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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ALIMENTOS

SUÍNOS

Nome:GILSON
Nome:DOUGLAS
Nome:FLORIZA
Nome:PAULO SERGIO
Orientadora: Prof.(a) Talita Andrade
Controle de Qualidade

1
São Luis Montes Belos \ 09-2.008

Sumário:

1 Introdução 3

2 Mercado Brasileiro e Mundial 6

3 Situação Produção Brasileira e Mundial 12

2 Situação da Exportação 18

2
1 – INTRODUÇÃO:

Valor nutricional da carne suína será um dos principais destaques


da AveSui 2008

Atualmente, a busca do equilíbrio entre sabor e saúde é um dos maiores


desafios da indústria alimentícia. De acordo com a última Pesquisa de
Orçamentos Familiares (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas
(IBGE), a mudança dos hábitos alimentares no país está reconfigurando as
gôndolas dos mercados. Prova disso é que produtos tradicionais, como arroz,
feijão, batata, pão e açúcar estão disputando cada vez mais espaço com outras
fontes nutricionais, como os iogurtes, por exemplo. Neste contexto, a carne
suína está se destacando como uma nova opção de fonte vitamínica para os
brasileiros.
Proteína animal mais consumida no mundo, o suíno é a vedete dos
países desenvolvidos, com população mais longeva e com melhor qualidade de
vida. Cada austríaco, por exemplo, consome em média 73,1 kg por ano. Na
Espanha, Alemanha e Dinamarca, o consumo per capta também fica acima
dos 60 kg. Segundo pesquisas da United States Department of Agriculture
(USDA), depois do peixe, o suíno detém o menor teor de colesterol dentre
todas as carnes. Fontes de vitamina Pelo estudo, o pernil suíno cozido
comparado a outras carnes, como o filé mignon bovino também cozinho,
contém menor teor de colesterol. Na comparação de gordura saturada, o dado
é ainda mais favorável à carne suína, de acordo com o Canadian Nutrition File
(CNF), com a diferença de teor próxima à três gramas. Além disso, o produto
suíno tem menos sódio e mais potássio que as outras carnes, tornando-a mais
indicada para pessoas com hipertensão arterial. As pesquisas apontam ainda
grande quantidade de vitaminas, especialmente do complexo B, ideal para o
metabolismo de gorduras, carboidratos e proteínas e para a liberação de
energia dos alimentos. Além disso, possui minerais importantes, como cálcio e
fósforo, e apresenta um ótimo nível protéico.
Apesar dos vários fatores favoráveis à carne suína, ainda impera no
Brasil alguns mitos sobre ela. Hoje, o brasileiro consome, em média, 13 kg
do produto (dado da Associação Brasileira dos Criadores de suínos - ABCS),
em sua maior parte, embutidos, embora o país seja dono do quarto maior
rebanho do mundo. O produto é o terceiro em volume de consumo no Brasil,
atualmente. Para mudar este quadro, a suinocultura brasileira tem promovido
diversas ações e parcerias. A mais conhecida delas é a campanha "Um Novo
Olhar Sobre a Carne Suína", promovida pela ABCS em prol do aumento do
consumo no mercado interno. O objetivo da iniciativa é aumentar o hábito de
consumo da carne suína oferecendo novos cortes in natura nas gôndolas dos
supermercados, como o filé mingon, a picanha, entre outros. Além do
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fornecimento de novas opções de cortes, há também a realização de
treinamento em equipes dos açougues em supermercados parceiros, como os
que integram a Companhia Brasileira de Distribuição (CBD), que registrou
aumento de 25% nas vendas de carne suína entre 2006 e 2007, graças a esta
ação.
Mito da carne suína Vista ainda por muitos brasileiros como nociva à
saúde, o consumo da carne suína no país é prejudicado por mitos criados por
conta de antigos métodos de produção. Hoje, criadores de todo o país
investem em tecnologias de manejo, nutrição e sanidade para conferir à carne
dos animais toda a qualidade que o mercado exige. Com estas práticas, no
decorrer dos anos, o rebanho brasileiro conquistou avanços importantes no que
diz respeito à genética dos animais, que passaram a apresentar consideráveis
níveis protéicos. Hoje, o país detém o quarto maior plantel suíno do mundo,
com um rebanho superior a 37 milhões de cabeças. Uma parte significativa da
sua produção é direcionada para grandes potências consumidoras, como a
Rússia, por exemplo.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora
de Carne Suína (ABIPECS), atualmente, o Brasil é o quarto maior exportador
do mundo, fato que possibilitou um faturamento de US$ 1,23 bilhão somente
com as vendas externas em 2007. Vitrine para o setor Este cenário será um
dos focos da AveSui América Latina 2008, programada entre 13 a 15 de maio,
no Centro de Convenções CentroSul (Florianópolis/SC). Única feira da América
Latina a envolver todos os elos da cadeia produtiva de suínos e também de
aves (corte e postura), a feira terá, entre suas atrações, o Painel de Marketing
da Carne Suína. Programado para o dia 14, o painel trará ao evento diretores e
representantes de entidades e empresas parceiras da campanha para falarem
sobre os resultados e as perspectivas para esta ação nos próximos anos.
Com o objetivo de fomentar o setor, a feira reunirá ainda 250 empresas
(48 estrangeiras), dos setores de genética, nutrição animal, produtos
veterinários, equipamentos para granjas, transporte, embalagens, soluções
ambientais, equipamentos para plantas processadoras de carnes e ovos, além
de diversos outros serviços e tecnologias voltadas às cadeias avícola e
suinícola latino-americana. Segundo os organizadores do evento, são
esperados nesta edição mais de 20 mil visitantes - 10% deles, estrangeiros -
em busca de novidades e lançamentos para o aprimoramento da produção.
Entre as atrações, o VII Seminário Internacional de Aves e suínos trará para a
capital catarinense 61 especialistas do setor para a realização de painéis e
cursos teóricos e práticos.
Em 1994, a ABCS contratou a empresa Francisco Rojo Marketing de
Alimentos, de São Paulo, para identificar, através de pesquisas, os principais
gargalos da comercialização da carne suína no Brasil. O trabalho foi
confirmado dez anos depois, em 2004. Ficou claro, nas duas oportunidades,
que as principais restrições ao incremento do consumo da carne suína no
Brasil são as seguintes:
a) preconceito com relação ao impacto sobre a saúde do consumidor; b) cortes
pouco práticos, na perspectiva do cliente; c) cortes volumosos, quase sempre
associados a eventos festivos; d) apresentação inadequada nos pontos-de-
venda, quase sempre associada à gordura; e) percepção de preço elevado.

