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Jorge Marcelo Madeira

Relatório das Experiencias da 12ª Classe

Curso de licenciatura em Ensino de Química com Habilidades em Biologia-5º Ano

Universidade Licungo

Mocuba-EAD

Maio, 2020
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Jorge Marcelo Madeira

Relatório das Experiencias da 12ª Classe

Curso de licenciatura em Ensino de Química com Habilidades em Biologia-5º Ano

Relatório das Experiencias da 12a


Classe a ser apresentado no DCNM
para fins de avaliação na cadeira de
DQII leccionado pelo

Dr. Cadeado

Universidade Licungo

Mocuba-EAD

Maio, 2020
3

Índice
1.1. Objectivos da experiencia...........................................................................................6
1.1.1. Geral:.......................................................................................................................6
1.1.2. Específicos:..............................................................................................................6
1.3. Fundamentação teórica...............................................................................................6
1.3.1. Cinética química: velocidade de reacção................................................................6
1.4 Condições que influenciam na velocidade da reacção Química.................................7
1.4.1 A Influência da concentração a velocidades de Reacção.........................................7
1.4.2 A velocidade instantânea de reacção........................................................................8
1.4.3 Leis de velocidade e ordem de reacção....................................................................8
1.5 Reacções de primeira ordem.......................................................................................9
1.5.1 Método da Velocidade Inicial..................................................................................9
1.5.2 Reacções de Segunda Ordem.................................................................................10
Método da Velocidade Inicial.........................................................................................10
A Meia-Vida de uma Reacção de Segunda Ordem.........................................................11
1.6 Cálculo da velocidade média de uma reacção...........................................................12
A velocidade media ........................................................................................................12
1.8 Experimental 1...........................................................................................................12
1.8.1 Material necessário:................................................................................................12
1.8.2. Substancia…………………………………………………………………………………………………………………….12

1.8.3.Procedimentos………………………………………………………………………………………………………………12

1.8.4 Procedimento 1………………………………….……………………………………………………………………….…12

1.8.5 Procedimento 2…………………………………………………………...………12

1.8.6 Resultados……………………………………………………………...…………12

1.9 Experimental 2……………………………………………….……………………..13

1.9.1 Material……………………………………………………………..…………….13

1.9.2 Reagente……………………………………………………………………...…..13

1.10 Procedimentos…………………………………………….………………………13

1.10.1 Procedimento 1……………………………….…………………………………13

1.10.2 Explicações…………………………………………………………….…….....14

1.10.3 Procedimento 2……………………………………………………...………….14


4

1.10.4 Explicações………………………………..…………………………………….14

1.10.5 Procedimento 3………………………………………………………………….14

1.10.6 Explicações………………………..…………………………………………….14

1.10.7 Procedimento 4……………………………………………………………….....14

1.10.8 Observações……………………………………………………………………..15

1.10.9 Discussão dos resultados………………………………………………………..17

1.11Conclusão…………………………………….……………………………………17

1.12 Referencia Bibliográfica…………………………………………………………..17


2 Equilíbrio químico………………………………..…………………………………18

2.1 Fundamentação teórica………………………………………………………….….18

2.2 O que favorece o deslocamento químico………………………………………..…18

2.3. Objectivos das Experiencias.....................................................................................20


2.3.1. Geral:.....................................................................................................................20
2.3.2. Específicos:............................................................................................................20
2.4 Experimenta 3............................................................................................................20
2.5 Materiais:...................................................................................................................20
2.6 Reagentes:..................................................................................................................21
2.7 Procedimentos...........................................................................................................21
2.9 Resultados e Discussão:............................................................................................22
2.10 Conclusão................................................................................................................22
2.11 Referência bibliografia............................................................................................23
5

1.Introdução.

O presente Relatório está relacionado com aulas práticas efectuadas no laboratório de


química, tem como epicentro o estudo da cinética como sendo um capítulo da química
que trata a velocidade das reacções química, que se refere aos factores temperatura e
influência da concentração, analisando as suas manifestações nos diferentes meios após
submetida a diferentes temperaturas, analisando a sua terminologia quando perde ou
ganha calor e quando misturamos a água em dois meios diferentes, se observa o
descoramento total das soluções. A cinética química como sendo um capítulo da
química que trata a velocidade das reacções química, o presente trabalho tem como teor
fundamental a variação das velocidades das reacções químicas no que diz respeito aos
factores que influenciam as variações das concentrações e temperatura durante as
reacções químicas. As condições para que uma reacção química ocorra, as moléculas
dos reagentes se aproximam os átomos possam ser trocados ou rearranjados. Cinética
química é o capítulo da química que estuda a velocidade e o mecanismo das reacções
químicas. Há reacções lentas, rápidas, outras tão rápidas que até chegam a ser
explosivas.
6

1.1. Objectivos da experiencia.


1.1.1. Geral:
 Verificar o efeito da temperatura e da concentração sobre a velocidade de uma
reacção química.

1.1.2. Específicos:
 Identificar as condições que influenciam na velocidade de uma reacção
química;
 Interpretar a relação que os factores na velocidade em relação o tempo;
 Conceitualização da cinética química.

