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COLÉGIO ALUB

APOSTILA DE COESÃO E COERÊNCIA


Professora: Daniela Barbosa

Ingedore Koch conceitua a coesão como: “o fenômeno que diz respeito ao modo como os
elementos linguísticos presentes na superfície textual se encontram interligados, por meio de
recursos também linguísticos, formando sequências veiculadoras de sentido”.
Para Platão e Fiorin, a coesão textual: é a ligação, a relação, a conexão entre as palavras,
expressões ou frases do texto. Segundo esses dois autores, há dois tipos de coesão:
 a por retomada ou por antecipação de termos;
 a por encadeamento de segmentos textuais ou elementos conectivos.

Elementos conectivos

Como qualquer pronome, os relativos são usados em uma oração para se evitar a repetição
de termos anteriormente referidos; mas servem também como elementos conectivos, como
elementos de coesão, entre os termos da oração ou entre as orações.

. Comprei um livro que me foi muito útil para realizar a prova.

Na frase, o pronome que substitui livro, anteriormente referido, interligando as orações. Sem o uso
do pronome, teríamos o seguinte texto:

. Comprei um livro. O livro me foi muito útil para realizar a prova.

É possível o uso de formas variáveis do pronome que: o qual, a qual, os quais e as quais. Devem, no
entanto, ser utilizadas com critério para se evitar o pedantismo, o texto que se quer "difícil" e
"intelectualizado". O mais correto é usá-las para impedir ocorrência de ambiguidade, como no
exemplo abaixo:

. Conheci o pai da Joana, que me pareceu muito inteligente.


Quem é inteligente: o pai ou Celina? Neste caso, a variação do pronome que exclui a ambiguidade.
. Conheci o pai da Joana, o qual me pareceu muito inteligente.
. Conheci o pai da Joana, a qual me pareceu muito inteligente.

Além do pronome que, vejamos outros dois relativos, cuja utilização pode criar algum embaraço no
momento de se redigirem textos.

Onde: tal pronome deve ser usado apenas para indicar lugar.
Podemos, eventualmente, substituir tal pronome por um outro: em que (no qual, na qual, nos quais,
nas quais).

Prática muito comum, no entanto, é usar o pronome onde como uma espécie de curinga, criando-se
o fenômeno do "ondismo", ou seja, o pronome passa a ser usado em diversas relações oracionais.

. O século XXI iniciou-se com uma nova guerra, onde acho que isso é errado.

COESÃO TEXTUAL

"A coesão não nos revela a significação do texto, revela-nos a construção do texto enquanto
edifício semântico." --M. Halliday
A metáfora acima representa de forma bastante eficaz o sentido de coesão, assim como as
partes que compõem a estrutura de um edifício devem estar bem conectadas, bem “amarradas”, as
várias partes de uma frase devem se apresentar bem “amarradas”, para que o texto cumpra sua
função primordial ? veículo de articulação entre o autor e seu leitor.
A coesão é essa “amarração” entre as várias partes do texto, ou seja, o entrelaçamento
significativo entre declarações e sentenças. Existem, em Língua Portuguesa, dois tipos de coesão: a
lexical e a gramatical.
A coesão lexical é obtida pelas relações de sinônimos, hiperônimos, nomes genéricos e
formas elididas. Já a coesão gramatical é conseguida a partir do emprego adequado de artigo,
pronome, adjetivo, determinados advérbios e expressões adverbiais, conjunções e numerais.
Seguem alguns exemplos de coesão:

1. Perífrase ou antonomásia - expressão que caracteriza o lugar, a coisa ou a pessoa a que se faz
referência
Ex.: O Rio de Janeiro é uma das cidades mais importantes do Brasil. A cidade maravilhosa é
conhecida mundialmente por suas belezas naturais, hospitalidade e carnaval.

2. Nominalizações - uso de um substantivo que remete a um verbo enunciado anteriormente.


Também pode ocorrer o contrário: um verbo retomar um substantivo já enunciado.
Ex.: A moça foi declarar-se culpada do crime. Essa declaração, entretanto, não foi aceita pelo juiz
responsável pelo caso. / O testemunho do rapaz desencadeou uma ação conjunta dos moradores
para testemunhar contra o réu.

