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Republic of South Africa)

República da África do Sul

África do Sul

A África do Sul,

Bandeira Brasão de armas


Lema: !ke e: ǀxarra ǁke (ǀXam)
Verskillende mense verenig (Africâner)
Português: Diversos povos se unem.
Hino nacional: National anthem of South Africa
Gentílico: sul-africano(a)
austro-africano(a)[1]

Localização da África do Sul.


Capital Cidade do Cabo
(legislativa)
Pretória (executiva)
Bloemfontein (judiciária)
25°44′42″S 28°11′25″E
Cidade mais populosa Joanesburgo
Língua oficial 11[Expandir]/
Governo República Federal
Parlamentarista
 - Presidente Jacob Zuma
 - Presidente do CNP Mninwa Johannes
(Conselho Nacional das Mahlangu
Províncias)
 - Palestrante da Baleka Mbete
Assembleia Nacional
 - Chefe de Justiça Pius Langa
Independência do Reino Unido 
 - União Sul-Africana 31 de Maio de 1910 
 - Estatuto de Westminster 11 de Dezembro de 1931 
 - República 31 de Maio de 1961 
oficialmente República da África do Sul, é um país situado no extremo sul da África,
com 2.798 quilômetros de litoral[3][4] sobre os oceanos Atlântico e Índico.[5] O país divide
suas fronteiras com a Namíbia, Botsuana e Zimbábue ao norte; Moçambique e
Suazilândia a leste; e com o Lesoto, um enclave totalmente rodeado pelo território sul-
africano.[6]

Os seres humanos modernos habitam a África Austral há mais de 100.000 anos. Na


época do contato com os Europeus, os povos indígenas dominantes eram tribos que
migraram de outras partes da África há cerca de mil anos antes da colonização europeia.
Entre os séculos IV e V, tribos falantes do Bantu vieram para o sul, onde deslocaram,
conquistaram e assimilaram os povos originários da África Austral. Na época da
colonização europeia, os dois maiores grupos eram os povos Zulu e Xhosa.

Em 1652, um século e meio após a descoberta da Rota Marítima do Cabo, a Companhia


Holandesa das Índias Orientais fundou uma estação de abastecimento que mais tarde
viria ser a Cidade do Cabo.[7] A Cidade do Cabo tornou-se uma colônia britânica em
1806. A colonização européia expandiu-se na década de 1820 com os Bôeres (colonos
de origem Holandesa, Flamenga, Francesa e Alemã) enquanto os colonos Britânicos se
assentaram no norte e no leste do país. Nesse período, conflitos surgiram entre os
grupos Xhosa, Zulu e Afrikaners que competiam por território.

Mais tarde, a descoberta de minas de diamante e de ouro desencadeou um conflito do


século XIX conhecido como Segunda Guerra dos Bôeres, quando os Bôeres e os
Britânicos lutaram pelo controle da riqueza mineral do país. Mesmo vencendo os
Bôeres, os Britânicos deram independência limitada à África do Sul em 1910, como um
domínio britânico. Durante os anos de colonização Holandesa e Britânica, a segregação
racial era essencialmente informal, apesar de algumas leis terem sido promulgadas para
controlar o estabelecimento e a livre circulação de pessoas nativas.[8][9][10]

Nas repúblicas Bôeres,[11] já a partir do Tratado de Pretória (Capítulo XXVI),[12] os


subsequentes governos sul-africanos tornaram o sistema de segregação racial
legalmente institucionalizado, o que mais tarde ficou conhecido como apartheid. O
governo então estabeleceu três categorias de estratificação racial: brancos, colorados e
negros, com direitos e restrições específicos para cada categoria.