1.3. Fundamentação teórica.


1.3.1. Cinética química: velocidade de reacção.
Informalmente, sabemos que uma reacção é rápida é quando os produtos são formados
quase instantaneamente, como acontecem numa reacção de precipitação ou em uma
explosão. Dizemos que uma reacção é lenta quando os produtos levam um longo
intervalo de tempo para se formar, como acontece na corrosão ou na decomposição de
material orgânico. Segundo ATKINS (2006:578), no dia-a-dia, a velocidade é definida
como a mudança do valor de uma propriedade dividida pelo tempo que ele leva para
ocorrer. Nas palavras do autor em citação a velocidade de reacção é a variação de
concentração de um dos reagentes ou produtos dividido pelo tempo que a mudança leva
para ocorrer. Ainda o autor salienta (2001:643), Cinética química é um capítulo da
química que estuda a velocidade de uma reacção. Velocidade da reacção é a variação da
concentração de uma substancia por unidade de tempo. Como refere RUSSEL
(1994:14), A cinética química é o estudo das velocidades e mecanismos das reacções
químicas.

Como refere RUSSEL a velocidade de uma reacção é a medida da rapidez com que se
formam os produtos e se consomem os reagentes.

As velocidades das reacções químicas podem ser extremamente lentas ou extremamente


rápidas. O estudo dos factores que influenciam as velocidades das reacções tem
aplicações práticas óbvias. Além disso, este estudo fornece informações valiosas de
7

como as reacções químicas ocorrem na realidade. Em geral, a velocidade de uma


reacção é determinada pelas:

 Propriedades dos reagentes;


 Concentrações dos reagentes
 Temperatura. a natureza dos reagentes;
 A superfície de contacto;
 O catalisador utilizado.

A velocidade pode ser influenciada, ainda pelas:

 Concentrações de outras substâncias que não são os reagentes e


 Pelas áreas das superfícies em contacto com os reagentes.

1.4 Condições que influenciam na velocidade da reacção Química.


Os factores que influenciam a velocidade de reacções química são: Natureza dos
reagentes - São mais rápida a reacção que, devido à natureza dos seus reagentes, há
menos ligações químicas para quebrar. Superfície de contacto (estado de divisão dos
reagentes) - ao aumentar a superfície de contacto (por exemplo moer um reagente
sólido), aumenta a probabilidade de ocorrência de choques eficazes/efectivos e aumenta
a velocidade da reacção. Temperatura - ao aumentar a temperatura, aumenta a energia
cinética das partículas (movimento das partículas) e isso provoca ou aumenta a
probabilidade de ocorrência de choques eficazes, o que resulta no aumento da
velocidade da reacção. Concentração dos reagentes - ao aumentar a concentração dum
reagente, aumenta a energia cinética das partículas por unidade de volume e
consequentemente aumenta-se a probabilidade de ocorrência de choques, o que resultam
num aumento da velocidade. Pressão e/ou Volume - ao aumentar a pressão dum sistema
(ou diminuir o volume, a consequência é a mesma), resulta num aumento da
concentração e a velocidade aumenta pela explicação dada na alínea d). Catalisador -
um catalisador numa reacção química diminui a energia de activação (encurta o
caminho da reacção), por isso, aumenta a velocidade da reacção.

1.4.1 A Influência da concentração a velocidades de Reacção.


A velocidade de uma reacção geralmente depende, de algum modo, da concentração de
um ou mais reagentes, mas também das concentrações dos produtos, ou mesmo de
8

substâncias que não aparecem na equação da reacção global. ATKINS (2006:579), a


técnica experimental usada para medir uma velocidade de reacção depende da rapidez
da reacção. As técnicas especiais têm de ser usada quando a reacção é muito rápida e se
completa em poucos segundos. O uso de lasers permite aos químicos o estudo de
reacções que se completam em psicossegundos (1 ps = 10-12 s) As técnicas mais
recentes podem monitorar até mesmo reacções que se completam em alguns
femtossegundos (fs = 10-15 s), nesta escala de tempo, os átomos quase não se movem e
são -apanhado em flagrante‖ no acto da reacção.