3. Palavras ou expressões sinônimas ou quase sinônimas - ainda que se considere a inexistência


de sinônimos perfeitos, algumas substituições favorecem a não repetição de palavras.
Ex.: Os automóveis colocados à venda durante a exposição não obtiveram muito sucesso. Isso
talvez tenha ocorrido porque os carros não estavam em um lugar de destaque no evento.

4. Um termo síntese - usa-se, eventualmente, um termo que faz uma espécie de resumo de vários
outros termos precedentes, como uma retomada.
Ex.: O país é cheio de entraves burocráticos. É preciso preencher uma enorme quantidade de
formulários, que devem receber assinaturas e carimbos. Depois de tudo isso, ainda falta a emissão
dos boletos para o pagamento bancário. Todas essas limitações acabam prejudicando as relações
comerciais com o Brasil.

5.Pronomes - todos os tipos de pronomes podem funcionar como recurso de referência a termos ou
expressões anteriormente empregados. Para o emprego adequado, convém rever os princípios que
regem o uso dos pronomes.
Ex.: Vitaminas fazem bem à saúde, mas não devemos tomá-las sem a devida orientação. / A
instituição é uma das mais famosas da localidade. Seus funcionários trabalham lá há anos e
conhecem bem sua estrutura de funcionamento. / A mãe amava o filho e a filha, queria muito tanto a
um quanto à outra.

6. Numerais - as expressões quantitativas, em algumas circunstâncias, retomam dados anteriores


numa relação de coesão.
Ex.: Foram divulgados dois avisos: o primeiro era para os alunos e o segundo cabia à administração
do colégio. / As crianças comemoravam juntas a vitória do time do bairro, mas duas lamentavam
não terem sido aceitas no time campeão.

7. Advérbios pronominais (classificação de Rocha Lima e outros) - expressões adverbiais como


aqui, ali, lá, acolá, aí servem como referência espacial para personagens e leitor.
Ex.: Querido primo, como vão as coisas na sua terra - Aí todos vão bem - / Ele não podia deixar de
visitar o Corcovado. Lá demorou mais de duas horas admirando as belezas do Rio.

8. Elipse - essa figura de linguagem consiste na omissão de um termo ou expressão que pode ser
facilmente depreendida em seu sentido pelas referências do contexto.
Ex.: O diretor foi o primeiro a chegar à sala. Abriu as janelas e começou a arrumar tudo para a
assembléia com os acionistas.

9. Repetição de parte do nome próprio - Machado de Assis revelou-se como um dos maiores
contistas da literatura brasileira. A vasta produção de Machado garante a diversidade temática e a
oferta de variados títulos.

Uma das propriedades que distingue um texto de um amontoado de palavras ou frases é o


relacionamento existente entre si. De que trata, então, a coesão textual? Da ligação, da relação, da
conexão entre as palavras de um texto, através de elementos formais, que assinalam o vínculo entre
os seus componentes.
Uma das modalidades de coesão é a remissão. E a coesão pode desempenhar a função de
(re)ativação do referente. A reativação do referente no texto é realizada por meio da referenciação
anafórica ou catafórica, formando-se cadeias coesivas mais ou menos longas.
A remissão anafórica (para trás) realiza-se por meio de pronomes pessoais de 3ª pessoa
(retos e oblíquos) e os demais pronomes; também por numerais, advérbios e artigos.

Exemplo: André e Pedro são fanáticos torcedores de futebol. Apesar disso, são diferentes. Este
não briga com quem torce para outro time; aquele o faz.

Explicação: O termo isso retoma o predicado são fanáticos torcedores de futebol; este recupera a
palavra Pedro; aquele , o termo André; o faz, o predicado briga com quem torce para o outro
time – são anafóricos.