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Os resultados da pesquisa foram trabalhados pela ABCS nos últimos 12
meses. A análise criteriosa e aprofundada desses dados foi o ponto de partida
para a estruturação de uma Política Nacional de Marketing para a Carne Suína.
Estruturada em duas etapas bem distintas, a Política de Marketing da ABCS
para a carne suína recebeu um lema sugestivo:
“UM NOVO OLHAR SOBRE A CARNE SUÍNA”

São as seguintes as etapas de implementação da política: Primeira etapa –


PREPARAÇÃO DA CADEIA PRODUTIVA Segunda etapa – DIVULGAÇÃO DA
PROPOSTA EM MÍDIAS DE MASSA Está sendo realizada, desde já, a
preparação da cadeia produtiva, aqui entendida de forma ampla, para incluir,
inclusive, o varejo, que tem a responsabilidade de apresentar nosso produto ao
consumidor final. Numa segunda etapa, vamos falar das qualidades do nosso
produto para o grande público através da televisão, do rádio, dos jornais e das
revistas – as mídias de massa. Claro que, antes de fazermos propaganda da
carne suína, precisamos ter certeza de que nossos produtos chegam aos
pontos-de-venda com qualidade, saudabilidade e no formato que os
consumidores de hoje esperam. Quando os consumidores atenderem ao
chamamento da mídia, é indispensável ter a certeza de que os produtos
estarão nos pontos-de-venda em quantidade, diversidade e com preços
adequados.

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2 – MERCADO BRASILEIRO E MUNDI AL :

Segundo a Associação Paulista de Criadores de Suínos, a Bolsa de Suínos,


reunida no dia de ontem (01) comercializou 6.740 cabeças com preços em R$
60,00/@ a R$ 61,00/@. Em quilo, respectivamente, R$ 3,20 a R$ 3,25/Kg vivo.

A próxima Bolsa será realizada na segunda-feira (08/09) em Campinas/SP.


Suíno vivo
GO R$3,40
MG R$3,30
SP R$3,25
RS R$3,06
SC R$2,95
PR R$2,98
MS R$3,20
MT R$2,95

Geografia e consumo da carne suína apresentam tendências positivas ao Brasil


O consumo do produto deve dobrar na próxima década, segundo especialista.
AGROLINK
Terminou na última sexta-feira (29-08) o
8° Seminário Internacional de
Suinocultura, que reuniu desde quarta-
feira (27-08) cerca de 550 pessoas, entre
suinocultores, técnicos e dirigentes de
cooperativas e agroindústrias, no
Guarujá, litoral paulista. Promovido pelas
empresas Agroceres Nutrição animal e
Agroceres PIC, o evento de debateu a
produção e a comercialização dos suínos,
através de temas sobre a geografia da
carne suína e as preferências do
consumidor.

Steve Meyer, diretor presidente da


Paragon Economics, de Des Moines-Iowa
– EUA, apresentou a palestra “Onde serão produzidos os suínos no futuro”. E
apesar do tema, Meyer revelou que a geografia da produção suinícola pouco
mudará no cenário mundial. A China continuará produzindo carne suína mais
que qualquer outro país, seguida pelos Estados Unidos, Canadá e o Brasil. A
maior alteração acontece no Leste Europeu, especialmente na Romênia,
Hungria, Polônia e Rússia, onde a suinocultura pode crescer de forma
dramática, deixando a União Européia auto-suficiente na produção de carne
suína.

