Vous êtes sur la page 1sur 33

ESCOLA SUPERIOR ABERTA DO BRASIL - ESAB

CURSO LATO SENSU EM ENGENHARIA DE SISTEMAS

WESLEY RODRIGUES DA SILVA

GERENCIAMENTO EMPRESARIAL ATRAVÉS DE SISTEMAS WEB


SAAS – SOFTWARE COMO SERVIÇO

ANÁPOLIS – GO
2010
1

WESLEY RODRIGUES DA SILVA

GERENCIAMENTO EMPRESARIAL ATRAVÉS DE SISTEMAS WEB


SAAS – SOFTWARE COMO SERVIÇO

Monografia apresentada à ESAB – Escola


Superior Aberta do Brasil, sob orientação da
Professor Marcos Alexandre do Amaral
Ramos.

ANÁPOLIS – GO
2010
2

WESLEY RODRIGUES DA SILVA

GERENCIAMENTO EMPRESARIAL ATRAVÉS DE SISTEMAS WEB


SAAS – SOFTWARE COMO SERVIÇO

Monografia aprovada em ____ de ____ de 2010.

Banca Examinadora

_____________________________

_____________________________

_____________________________

ANÁPOLIS – GO
2010
3

RESUMO

O estudo teve como objetivo melhorar a base de conhecimento do empresário,


viabilizando o conhecimento acerca do SAAS, melhorando assim as tomadas de
decisões na área de tecnologia da informação. Para tal, foi realizado um estudo
exploratório por meio da metodologia de pesquisa bibliográfica, tendo como
instrumentos de coleta de dados livros e sites de busca da internet. Com o
desenrolar da pesquisa, pode-se verificar que este seguimento está em grande
expansão, devido à praticidade na sua aplicação e utilização, redução de custos e
também o grande investimento nesta área por gigantes da tecnologia da informação
como Google, Microsoft, entre outras. Neste contexto temos a crescente utilização
dos SaaS (software-as-a-service) ou Software como Serviço, sendo um modelo onde
as empresas deixam de comprar licenças e passam a ser "assinantes" dos
softwares, que são acessados pela internet.

Palavras Chave: Software como serviço. Tecnologia da Informação. Gestão


empresarial.
4

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ............................................................................................................5

1. SAAS - SOFTWARE AS A SERVICE (Software como Serviço).......................7

1.1 CONCEITO ...................................................................................................7

1.2 COMO O SOFTWARE AS A SERVICE SURGIU .........................................8

1.3 COMO FUNCIONA O SAAS .......................................................................10

1.3.1 Licenciamento .........................................................................................11

1.3.2 Local........................................................................................................12

1.3.3 Gerenciamento ........................................................................................12

1.4 CARACTERÍSTICAS DO SOFTWARE AS A SERVICE .............................13

2. ESTUDOS SOBRE O MERCADO DE SOFTWARE AS A SERVICE.............14

2.1 BENEFÍCIOS QUE O SAAS OFERECE .....................................................14

2.2 EMPRESAS AS QUAIS A ADOÇÃO DO SAAS PODE SER BENÉFICA ...16

2.3 DESAFIOS PARA O CRESCIMENTO DO SOFTWARE AS A SERVICE...17

3. DIRETRIZES PARA A IMPLANTAÇÃO DO SAAS.........................................19

3.1 ASPECTOS RELACIONADOS À SEGURANÇA ........................................19

3.2 O SAAS PARA O USUÁRIO CORPORATIVO............................................22

3.3 O SAAS PARA O USUÁRIO FINAL ............................................................26

3.4 TENDÊNCIAS PARA O SAAS ....................................................................29

CONCLUSÃO............................................................................................................31

REFERÊNCIAS .........................................................................................................32
5

INTRODUÇÃO

As transformações pelas quais vem passando a sociedade em termos


sociais, econômicos, políticos e culturais com o desenvolvimento tecnológico cada
vez mais acelerado tem levado as organizações a investir pesado em tecnologia. As
empresas procuram alternativas que possam aumentar sua competitividade no
mercado, criando diferenciais em relação à concorrência.

No setor de telecomunicações, um exemplo de alternativa de


competitividade é a adoção de estratégias que possibilitem a disponibilização de
software como serviços (SaaS – Software as a Service), diminuindo custos e
elevando o potencial tecnológico destas organizações.

Apesar do uso Software como Serviço estar em expansão, há também um


grande receio na utilização de um software onde os dados da empresa estejam
armazenados fora da mesma, dando a impressão destes dados estarem vulneráveis
e a empresa não tem controle destas informações. Como este é um formato de
trabalho novo, mas de grande auxilio a empresas de pequeno e médio porte, é de
grande importância o esclarecimento do modo de funcionamento destes sistemas.

As questões de pesquisa que direcionam este estudo são: Quais os


benefícios do Software como Serviço no meio empresarial? Que aspectos devem
ser observados na implementação de sistemas com funcionamento via internet?

Este estudo tem como objetivo principal, melhorar a base de


conhecimento do empresário, viabilizando o conhecimento acerca do SAAS,
melhorando assim as tomadas de decisões na área de tecnologia da informação.
Como objetivos específicos, temos: definir SAAS; descrever as tecnologias utilizadas
no desenvolvimento de sistemas com funcionamento via internet; analisar as
vantagens econômicas e técnicas, na utilização de sistemas hospedados em
servidores externos ao da empresa; informar os recursos de segurança que são
utilizados na transmissão e armazenamento de dados via internet.
6

Para desenvolvimento do estudo foi utilizada a metodologia de pesquisa


exploratória, por meio de Pesquisa Bibliográfica através de livros, sites da internet
relacionados ao tema “Software como Serviço”. Mesmo sendo uma tecnologia já
usada há alguns anos, o material didático é escasso, principalmente em nossa
língua pátria – Português, motivo pelo qual grande parte do conteúdo foi localizada
em sites especializados em tecnologia.
7

1. SAAS - SOFTWARE AS A SERVICE (Software como Serviço)

1.1 CONCEITO

SaaS (software-as-a-service) é o modelo onde as empresas deixam de


comprar licenças e passam a ser "assinantes" dos softwares, que são acessados
pela internet (GUN, 2008). Softwares as a Service (SaaS) pode ser definido como
software desenvolvido como um serviço hospedado e acessado por meio da internet
(MOTA, 2009).

O SaaS, também conhecido como software sob demanda, é a oferta de


software como um serviço baseado em Internet, através de navegador de Web, em
substituição a um produto que precisa ser adquirido, instalado, personalizado e
mantido (REDHAT, 2007).

Software como Serviço pode ser considerado uma nova definição de


arquitetura que começa a aparecer como modelo para empresas de Telecom
interessadas em agregar valor aos seus serviços (SOLARI, 2008).

A idéia do SaaS é a construção de um sistema e oferecê-lo como um


serviço, ou seja, o cliente não compra um sistema/software, mais sim adquire o
direito de utilizar um serviço (CLAUDIO, 2008).

Desisto et al (2008) definem SAAS como um software que é possuído,


entregue e administrado remotamente por um ou mais provedores. O provedor
fornece uma aplicação baseada em um grupo de definições de dados e códigos
comuns, que são consumidos em um modelo um-para-muitos por todos os
consumidores contratados a qualquer momento em uma base de pagamento por
uso, ou como uma assinatura baseada na métrica de uso.