1.4.2 A velocidade instantânea de reacção.


A velocidade instantânea de uma reacção é a inclinação da tangente traçada no gráfico
de concentração de versus tempo no instante de interesse. Na maior parte das reacções,
a velocidade decresce à medida que a reacção progride.

1.4.3 Leis de velocidade e ordem de reacção.


ATKINS (2006:584), as características das velocidades de reacções podem ser
comumente identificadas pelo exame da velocidade inicial da reacção, a velocidade
instantânea de mudança de concentração de uma espécie da reacção. A vantagem de
examinar a velocidade inicial é que a presença de produtos durante a reacção pode
afectar a velocidade e a interpretação dos resultados pode tornar-se muito complicada.
A velocidade de reacção mede quão rapidamente um reagente é consumida ou um
produto é formado, durante a reacção.

Lei de Velocidade de Ordem Zero- Uma reacção é de ordem zero quando a sua
velocidade não depende da concentração dos reagentes, Não são muito comuns reacções
deste tipo, pois a maioria das reac!6es segue leis de primeira ou segunda ordem. A
equação geral de uma reacção de ordem zero é: -d [M] ̸ dt= k.

Em, t= 0, M = M0, o que nos fornece a Lei de Velocidade integrada para reacções de
ordem ZERO:

[M] = - k. t + [M]0

A forma integrada da Lei de Velocidade mostra que o Gráfico da concentração de M em


função do tempo apresenta uma recta cuja inclinação será a constante de velocidade de
ordem zero aparente.
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aA+ bB = cC + dD

V= k [A]p x [B]q

Reagente (s) gasoso (s) -A pressão de um gás é directamente proporcional a sua


concentração em mo/1. Por isso, no caso de reagente (s) gasoso (s), a Lei de Velocidade
pode ser expressa em termos de pressão

Para aA (g) + bB(g) -= cC + dD temos :

V=k x PpA x PqB

Reacção elementar é aquela que ocorre uma única etapa.

A ordem de uma reacção é a soma dos expoentes aos quais estão elevadas as
concentrações, na equação de velocidade. A ordem em relação a uma espécie é o
expoente da concentração dessa espécie na equação. Assim, por exemplo, a reacção cuja
equação de velocidade é dita de primeira ordem relativamente a X, de segunda ordem
quanto a Y e, portanto, de terceira ordem global.

1.5 Reacções de primeira ordem.

Diz –se que a reacção é da primeira ordem ou ordem 1 em relação a molécula de azoto
e da terceira ordem a molécula de hidrogénio, uma vez que na equação cinética, as
respectivas concentrações estão elevadas respectivamente ao expoente 1 e 3.
Mecanismo de reacção é o conjunto das etapas em que ocorre a reacção A etapa lenta é
a que determina a velocidade da reacção. O mecanismo de uma reacção é proposto com
base no estudo da sua velocidade.
1.5.1 Método da Velocidade Inicial.
Vários métodos são úteis na determinação das equações de velocidade. Um destes, o
método da velocidade inicial, envolve a realização de uma série de experiências, em
separado, uma dada temperatura. Este método consiste na determinação da velocidade e
concentração dos reagentes no início de cada experiência, com posterior análise
matemática da relação entre a concentração inicial e a velocidade inicial. Consideremos,
por exemplo, a reacção hipotética: A(g) produtos.
10

A velocidade média de desaparecimento de A durante o intervalo de tempo, t1 a t2 é


Definida como a variação da concentração de A, -[A], dividida pelo correspondente
intervalo de tempo, (t).