O Brasil, segundo Meyer, possui uma suinocultura valiosa e até mais


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tecnificada que nos Estados Unidos. O problema ainda esbarra nas restrições
sanitárias, mas a regionalização da produção pode tornar o Brasil mais
competitivo. “Um fator é decisivo: será competitivo na suinocultura quem é
competitivo na produção de grãos e conseqüentemente de ração.”, concluiu.

Mercado Consumidor - “O consumo de carne suína vai dobrar na próxima


década”, essa foi uma das declarações do segundo palestrante de hoje,
Andrzej Sosnicki, especialista em ciência da carne, que apresentou como
atender as exigências do mercado consumidor. Segundo ele, para
consumidores desenvolvidos, como Japão e Coréia, por exemplo, o preço não
é fator decisivo na compra e sim a qualidade, aparência e sabor da carne
suína.

Neste leque de preferências, Andrzej explica que com um único produto


genético não será possível atender diferentes mercados. “É praticamente
impossível atender o mercado da Coréia e da Irlanda criando um único
produto final. Enquanto um deseja uma carne marmorizada outro deseja
uma carne mais gorda”, explica. As informações são da assessoria de
imprensa da Agroceres Nutrição animal e Agroceres PIC.

canal rural

Eventos | 29/08/2008 | 17h50min


Especialistas avaliam que Brasil está em vantagem no mercado mundial de
suínos

Evento realizado em São Paulo discutiu o trabalho dos produtores brasileiros e


o futuro da atividade no mundo
Sebastião Garcia, Guarujá (SP) | reportagem@canalrural.com.br
O Brasil está em vantagem no mercado mundial de suínos, de acordo com a
avaliação de especialistas que participaram nesta semana, em São Paulo, do
8º Seminário Internacional de Suinocultura. O evento, que aconteceu no
Guarujá, litoral paulista, terminou nesta sexta, dia 29. O trabalho
dos produtores brasileiros e o futuro da atividade no mundo foram discutidos
por mais de 600 profissionais da área.
O agricultor Jorge Longhi Neto, que planta milho e cria suínos no interior de
São Paulo, é um exemplo típico do produtor do futuro, como dizem os
especialistas. Quando o assunto é suinocultura, ele não perde um discussão e
afirma saber que aqui ou lá fora, o que acontece no mercado, reflete no seu
bolso.
– Eu aprendi um pouco de globalização. O mundo hoje é globalizado. Quanto
mais a gente fica sabendo que o consumo externo e interno é maior, mais
porcos nós vamos produzir pra poder vender.
"Os suinocultores brasileiros são os mais capicitados, os mais modernos, em
termos de produção, e os mais competitivos", de acordo com o economista
americano Steve Meyer. Ele palestrou no seminário sobre o futuro da atividade
no mundo.

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Meyer comparou a produção brasileira na suinocultura com a de outras
potências, como Estados Unidos e Argentina. Por causa da disponibilidade de
matéria-prima para a alimentação animal, que reduz o custo, da disponibilidade
de causa da mão-de-obra e das maiores possibilidade de exportação, o Brasil,
está em vantagem e serve de exemplo para o restante do mundo.
– Eu acho que a indústria suína do Brasil é uma das que se desenvolve mais
rapidamente. E os produtores brasileiros são os mais profissionais. Adotam
técnicas e melhoram o tempo todo. É assim que todos deveriam fazer para
competir economicamente em níveis internacionais – afirmou o economista.
O trabalho feito em Santa Catarina, o Estado que mais produz e mais exporta,
é referência para esta boa imagem do Brasil. Nelson Pasqual, empresário que
cria mais de 8,5 mil animais, falou da sua experiência no congresso. Ele
explicou por que lá o trabalho é tão reconhecido. Melhor do que isso, disse o
que é preciso para que outros produtores também o façam e para que a
atividade se mantenha assim.
– Para que se garanta o sucesso do futuro é necessário que se faça cada um o
seu tema de casa. A agroindústria, por sua vez, precisa ser muito eficiente no
produto que ela elabora, porque a competitividade internacional também tem
outras indústrias do mesmo porte buscando estes mercados. Tem que fazer
cada um a sua parte dentro da cadeia de produção.
O gerente de mercado Alexandre Rosa também conhece bem o mercado, pois
trabalha com nutrição animal. Ele é um dos gerentes de uma das maiores
empresas do setor, a mesma que promoveu o seminário. Rosa lembra que
65% da suinocultura brasileira é hoje tecnificada e que o país tem mesmo os
maiores potenciais do mercado, mas que não é tudo ainda.
– A cadeia nossa está em franca organização. Não podemos considerar um
cadeias totalmente organizada ainda por que a suinocultura brasileira vem
passando por uma transformação, mas é uma transformação natural. É uma
consolidadação da cadeia, mas acho que rapidamente a gente vai ter um
sucesso muito forte. E já hoje no mundo o Brasil praticamente é o único país de
peso que vai tendo uma rentabilidade satisfatória e isso já é um ponto positivo
na nossa atividade.
Suíno: Tendência de alta no médio e no longo prazo

Entre as carnes, a suína é a única


que acumulou desvalorização em
abril no atacado da Grande São
Paulo. A carcaça comum suína teve
uma queda de 2,1% no mês de abril.
Comparando-se abril deste ano ao
mesmo período de 2007, verifica-se
que a carne suína obteve o maior
aumento em relação às carnes
concorrentes. No período, a carcaça
comum suína teve alta de mais de
61%, enquanto a carcaça bovina valorizou cerca de 44% e a de frango
resfriado, por volta de 3,5%, todas na Grande São Paulo. Diferentemente dos
anos anteriores, quando se observava um excesso de oferta, neste ano, o
8
maior controle da produção somado ao bom desempenho das exportações têm
resultado em oferta restrita.