A África do Sul conseguiu sua independência política em 1961 e declarou-se uma


república. Apesar da oposição dentro e fora do país, o governo manteve o regime do
apartheid. No início do século XX alguns países e instituições ocidentais começaram a
boicotar os negócios com o país por causa das suas políticas de opressão racial e de
direitos civis. Após anos de protestos internos, ativismo e revolta de sul-africanos
negros e de seus aliados, finalmente, em 1990, o governo sul-africano iniciou
negociações que levaram ao desmantelamento das leis de discriminação e às eleições
democráticas de 1994. O país então aderiu à Comunidade das Nações.

A África do Sul é conhecida por sua diversidade de culturas, idiomas e crenças


religiosas. Onze línguas oficiais são reconhecidas pela Constituição do país.[5] O Inglês
é a língua mais falada na vida pública oficial e comercial, entretanto, é apenas o quinto
idioma mais falado em casa.[5] A África do Sul é um país multiétnico, com as maiores
comunidades europeias, indianas e racialmente mistas da África. Embora 79,5% da
população sul-africana seja negra,[13] os habitantes são de diferentes grupos étnicos que
falam línguas bantas, um dos nove idiomas que têm estatuto oficial.[5] Cerca de um
quarto da população do país está desempregada[14] e vive com menos de US$ 1,25 por
dia.[15]

As cidades sul-africanas Buffalo City, Johannesburgo e Ekurhuleni são apontadas como


as mais desiguais do mundo, segundo relatório da ONU divulgado em 2010.[16]

O país é um dos membros fundadores da União Africana e é a maior economia do


continente. É também membro fundador da Organização das Nações Unidas e da
NEPAD, além de ser membro do Tratado da Antártida, do Grupo dos 77, da Zona de
Paz e Cooperação do Atlântico Sul, da União Aduaneira da África Austral, da
Organização Mundial do Comércio, do Fundo Monetário Internacional, do G20 e do
G8+5.

Índice

[esconder]

 1 História
 2 Geografia
 3 Demografia
o 3.1 Criminalidade
 4 Política
 5 Subdivisões
 6 Economia
 7 Infraestrutura
o 7.1 Saúde
 8 Cultura
o 8.1 Culinária
o 8.2 Música
o 8.3 Feriados
 9 Referências
 10 Ver também
 11 Ligações externas

[editar] História

Ver artigos principais: História da África do Sul e Cronologia da história da


África do Sul.
Pintura da chegada de Jan van Riebeeck na Baía da Mesa (por Charles Bell).

Monumento a Nelson Mandela em Sandton.

Os primeiros navegadores europeus, portugueses principalmente, chegaram à África do


Sul no século XV. Diogo Cão alcançou a costa sul-africana em 1485 e em 1488 foi a
vez de Bartolomeu Dias.

No século XVII inicia-se a ocupação permanente da região do Cabo da Boa Esperança


pelos holandeses. Em 1909, a união das colónias britânicas de Cabo, Natal, Transval e
Orange River origina a nação da África do Sul.

De 1948 a 1993/1994, a estrutura política e social é baseada no apartheid, o sistema


legalizado de discriminação racial que manteve o domínio da minoria branca nos
campos político, económico e social.

Em 1983, é adotada uma nova constituição que garante uma política de direitos
limitados às minorias asiáticas, mas continua a excluir os negros do exercício dos
direitos políticos e civis. A maioria negra, portanto, não tem direito de voto nem
representação parlamentar. O partido branco dominante, durante a era do apartheid, é o
Partido Nacional, enquanto a principal organização política negra é o Congresso
Nacional Africano (ANC), que durante quase 50 anos foi considerado ilegal.

Mais tarde, em 1990, sob a liderança do presidente F. W. de Klerk, o governo sul-


africano começa a desmantelar o sistema do apartheid, libertando Nelson Mandela, líder
do ANC, e aceitando legalizar esta organização, bem como outras antiapartheid.

Os passos seguintes no sentido da união nacional são dados em 1991. A abertura das
negociações entre os representantes de todas as comunidades, com o objetivo de
elaborar uma Constituição democrática, marca o fim de uma época na África do Sul.