De acordo com Solari (2008) pode-se identificar duas categorias principais


de software como serviço:

 Serviços de linha de negócios, oferecidos a empresas e organizações


de todos os tamanhos. Os serviços de linha de negócios geralmente são soluções
de negócios grandes e personalizáveis direcionadas para facilitar processos de
negócios como finanças, gerenciamento da cadeia de suprimentos e relações com o
cliente, normalmente são vendidos aos clientes como assinatura.
8

 Serviços orientados a cliente, oferecidos ao público em geral. Os


serviços orientados a cliente às vezes são vendidos como assinatura, mas
geralmente são fornecidos sem custo e financiados por anúncios.

O modelo de SaaS proporciona softwares com propósitos específicos que


são disponíveis para os usuários através da Internet. Os softwares são acessíveis a
partir de vários dispositivos do usuário por meio de uma interface thin client como
um navegador Web. No SaaS, o usuário não administra ou controla a infra-estrutura
subjacente, incluindo rede, servidores, sistemas operacionais, armazenamento, ou
mesmo as características individuais da aplicação, exceto configurações específicas.
Com isso, os desenvolvedores se concentram em inovação e não na infra-estrutura,
levando ao desenvolvimento rápido de softwares (SOUSA et al, 2010).

1.2 COMO O SOFTWARE AS A SERVICE SURGIU

Segundo Sousa (2009) o surgimento da tecnologia do Cloud Computing


ocorreu na década de 60, com o surgimento da idéia de uma "intergalactic
computing network" introduzida por J.C.R. Licklider, um dos responsáveis pelo
desenvolvimento da ARPANET (Advanced Research Projects Agency Network) que
ocorreu em 1969. Essa idéia era a de um mundo interligado, que possibilitasse o
acesso a programas e dados de qualquer parte, "É uma visão que parece muito com
o que chamamos de computação em nuvem"

Alguns autores consideram que software On Demand ou SaaS (Software


as a Service) são uma evolução natural do ASP (Application Service Provider) que é
definido pelo Industry Consortium como uma entidade que fornece a outra empresa,
aplicações de tecnologia de informação, infraestruturas e suporte, em regime de
aluguer. Essa evolução caracteriza-se entre outros aspectos pelo fato de as
aplicações agora serem concebidas para funcionarem via web.

Pode ser definida como a interligação de todos os sistemas


computacionais de uma organização, criando um pool de recursos dinâmicos e
implementando o conceito de virtualização de computadores, sendo uma maneira
bastante eficiente de maximizar e flexibilizar os recursos computacionais. Ou ainda
como uma rede de computadores que distribui o poder de processamento, as
9

aplicações e sistemas entre suas várias máquinas e representa uma compilação de


diversas infra-estruturas e serviços computacionais como virtualização.

Intimamente ligado à Cloud Computing (Computação em Nuvem) está o


conceito de Software as a Service (SaaS). Em sua essência, trata-se de uma forma
de trabalho onde o software é oferecido como serviço, assim, o usuário não precisa
adquirir licenças de uso para instalação ou mesmo comprar computadores ou
servidores para executá-lo. Nessa modalidade, no máximo paga-se um valor
periódico - como se fosse uma assinatura - somente pelos recursos utilizados e/ou
pelo tempo de uso (ALECRIM, 2008).

Desde a década de 60 o Cloud Computing tem se desenvolvido junto a


internet, mais recentemente com a Web 2.0. No entanto, a sua utilização pelas
grandes massas só está sendo possível na última década devido à disponibilidade
de conexão de alta velocidade com a internet (SOUSA, 2009).

Com o surgimento da computação em nuvem e da Web 2.0 o software


normalmente feito para rodar em determinadas plataformas, com licença de uso,
contratos, instalação e manutenção, sofreu algumas modificações e passou a ser
chamado Software como serviço. Através da computação em nuvem, os
desenvolvedores de aplicativos não precisam se preocupar com a distribuição do
software, planejamento e manutenção dos servidores, upgrade de hardware, nem
mesmo é necessário possuir um servidor próprio, pois os serviços são fornecidos
utilizando a estrutura da nuvem.

As primeiras ofertas em SaaS foram lançadas no final dos anos 90. Ainda
que essas ofertas não fossem consideradas computação em nuvem, fornecedores
de SaaS têm alavancado a essência do que é hoje identificado como computação
em nuvem em produtos por mais de oito anos (DESISTO et al, 2008).

O SaaS, como conceito, é quase sempre associado aos ASPs (Application


Service Providers) da década de 90. De certa forma, tentativas iniciais de software
entregues pela Internet como essa eram mais parecidas com os aplicativos
tradicionais on-premise (instalados no local) do que com os aplicativos SaaS atuais.

Originalmente construídos para serem aplicativos de um único inquilino, a


capacidade dos ASPs de compartilhar dados e processos com outros aplicativos era
10

limitada e a tendência desses produtos era a de oferecer poucos benefícios


econômicos em relação aos seus similares instalados no local.

Em 2007 grandes empresas incluindo Google e IBM e diversas


universidades iniciavam em larga escala pesquisas para projetos envolvendo a
tecnologia de Cloud Computing. Os fatores chaves que possibilitaram o
desenvolvimento atual do Cloud Computing foi a maturidade da tecnologia de
virtualização, o aumento da velocidade de conexão e os padrões de
interoperabilidade dos softwares (SOUSA, 2009).

Atualmente, espera-se que os aplicativos SaaS aproveitem os benefícios


da centralização com uma arquitetura de instância única, para vários inquilinos, e
para oferecer uma experiência rica em recursos, que compete com os aplicativos on-
premise de mesmo tipo.

Hoje os aplicativos SaaS típicos são oferecidos diretamente pelo


fornecedor ou por intermediários denominados agregadores, que reúnem ofertas
SaaS de vários fornecedores, oferecendo-as como parte de uma plataforma de
aplicativos unificada.

1.3 COMO FUNCIONA O SAAS

Na computação em nuvem os recursos de TI são fornecidos como um


serviço, permitindo aos usuários acessarem os serviços sem a necessidade de
conhecimento sobre a tecnologia utilizada. Assim, os usuários e empresas passaram
a acessar os serviços sob demanda e independente de localização, o que aumentou
a quantidade de serviços disponíveis (SOUZA et al, 2010).

Desenvolver um SaaS é elaborar, projetar e implementar um software que


tenha como principal ambiente de execução a internet, mais precisamente os
navegadores de páginas. Com o forte crescimento de tecnologias para melhorar as
interação dos usuários nas páginas www, essa realidade viu-se cada dia mais
próxima e à mão dos desenvolvedores preocupados em ampliar o alcance dos seus
sistemas (CLAUDIO, 2008).

Para utilizarem os serviços, os usuários necessitam apenas ter em suas


11

máquinas um sistema operacional, um navegador e acesso a Internet. Todos os


recursos e processamentos computacionais estão disponíveis na Internet. Assim, as
máquinas dos usuários não necessitam ter altos recursos computacionais,
diminuindo assim o custo na aquisição de máquinas por parte destes usuários. Todo
hardware pode ser utilizado para realizar alguma tarefa que seja adequada ao seu
poder de processamento. Novos recursos de hardware podem ser adicionados a fim
de aumentar o poder de processamento e cooperar com os recursos existentes
(SOUZA et al, 2010).