As exportações mensais de carne suína tiveram uma queda em volume no mês


de março, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira das Indústrias
Produtoras e Exportadoras de Carne Suína (Abipecs). No mês passado, foram
embarcadas 42,7 mil toneladas de carne suína, uma retração de 2,2% ante as
vendas de 43,7 mil toneladas do mesmo período do ano anterior. Apesar da
queda das vendas em volume, em receita, as vendas externas de carne suína
seguem em sentido oposto. Em março, a receita atingiu US$ 102,65 milhões,
um desempenho 29% superior ao observado no mesmo período do ano
passado, quando as exportações chegaram US$ 79,5 milhões. No acumulado
do trimestre, as vendas de carne suína ao exterior totalizam 111,12 mil
toneladas, 6,3% a menos do que o volume exportado em igual período do ano
passado.
A receita das exportações cresceu
19,4% nos três primeiros meses
deste ano, passando de US$ 219,95
milhões entre janeiro e março do
ano passado para os atuais US$
262,69 milhões. Segundo a Abipecs,
o destaque do primeiro trimestre do
ano são as vendas para Hong Kong.
O país é o segundo maior importador
de carne suína brasileira, com um
crescimento de 118,5% na receita e
de 51,5% nos volumes exportados entre janeiro e março deste ano. A Rússia
segue como o principal cliente do Brasil no mercado de carne suína. Apesar
disso, nos primeiros meses do ano as vendas registram uma queda de
18,8% no volume exportado devido ao resultado ruim registrado no mês de
janeiro. Em receita, no entanto, as vendas para os russos cresceram 4,3% no
trimestre.

Atualmente, o consumo de carne suína em diversas partes do mundo é


extremamente elevado. Absoluto nas gôndolas internacionais e nas mesas das
famílias chinesas, dinamarquesas, russas, entre outros países de grande
consumo, o produto é hoje a carne mais consumida do mundo. Em dados
numéricos, o setor representa 39% de todo o consumo de carne mundial,
seguido pela de aves e bovinos. Curiosamente, contrapondo-se ao consumo, o
Brasil detém hoje o quarto maior plantel suíno do mundo, com um rebanho
superior a 37 milhões de cabeças que, em 2007, foi responsável por uma
produção de 3 milhões de toneladas. Destaque especial para a região Sul. O
Estado de Santa Catarina lidera o ranking dos maiores produtores de suínos do
país com 8,9 milhões de cabeças, seguido por Rio Grande do Sul, com 6,1
milhões, e Paraná, com 5,1 milhões, de acordo com a Associação Brasileira da
Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs). Na ausência de
consumidores brasileiros, o país mantém o comércio – quase a totalidade
(99%) de produtos in natura, segundo a Abipecs – com grandes potências

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consumidoras, como a Rússia, o que o faz também o quarto maior exportador
do globo. No ano passado, o Brasil faturou US$ 1,23 bilhão somente com as
exportações. Se, por um lado, a venda para o mercado internacional possa ser
financeiramente mais vantajosa, por outro, as sanções e embargos criam
grandes problemas para a atividade. O grande exemplo disto foi o embargo
russo ocorrido em 2005, decorrente do aparecimento de focos de febre aftosa
no Paraná e Mato Grosso. A conseqüente super oferta descompassada com a
demanda interna e o aumento de insumos como o milho – que sofreu reajuste
de 44% entre novembro de 2006 e 2007, frente os 28% de aumento do suíno
vivo no mesmo período - promoveram grandes problemas para o produtor até
meados de 2007. Superadas as tempestades com a retomada da exportação
Russa (principal consumidor da carne suína brasileira, com 45% da pauta da
exportação e embarque de 278 mil toneladas) e a expansão das exportações
para os Tigres Asiáticos em 2007, como Hong Kong (aumento de 43% em
relação a 2006, com 106 mil toneladas embarcadas) e Cingapura (crescimento
de 26%, com quase 32 mil toneladas exportadas), o Brasil vê sua pauta de
exportação chegar a 606 mil toneladas, retomando níveis próximos ao ano de
2005, quando o país atingiu 625 mil toneladas.
Fonte: Carlos Cogo Consultoria Agroeconômica

Maio/2008

Aumento do consumo interno de carne suína está no centro das ações para
fomentar toda cadeia produtiva

Produção
Os chineses são os maiores produtores de carne suína do mundo, enquanto o
Brasil aparece em quarto lugar no ranking. A expectativa dos criadores é de
que neste ano a produção chegue a 3 milhões de toneladas no país.