No dia 10 de abril de 1993, um dos principais líderes do movimento negro da África do


Sul, Chris Hani, tombou vítima de dois tiros, diante da própria residência. O que seus
assassinos não previram é que essa morte acabaria por acelerar o fim do apartheid.
Em 1993, o governo e a oposição negra acordam nos mecanismos que garantam a
transição para um sistema político não discriminatório. É criado um comité executivo
intermediário, com maioria negra, para supervisionar as primeiras eleições
multipartidárias e multirraciais, e é criado, também, um organismo que fica encarregado
de elaborar uma Constituição que garanta o fim do Apartheid.

Em Abril de 1994 fazem-se eleições multirraciais para o novo Parlamento. O ANC


ganha as eleições e Nelson Mandela, formando um Governo de unidade nacional, torna-
se o primeiro presidente sul-africano negro. Em 2004, ano em que Thabo Mbeki
completou cinco anos como sucessor de Nelson Mandela, o presidente da república da
África do Sul prometeu acabar com toda a violência de carácter político que ainda possa
existir no país. Mbeki demitiu-se do cargo em 20 de Setembro de 2008 após pressões do
seu próprio partido sob acusação de interferência no poder judicial. Dois dias depois o
ANC apontou Kgalema Motlanthe para chefe-de-estado.

Em Abril de 2010 foi assassinado o líder de extrema-direita Eugène Ney Terre'Blanche,


que defendia a supremacia branca no país. O acontecimento marca o aumento da
violência e da tensão racial no país. Terreblanche foi encontrado morto na sua casa, no
nordeste do país, com ferimentos na cabeça. O assassinato foi atribuído a dois dos seus
empregados.

[editar] Geografia

Ver artigo principal: Geografia da África do Sul

Imagem de satélite da África do Sul (The Map Library).

A África do Sul está localizada no extremo sul do continente africano, com uma região
costeira que se estende por mais de 2500 km, sendo também banhada por dois oceanos
(Atlântico e Índico). Com uma extensão territorial de 1 219 912 km². O país é o 25.º
maior do mundo em área.

A África do Sul tem uma paisagem variada. Na parte ocidental, estende-se um grande
planalto composto em parte por deserto e em parte por pastagens e savanas, cortado
pelo curso do rio Orange e do seu principal afluente, o Vaal. A sul, erguem-se as
cordilheiras do Karoo e, a leste, o Drakensberg, a maior cadeia montanhosa da África
meridional. A norte, o curso do rio Limpopo serve de fronteira com o Botsuana e o
Zimbabué.

O clima varia entre uma pequena zona de clima mediterrânico, no extremo sul, na
região do Cabo, a desértico a noroeste. No Drakensberg há áreas com clima de
montanha.
A maior cidade é Joanesburgo. A Cidade do Cabo, Durban, Bloemfontein e Pretória são
outras cidades importantes. A administração oficial (governo, tribunais, presidência e
parlamento) encontra-se dispersa por Pretória, Cidade do Cabo, Joanesburgo e
Bloemfontein.