Melo et al. (2007, p.3) explica que as características que definem o


modelo SaaS, estão embasadas em três princípios básicos: licenciamento,
localização e gerenciamento do ciclo de vida da aplicação.

1.3.1 Licenciamento

Diferentemente do modelo de licenciamento único, normalmente usado


para software instalado no local, o acesso ao aplicativo SaaS é quase sempre
vendido de acordo com um modelo de assinatura: os clientes pagam uma taxa
contínua para uso do aplicativo. No aspecto técnico, o provedor SaaS hospeda o
aplicativo, os dados e implanta patches e atualizações do aplicativo de modo
centralizado e transparente, o que possibilita o acesso aos usuários finais pela
Internet, via navegador ou aplicativo smart-client.

A operadora de Telecom ou fornecedor de SaaS hospeda aplicativos


críticos e dados associados em servidores centrais e dá suporte ao
hardware e software com uma equipe de suporte dedicada. Isso tira da
organização do cliente a responsabilidade de dar suporte ao software
hospedado e de comprar e manter hardware de servidor para ele (SOLARI,
2008, p. 44).

Os aplicativos SaaS são licenciados, quase sempre, de acordo com um


modelo de transação baseado no uso: cobra-se do cliente apenas as transações de
serviço usadas. Existe também o modelo familiar da assinatura cuja base é o tempo:
o cliente paga uma taxa fixa, por estação, por um determinado período, por exemplo,
mensal ou trimestral, durante o qual terá direito ao uso ilimitado do serviço.
12

Na definição de SaaS, o provedor dever oferecer um serviço, e em retorno


o consumidor paga uma taxa de assinatura em uma base de pagamento por uso ou
de métrica de uso. Um provedor pode decidir oferecer o serviço de software
gratuitamente visando persuadir a um serviço mais caro, ou por outros objetivos de
marketing, tal como participação em market share. Resumindo, existe algum
comprometimento contratual de ambas as partes (DESISTO, 2008).

1.3.2 Local

O princípio de “localização” refere-se ao local onde o software está


hospedado e o meio pelo qual se é feito o acesso. Em SaaS existem duas formas de
localização: os softwares são hospedados por terceiros e acessados por meio da
internet, e de acordo com a aplicação e o número de acessos de usuários, a
organização pode necessitar de mais investimentos para possuir uma rede local que
atenda a demanda; outra alternativa de desenvolvimento de aplicação de SaaS que
contribui para amenizar a questão da distância da rede e largura de banda, é
distribuir o serviço por meio de “appliance”.

Os aplicativos SaaS são instalados no local do hoster do SaaS, enquanto


os aplicativos on-premise são instalados no seu próprio ambiente de TI. Entre esses
dois pontos existe o modelo ‘aparelho’: o fornecedor vende um componente de
hardware/software como uma “caixa preta”, instalada no local do cliente e não do
vendedor. Um exemplo de aparelho, nesse sentido, seria um dispositivo que
contivesse um aplicativo de logística, com um banco de dados em cache, atualizado
periodicamente. Uma empresa de transporte poderia fornecer esse dispositivo aos
seus consumidores de grande porte para que pudessem fazer consultas sobre
informações de transporte, em lugar de acessar os servidores da empresa com
milhares de consultas individuais, por dia.

1.3.3 Gerenciamento

Tradicionalmente, o departamento de TI é responsável por prestar


serviços de TI aos usuários, ou seja, deve estar familiarizado com redes, servidores
13

e plataformas de aplicativos, dar suporte e fazer diagnóstico de falhas e, ainda,


resolver problemas de TI relativos à segurança, confiabilidade, ao desempenho e à
disponibilidade. Isso representa um grande volume de trabalho e, alguns
departamentos de TI delegam algumas dessas responsabilidades a terceiros,
prestadores de serviços especializados em gerenciamento de TI. Os aplicativos
SaaS são completamente gerenciados pelo fornecedor ou pelo hoster do SaaS.
Com o SaaS, o trabalho de implantar um aplicativo e mantê-lo em funcionamento no
dia-a-dia ficará sob a responsabilidade do provedor.

As empresas precisam desenvolver mais o setor de gerenciamento da


informação para manter e operar as aplicações de SaaS. Precisam conhecer o
ambiente do cliente, prezar pelas ações operacionais no sentido de resolver
problemas de segurança, performance, disponibilidade, entre outros. O objetivo é
que realmente os fornecedores de SaaS cuidem da gerência de TI, pois a empresa
não possui mais a aplicação (MOTA, 2009).

1.4 CARACTERÍSTICAS DO SOFTWARE AS A SERVICE

As principais características do SaaS são: disponibilidade e manutenção


por meio da Internet, centralização e padronização do software e modelos de
entrega em escala que envolvem diminuição do preço e gerenciamento. Mas o SaaS
vai mais além, envolve também conceitos de arquitetura (funcionamento,
desempenho, segurança).

O SaaS permite que a empresa provedora do software tenha clientes


(inquilinos), os quais possam vir a ter milhares de clientes próprios, utilizando aquele
software (usuário final). Caracteriza-se por oferecer ao cliente a possibilidade de
utilizar o software via internet, sendo o software hospedado em um servidor
controlado pelo fornecedor, evitando assim problemas de instalação, atualização,
hardware e suporte. O modelo é utilizado como estratégia para a distribuição de
software como serviço (MOTA, 2009).
14

2. ESTUDOS SOBRE O MERCADO DE SOFTWARE AS A


SERVICE
2.1 BENEFÍCIOS QUE O SAAS OFERECE

De acordo com Solari (2008) para perceber os benefícios do SaaS é


necessário que haja mudanças na maneira de pensar por parte do provedor e por
parte do cliente e é responsabilidade do provedor ajudar o cliente a fazer essa
mudança.

Isto porque a idéia de software como serviço poderá parecer como algo
estranho: em vez de "possuir" o direto ou licença ao software, os clientes podem
pagar pela assinatura do software que é executado em servidores de outras
empresas. Portanto, é particularmente importante que o cliente em perspectiva
entenda como o SaaS fornece um benefício econômico direto e quantificável em
relação ao modelo tradicional (SOLARI, 2008).

São vários os fatores que sustentam o rápido crescimento de SaaS, entre


eles codificação e retorno do investimento rápido; menor investimento inicial de
capital, maior concorrência no mercado que reforça a oferta em demanda, a
responsabilidade pela operação contínua (backups, atualizações, manutenção das
infra-estruturas entre outros) são de responsabilidade dos prestadores de serviços.

De acordo com Claudio (2008), as principais vantagens de um sistema


SaaS são:

- Estrutura de Tecnologia de Informação (TI) simplificada: o cliente/usuário


não precisa mais preocupar-se na estrutura, a não ser com uma instalação para
acesso a internet. A estrutura é de responsabilidade de quem oferece o serviço;

- Portabilidade: sendo um software para ambiente web, pode ser acessado


por qualquer computador com acesso a internet e um navegador instalado;

- Baixo custo de licenciamento: como a estrutura de TI é compartilhada


entre vários clientes, os custos são reduzidos oferecendo assim serviços mais
acessíveis para pequenas e médias empresas; e

- Propaganda e distribuição: a distribuição do serviço, na maioria dos


casos, não necessita da criação da “área comercial” para a venda e distribuição do
15

sistema. Cadastro em ferramentas de busca, anúncios em até mesmo outro SaaS,


ou em sites específicos, são o que garante ao software sua distribuição em escala.

