Vous êtes sur la page 1sur 3

I.

FALTA DE PERDÃO GERA DOENÇAS


Quando uma pessoa comete uma falta grave contra o próximo,
certamente acaba perturbada, em virtude das forças desequilibradas
geradas pelo seu arrependimento, e por receber, também, as vibrações de
ódio ou ressentimento da outra pessoa prejudicada.
Em razão disso, os centros da alma entram em desarmonia,
ocasionando repercussões negativas sobre o corpo físico. Esse descontrole,
causado pelo mal praticado, provoca lesões no funcionamento de diversos
órgãos, como coração, pulmões, fígado, etc.
Sentimentos como raiva, desespero, crueldade e falta de paciência
criam zonas enfermiças no organismo, anulando quase todos os recursos de
defesa imunológica da pessoa e possibilitando o aparecimento de micróbios
em órgãos de menor resistência.
Sobre esse assunto, diz o Espírito Emmanuel, no livro Pensamento e
Vida, psicografado por Chico Xavier, que em muitas vezes a tuberculose, o
câncer, a lepra e a ulceração aparecem como fenômenos secundários; a
causa principal da doença está na alma enferma, uma vez que todos os
sintomas mentais, depressivos ou desequilibrados influenciam as células do
corpo carnal.
Emmanuel diz ainda que nossas emoções doentias, como ciúme,
irritação, impaciência e ódio, geram enfermidades. Esse sentimento
negativo, depois de convertidos em ondas mentais, volta-se sobre nós
mesmos, tumultuando o serviço das células nervosas. Diante disso, conclui:
“Não nos esqueçamos, assim, de que apenas o sentimento reto pode
esboçar o reto pensamento, sem o qual a alma adoece pela carência de
equilíbrio interior, imprimindo no aparelho físico os desvarios e as
perturbações que lhe são conseqüentes”.

I. VELHAS RECORDAÇÕES - VELHASDOENÇAS


Quantas vezes perdoarei a meu irmão? Perdoar-lhe eis não sete vezes,
mas setenta vezes sete vezes... ...Escutai, pois, essa resposta de Jesus e,
como Pedro, aplicai-a a vós mesmos; perdoai, usai de indulgência, sede
caridosos, generosos, pródigos, mesmo de vosso amor. ESE Cap. X, 14.

Trazemos muitas lembranças mentais arquivados no inconsciente profundo


de nós mesmos; alguns são velhas recordações que nos fazem mal,
herdadas nas mais variadas épocas, seja na atualidade, seja em outras
existências no passado distante.
Essas fontes emitem, através dos mecanismos psíquicos, energias que
não nos deixam sair com facilidade do fluxo destes eventos desagradáveis,
registrados pelos olhos da própria alma, mantendo-nos presos em antigas
mágoas e feridas morais entre os fardos da culpa e da vergonha.
Por não recordarmos que o perdão a nós mesmos e aos outros é um
poderoso instrumento de cura para todos os males, é que não deixamos o
passado ir embora, não desenvolvendo nossa renovação, mas sim,
enfermidades e abatimentos.
Tentamos viver alienados dos nossos ressentimentos e velhas
amarguras, distraindo-nos com jogos e diversões ou mesmo buscando alívio
no trabalho ininterrupto, mas apenas estamos adiando a solução futura da
dor, porque essas medidas são temporárias.
É mais fácil dizer que se tem uma úlcera gástrica do que admitir um
descontentamento conjugal; é mais fácil também consentir-se portador de
uma freqüente cólica intestinal do que aceitar-se como indivíduo raivoso e
inflexível.
Muitas doenças, antes consideradas como orgânicas, estão sendo
agora reconhecidas como "psicossomáticas porque se encontraram fatores
psicológicos expressivos em sua origem.
As insanidades físicas são quase sempre traduzidas como somatizações das
recordações doentias de ódio e vingança que, mantidas em longo prazo,
resultam em doenças crônicas.
Dessa forma, compreenderás que a gravidade e duração dos teus
sintomas de prostração e abatimento orgânico são diretamente
proporcionais à persistência em manteres abertas tuas velhas chagas do
passado.
As predisposições físicas das pessoas às enfermidades nada mais são
do que as tendências morais da alma, que podem modificar as qualidades
do sangue, dando-lhe maior ou menor atividade, provocar secreções ácidas
ou hormonais, mais ou menos abundantes, ou mesmo perturbar as
multiplicações celulares, comprometendo a saúde como um todo.
Portanto, as causas das doenças somos nós sobre nós mesmos, e para que
tenhamos equilíbrio fisiológico é preciso cuidar de nossas atitudes íntimas,
conservando a harmonia na alma.
Indulgência se define como sendo a facilidade que se tem para perdoar.
Muitos de nós ficamos constantemente tentando provar que sempre
estivemos certos e que tínhamos toda a razão; outros ficam repisando os
erros e as faltas alheias. Mas, se quisermos saúde e paz, libertemo-nos
desses fardos pesados que nos impeçam de voar mais alto para as
possibilidades do perdão incondicional.
Perdoar não significa esquecer as marcas profundas que nos deixaram, ou
mesmo fechar os olhos para a maldade alheia. Perdoar é desenvolver um
sentimento profundo de compreensão, por saber que nós e os outros ainda
estamos distantes de agir corretamente. Por não estarmos
momentaneamente, em completo contato com a intimidade de nossa
criação divina, é que todos nós temos, em várias ocasiões, gestos de
irreflexão e ações inadequadas.
Das velhas doenças nos libertaremos, quando as velhas recordações
do "não-perdão" pararem de comandar as nossa vidas.

NÃO É VENDIDO NAS FARMÁCIAS


Para irradiarmos a luz do perdão, não resta dúvida de que precisamos
sair da “tolerância zero” para a “tolerância máxima”, recomendada e vivida
por Jesus. Somente perdoando incondicionalmente aos nossos inimigos, e
talvez o mais difícil, àqueles que tiraram a vida de nossos familiares, é que
poderemos promover definitivamente a paz na Terra. No entanto, se
desejamos concretamente a paz, é preciso então eliminar estes sentimentos
inferiores, usando o perdão em qualquer circunstância de nossas vidas.
Se, para irmos à forra de uma violência recebida contra nós, ou contra
os nossos familiares, revidarmos com outro ato violento, ou seja, “pagando
na mesma moeda”, cairemos num circulo vicioso, alimentando a própria
violência. Foi por isso que Jesus, antes de sair da Terra dependurado numa
cruz, apontou-nos o caminho e a única saída para a paz, ao rogar a Deus o
perdão para seus inimigos. Não há outra saída mesmo!
Sem perdão, não há solução para a paz!
Portanto, se queremos ter paz e saúde em nossas vidas (e este,
acredito, é um dos maiores sonhos de todo ser humano), devemos usar o
remédio mais eficaz receitado por Jesus: o perdão! Mas atenção: ele não é
vendido nas farmácias, porém pode ser encontrado à nossa disposição no
íntimo de nossa alma. E mais: não custa nada, apenas a nossa decisão de
usá-lo.

Vous aimerez peut-être aussi