A remissão catafórica (para a frente) realiza-se preferencialmente através de pronomes


demonstrativos ou indefinidos neutros, ou de nomes genéricos, mas também por meio das demais
espécies de pronomes, de advérbios e de numerais. Exemplos:
Exemplo: Qualquer que tivesse sido seu trabalho anterior, ele o abandonara, mudara de
profissão e passara pesadamente a ensinar no curso primário: era tudo o que sabíamos dele, o
professor, gordo e silencioso, de ombros contraídos.

Explicação: O pronome possessivo seu e o pronome pessoal reto ele antecipam a expressão o
professor – são catafóricos.
De que trata a coerência textual ? Da relação que se estabelece entre as diversas partes do texto,
criando uma unidade de sentido. Está, portanto, ligada ao entendimento, à possibilidade de
interpretação daquilo que se ouve ou lê.

Teoria: PIS
Progressão, Informatividade e Situacionalidade

Ao se fazer um texto, devemos sempre nos preocupar com alguns aspectos da produção
dele, especialmente quando o contexto em que ele é inserido é o científico. Assim, é fundamental
para quaisquer produções textuais, a preocupação constante com algumas características do texto
chamadas de Progressão, Informatividade e Situacionalidade.
Para haver razão de se ler um texto, especialmente os argumentativos, é imprescindível o
acréscimo de novas ideias e a sucessão organizada delas com o intuito de que o texto seja de fato
um todo compreensível e bem articulado, a esse critério é dado o nome de Progressão Textual.
Circuito Fechado

Chinelos, vaso, descarga. Pia, sabonete. Água. Escova, creme dental, água, espuma, creme de
barbear, pincel, espuma, gilete, água, cortina, sabonete, água fria, água quente, toalha. Creme para
cabelo, pente. Cueca, camisa, abotoaduras, calça, meias, sapatos, gravata, paletó. Carteira, níqueis,
documentos, caneta, chaves, lenço, relógio, maço de cigarros, caixa de fósforo. Jornal. Mesa,
cadeiras, xícara e pires, prato, bule, talheres, guardanapo. Quadros. Pasta, carro. Cigarro, fósforo.
Mesa e poltrona, cadeira, cinzeiro, papéis, telefone, agenda, copo com lápis, canetas, bloco de
notas, espátula, pastas, caixas de entrada, de saída, vaso com plantas, quadros, papéis, cigarro,
fósforo. Bandeja, xícara pequena. Cigarro e fósforo. Papéis, telefone, relatórios, cartas, notas, vales,
cheques. (...) Ricardo Ramos

Coerência = sequência lógica que produz sentido: Cotidiano de um empresário.


Coesão = o texto articula-se por coesão lexical.
Progressão: dia tumultuado na vida de uma personagem: acorda, sai da cama,calça os chinelos...

Exemplo de um texto sem progressão e com problemas estruturais:

“A inclusão digital ela vem crescendo cada dia mais, pois está incluído desde aquelas
pessoas mais humildes até aquelas pessoas de classe alta. O mundo digital ele é um mundo que trás
várias informações como: esportes, entretenimento, notícias, diversão.
Ela vem crescendo pela facilidade de comprar, pela necessidade do uso, pela influência de
jovens entre outros. A facilidade de comprar acontece porque a facilidade de uma pessoa comprar
um objeto, pelo fato de o objeto ser dividido em várias prestações. Pela necessidade de uso, pois
está tudo ligado a tecnologia, como nas escolas que os alunos eles precisam de ter o computador, a
televisão, o rádio. Pela influência de jovens pois os objetos digitais eles são viciantes, e faz com
que os jovens influencie outros jovem fazendo com que cresce a inclusão digital no mundo de hoje.
Com todas essas influências, a inclusão digital ela vem só crescendo, concluindo que o
mundo hoje está tudo ligado a inclusão digital”..