Para o fornecedor, a vantagem está no fato de que o gerenciamento,


armazenamento e implementação dos softwares se dará não para um único cliente,
mas sim para muitos. Quanto maior o número de clientes, menores os custos com
os serviços oferecidos (MOTA, 2009).

Para os usuários finais as vantagens também são muitas como poderem


utilizar um software sem precisar instalá-lo, sem se preocuparem com atualizações,
poder utilizar o software em qualquer lugar e hora independente da arquitetura e
sistema operacional que o computador possui. Isso também implica em nenhum
investimento inicial em servidores ou de licenciamento de software para todas as
máquinas.

O SaaS traz vários benefícios ao cliente: reduz o custo porque o cliente


não precisará adquirir muitos equipamentos de hardware, uma vez que o software
está hospedado na infraestrutura do fornecedor. Além disso, é dispensado o
pagamento da licença para contratar o serviço. Em relação à implantação do
software, o processo é mais rápido porque o software está pronto para uso no
servidor do fornecedor. Além disso, o suporte técnico é facilitado, não sendo
necessário deslocamento de equipe (MOTA, 2009).

Ao eliminar grande parte da manutenção e utilizando a economia de


escala para combinar e centralizar as necessidades de hardware e de serviços dos
clientes, os fornecedores de SaaS podem oferecer soluções a um custo muito menor
do que os fornecedores tradicionais, não somente em termos monetários mas
também ao reduzir a necessidade de os clientes aumentarem a complexidade da
sua infra-estrutura de TI. Isso permite ao SaaS acesso exclusivo a uma faixa
inteiramente nova de clientes em potencial que sempre esteve inacessível aos
fornecedores de soluções tradicionais porque nunca foi economicamente viável
servi-los (SOLARI, 2008).

Mota (2009) ressalta que o SaaS proporciona ao cliente uma maior


flexibilidade na gestão do próprio negócio, já que o software poderá ser operado de
qualquer local que tenha um computador com acesso à internet. Além disso, pelo
fato do sistema ser gerenciado e atualizado no ambiente do fornecedor, é menor o
16

custo para a empresa que opte pelo SaaS.

2.2 EMPRESAS AS QUAIS A ADOÇÃO DO SAAS PODE SER


BENÉFICA

É claro que não é só porque uma grande empresa pode adicionar o SaaS
em sua infra-estrutura de TI que ela irá fazê-lo. Deve haver, também, um motivo
comercial viável. O SaaS oferece oportunidades substanciais para que empresas, de
todos os portes, deixem de enfrentar os riscos da aquisição de software e transfiram
o departamento de TI de um centro de custo reativo para outro, proativo, como uma
parte da empresa que produz valor. Ou seja, não existe empecilho para que uma
companhia de grande porte adote esse tipo de aplicação.

Várias empresas já desenvolvem softwares no modelo SaaS, com as mais


recentes tecnologias e oferecem a seus clientes a opção de experimentar os
produtos sem qualquer compromisso contratual. Alguns exemplos de empresas que
trabalham com este modelo são: Salesforce, Google, Zoho, Autoria, IBM, Microsoft,
Amazon, Ebay, Kitchenaid e Lego, entre outros (MOTA, 2009).

De acordo com Gianpaolo (2007) existem alguns fatores que são levados
em conta pelas empresas antes que elas optem ou não pela adoção do SaaS.
Nesse sentido é importante analisar várias considerações, as quais se resumem, ao
final, no equilíbrio entre controle e custo:

 Considerações políticas: Às vezes, a decisão pode encontrar


resistência interna como, por exemplo, pessoas importantes na empresa que
insistem em que determinadas funcionalidades continuem sob o controle do
departamento de TI. Implantações de test-drive, algumas vezes, ajudam a
convencer gerentes avessos ao risco a aprovar projetos-piloto.

 Considerações técnicas: Os aplicativos SaaS, em geral, proporcionam


alguma flexibilidade com relação à configuração do cliente, mas têm suas limitações.
Se um aplicativo importante exigir personalização que um fornecedor SaaS não
possa oferecer, talvez não seja possível encontrar uma solução SaaS para esse
aplicativo.
17

 Considerações financeiras: Deve-se considerar o custo total de um


aplicativo SaaS, comparado com o de um aplicativo equivalente, instalado no local.
Embora o custo inicial de aquisição dos recursos de software por SaaS seja
normalmente inferior àquele dos aplicativos instalados no local, a estrutura de custo
a longo prazo é mais incerta.

 Considerações jurídicas: Alguns setores da economia estão sujeitos a


legislação regulatória que impõe exigências quanto à emissão de relatórios e guarda
de registros que a solução SaaS a ser escolhida talvez não possa cumprir. Isso deve
ser levado em conta. Algumas vezes, as considerações técnicas e financeiras
também têm ramificações legais, por exemplo, se os possíveis provedores de SaaS
terão condições de atender os padrões internos de segurança e privacidade dos
dados para evitar exposição legal. Deve-se considerar, ainda, quaisquer obrigações
legais que sua empresa tenha em relação a clientes ou a terceiros e se o SaaS as
atende.

2.3 DESAFIOS PARA O CRESCIMENTO DO SOFTWARE AS A


SERVICE

A utilização de SaaS constitui um desafio para os profissionais de


Tecnologia da Informação (TI), pois é preciso contar com profissionais preparados,
ágeis, que desempenhem papéis diferentes no negócio e na TI; equipes que tenham
visão de mercado, que sejam tão rápidos quanto os seus concorrentes, pois a
importância de se ter um software está na capacidade de expandir a produção e a
eficiência do negócio (MOTA, 2009).

Além disso, quando se trata de adotar um novo conceito em tecnologia, é


normal que os gestores de TI das empresas fiquem cheio de dúvidas. Com o SaaS
não é diferente. Tradicionalmente muitos gestores gostam de manter toda a
estrutura de TI sob controle interno e as empresas guardavam seus mainframes com
informações estratégicas em ambientes muito seguros por medo até que alguém de
fora da empresa tivesse acesso a esses dados. Hoje, a mentalidade está mudando e
muitos já perceberam que é possível fazer outsourcing mesmo quando estão em
jogo informações estratégicas.
18

O SaaS é um modelo de negócios que afeta a maneira de trabalhar os


investimentos da empresa, bem como a maneira de se convencer os investidores e
os clientes a fazer parte do negócio, pois o cliente precisa adaptar sua própria
estrutura a um determinado nível de controle, bem como confiar no fornecedor de
soluções de SaaS - para se manter seguro (MOTA, 2009)

A falta de confiança dos gestores de TI constituem o principal obstáculo à


adoção do SaaS. Afinal os dados são os bens mais importantes de qualquer
negócio. A perda do controle das informações e dúvidas sobre o retorno do o
investimento fazem com que muitos deles ainda não tenham optado pelo SaaS,
mesmo com a economia que ele traz para a companhia. Nesse cenário, 38% das
empresas entrevistadas por um instituto de pesquisa acreditam que, se escolhessem
um parceiro para a prestação desse serviço, o fornecedor seria uma empresa com
quem já possuem relacionamento próximo e têm confiança na capacidade em prover
suporte para as suas próprias aplicações.
19

3. DIRETRIZES PARA A IMPLANTAÇÃO DO SAAS


3.1 ASPECTOS RELACIONADOS À SEGURANÇA

A computação em nuvem é um modelo que utiliza a Internet para


disponibilizar seus serviços. Assim, deve-se ter formas para impedir o acesso não
autorizado a informações e que os dados sensíveis permaneçam privados, pois
estes serão processados fora da empresa. Questões de segurança devem ser
consideradas para prover a autenticidade, confidencialidade e integridade. No que
diz respeito à confiabilidade e responsabilidade, o provedor deve fornecer recursos
confiáveis, especialmente se a computação a ser realizada é crítica e existindo uma
clara delimitação de responsabilidade (SOUSA et al, 2010).