△〔 A〕 ¿
Vm= − =− 〔 A 〕−〔 A ¿ t 2−t 1
△t

Um outro problema crítico no caso das reacções rápidas se refere ao tempo de mistura.
Não é possível misturar os reagentes instantaneamente. USBERCO e SALVADOR
(2002:385) para uma reacção lenta, o tempo necessário para a mistura dos reagentes
pode ser desprezível em comparação ao intervalo de tempo necessário da mistura à
amostragem. Com reacções rápidas, entretanto, deve-se recorrer a métodos especiais de
mistura rápida. Em lugar das análises químicas convencionais da mistura reagente,
muitas vezes métodos instrumentais são empregados para medir as propriedades físicas
que se alteram no decurso de uma reacção. Em princípio pode-se medir a velocidade de
uma reacção misturando primeiro os reagentes e depois tirando, periodicamente,
pequenas amostras da mistura reagente para análise. Deste modo, pode-se medir a
variação da concentração dos reagentes ou dos produtos durante o intervalo de tempo
precedente. Este procedimento pode ser satisfatório se a reacção não for muito rápida.
Mas se a reacção for tão rápida a ponto que ocorrerem alterações apreciáveis nas
concentrações durante a retirada e análise de amostra, os resultados experimentais
podem ser imprecisos. Uma maneira de solucionar este problema de amostragem,
análise e tempo é diminuir subitamente a velocidade ("congelamento" da reacção), seja
mediante um resfriamento rápido da amostra seja pela rápida remoção de um dos
reagentes.

1.5.2 Reacções de Segunda Ordem.


Método da Velocidade Inicial.
O método da velocidade inicial pode ser usado para verificar se uma reacção é de
segunda ordem. Consideremos que para a reacção hipotética:

C + 2D produtos.

Neste caso, ao se dobrar [C], mantendo-se [D] constante (experiências 1 e 2), a


velocidade da reacção aumenta por um factor não de 2, mas 22, ou 4 (0,123 x 4 =
0,492). A velocidade é, deste modo, proporcional a [C]2. (A velocidade é de segunda
ordem em relação a C.) Mas a variação da concentração de D não apresenta nenhuma
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influência sobre a velocidade (experiências 1 e 3.) Em outras palavras, a velocidade são


independentes de D.

A Meia-Vida de uma Reacção de Segunda Ordem.


A meia-vida t1/2 de uma reacção de segunda ordem não é independente da
concentração inicial como no caso da reacção de primeira ordem. Para uma reacção A
produtos, a equação de velocidade é: E pode-se mostrar que a meia-vida é:

1
𝑡1/2=
K [ A ]0

Onde [A]0 é a concentração inicial de A. A meia-vida é independente da concentração


inicial somente no caso da reacção de primeira ordem.

1.5.3 A velocidade da reacção

Velocidade de uma reacção é definida como a variação da concentração de produtos e


um de reagentes que o corem oportunidade de tempo. Determina se medindo a
diminuição da concentração dos reagentes ou o aumento da concentração dos produtos.

Consideremos a seguinte reacção: 2A →B

1.5.4 Velocidade média de uma reacção

Para determinar a velocidade da reacção é necessário escolher um parâmetro que nos


permita controlar facilmente a quantidade de reagentes consumidas, bem como a
quantidade do produto formado, em intervalos de tempo consecutivos. Para areação:
A=B

△ [ A] △ [B ]
A velocidade media= - =
△t △t

A velocidade média é a razão entre a variação na quantidade de um reagente ou de um


produto e o intervalo de tempo no qual ocorreu essa variação. Essa quantidade dc
reagente ou de produto é expressa geralmente em concentração, Também pode ser
expressa em massa, em mol ou mesmo em volume.

(variacao de concentracao)
Vm=
intervalo de tempo

Unidade mol/l/s
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1.6 Cálculo da velocidade média de uma reacção


Dada a reacção química: A= B

Para t= 0 (inicio da reacção) há 1,00 mol/l de substancia A e a substancia B ainda não se


formou (não este presente).
Para t= 40 min, existem 0,20 mol de substancia A e 0,80 mol de substancia B.

A velocidade média da reacção depois de 40 min será:

△ [ A] △ [B]
A velocidade media = =¿
△t △t
(0 , 20−1, 00) (0 , 80−0)
- =¿ = 0, 20 M /min
40 40

A velocidade média diminui com o tempo.

1.7.1 Velocidade instantânea

Velocidade instantânea é a velocidade da reacção num dado instante, ou seja, a variação


das concentrações dos reagentes ou dos produtos da reacção num intervalo de tempo tao
pequeno que se pode considerar um instante.

Como na prática se torna difícil medir qualquer grandeza característica do sistema


reaccional para intervalos de tempo tao pequenos, recorre se ao método gratifico Uma
forma de obter a velocidade de uma reacção num determinado instante é traçar a
tangente no ponto correspondente do gráfico de concentração versus tempo, como se
pode ver: C4 H9 Cl(aq) + H2O(l) → C4 H9 OH (aq) + HCl (aq )

A velocidade instantânea corresponde ao declive da recta tangente a contracção, s


tempo nesse instante.
A velocidade instantânea é diferente da velocidade media.