[editar] Demografia

Ver artigo principal: Demografia da África do Sul


Cidades mais populosas da África do Sul ver • editar

Posi Cidade Regiã Popul Posi Cidade Região Popul


ção o ação ção ação

1 Joanesbur Gaute 3 888  11 Thohoya Limpop 602 81


go ng 180 ndou o 9
2 Cidade do Cabo 3 497  12 Polokwa Limpop 561 77
Cabo Ocide 097 ne o 2 Joanesburgo
ntal
3 Durban KwaZ 3 468  13 Nelsprui Mpuma 527 70
ulu- 086 t langa 3
Natal
4 Germinsto Gaute 2 724  14 Bushbuc Mpuma 509 97
n ng 229 kridge langa 0 Cidade do
Cabo
5 Pretória Gaute 2 345  15 Louis Limpop 471 80
ng 908 Trichar o 5
dt
6 Porto Cabo 1 050  16 Rustenb Noroest 449 77 Durban
Elizabeth Ocide 930 urgo e 6
ntal
7 Bloemfont Estad 752 90 17 Mthatha Cabo 444 83
ein o 6 Ocident 0
Livre al
8 East Cabo 724 31 18 Witbank Mpuma 435 21
London Ocide 2 langa 7
ntal
9 Vanderbijl Gaute 650 86 19 Welkom Estado 405 03
park ng 7 Livre 1
10 Pietermari Gaute 616 73 20 Klerksd Noroest 385 78
tzburg ng 0 orp e 2
Censo 2007
Densidade demográfica da África o Sul.
██ <1 /km² ██ 100–300 /km²
██ 1–3 /km² ██ 300–1000 /km²
██ 3–10 /km² ██ 1000–3000 /km²
██ 10–30 /km² ██ >3000 /km²
██ 30–100 /km²

A população da África do Sul é de 43.647.658 habitantes e a densidade populacional de


36,05 hab./km².

A taxa de natalidade é de 18,87% e a taxa de mortalidade é de 18,42%. A esperança


média de vida é de 49,3 anos. O valor do Índice do Desenvolvimento Humano é de
0,683 (2007) e o valor do Índice de Desenvolvimento ajustado ao Gênero (IDG) é de
0,678. Estima-se que em 2025 a população diminua para 35.109.000 habitantes, como
consequência da expansão da epidemia de SIDA (AIDS).

[editar] Criminalidade

Prisão da ilha Robben.

O crime é um problema sério na África do Sul, especialmente o crime violento. De


acordo com um estudo das Nações Unidas[17] a África do Sul ocupa o primeiro lugar no
assassinato com arma de fogo, no homicídio involuntário, na violação e na agressão. É
segundo em homicídio e quarto em roubo. Este facto teve um impacto profundo na
sociedade: muitos dos sul-africanos mais ricos mudaram-se para comunidades fechadas,
trocando os bairros comerciais de algumas cidades pela relativa segurança dos
subúrbios. Este efeito é mais pronunciado em Joanesburgo, embora a tendência também
se note noutras cidades. Muitos emigrantes sul-africanos afirmam que o crime foi uma
motivação para a sua saída do país.
[editar] Política

Ver artigo principal: Política da África do Sul

Union Buildings é a residência oficial e o gabinete do presidente da república da África


do Sul, localizado na capital administrativa do país, Pretória.

O governo sul-africano funciona segundo um sistema parlamentar, se bem que o


Presidente da África do Sul seja ao mesmo tempo chefe de estado e chefe de governo. O
presidente é eleito numa sessão conjunta do parlamento bicameral, que consiste de uma
Assembleia Nacional (National Assembly), ou câmara baixa, e um Conselho Nacional
de Províncias (National Council of Provinces, NCoP), ou câmara alta.

A Assembleia Nacional tem 400 membros, eleitos em representação proporcional. O


Conselho Nacional de Províncias, que substituiu o senado em 1997, é composto por 90
membros representando cada uma das nove províncias da África do Sul, além das
grandes cidades.

Cada província da África do Sul tem uma Legislatura Provincial unicameral e um


Conselho Executivo liderado por um "primeiro-ministro" (premier).

Personalidades importantes na política

 Shaka Zulu, soberano na nação zulú.


 Nelson Mandela, líder revolucionário e primeiro presidente negro.
 Frederik de Klerk, Presidente sudafricano que libertou Mandela e acabou com a
Apartheid.
 Desmond Tutu, clérigo e pacifista (Prémio Nobel da Paz em 1984).