– Nós temos hoje, sem dúvida alguma, uma das melhores suinoculturas
mundiais em aspectos produtivos, em aspectos reprodutivos. Em toda essa
questão de produtividade nós estamos bem assistidos, mas a questão sanitária
ainda nos aflige, principalmente a febre aftosa. Então, o desafio do setor é
buscar uma maneira de cercar a suinocultura e de mostrar isso ao mundo: que
a nossa suinocultura tem a bioseguridade, que não deixa nada a dever as
melhores suinoculturas mundiais – ressaltou o diretor técnico Associação
Brasileira dos Criadores de Suinos, Fabiano Coser.
Por: Cristiano Dalcin
Fonte: Canal Rural

Atualmente, o consumo de carne suína em diversas partes do mundo é


extremamente elevado. Absoluto nas gôndolas internacionais e nas mesas das
famílias chinesas, dinamarquesas, russas, entre outros países de grande
consumo, o produto é hoje a carne mais consumida do mundo. Em dados
numéricos, o setor representa 39% (FAO, 2005) de todo o consumo de carne

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mundial, seguido pela de aves e bovinos.

Entretanto, este quadro não se repete no mercado brasileiro. Seguindo a


ordem inversa do restante do mundo, o Brasil tem na suinocultura sua terceira
mais consumida fonte de proteína animal. Para se ter uma idéia, enquanto
alguns dos países com os maiores Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e
Produto Interno Bruto (PIB) do mundo registram um alto consumo per capta -
por exemplo, Áustria (73,1 kg per capita), Espanha (67,4 kg), Alemanha (66,4
kg), Dinamarca (64,7 kg), Itália (42,9 kg) - no Brasil, o consumo não passa de
13 quilos. Deste número, a maior parte (60%) é de embutidos, segundo a
Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS).

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3– PRODUÇÃO BRASILEIRA E MUNDI AL:

Curiosamente, contrapondo-se ao consumo, o Brasil detém hoje o quarto maior


plantel suíno do mundo, com um rebanho superior a 37 milhões de cabeças
que, em 2007, foi responsável por uma produção de 3 milhões de toneladas.
Destaque especial para a região Sul. O Estado de Santa Catarina lidera o
ranking dos maiores produtores de suínos do país com 8,9 milhões de
cabeças, seguido por Rio Grande do Sul, com 6,1 milhões, e Paraná, com 5,1
milhões, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria Produtora e
Exportadora de Carne Suína (Abipecs).

Na ausência de consumidores brasileiros, o país mantém o comércio – quase a


totalidade (99%) de produtos in natura, segundo a Abipecs – com grandes
potências consumidoras, como a Rússia, o que o faz também o quarto maior
exportador do globo. No ano passado, o Brasil faturou US$ 1,23 bilhão
somente com as exportações de carne suína.

Se, por um lado, a venda para o mercado internacional possa ser


financeiramente mais vantajosa, por outro, as sanções e embargos criam
grandes problemas para a atividade. O grande exemplo disto foi o embargo
russo ocorrido em 2005, decorrente do aparecimento de focos de febre aftosa
no Paraná e Mato Grosso. A conseqüente super-oferta descompassada com a
demanda interna e o aumento de insumos como o milho – que sofreu reajuste
de 44% entre novembro de 2006 e 2007, frente os 28% de aumento do suíno
vivo no mesmo período - promoveram grandes problemas para o produtor até
meados de 2007.

Superadas as tempestades com a retomada da exportação para a Russia


(principal consumidor da carne suína brasileira, com 45% da pauta da
exportação e embarque de 278 mil toneladas) e a expansão das exportações
para os Tigres Asiáticos em 2007, como Hong Kong (aumento de 43% em
relação a 2006, com 106 mil toneladas embarcadas) e Cingapura (crescimento
de 26%, com quase 32 mil toneladas exportadas), o Brasil vê sua pauta de
exportação chegar a 606 mil toneladas, retomando níveis próximos ao ano de
2005, quando o país atingiu 625 mil toneladas.

Para diminuir a dependência dos embarques internacionais, o setor está


apostando em parcerias e promovendo uma série de ações que unem toda a
cadeia produtiva em prol de um único objetivo: atingir o consumidor que não
exige a travessia de oceanos, que está aqui mesmo e aprecia a carne suína.

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Entre as principais ações promovidas pelo setor no ano está a 6ª Feira da
Indústria Latino-Americana de Aves e Suínos - AveSui 2008, única feira do
continente a unir todos os segmentos da suinocultura e avicultura. Promovida
entre 13 e 15 de maio no Centro de Convenções de Florianópolis (SC), a feira
será um centro de oportunidades, reunindo em um único espaço mais de 250
empresas – entre elas, 48 estrangeiras – dos diversos setores da cadeia
produtiva. Mais de 20 mil visitantes (10% deles, estrangeiros) são esperados
nesta edição do evento.