1.8 Experimental 1
Cinética química - estado de divisão

1.8.1 Material necessário:


 Balão de Erlenmeyer de 250 ml;
 Papel de filtro;
 Cronométrico;
 Balança analítica;
 Proveta graduada de 250ml;
 Papel milimétrico;
 Caneta.
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1.8.2 Substancias:

 Acido clorídrico (HCl) 0,4M


 Casca de ovo.

1.8.3 Procedimentos

1.8.4 Procedimento 1:

 Pesa, num papel de filtro, 0,1g de casca de ovo (pedaços relativamente grandes).
Não te esqueças de subtrair a massa do papel.
 Coloca o balão de Erlenmeyer de 250 ml na balança e justa p peso a zero.
 Transfere 25 ml de ácido clorídrico a 0,40M para o Erlenmeyer (usa uma
proveta graduada).
 Introduz 10g de casca de ovo no balão de Erlenmeyer e arranca
instantaneamente o cronómetro.
 A nota a cada 2minutos a massa de mistura de reacção durante 20minutos de
tempo da reacção. Regista as massas e tempo numa tabela.

1.8.5 Procedimento 2:

 Repete a experiencia 1 com a casca de ovo bem triturada.

1.8.6 Resultados

A casca de ovo esmagada a reagir ácido clorídrico a 0,40 M.

O carbonato de cálcio, presente nas cascas dos ovos, é atacado por ácidos, liberando
CO2 (gás carbónico) como produto. Isso pode ser visualizado no experimento pela
efervescência que há dentro da água no tubo de ensaio. O vinagre contém ácido acético
e o ácido muriático é o ácido clorídrico. Na qual foi a reacção que ocorreu mais rápido,
conforme eles visualizaram pela intensidade das efervescências.

Além disso, pode ser equacionada a reacção que ocorreu. Abaixo temos a reacção
entre o ácido muriático e o carbonato:

2 HCl + CaCO3 → CaCl2 + H2O + CO2


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As “condições de ocorrência de reacções”, pois, dependendo da afinidade entre os


reagentes, a reacção pode se processar de forma mais lenta ou mais rápida. Quanto
maior for concertação maior será a velocidade do descuramento do HCl.

1.9 Experiencia 2

Condições que influenciam a velocidade de uma reacção química

1.9.1 Materiais:

 8 Tubos de ensaio;
 Pinça para tubos de ensaio;
 Bico de gás ou banho- maria.

1.9.2 Reagentes:

 Zinco (granulado);
 0,5 g de ferro em pó;
 0,5 de limalha de ferro;
 Acido ' clorídrico diluído (l:2);
 Acido acético diluído (l:2)
 Acido sulfúrico diluído (l: 5)
 Acido sulfúrico diluído (l: l0)

1.10 Procedimentos

1.10.1 Procedimento 1:

 Colocam-se dois pedaços de zinco em cada um dos dois tubos de ensaio;


 No primeiro acrescentam-se 2 ml de acido clorídrico diluído (l:2)
 No segundo tudo de ensaio acrescentam se 2 ml de acido acético diluído (l:2)

1.10.2 Explicações:

O ácido clorídrico reage activamente com o Zinco, enquanto ácido acético reage
lentamente. Esta experiencia confirma que a velocidade das reacções química depende
da natureza dos reagentes.

Zn + 2HCl → ZnCl2 + H2↑


15

1.10.3 Procedimento 2:

 Coloca- se num tubo de ensaio 0,5 de ferro em pó.


 No segundo tubo introduz se 0,5 g de limalha de ferro.
 Em cada tubo de ensaio acrescenta- se 2 ml de acido clorídrico diluído (l:2)

1.10.4 Explicações:

Ácido clorídrico reage mais rapidamente com o pó de ferro do que com a limalha. Esta
experiencia confirma o facto de que a velocidade das reacções químicas depende da
área de superfície de contacto das substancia. Quanto maior for, a área da superfície de
contacto, maior sera a velocidade da reacção química. Fe + 2HCl → FeCl2 + H2↑

1.10.5 Procedimento 3:

 Em cada um dos dois tubos de ensaio coloca- se dois pedaços de zinco.