[editar] Subdivisões

Ver artigo principal: Províncias da África do Sul

A África do Sul encontra-se dividida em nove províncias desde 1994. A tabela seguinte
indica, para cada uma das nove províncias, o seu código oficial ISO 3166-2:ZA, o nome
em português, inglês e africâner, e a capital.
As nove províncias da África do Sul: 1. Cabo Ocidental; 2. Cabo Setentrional; 3. Cabo
Oriental; 4. KwaZulu-Natal; 5. Estado Livre; 6. Noroeste; 7. Gauteng; 8. Mpumalanga;
9. Limpopo

Código
Português Inglês Africâner Capital
ISO

ZA-WC Cabo Ocidental Western Cape Wes-Kaap Cidade do Cabo

ZA-EC Cabo Oriental Eastern Cape Oos-Kaap Bisho

Northern Noord-
ZA-NC Cabo Setentrional Kimberley
Cape Kaap

ZA-FS Estado Livre Free State Vrystaat Bloemfontein

ZA-GT Gauteng - - Joanesburgo

ZA-NL Kwazulu-Natal - - Pietermaritzburg

ZA-LP Limpopo - - Polokwane

ZA-MP Mpumalanga - - Nelspruit

ZA-
Noroeste North-West Noord-Wes Mafikeng
NW
As províncias encontram-se divididas em municípios metropolitanos e distritos
municipais; estes últimos encontram-se subdivididos em municípios locais e zonas de
gestão distrital. A delimitação dos municípios encontra-se inscrita na Constituição,
portanto cada alteração implica uma emenda; a última ocorreu em abril de 2006.

[editar] Economia

A Cidade do Cabo tornou-se um importante centro de varejo e turismo para o país,


atraindo o maior número de visitantes estrangeiros na África do Sul. Na foto, a
Montanha da Mesa.
Ver artigo principal: Economia da África do Sul

A África do Sul tem uma economia de mercado que se baseia nos serviços, na indústria,
na exploração mineradora e na agricultura. É a nação mais rica e industrializada do
continente africano.

As principais riquezas do país encontram-se sobretudo nos recursos minerais, como o


carvão, o cobre, o manganês, o ouro, a cromita, o urânio, o ferro e os diamantes. No
entanto, a exploração de minérios é liderada pela extracção do ouro.

Em nível agrícola, a terra cultivada representa cerca de 10% da área total do país, que
assim se constitui em grande exportador de produtos alimentares.

Joanesburgo, a cidade mais rica do país, produz 33% do PIB da África do Sul e 10% do
PIB do continente Africano.

Os principais parceiros comerciais da África do Sul são os Estados Unidos da América,


a Itália, o Japão, a Alemanha, os Países Baixos, o Brasil e o Reino Unido.

A África do Sul apresenta o safari pela savana africana como um dos seus principais
destinos, mas outros atrativos como parques nacionais, turismo de negócios e veraneio
no litoral (ex. Cidade do Cabo, Durban, Port Elizabeth, entre outros), complementam a
oferta de destinos do setor turístico.
A INDABA é a maior evento de marketing de turismo do continente africano e uma das
três maiores feiras de turismo de todo o mundo.[18] A INDABA é propriedade da South
African Tourism e é organizada pela Kagiso Exhibitions and Events. Em 2007 a
INDABA teve a sua 23ª edição desde 1984 (em 1994 a feira foi cancelada devido as
primeiras eleições após o regime do apartheid).

Devido a conseqüências da política do Apartheid, com reflexos também na Namíbia, a


África do Sul possui o segundo pior índice de Gini do mundo (0,65 - 2005).[19]

[editar] Infraestrutura

[editar] Saúde

Ver artigo principal: Saúde na África do Sul

Laço de fita vermelho, símbolo da luta contra a AIDS.

