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Tratamento de Feridas

A. Avalie a ferida
1. Tamanho
2. Profundidade
3. Localização
4. Examine a presença de exposição óssea com uma sonda – a palpação
óssea aumenta o risco de osteomielite em 85%.
5. Cor
6. Região peri-ferida e bordas.
7. Secreção/exsudato
8. Odor
9. Determine a causa

B. Desbridamento da ferida
1. As úlceras existentes devem ser avaliadas para o desbridamento
cirúrgico. O desbridamento permite uma avaliação mais completa da base
da ferida.
2. Outros métodos de desbridamento são utilizados:mecânico com gaze
umidecida em soro fisiológico; enzimático com colagenase ou papaína e
autolítico quando indicado.

C. Avaliação da infecção
1. Verifique a presença de evidência clínica de infecção– secreção
purulenta, vermelhidão, temperatura local aumentada, odor, febre.
2. Encaminhe para avaliação cirúrgica.
3. Se tiver o osso estiver comprometido, encaminhe para o tratamento de
osteomielite.
a. Culturas de rotina a partir de feridas secas ou swab de superfície
não são úteis para a determinação da bactéria responsável pela
celulite.
b. Infecções moderadas são causadas por bactérias aeróbicas gram-
positivas. O organismo mais comum é o Staphylococcus aureus,
seguido pelo Streptococcus, Enterococcus e Staphylococcus
epiderrmidis.
c. O tratamento local de uma ferida infectada com antibióticostópicos
é controverso, principalmente porque o uso indiscriminado e por
longo período de tempo pode desenvolver resistência bacteriana,
dermatites e causar reações locais. Quando utilizados, devem ser
restritos ao período de duas semanas e então reavaliados em
relação à reação produzida.
d. Antibióticos sistêmicos são necessários se a infecção local não ceder
após o tratamento com antibiótico tópico durante duas semanas.
Estes são indicados para uso pelo período de 7 a 14 dias.
e. Infecções mais sérias são causadas por bactérias gram-positivas,
bacilos gram-negativos e anaeróbios.
f. A escolha do antibiótico é importante. Escolha um de amplo
espectro, após o conhecimento do resultado da cultura, baseado na
eficiência microbiológica e custo – efetividade.
g. Pode ser necessária a remoção cirúrgica do osso infectado.
h. A osteomielite exige o tratamento com antibiótico durante um
período de 4 a 6 semanas ou mais.

D. Pressão de descarga e estresse


1. Avalie os sapatos usados.
2. Oriente para providenciar sapatos especiais..
3. Oriente sobre a importância de não caminhar diretamente sobre a
úlcera.
4. Muletas, andadores ou cadeiras de rodas podem ser utilizados para
remover a pressão sobre os pés.

E. Avaliação do fluxo vascular


1. A ferida não cicatrizará se não houver um fluxo arterial adequado.
2. Encaminhe o paciente para avaliação do fluxo arterial das extremidades
inferiores. A cirurgia vascular deve ser realizada de acordo com a
necessidade.

F. Tratamento da ferida
1. Soluções tais como iodo, álcool e água oxigenada não devem ser
utilizados no tratamento de feridas.
2. As feridas devem ser limpas com soro fisiológico. No domicílio pode ser
utilizada a água corrente.
3. O antibiótico tópico manterá o número de bactérias baixo e a base da
ferida úmida.
4. Gaze umidecida com solução salina (SF 0,9%) ou outros tipos de
curativos que cobrem e proporcionam um ambiente úmido para ferida são
úteis ao tratamento.
5. De 20% a 58% dos pacientes com diabetes sofrerão re-ulceração no
período de um ano após a cicatrização de uma ferida.

G. Tratamento holístico da pessoa com diabetes


1. Controle glicêmico
a. Se possível, mantenha o nível de açúcar do sangue do paciente
monitorado em casa.
b. Utilize a melhor medicação, dieta e programas de exercícios para se
obter o controle metabólico adequado.
c. O sistema imunológico é prejudicado quando os níveis de açúcar se
encontram acima de 200mg/dl.

2. Controle da hipertensão – comumente ocorre com a diabetes


a. Tenha como objetivo manter a pressão sangüínea em 130/85 mmHg
na ausência de nefropatia ou mais baixa caso alterações renais se
apresentem. Quanto mais baixa a pressão sangüínea melhor.
3. Controle da dislipidemia – é freqüentemente concomitante com o
diabetes e apresenta o risco para odesenvolvimento e progressão de
arteroesclerose acelerada.
a. Padrão típico – elevação modesta do nível de lipoproteínas de baixa
densidade (LDL), elevação variável dos níveis de triglicérides e
redução no nível de lipoproteínas de alta densidade (HDL)

4. Avaliação psicossocial
a. Pode apresentar ansiedade e depressão.
b. Perda da independência.
c. Mobilidade restrita.
d. Medo da amputação.

5. Motive o paciente usando o “abcd” (3) :


a. Dê aconselhamento.
b. Remova barreiras.
c. Ofereça opções.
d. Diminua o desejo de manutenção de comportamentos não-
saudáveis.
e. Pratique a empatia.
f. Dê feedback
g. Esclareça o ( goal ) objetivos
h. Forneça a ajuda (help) ativa
i. Use o acrônimo“FRAMEA”para uma educação eficiente:
Feedback;
Responsabilidade;
Aconselhamento;
Menu de Opções;
Empatia;
Auto-eficiência

6. Dor
a. Dor com a sensação de queimadura associada à falta de
sensibilidade nos pés – pode ser tratada com antidepressivos
tricíclicos de segunda geração, tais como desipramina, nortriptilina
e imipramina. Caso esses medicamentos não façam efeito, drogas
não-esteróides anti-inflamatórias (AINEs) e/ou opióides podem ser
adicionadas.
b. Dor com a sensação lacerativa e de ferimento por objeto penetrante
ou cortante - medicação antiepiléptica pode ser utilizada. AINEs e
opióides podem ser adicionados, se necessário.
c. Para o tratamento da dor neuropática no diabético, a gabapentina,
droga anticonvulsivante, tem sido utilizada,com excelentes
resultados.

http://www.eerp.usp.br/projetos/feridas/tratp%C3%A9.htm

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