APOSTA NA INFORMAÇÃO

Visando fomentar estratégias para o consumo interno, a feira promoverá o


Painel de Marketing da Carne Suína, com alguns dos principais nomes da
suinocultura brasileira. Nomes como Rubens Valentini (presidente da ABCS),
Edson Lupatini (secretário nacional de Comércio e Serviços do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Sussumu Honda (presidente
da Abras), Pedro Camargo Neto (presidente da Abipecs), entre outros, estarão
presentes para falar sobre as iniciativas do setor para aumentar o consumo da
carne suína no Brasil.

Entre as ações do setor, destaca-se a campanha "Novos Olhares sobre a


Carne Suína", que visa aumentar as opções de carne suína in natura nas
gôndolas do supermercado com novos cortes – assim como a carne bovina,
que conta com contrafilé, file mignon, entre outros. A campanha será um dos
focos da edição deste ano da AveSui.

"O objetivo da AveSui, além de fomentar o mercado com produtos e


tecnologias, é fazer com que o produtor entre em contato com novas
estratégias que sejam favoráveis ao setor. Para o suinocultor, pensar em
mercado interno é fazer com que a produção ganhe força para expandir os
horizontes. Fortalecer o consumo brasileiro é fundamental para que não
passemos por mais apuros diante de crises no mercado internacional", ressalta
Alexandre Aidar, diretor de Comunicação da Gessulli Agribusiness, que
promove a feira.

O evento contará ainda com diversas atrações que proporcionarão um extenso


e diversificado leque de informações para quem busca aprimorar seu método
produtivo e sua participação no mercado. Uma delas é o VII Seminário
Internacional de Aves e Suínos, que contará com renomados especialistas do
Brasil e do exterior para discutirem questões relativas à produção e mercado.

Além disto, haverá também vários cursos técnicos, como o I Curso Prático de

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Cortes da Carne Suína, o Curso Prático de Manejo de Leitões, o Curso de
Tipificação de Carcaças e o Curso Melhorando a Rentabilidade com os Novos
Cortes da Carne Suína, realizado em parceria com a Embrapa Suínos e Aves.
Painéis de negócios, com temas relacionados ao Marketing e Varejo de
Carnes, completarão a programação do evento.

MAIS INFORMAÇÕES

6ª Feira da Indústria Latino-Americana de Aves e Suínos


AveSui 2008
Telefone: (11) 2118-3133

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Produção de carne suína no Brasil (mil toneladas)
2002-2007

Alojamento de matrizes no Brasil (mil cabeças)


2002-2007

Fonte: Abipecs e Embrapa - Levantamento Sistemático da Produção e Abate de


Suínos (LSPS)

15
Produção de suínos no Brasil (mil cabeças)
2002-2007

Fonte: Abipecs e Embrapa - Levantamento Sistemático da Produção e Abate de


Suínos (LSPS)

16
Abates de suínos por tipo de certificação e auto-consumo no Brasil
(milhões de cabeças)
2004-2007

Fonte: Abipecs e MAPA

Brasil: características do 4º maior produtor e exportador mundial de carne


suína

Quarto maior exportador mundial de carne suína, o Brasil produziu 2,825


milhões de toneladas em 2006. Sua participação mundial tem crescido
acentuadamente desde 1990 e hoje representa 2,68 % do total de carne suína
produzida no mundo.

Evolução da participação do Brasil na produção mundial de carne suína, 1970


a 2006

17
Fonte: L. Roppa, 2007.

Brasil: Evolução do plantel total de suínos

O Brasil tem, atualmente, um plantel de 34 milhões de cabeças e estima-se


que 400 mil pessoas dependam diretamente da cadeia produtiva da
suinocultura brasileira. O valor da cadeia produtiva da suinocultura é estimado
em U$ 1,8 bilhões. Em 1970, o plantel era de 31,5 milhões de cabeças e a
produção havia sido de 705 mil toneladas. Em 2006, com 32 milhões de
cabeças, a produção aumentou para 2,825 milhões de toneladas. Portanto, em
36 anos, o crescimento do plantel foi de apenas 1,6% enquanto a produção
aumentou 300%. Estes números exemplificam, claramente, a evolução
tecnológica do setor nesse período, graças a um forte trabalho dos técnicos e
criadores nas áreas de genética, nutrição e manejo.

Histórico do Plantel de suínos no Brasil (Milhões cabeças)

Brasil: Plantel de Matrizes

O rebanho brasileiro é formado, atualmente, por 2,428 milhões de matrizes.


Desse total, 1,514 milhões são consideradas “fêmeas tecnificadas” e são
criadas nas regiões Sul, Sudoeste e Centro Oeste. Os restantes 0,914 milhões
de matrizes são consideradas “não tecnificadas” e a maioria é criada nas
regiões Norte e Nordeste. As principais genéticas fornecedoras de matrizes no
Brasil são a PIC, Dalland, Dan Bred, Pen Ar Lan e Genetic Pork. Os dados
oficiais da evolução do número de Matrizes estão mostrados abaixo.