Os dados certamente são uma das coisas mais importante de uma


organização, por isto, a forma como serão organizados e protegidos, sem dúvida,
são a essência do SaaS. O modelo SaaS de distribuição de software oferece aos
clientes acesso abrangente às suas informações com um custo mais acessível que o
modelo tradicional (MOTA, 2009).

Quando se projeta um software para ser comercializado no modelo SaaS,


deve-se ampliar a concepção de segurança para garantir a confidencialidade das
informações. Isto porque o software é o mesmo para todos os clientes, mas os
dados de cada cliente são únicos e particulares. Por causa disto, os dados que irão
trafegar pela internet não podem utilizar criptografia com base em chaves pequenas,
pois será fácil quebrar esse protocolo de criptografia. Cada caractere possui
aproximadamente 2,5 bits de segurança, essas chaves pequenas podem ser
facilmente quebradas (MOTA, 2009).

No modelo SaaS é necessário que o fornecedor utilize os mais sofisticados


meios de defesa para proteger os dados de possíveis ataques e perdas.
Para tanto, deve-se testar várias circunstâncias de possíveis ataques contra
o servidor e aprimorar continuamente o sistema de defesa. O modelo de
segurança envolve quatro padrões que são utilizados para oferecer serviços
apropriados de segurança, tais como: filtragem, permissões, conexões de
banco de dados confiáveis e criptografia (MOTA, 2009, p. 95).

Na filtragem é utilizada uma camada intermediária entre o cliente e o


banco de dados para separar os dados de determinado inquilino e apresentá-los em
sua base, como se não tivesse dados de outros inquilinos na mesma base. Na
20

permissão é utilizada uma lista para controlar o acesso e determinar quais


funcionalidades os usuários poderão acessar. A criptografia protege todos os dados
sigilosos do cliente, a fim de impedir que usuários não autorizados tenham acesso a
esses dados.

Para a criptografia dos dados, existem dois tipos: simétrica e assimétrica.


Para o tipo simétrica, é necessário criar uma chave para criptografar e
descriptografar os dados, sendo que para descriptografar pode ser utilizada a
mesma chave. No tipo assimétrica é necessário criar duas chaves, uma pública e
outra privada. Essas chaves dependem uma da outra para criptografar e
descriptografar os dados. Normalmente, no tipo de criptografia assimétrica, a chave
pública é distribuída para todos os grupos interessados em se comunicar com o
possuidor da chave, mas a chave privada é mantida sempre em segurança (MOTA,
2009).

A seguir estão algumas diretrizes básicas que podem ajudar a garantir o


controle dos dados ao adotar o SaaS: autorização, autenticação e auditabilidade da
aplicação.

A autorização dos dados é o serviço responsável por administrar quais


partes da aplicação será liberada para o usuário. Essa parte terá que ser baseada
em regras que poderão, eventualmente, envolver alguns metadados. Geralmente o
acesso aos recursos de negócios de SaaS é administrado por meio de funções que
direcionam para locais de trabalho exclusivas dentro da organização, e para cada
função são cedidas as permissões necessárias aos usuários (MOTA, 2009).

Normalmente o acesso aos recursos e às funções de negócios em um


aplicativo de SaaS é gerenciado com a utilização de sistemas que mapeiam as
funções de trabalho específicas dentro de uma organização. A cada função são
concedidas uma ou mais permissões que permitem aos usuários executarem ações
de acordo com quaisquer regras de negócios relevantes. As funções são
gerenciadas dentro do próprio aplicativo SaaS e podem englobar contas de usuários
individuais, além de grupos de usuários. As contas de usuários individuais e os
grupos podem receber a atribuição de várias funções diferentes conforme
necessário. Os aplicativos podem utilizar regras de negócios para controlar o acesso
a ações e recursos em um nível mais refinado do que as permissões. As regras de
negócios introduzem condições que devem ser atendidas antes de o acesso ser
21

concedido. Por exemplo, você pode utilizar uma regra de negócios que permite a um
usuário transferir fundos entre contas diferentes somente durante o horário
comercial ou se o montante a ser transferido não ultrapassar um valor determinado.

No modelo SaaS geralmente os fornecedores dão a possibilidade para


cada cliente administrar suas próprias contas. Por isto, o cliente torna-se o
responsável pela criação dos login de seus usuários. Porém, o fornecedor continua
tendo que autenticar essas contas (MOTA, 2009).

Existem duas abordagens gerais para tratar da autenticação: um sistema


de autenticação centralizado ou um sistema de autenticação descentralizado. Em
um sistema de autenticação centralizado, o fornecedor gerencia um banco de dados
central de contas do usuário que serve todos os inquilinos do aplicativo. O
administrador de cada inquilino tem a permissão de criar, gerenciar e excluir contas
do usuário desse inquilino no diretório de contas do usuário. Uma desvantagem
dessa abordagem é que um sistema de autenticação centralizado torna muito mais
difícil implementar logon único e sem logon único os usuários recebem com
freqüência um inconveniente aviso de logon ao acessar o aplicativo e precisam
inserir as suas credenciais manualmente.

Já em um sistema de autenticação descentralizado, o inquilino


implementa um serviço que faz interface com o próprio serviço de diretório de
usuário do inquilino. Quando um usuário final tentar acessar o aplicativo, o serviço
de federação autentica o usuário localmente e emite um token que o sistema de
autenticação do provedor de SaaS aceita e permite ao usuário o acesso ao
aplicativo.Essa é uma abordagem ideal quando logon único é importante, pois a
autenticação é manipulada em segundo plano e não exige que o usuário recorde e
insira um conjunto especial de credenciais. Em muitos casos o provedor de SaaS
poderá considerar também uma abordagem híbrida (centralizada para alguns e
descentralizada para outros).

Na auditabilidade da aplicação, devem ser implementadas as ocorrências


de eventos nas aplicações. Informações do tipo: qual o primeiro e último acesso do
usuário, tempo de permanência, quais informações serão disponibilizadas para o
cliente. Pode, inclusive, ser cobrado de forma diferenciada, mas a aplicação tem que
ter esta capacidade para o assinante. Os metadados fazem a associação dos dados
do banco com cada inquilino, e a segurança desse banco de dados evita que
22

qualquer inquilino, acidentalmente, acesse os dados de outro (MOTA, 2009).

A Demonstração de Modelos de Auditoria No. 70 (SAS 70) é uma norma


de auditoria internacional que permite às empresas prestadoras de serviços a outras
organizações fornecer um relato independente e confiável de suas práticas de
controle interno. As auditorias SAS 70 são executadas por auditores independentes
e resultam no relatório SAS 70 entregue pelo prestador de serviços aos seus
clientes, para uso nos próprios processos de auditoria. SAS 70 não é uma lei, mas
os modelos de auditoria e de divulgação nas várias jurisdições, em todo o mundo,
(como a Sarbanes-Oxley nos Estados Unidos) fazem com que relatórios SAS 70
atualizados sejam uma exigência de fato para qualquer empresa que preste serviços
para terceiros. Assim, todos os provedores SaaS devem considerar ter um
prontamente disponível para exame. Um relatório SAS 70 apenas documenta as
práticas de controle interno da organização, sem oferecer nenhuma avaliação
quanto a serem satisfatórias (ARNALD, 2007).