 No primeiro acrescenta se 2ml de acido sulfúrico diluído (l:5)
 No segundo acrescenta se 2ml de acido sulfúrico diluído (l:10)

1.10.6 Explicações:

No primeiro tubo de ensaio a reacção o corre mais rapidamente do que no segundo. A


experiencia confirma que a velocidade das reacções químicas depende da concentração
dos reagentes. Zn + H2SO4 → ZnSO4 + H2↑

1.10.7 Procedimento 4:

 Coloca -se dois pedaços de zinco em cada um dos tubos de ensaio. Em cada tubo
de ensaio acrescenta- se 2 ml de acido sulfúrico diluído (l:10)
 Aquece se um dos tubos de ensaio.
 O outro tubo de ensaio mantem- se a temperatura ambiente.
16

Colocou-se 1 colherinha de Zinco (Zn) no tubo de ensaio de baixo em seguida adiciona-


se, através do funil de decantação, 5ml de solução aquosa de Ácido Clorídrico (HCl) ou
ácido sulfúrico a 2M sobre o Zinco e Ferro.

1.10.8 Observações

Adição de solução aquosa de Ácido Clorídrico diluído (HCl) ou acido sulfúrico sobre o
Zinco (Zn) e Ferro.

A medida que se adiciona 5ml de solução aquosa de Ácido Clorídrico (HCl) diluído a
2M sobre 1 colherinha de Zinco (Zn) ou com a limalha de ferro ocorre uma reacção
química, que se detecta pela libertação de bolhas gasosas. No tubo de ensaio, verificou-
se mudança de cor da solução aquosa de Ácido Clorídrico que tomou a cor cinzenta do
Zinco.

Verificou-se também que o líquido que estava no tubo de ensaio de baixo borbulhava,
formando bolhas na superfície do líquido e o tubo de ensaio que estava na bacia
mergulhado na água da torneira também borbulhava, através do gás liberto da mistura
entre Ácido Clorídrico (HCl) ou ácido sulfúrico e Zinco (Zn), cujo gás era o
Hidrogénio.
17

Depois que o tubo ficou cheio de gás, fez-se a recolha e a prova detonante aproximou-se
o tubo de ensaio cheio de gás com a boca virada para baixo a uma fonte de calor
(fósforo aceso) e verificou-se que houve aumento da chama do palito de fósforo quando
próximo ao tubo de ensaio, provando realmente a obtenção do hidrogénio.

Fez-se mais recolha e a prova de densidade. Colocou-se dois tubos de ensaio contendo o
gás em posições contrárias, um tubo de ensaio com a boca virada para baixo o outro
com a boca virada para cima. Aproximou-se a um palito de fósforo aceso a cada um dos
tubos de ensaio e verificou-se que a chama do palito de fósforo próximo ao tubo de
ensaio com a boca virada para baixo aumentou de intensidade enquanto a do palito de
fósforo próximo ao tubo de ensaio com a boca virada para cima não aumentou de
intensidade. Geralmente usa-se solução aquosa diluída de Ácido Clorídrico ou Ácido
Sulfúrico com Zinco ou Ferro.

Assim a equação química que traduz a reacção de obtenção de hidrogénio é Segundo as


equações:

Zn + 2HCl ZnCl2+ H2 ↑
l
Zn + H2SO4 ZnSO4 + H2↑

Fe + 2HCl FeCl2 + H2↑


18

1.10.9 Discussão dos resultados:

Quatro minutos verificou se que sob aquecimento o ácido sulfúrico reage mais
activamente do que sem aquecimento. A experiencia confirma que a velocidade das
reacções químicas depende da temperatura. No laboratório pode se produzir hidrogénio
a partir da reacção de um ácido com metal. Geralmente usa-se solução aquosa diluída de
Ácido Clorídrico ou Ácido Sulfúrico com Zinco ou Ferro.

A obtenção do gás hidrogénio deu-se devido a reacção entre de Ácido Clorídrico (HCl)
ou acido sulfúrico com Zinco (Zn) ou com Ferro.

1.11 Conclusão.

Nessas experiencias e observações laboratoriais concluímos a existências de alguns


factores que influenciam na velocidade das reacções químicas, onde se destacou a
concertação e a temperatura como um destes factores. Em princípio pode-se medir a
velocidade de uma reacção misturando primeiro os reagentes e depois tirando,
periodicamente, pequenas amostras da mistura reagente para análise. Deste modo, pode-
se medir a variação da concentração dos reagentes ou dos produtos durante o intervalo
de tempo precedente. Este procedimento pode ser satisfatório se a reacção não for muito
rápida. Mas se a reacção for tão rápida a ponto que ocorrerem alterações apreciáveis nas
concentrações durante a retirada e análise de amostra, os resultados experimentais
podem ser imprecisos. Uma maneira de solucionar este problema de amostragem,
análise e tempo é diminuir subitamente a velocidade ("congelamento" da reacção), seja
mediante um resfriamento rápido da amostra seja pela rápida remoção de um dos
reagentes.