Brasil: Matrizes alojadas por Região, 2006 (Milhões cabeças)

18
(Fonte: ABIPECS, 2007).

Brasil: oferta e demanda de carne suína, 2000 a 2006


No Quadro 23, podemos observar o resumo dos dados de oferta e demanda da
produção de carne suína no Brasil no período de 2000 a 2006. A produção
cresceu de 2,558 para 2,825 milhões de toneladas, mas, com o aumento das
exportações, a disponibilidade interna caiu de 2,42 para 2,35 milhões de
toneladas. Com isso, o consumo per capita que havia atingido 14,3 kg em
2000, caiu para 12,5 kg.

Carne Suína: Oferta e demanda no Brasil, 2000 a 2006 (Mil

Toneladas)
(Fonte: ABCS, ABIPECS, ICEPA)

A evolução histórica da produção de carne suína no Brasil é mostrada no


Gráfico a seguir. A queda na produção nos anos 2003 e 2004, foi causada pela
forte crise do setor em virtude do excesso de produção verificado em 2002.

Histórico da Produção de carne suína no Brasil (Milhões

T.)

Brasil: Produção de carne suína por região geográfica

Nos números abaixo, podemos ver a produção de carne suína por região

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geográfica, expressa em Milhões de Toneladas produzidas. Como podemos
observar, a região Sul detém 58% da produção do país. É a região onde
predomina o sistema de integração e o forte parque industrial das
Agroindústrias. A região Sudeste, onde predomina o suinocultor Independente,
tem uma participação de 17,7%. A região Centro Oeste, que é considerada a
nova fronteira de produção de carnes e grãos no Brasil, continua sua
expansão, participando atualmente 14%.

Brasil: Evolução da produção de Carne Suína por região geográfica, 2002 a


2006 (em milhões de T)

Fonte: ABIPECS, 2007.

Brasil: evolução do consumo de carne suína


A carne suína é a mais consumida no Mundo, mas, no Brasil, ela perde na
preferência para a carne Bovina e de Frango. Cerca de 65 % da carne suína
consumida no Brasil é sob a forma industrializada e apenas 35% sob a forma
“in natura”, o que dificulta seu maior consumo em períodos de retração
econômica. Como 65% da carne suína é comercializada sob a forma de
embutidos, que custam mais caro que a carne “in natura” e são consumidos por
pessoas de melhores salários, a queda no poder aquisitivo afeta diretamente o
seu consumo. Em 2006, o brasileiro consumiu apenas 12,5 kg de carne suína.

Histórico do Consumo de carne suína no Brasil


(kg/habitante/ano)

Fonte: L. Roppa, 2007.

Brasil: Exportações de carne suína


As exportações brasileiras de carne suína têm mostrado um grande
crescimento nos últimos anos devido à sua excelente competitividade. Como

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vemos abaixo, em 2000, o Brasil exportava 127 mil toneladas. Em 2006, com
as 525 mil toneladas exportadas, confirmou a posição de quarto maior
exportador mundial, atrás apenas da Dinamarca, Estados Unidos e Canadá.

Evolução das exportações brasileiras de carne suína, 2000 a 2006 (em mil
toneladas)

(Fonte: ABIPECS, 2007).

O Brasil exporta 18,5% do total de carne suína que produz, sendo o restante
consumido no mercado interno, por seus 185 milhões de habitantes. A Rússia
é o maior importador de carne suína brasileira, sendo responsável por 55% do
total das exportações. Esta dependência da Rússia foi maior no passado,
chegando a constituir 75% dos volumes. A queda das exportações em 2006 foi
devida exatamente a esta dependência: a Rússia proibiu a importação de
alguns estados brasileiros o que ocasionou a queda no volume total exportado
no ano.

Brasil: O desafio do Consumo Interno


Um dos maiores potenciais para o aumento da produção de carne suína no
Brasil é o seu mercado interno. Com uma população atual de 185 milhões de
habitantes e com uma perspectiva de atingir mais de 200 milhões em 2015,
qualquer aumento de consumo pode representar um forte desafio para a
produção. Abaixo, exemplificamos o que poderia ser este aumento levando em
consideração 2 situações: na primeira, o consumo continuaria exatamente igual
ao de hoje (12,5 kg/habitante). Neste caso, em 2015, com o aumento da
população para 201 milhões, teríamos que produzir 207 mil toneladas a mais
de carne suína. Para isso, seria necessário acrescentar 115 mil matrizes ao
plantel atual, levando-se em conta que cada matriz teria que produzir 1,8
toneladas de carne por ano.
Na segunda hipótese, que poderíamos chamar de “Desafio”, mostramos o que
teríamos que produzir em 2015, caso o consumo per capita dos brasileiros
crescesse para 16 quilos. Neste caso, a produção deveria crescer em 0,9
milhões de toneladas e para isso seria necessário crescer o plantel em 500 mil
matrizes. Todo este aumento estaria baseado apenas no aumento no consumo
interno, admitindo que as exportações continuassem na mesma posição atual
(525 mil T).

Brasil: Perspectiva de aumento na produção em função do aumento no


Consumo Interno.