A expansão da SIDA (síndrome da imunodeficiência adquirida, AIDS no Brasil) é um


problema alarmante no país, chegando a atingir 31% das mulheres grávidas em 2005 e
uma taxa de infecção nos adultos estimada em 20%.[20] A ligação entre HIV, um vírus
transmitido principalmente por contato sexual, e SIDA foi negado há muito tempo pelo
presidente Thabo Mbeki e pelo ministro da saúde Manto Tshabalala-Msimang, que
insiste que as muitas mortes no país são causadas por má nutrição, e muita pobreza, e
não pelo HIV.[21] Em 2007, em resposta a pressões internacionais, o governo fez
esforços para combater a SIDA.[22] Em setembro de 2008 Thabo Moeki foi expulso pelo
Congresso Nacional Africano e Kgalema Motlanthe foi apontado para o interim. Uma
das primeiras ações de Motlanthe foi substituir Tshabalala-Msimang pelo atual ministro
da saúde, Barbara Hogan.

A SIDA afeta principalmente aqueles que são sexualmente ativos e é muito mais
presente na população negra. A maioria das mortes são de pessoas economicamente
ativas, resultando em muitas famílias perdendo sua principal fonte de renda. Isso tem
resultado em muitos órfãos pela SIDA que em muitos casos dependem do estado para
suporte financeiro e médico.[23] É estimado que há 1,2 milhões de órfãos na África do
Sul.[23] Muitas pessoas mais velhas também perdem o apoio dos membros mais jovens
da família. Cerca de 5 milhões de pessoas estão infectadas pela doença.[22]
A África do Sul, mesmo com muitos problemas envolvendo a saúde pública, abriga o
maior hospital do mundo, o Hospital Chris Hani Baragwanath, com 173 hectares de
área, 3.200 camas e 6.760 funcionários. Esse hospital fica na área de Soweto,
Joanesburgo.

[editar] Cultura

Ver artigo principal: Cultura da África do Sul

Não existe uma única cultura sul-africana, devido à diversidade étnica do país, e cada
grupo racial tem a sua própria identidade cultural. Isto pode ser apreciado nas diferenças
na alimentação, na música e na dança entre os vários grupos. Há, no entanto, alguns
traços unificadores.

[editar] Culinária

A culinária sul-africana é fortemente baseada em carne e gerou a reunião social


tipicamente sul-africana chamada braai. A África do Sul também se tornou um grande
produtor de vinho, possuindo algumas das melhores vinhas do mundo nos vales em
torno de Stellenbosch, Franschoek e Paarl.

[editar] Música

Existe uma grande diversidade na música da África do Sul. Muitos músicos negros que
cantavam em africâner ou inglês durante o apartheid passaram a cantar em línguas
africanas tradicionais, e desenvolveram um estilo único chamado kwaito. Digna de nota
é Brenda Fassie, que alcançou fama graças à sua canção "Weekend Special", cantada
em inglês. Músicos tradicionais famosos são os Ladysmith Black Mambazo, e o
Quarteto de Cordas do Soweto executa música clássica com sabor africano. Os cantores
sul-africanos brancos e mestiços tendem a evitar temas musicais tradicionais africanos,
preferindo estilos mais europeus. Existe um bom mercado para música africâner, que
cobre todos os géneros da música ocidental.

[editar] Feriados

Feriados

Nome em
Dia Nome local Notas
português

1 de Janeiro Dia de Ano Novo New Year’s Day

Dia dos Direitos Human Rights


21 de Março
Humanos Day
Festa móvel Sexta-Feira Santa Good Friday

Segunda-feira de
Festa móvel Easter Monday
Páscoa

Comemora as primeiras eleições


27 de Abril Dia da Liberdade Freedom Day
livres pós-Apartheid.

1 de Maio Dia do Trabalhador Worker’s Day

Comemora os distúrbios de
16 de Junho Dia da Juventude Youth Day
Soweto

Dia Nacional da National


9 de Agosto
Mulher women’s day

Dia em que os sul-africanos


24 de Dia da
Heritage Day comemoram a diversidade do
Setembro Hereditariedade
país

16 de Dia da Day of
Dezembro Reconciliação Reconciliation

25 de
Natal Christmas Day
Dezembro

26 de Dia da Boa-
Day of Goodwill
Dezembro Vontade

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