1.12 Referencia Bibliográfica


KHODAKOV, et all, Química Inorgânica II, mir moscovo, moscovo, 1984.

Modulo de Química Inorgânica I, da Universidade Pedagógica de Moçambique.

ATKINS, P.W; JONES, L. Principios de Quimica – Questionando a vida moderna e o


meio ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2001.

USBERCO e SALVADOR, Química - volume único 5ª ed. Editora Saraiva, São Paulo
2002.
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2. Equilíbrio Químico: Efeito do íon comum

O efeito do íon comum é caracterizado pelo deslocamento do equilíbrio químico de uma


reacção para o lado esquerdo, em virtude da adição de um íon já existente no sistema

2.1. Fundamentação teórica.

Segundo o princípio de Le Chatelier: Qualquer causada num sistema em equilíbrio


(como adição de um ion comum) favorece o sentido que ira compensar a modificação
imposta.

O efeito do ion comum é o deslocamento que o corre no equilíbrio químico de uma


reacção reversível, quando se adiciona um ion já existente (ion comum) no equilíbrio.
Em uma solução saturada de cloreto de prata (AgCl), por exemplo, a equação da
dissociação iônica desse sal em meio aquoso é dada abaixo:

AgCl(s) ↔ Ag+(aq) + Cl-(aq)

Se adicionarmos a essa solução saturada uma solução aquosa de ácido clorídrico (HCl),
poderemos observar a formação de um precipitado de cloreto de prata, pois, conforme
dito, a solução estará saturada, portanto, já possuirá a quantidade máxima de AgCl que
pode ser dissolvida nesse volume de água e em temperatura ambiente.

O mesmo podemos falar dos íons Ag+(aq) e Cl-(aq); eles possuíam as maiores
concentrações em mol/L possíveis.

A dissociação do HCl em meio aquoso é dada pela equação a seguir:

HCl(aq) ↔ H+(aq) + Cl- (aq)

O íon cloreto (Cl- (aq)) é o íon comum ao equilíbrio. Desse modo, quando se adiciona o
HCl, aumenta-se a concentração de Cl- (aq).

2.2 O que favorece o deslocamento do equilíbrio

O que favorecerá o deslocamento do equilíbrio para o sentido de consumi-los, ou seja,


no sentido da reacção para a esquerda, da reacção inversa, ocorrendo a formação de
precipitado AgCl(s).
20

É importante ressaltar que o efeito do íon comum só afecta o deslocamento de uma


reacção em equilíbrio, mas não altera a constante de equilíbrio (Kc), desde que a
temperatura seja mantida constante, pois ela só é afectada por uma mudança na
temperatura.

Além disso, o pH da solução também pode ser alterado: como o equilíbrio é deslocado
para a esquerda, diminui-se o grau de ionização do ácido ou da base.

Exemplo, se adicionarmos acetato de sódio (NaCH3COO) numa solução aquosa de


ácido acético diluído (CH3COOH), o deslocamento do equilíbrio será para a esquerda,
pois o íon comum, no caso, é o íon acetato (CH3COO-(aq)). Esses íons terão que ser
consumidos, formando-se ácido não ionizado.

NaCH3COO(s) ↔ Na+ (aq) + CH3COO- (aq)

CH3COOH(aq) ↔ H+ (aq) + CH3COO-(aq)

O íon acetato é o íon comum, o deslocamento do equilíbrio faz com que eles sejam
consumidos e que o grau de ionização do ácido acético diminua. Portanto, o efeito do
íon comum provoca a diminuição da concentração de íons H +(aq), aumentando o valor
do pH.

2.3. Objectivos das Experiencias.


2.3.1. Geral:
 Compreender o efeito do ion comum no deslocamento do equilíbrio.

2.3.2. Específicos:
 Identificar os efeitos da temperatura no deslocamento do equilíbrio;
 Descrever os efeitos dos íon comum provocada a diminuição ou aumento das
concentrações de ion no valor PH

2.4 Experimenta 3
Efeito do ions comum no equilíbrio químico

2.5 Materiais:
 Copo de vidro transparente de 300 mL ou béquer;
 Colher (de café);
21

 Conta-gotas;
 Indicador fenolftaleína;
 Colher;
 Duas tigelas ou recipientes em que caiba o copo de 300 mL.