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(*) Taxa de Crescimento: 1,11%/ano (CIA, The World Fact Book)
(**) 1 porca x 24 suínos/ano x 75 kg carcaça = 1,8 T/ano
Fonte: L.Roppa, 2007.

Brasil - IBGE: SC é o maior produtor suíno e o PR, de frango


A Região Sul concentra 45,4% do rebanho brasileiro de suínos e Santa
Catarina, isoladamente, é o principal Estado produtor, com 20,4% dos animais,
segundo mostra a pesquisa Pecuária Municipal 2006, divulgada hoje pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a pesquisa, o Brasil é o quarto maior produtor mundial de suínos,


atrás da China, União Européia e Estados Unidos. O efetivo nacional no dia 31
de dezembro de 2006 foi de 35,2 milhões de cabeças, com um aumento de
3,3% em relação a 2005. Segundo o documento de divulgação da pesquisa, há
efetivos relevantes distribuídos pelo Nordeste (15,6%) e Sudeste (17,2%).

O principal município produtor de suínos no Brasil é Uberlândia (MG), com


538.203 cabeças e aumento de 9,9% em 2006. No mercado externo, houve
queda de cerca de 16,4% no volume exportado de carne suína do Brasil,
comparado com 2005. Um dos motivos apontados foi a restrição ao produto
imposta pela Rússia. Frangos A pesquisa do IBGE mostra também que em 31
de dezembro de 2006, existiam no Brasil 821,5 milhões de unidades de
frangos, o que representou um acréscimo de 1,1% em relação a 2005. Desse
total, 49,9% estavam localizados na Região Sul e 19,6% no Paraná, principal
Estado produtor.

A Região Sudeste é a segunda principal produtora de frangos, com 27,9% do


efetivo, alojados, sobretudo, em São Paulo (17,0%). O maior crescimento no
rebanho de frangos no ano passado ocorreu no Sudeste (2,4% ante 2005),
com a taxa mais elevada registrada em São Paulo (4,6%). A Região Sul
apresentou alta de 1,7%, com a principal expansão do efetivo ocorrendo no
Paraná (5,9%). Quanto à criação de galinhas, havia, no último dia do ano
passado, 191,6 milhões de unidades no País, volume 2,7% maior que o
registrado no ano anterior. A pesquisa do IBGE destaca que o Brasil é o
terceiro maior produtor mundial de carne de frango, atrás dos EUA e da China.

Em 2006, as vendas externas brasileiras desse produto registraram queda de


6,4% em relação a 2005, "em decorrência da retração mundial do consumo
desse produto, atribuída à epidemia de gripe aviária". Os técnicos do IBGE
observam que a carne de frango brasileira que, a princípio, seria destinada à
exportação, foi redirecionada para o mercado interno.

Fonte: Agência Estado

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4– SITUAÇ ÃO DA EXPORTAÇ ÃO:

Meta brasileira de exportação de carnes este ano é de US$ 3,8 bilhões


Seja consolidando sua posição junto a consumidores tradicionais ou
incrementando vendas em novos mercados, o Brasil projeta exportar este ano
US$ 3,8 bilhões em carnes de diferentes espécies, segundo informa a Agência
Brasil.
Essa meta de exportação foi manifestada pelo ministro interino da Agricultura e
do Abastecimento, Márcio Fortes, ao falar em seminário sobre saídas para a
carne gaúcha, na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs),
encontro promovido pelo Sindicato da Indústria da Carne do Rio Grande do
Sul (Sicadergs), com patrocínio do Ministério da Agricultura.
Ele disse que o Brasil deverá vender mais carne bovina para mercados como a
Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes e França. A carne suína terá novos
mercados na Rússia e África do Sul, e o frango, na Alemanha, Países Baixos e
Rússia. Fortes disse que a produção da carne brasileira de bovinos aumentou
28%, a de suínos 48%, e a de frango, 75%, entre 1995 e 2000.
No mesmo seminário, o diretor executivo da Associação Brasileira das
Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC), Ênio Marques, afirmou que o país
não chegou a registrar prejuízos nas exportações de carne, devido à
ocorrência de focos da febre aftosa no Rio Grande do Sul. Explicou que o
mercado perdido pela carne gaúcha foi ocupado pela de outros estados
exportadores. Afirmou também que o Rio Grande do Sul precisará buscar
outros mercados quando encerrar o episódio da aftosa. Ele prevê que, em
sessenta dias, o estado terá condições de voltar a exportar.
Data:25-07-2001
Fonte: Redação Agronline.com.br

Já as vendas externas de carne suína subiram 18,2% em relação ao mesmo


mês de 2007, atingindo US$ 137,1 milhões, conforme os números compilados
pela Brascan. O volume vendido foi de 42,1 mil toneladas (-29,9%), com alta de
68,1% no preço médio.

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4 – REFERÊNCI AS BIBLIOGRÁFICAS :

1. www.avisui.com.br

2. Carlos Cogo Consultoria Agroeconômica Maio/2008

3. Abipec e Embrapa

4. www.agenciaestado.com.br

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