3.2 O SAAS PARA O USUÁRIO CORPORATIVO

A cada dia as empresas estão mais empenhadas em encontrar soluções


mais econômicas em diversas áreas operacionais, inclusive a área de TI, e uma
dessas formas de redução de custo é a utilização do modelo de SaaS. Através da
terceirização dos softwares a empresa consegue uma redução considerável de
gastos de recursos na aquisição de softwares e hardwares, e recursos de TI
(treinamentos e contratações) (SOUSA, 2009).

O SaaS faz parte de uma nova geração de serviços de software, que já foi
desenhada para operar dentro dessa modalidade de contratação. O SaaS já é uma
realidade, afinal, esse tipo de software ocupa 5% da indústria e tem grandes
representantes como Netplus e Webex entre outras, além da SalesForce.

Atualmente o mercado dos softwares corporativos é oferecido


principalmente por empresas como SAP e Oracle, porém essas soluções estão
restritas a grandes corporações que podem adquirir essas soluções, enquanto que
se observarmos o mercado das pequenas e médias empresas veremos que não
existe um fornecedor dominante, elas são atendidas muitas vezes por empresas
23

desenvolvedoras da região onde estão instaladas, encontrando-se pequenas


empresas que não utilizam de nenhum sistema de informação (SOUSA, 2009).

Para as empresas pequenas, médias e grandes que desejarem colocar


seus dados e aplicações para serem executados e acessados através da nuvem já
estão disponíveis diversas soluções, para diferentes necessidades, entre as
principais empresas que oferecem esses serviços estão a Amazon.com, Google,
IBM, Sun, Locaweb, etc. (SOUSA, 2009).

Através do modelo de venda SaaS essas empresas fornecedoras de


softwares conseguem reduzir consideravelmente seus custos operacionais, portanto,
com uma solução com um custo muito mais baixo conseguem atingir os clientes de
menor porte presentes na Cauda Longa, enquanto que fornecedores on-premises
software nunca tiveram oportunidade de atingir essa carteira de clientes devido aos
seus TCOs (incluem custo de licença, servidores, recursos humanos de TI, etc)
serem tão altos (CARRARO, 2006).

A seguir, são mencionadas algumas das propostas de Cloud Computing


oferecidas por grandes empresas da área, conforme relata Sousa (2009):

 Amazon: Iniciou em 2006 seu fornecimento de serviços de Cloud


Computing, oferecendo o S3, utilizado para armazenamento (storage) em nuvem e o
EC2 (Elastic Computing Cloud), onde o usuário tem possibilidade de alugar a
quantidade de máquinas virtuais que achar necessário, inicialmente essas máquinas
utilizavam o LINUX como sistema operacional, mas hoje já é possível escolher o
Solaris e Windows Server 2003. Depois vieram o SimpleDB, oferta de banco de
dados na nuvem (Database-as-a-Service) e o SQS (Simple Queue Service) utilizado
como um servidor de e-mail.

Segundo Taurion (2009) a idéia da Amazon é que seus usuários possam


operar seus negócios sem ter que investir em infra-estrutura, como servidores e
storages. E a plataforma onde esses serviços são oferecidos é a própria plataforma
da Amazon, uma infra-estrutura composta de dezenas de milhares de servidores e
que durou anos para ser construída e ajustada.

 Google - Um dos mais populares exemplos de computação em nuvem


é o tão conhecido mecanismo de busca fornecido por essa empresa. Qualquer
busca que realizarmos demanda uma quantidade de processamento muito grande, e
24

para conseguir realizar de forma quase instantânea milhares de consultas por


segundo o Google cria no seus servidores basicamente uma cópia de toda a internet
que é atualizada constantemente através de softwares chamados de “spiders” que
varrem a internet link por link registrando conteúdo de suas bilhões de páginas. A
infraestrutura computacional que o Google utiliza é o agrupamento de milhares de
servidores em seus data centers espalhados pelo mundo. Quando o usuário realiza
um consulta no site do Google todo o processamento de pesquisa nos índices
criados a partir do conteúdo da internet pelos softwares “spiders” é realizado dentro
da nuvem computacional da empresa. Dessa forma através da utilização de milhares
de servidores espalhados pelo mundo o resultado da pesquisa é mostrado de forma
quase instantânea. Entre outros serviços em nuvem que a Google oferece está o
Google Docs, um suíte de escritório que roda totalmente em nuvem. Nele o usuário
pode utilizar os softwares de edição de texto, planilha de cálculos e criação de slides
sem precisar instalar na sua máquina local, tudo é feito através de um browser.

 IBM - Em 2007 a IBM iniciou-se no mercado de Cloud Computing com


uma oferta um pouco diferente da existe no mercado. Essa proposta chamada de
Blue Cloud trata-se de um conjunto de tecnologias, proprietárias e open source que
permite ao cliente cria sua própria infra-estrutura de nuvem, podendo ser utilizada de
forma interna ou mesmo externa. Na Blue Cloud o usuário pode escolher através de
um portal que tipo de recursos de hardware ele necessita, como o tipo de
processador, capacidade de memória de armazenamento ou mesmo o sistema
operacional. A idéia principal do Blue Cloud é levar esse novo modelo de
computação em Nuvem para os Data Centers, em um cenário híbrido, onde será
Possível que as empresas se utilizem de seus recursos físicos totalmente em
conjunto com o recursos presentes em uma nuvem computacional. Além do Blue
Cloud a IBM também possui outras propostas de solução em Cloud Computing,
como o pacote LotusLive, que contém o LotusLive Meetings utilizado na realização
de Web Conferecing, o LotusLive Engage, uma coletânea de serviços de
colaboração, o LotusLive iNotes, que é uma versão de correio eletrônico, entre
outros.

Segundo Taurion (2009) o ponto forte das ofertas de Computação em


Nuvens da IBM está no conhecimento que ela possui do mercado corporativo, pois
esse sempre foi o seu foco, com soluções e tecnologias sustentadas por uma forte
25

retaguarda de suporte e relacionamento.

 Microsoft - Iniciada suas ofertas com o Live e o “Online Services”,


voltados principalmente para usuários finais e pequenas empresas, lançou no final
de 2008 uma tecnologia chamada de Windows Azure, sua proposta é oferecer uma
plataforma e serviços em nuvem hospedados em seus data centers. Essa tecnologia
pretende ser um ambiente Windows para ambiente de Computação em Nuvem, sua
função básica será a ligação automática de aplicativos do usuário instalados de
forma local a máquinas virtuais presentes na nuvem. Porém para que as aplicações
extraiam todos os benefícios fornecidos pelo Azure é necessário que a aplicação
seja desenvolvida desde o início sob esse conceito.