2.6 Reagentes:
 Água;
 Solução amoniacal para limpeza (NH3(aq)), comprada em supermercados;
 Bicarbonato de amónio (NH4HCO3) comprado em farmácias;

2.7 Procedimentos.
 Coloque cerca de 200 mL de água no copo;
 Adicione 10 gotas da solução amoniacal de limpeza;
 Coloque algumas gotas do indicador de fenolftaleína até ficar rosa;
 Coloque uma pitada de bicarbonato de sódio (só a ponta da colher de café);
 Agite a mistura e anote o que foi observado;
 Repita novamente, em outro copo transparente, as etapas 1, 2 e 3;
 Coloque esse copo em uma tigela com água aquecida;
 Retire o copo da água aquecida e coloque-o no recipiente com água gelada;
 Anote as mudanças de cores que ocorrem.

2.8 Observações.

Introduziu-se 10 (dez) gotas da solução amoniacal de limpeza, de seguida adicionou-se


10 (dez) gotas de água e agitou-se com uma vareta lentamente.
22

2.9 Resultados e Discussão:


A solução adquiriu uma coloração rosa ao se adicionar o indicado ácido-base de
fenolftaleína, porque a solução amoniacal sofre dissociação em meio aquoso, gerando
um meio alcalino, ou básico, que é identificado pelo íon OH1-, conforme podemos ver
na solução abaixo:

NH4OH (aq) ↔ NH41+ (aq) + OH1- (aq)

Equacionando a dissociação do sal bicarbonato de amónio em água:

NH4HCO3 (aq) ↔ NH41+ ( aq) + HCO31-(aq)

E que foi adicionado com o acréscimo do bicarbonato de sódio. Pelas reacções, o íon
comum é o íon amónio, NH41+.

Com a adição do íon comum NH41+, a solução volta a ficar praticamente incolor. Isso
acontece porque o excesso de íon amónio desloca o equilíbrio da dissociação do
hidróxido de amónio no sentido do reagente, pois é preciso consumir os íons amónio em
excesso e, assim, consequentemente, a concentração de íons hidróxido diminui.
Conforme dito anteriormente, a cor é rosa em razão da presença dos íons hidróxido, e,
com a sua diminuição, a solução volta a ficar incolor.

As etapas desse experimento podem ser usadas para verificar se essa reacção é
exotérmica ou endotérmica. Visto que a solução fica rósea na água aquecida e fica
incolor na água gelada, isso significa que com o aumento de temperatura, a dissociação
do hidróxido de amónio é favorecida, sendo, portanto, um processo exotérmico.

2.10 Conclusão
Neste relatório das práticas laboratoriais, que teve como experiência íon comum
NH41+, a solução volta a ficar praticamente incolor. Isso acontece porque o excesso de
íon amónio desloca o equilíbrio da dissociação do hidróxido de amónio no sentido do
reagente, pois é preciso consumir os íons amónio em excesso e, assim,
consequentemente, a concentração de íons hidróxido diminui. Conforme dito
anteriormente, a cor é rosa em razão da presença dos íons hidróxido, e, com a sua
diminuição, a solução volta a ficar incolor. Visto que a solução fica rósea na água
aquecida e fica incolor na água gelada, isso significa que com o aumento de
23

temperatura, a dissociação do hidróxido de amónio é favorecida, sendo assim é um


processo exotérmico. Um episódio importante na história da Química de síntese
realizados o princípio de Le Chatelier (1835-1917) no século XIX.

2.11 Referência bibliografia


Experiência adaptada de: FERREIRA, L. H., HARTWIG, D. H., ROCHA-FILHO, R.
C. Algumas Experiências Simples Envolvendo o Princípio de Le Chatelier, Química
Nova na Escola, n.5, 1997.

USBERCO e SALVADOR, Química - volume único 5ª ed. Editora Saraiva, São Paulo
2002.

KAMOGAWA, Marcos Yassuo, Química Orgânica – Ciência dos Alimentos.


Universidade de São Paulo. Brasil, 2006

FELTRE, Ricardo. Química orgânica. São Paulo editora. 6ª edição. volume 3. 2004.
BARBOSA, Luíz Cláudio de Almeida. Introdução a Química Orgânica. 2ª edição.
Editora Pearson. 2011.

FOGAçA, Jennifer Rocha Vargas. "Efeito do íon comum"; Brasil Escola. Disponível
em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/efeito-ion-comum.htm. Acesso em 06 de
junho de 2020.

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