 Salesforce.com - é uma empresa americana de software on demand,


mais conhecida por ter produzido o software com o mesmo nome da empresa. O
Salesforce permite aos clientes gerir dados de vendas e clientes por meio de um
serviço CRM (customer relationship management) online. Trata-se de uma
ferramenta CRM por assinatura, ou seja, adquire-se a solução como um serviço, e
não como um produto. Sua empresa o utiliza enquanto houver interesse e
necessidade, pagando uma mensalidade somente pelo período que usar: um típico
SaaS. O acesso é disponibilizado pela Internet, acabando com os problemas de
instalação, atualização e, conseqüentemente, eliminando a necessidade de
investimentos em computadores e servidores com capacidade para armazenar e
rodar o software. A ferramenta é customizada de acordo com as necessidades da
empresa. A solução também permite criar um banco de dados único.

Apontada como principal case do sucesso do modelo Software as a


Service e classificada com uma das mais bem-sucedidas aberturas de capital
realizadas em Wall Street em 2006, a Salesforce tem mais de 20 mil clientes e
vendas superiores a US$ 300 milhões ao ano. Cada um deles subscreve o software
para uma média de 16 funcionários da empresa. Os clientes incluem companhias de
vários setores, como a Avis, Nokia e Hawaiian Airlines.

Veja alguns pontos que fizeram do Salesforce.com um modelo vitorioso de


ferramenta CRM no modelo SaaS:

 Ambiente web: O ambiente web permite que a equipe de usuários


26

possa acessar a ferramenta de qualquer lugar por meio de qualquer computador,


notebook, palm ou celular, o que oferece maior facilidade de acesso ao cliente.

 Lead management: Além dos dados gerais da empresa e dos contatos,


a ferramenta está preparada para capturar informações decisivas para o negócio e
monitorar cada oportunidade: quais produtos ou serviços estão sendo oferecidos, a
probabilidade de fechamento, os concorrentes, a receita esperada, entre outras.

 Agenda de compromissos e tarefas: *A ferramenta disponibiliza uma


agenda para organizar e controlar os compromissos do usuário, como ligações,
reuniões ou tarefas. Após a conclusão do compromisso, a informação
automaticamente irá para o histórico do cliente ou prospect.

 Customização one-to-one: Permite vários níveis de acesso e oferece


para cada usuário os campos e funções necessários e totalmente customizados.
Documentos de vendas nas pontas dos dedos: A cada negociação, os usuários
podem arquivar documentos relacionados às oportunidades, como propostas, e-
mails, contratos, etc. O arquivo facilita o resgate de informações, a organização dos
dados e um conhecimento, a qualquer tempo, sobre o histórico de cada cliente ou
prospect.

 Filtros de segmentação: Há filtros customizados para as principais


operações e atividades dos usuários, proporcionando uma rápida segmentação e
apresentação das informações.

 Menu de relatórios: A facilidade na confecção de relatórios é um


grande diferencial. Além dos vários relatórios já existentes, os usuários poderão
facilmente gerar outros, conforme o interesse de cada gestor.

3.3 O SAAS PARA O USUÁRIO FINAL

A oferta SAAS para usuário final se concentra na disponibilização de


serviços de correio eletrônico, suítes de escritório, wikis, compartilhamentos de
vídeos e etc. Esses serviços citados também poderão ser oferecidos em versões
empresariais, porém, com implementações adicionais de segurança. Esse tipo de
nuvem é caracterizado pelos milhares de servidores que a compõe, permitindo
assim alta escalabilidade e elasticidade (SOUSA, 2009).
27

A Web é uma poderosa plataforma para a criação de aplicações


inovadoras que mudam nossa forma de fazer negócios (como AdWords, do Google),
interagir socialmente (Orkut, também do Google, e Second Life), receber informação
(e-mails, RSS, blogs, wikipédia) e como meio de diversão (YouTube e Joost). Veja
abaixo o conceito dos principais SaaS utilizados amplamente na Web 2.0 por
usuários domésticos, que muitas vezes não sabem que estão utilizando esse tipo de
aplicação:

 Google – É o nome da empresa que criou e mantém o maior site de busca da


internet, o Google Search. Uma das propostas dos criadores do Google era
ter uma publicidade discreta e bem dirigida para que o utilizador perca o
menor tempo possível, sem distrações.

 Orkut – O orkut é uma rede social filiada ao Google, criada em 2004 com o
objetivo de ajudar seus membros a fazer novas amizades e manter
relacionamentos. Seu nome é originado no projetista chefe, Orkut
Büyükkokten, engenheiro turco do Google. Para se ter uma idéia da
popularidade do SaaS entre os usuários domésticos, esse software possui
atualmente mais de sessenta milhões de usuários cadastrados.

 Second Life – É um ambiente virtual e tridimensional que simula a vida real e


social do ser humano. Dependendo do tipo de uso pode ser encarado como
um jogo, um mero simulador, um comércio virtual ou uma rede social. Esse
ambiente virtual tem recebido ultimamente muita atenção da mídia, pois o
número de usuários cadastrados e também os ativos têm crescido
significativamente.

 YouTube – O YouTube é um site na internet que permite que seus usuários


carreguem, assistam e compartilhem vídeos em formato digital. Foi fundado
em fevereiro de 2005 e utiliza o formato Macromedia Flash para disponibilizar
o conteúdo. É o mais popular site do tipo (com mais de 50% do mercado em
2006) devido à possibilidade de hospedar quaisquer vídeos (exceto materiais
protegidos por copyright, apesar deste material ser encontrado no sistema).
28

Hospeda uma grande variedade de filmes, video-clipes e materiais caseiros.


O material encontrado no YouTube pode ser disponibilizado em blogs e sites
pessoais através de mecanismos (APIs) desenvolvidos pelo site.

 Blogger – Serviço que oferece ferramentas para publicação de textos na


Internet no qual o usuário não tem que escrever nenhum código ou
preocupar-se com instalação de programas em servidores, ou scripts. Mas
isso não impede o usuário de mudar livre e completamente o visual de seu
blog. O Blogger permite a hospedagem de blogs em seu BlogSpot ou num
servidor do usuário (via FTP). Lançado em agosto de 1999, é uma das
primeiras ferramentas dedicadas a publicação de blogs e é conhecido por
popularizar o formato.

 Flickr – É um site que hospeda e partilha imagens caracterizado também


como rede social. O Flickr permite a seus usuários criarem álbuns e entrarem
em contato com fotógrafos variados e de diferentes locais do mundo. Flickr é
considerado um dos componentes mais exemplares da Web 2.0, devido ao
nível de interatividade permitido aos usuários. O sítio adota o popular sistema
de categorização de arquivos por meio de tags (expressão em inglês que
poderia ser traduzida como etiquetas). No começo de 2005 o sítio foi
adquirido pelo Yahoo.

 Wikipedia – é uma enciclopédia colaborativa, ou seja, escrita


internacionalmente por várias pessoas comuns de diversas regiões do
mundo, todas elas voluntárias. Por ser livre, entende-se que qualquer artigo
dessa obra pode ser transcrito, modificado e ampliado. Este é o fator que
distingue a Wikipédia de todas as outras enciclopédias: qualquer pessoa com
acesso à Internet pode modificar qualquer artigo, e cada leitor é potencial
colaborador do projeto. Criada em 2001, baseia-se no sistema wiki (do
havaiano wiki-wiki = “rápido”, “veloz”).

As nuvens para usuários finais são baseadas na aplicação e não no


hardware, são escritas de forma que se um servidor sair do ar a mesma continua
29

operando normalmente sem perda de nenhum dado. Já as nuvens empresariais


baseiam-se em servidores de grande capacidade e alta resiliência embutida em sua
arquitetura (SOUSA, 2009).

3.4 TENDÊNCIAS PARA O SAAS

SaaS continua sendo apontado como uma tendência por especialistas e


deve continuar a conquistar espaço como alternativa para a contratação de software
no segmento corporativo. Essa afirmação é confirmada por números e projeções:
em 2005 essa modalidade de oferta de software respondeu por 5% do faturamento
da indústria e deve chegar a 25% em 2011.

Sai de cena a venda das licenças e entram os contratos de uso por tempo
de serviço. Assim, a companhia não precisa fazer altos investimentos para comprar
a solução, o que reduz os gastos das empresas com TI. Por outro lado, o conceito
de propriedade sobre o software muda e os pagamentos continuam enquanto o uso
da ferramenta for necessário. Por isso, de todas as tendências de TI, SaaS é a que
tem despertado mais polêmica.

A confirmação de SaaS como uma tendência é decorrente do incremento


de funcionalidade e da liberdade de configuração que estes prestadores de serviço
têm conseguido efetivamente entregar. É o modelo que se segue nas estratégias
das software houses mundiais, opondo-se ao tradicional in-house. Paga-se apenas a
utilização das funcionalidades necessárias à garantia da competitividade do negócio,
sem se preocupar com os custos e especificações da infra-estrutura tecnológica.

Nos próximos anos o SaaS deve continuar a conquistar grande espaço


como uma alternativa para a contratação de software pelas empresas e também
como ferramenta para o usuário final. A previsão é que a oferta de SaaS ainda vai
sofrer muitas adequações para atender melhor às necessidades do mercado e mais
ofertas irão surgir em breve. Caberá a cada empresa adaptar seus negócios para
não perder espaço no mercado e tirar o máximo de proveito dessa tendência.

Mesmo com a presença de empresas importantes, como a


Salesforce.com, o SaaS ainda depende de muitas fatores para ganhar escala. Ainda
é preciso haver a desmistificação do envolvimento de terceiros nos negócios o que,
30

eventualmente, causa o receio da perda de informações importantes e estratégicas


para o negócio.

Aparentemente esta é a tendência. Aplicações exclusivamente on-line


como as chamadas de web 2.0 ou exclusivamente off-line como os softwares que
rodamos em nossas máquinas se fundirão em algo único.

Analistas de mercado afirmam que algumas soluções servirão como o


primeiro passo para usuários na adoção do SaaS, como Business Intelligence (BI) e
Customer Relationship Management (CRM). A arquitetura orientada ao serviço
(SOA) também é considerada um passo em direção ao software como serviço, mas
em alguns aplicativos a percepção e aceitação são maiores, em quanto em outros,
como segurança, a popularização ainda não é tão grande. É por isso o SaaS está
ainda a alguns anos de se tornar o modelo dominante no mercado de aplicações,
mesmo com a forte presença do Salesforce.com no mercado, tanto em pequenas
quanto em grandes empresas.
31

CONCLUSÃO

A adoção do SaaS – Software como serviço, constituem uma inovação


importante não só em termos de tecnologia da informação como também em relação
ao meio empresarial.

Dentre os benefícios gerados pela a adoção do SAAS estão o aumento da


competitividade e a redução de custos com a aquisição e manutenção de softwares
e hardwares bem como de recursos humanos ligados ao setor de tecnologia da
informação.

A opção pela adoção do SAAS pela empresa deve considerar alguns


fatores essenciais, a fim de garantir a melhor relação custo-benefício. Entre os
quesitos a serem avaliados estão a compatibilidade entre o SAAS analisado e o
porte da empresa, garantias de segurança da informação, serviços oferecidos,
custo, suporte, dentre outros.

É preciso alertar para o perigo de achar que o SaaS possa ser a solução
de todos os problemas que o desespero pela redução afoita de custos pode causar.
Quanto a impor a dependência entre o cliente e o fornecedor das aplicações, o
modelo pode reforçar substancialmente a relação entre o fornecedor do software e o
cliente final, e possibilitar níveis de serviços suplementares, o que pode facilitar o
investimento em novas áreas, por meio de mecanismos mais adequados de partilha
do risco.

Há que se ressaltar ainda que a tecnologia SAAS é voltada não só para o


ambiente corporativo, mas possibilita ferramentas de comunicação e entretenimento
também para o usuário doméstico, tais como aquelas possibilitadas pelo Google,
Youtube, dentre outros.

Trata-se de uma tecnologia altamente desenvolvida e que vem se


aprimorando ao longo dos anos, fazendo parte do acelerado desenvolvimento
tecnológico vivenciado pela humanidade nas últimas décadas.
32

REFERÊNCIAS

ALECRIM, Emerson. O que é Cloud Computing (Computação nas Nuvens)? 2008.


Disponível em: < http://www.infowester.com/cloudcomputing.php> Acessado em 05
set. 2010.

ARNAUD, Victor Gonçalves. Governança de Tecnologia da Informação: em busca


do alinhamento com a estratégia da organização. Dissertação de Mestrado. Rio de
Janeiro: PUC-RJ, 2007.

CLAUDIO, Antonio. SaaS, uma breve introdução. 2008. Disponível em:


<aclaudio.wordpress.com/2008/02/22/saas-uma-breve-introducao>. Acessado em:
02 ago. 2010.

DESISTO, Robert P. et al. A relação entre Computação em nuvem e SaaS. Revista


Info [on line]. 2008. Disponível em: <http://info.abril.com.br/corporate/gartner/a-
relacao-entre-computacao-em-nuvem-e-saas.shtml?3> Acessado em 02 ago. 2010.

GIANPAOLO, Carraro. Software como Serviço (SaaS): uma perspectiva


corporativa. 2007. Disponível em: http://www.ccet.unimontes.br/arquivos/dcc/
gilmara/1149.pdf Acesso em 05 set. 2010.

MELO, Cássio A., ARCOVERDE, Eduardo F., MORAES, Éfrem A., PIMENTEL, João
H., FREITAS, Rodrigo. Software como Serviço: Um Modelo de Negócio
Emergente. Centro de Informática – Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Publicado em 2007. Disponível em: <http://www.cin.ufpe.br/~jhcp/publica/jhcp-
saas.pdf >. Acesso em: 05 set. 2010.

MOTA, Valeria Pereira. Desenvolvimento da modelagem de uma ferramenta para


gerenciar aplicações SAAS. Palmas: ULBRA, 2009.

SOLARI, Marcelo Lins Baia de. Análise da disponibilização de arquitetura de


software como serviço (SaaS – Software as a Service) através de aliança
estratégica: Um estudo de caso. Dissertação de Mestrado. Brasília: UNB, 2008.

SOUZA, Flavio R.C. Computação em Nuvem: Conceitos, Tecnologias, Aplicações e


Desafios. Disponível em: < http://www.ufpi.br/subsiteFiles/ercemapi/arquivos
/files/minicurso/mc7.pdf> Acesso em 05 set. 2010.

SOUZA, Jefferson da Costa. Abordagem sobre a aplicabilidade da tecnologia de


Cloud Computing em um ambiente empresarial. São Paulo: Faculdade de
Tecnologia da Zona Leste, 2009.

TAURION, C. Cloud Computing. Computação em Nuvem - Transformando o


mundo da Tecnologia da Informação. Rio de Janeiro: 2009.

Vous aimerez peut-être aussi