Todo texto é uma estrutura informacional e, em virtude disso, devemos nos preocupar
severamente com o que informamos nele e, fundamentalmente, como ele é compreendido pelo(s)
interlocutor(s) ou leitor(s) em relação ao que o autor pensa ter comunicado. A essa relação difícil e
complexa, deu-se o nome de Informatividade, isto é, o cálculo preciso do que informamos ao outro
quando produzimos um texto, tais preocupações estendem-se desde a veracidade das informações
incluídas no discurso até a forma de utilizá-las, tanto quanto é crucial a apresentação de dados
suficientes para a interpretação correta de determinado trecho da enunciação. A Informatividade,
enfim, no caso específico das redações de concurso, representa a preocupação de se construir uma
redação de forma a não exigir do leitor informações externas ao texto.
No caso da Situacionalidade, observa-se o uso correto e adequado da norma padrão, o
respeito às regras de produção de texto ditadas por associações com a Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT), a adequação à modalidade textual exigida, dentre outros procedimentos.
Seguem alguns aspectos importantes sobre Progressão, Informatividade e
Situacionalidade comentados de forma pormenorizada.
• O uso das pessoas do discurso nos textos de vestibular;
• O texto dissertativo é avesso a qualquer argumentação de cunho religioso;
• Dissertações e textos opinativos de concurso não podem empregar expressões centradas no
exagero, em visões generalistas, em ideias preconceituosas ou em premissas falsas;
• Repetições de palavras em textos de vestibular;
• O uso de gírias e expressões da oralidade em dissertações;
• O emprego de provérbios, clichês e ditos populares em textos de concurso é reprovado;
• O uso de linguagem excessivamente adornada, arcaica ou incomum;
• O uso de linguagem conotativa;
• O uso de jargão técnico;
• Períodos curtos e longos no texto de concursos;
• O uso de estrangeirismos.

Exercícios

1- Apresentamos alguns segmentos nos discursos separados por ponto final. Retire o ponto final
estabeleça entre eles uma relação lógica. Para isso, use os elementos coesivos adequados.

a) O solo do nordeste é muito seco e aparentemente árido. Quando caem as chuvas, imediatamente
brota a vegetação.
b) Uma seca desoladora assolou a região sul. Principal seleiro do país. Vai faltar alimento e os
preços vão disparar.
c) A televisão é em grande parte, responsável pela chamada “crise na linguagem”. Proporciona
horas de lazer. Leva os telespectadores a uma atitude passiva. Exclui o diálogo. Exclui a
interação.

2- Reescreva a frase seguinte utilizando as conjunções e locuções conjuntivas apresentadas em


cada item. Faça todas as alterações necessárias à obtenção de frases bem-formadas.

Muitos trabalhadores não conseguem comprar sua casa própria porque recebem salários baixos.
a) como
b) já que
c) visto que
d) tão que

A situação social do país é tão preocupante que muita gente tradicionalmente omissa resolveu agir.
a) como
b) porque
c) de modo que
d) uma vez que

Se houver decisões rápidas e eficientes, o quadro social pode melhorar.


a) caso
b) desde que
c) contanto que

Apesar de que existem provas contra o réu, ele continua a dizer-se inocente.
a) embora
b) conquanto
c) ainda que

03. Reescreva os trechos fazendo a devida coesão. Utilize artigos, pronomes ou advérbios. Não se
esqueça de que a elipse (omissão de um termo) também é um mecanismo de coesão.

a) A gravata do uniforme de Pedro está velha e surrada. A minha gravata está novinha em folha.
b) Ontem fui conhecer o novo apartamento do Tiago. Tiago comprou o apartamento com o dinheiro
recebido do jornal.
c) Perto da estação havia um pequeno restaurante. No restaurante costumavam reunir-se os
trabalhadores da ferrovia.
d) No quintal, as crianças brincavam. O prédio vizinho estava em construção. Os carros passavam
buzinando. As brincadeiras, o barulho da construção e das buzinas tirava-me a concentração no
trabalho que eu estava fazendo.
e) Os convidados chegaram atrasados. Os convidados tinham errado o caminho e custaram a
encontrar alguém que orientasse o caminho aos convidados.
f) Os candidatos foram convocados por edital. Os candidatos deverão apresentar-se, munidos de
documentos, até o dia 24.

04. Restaure a coesão nas sentenças:

a) Um homem caminhava pela rua deserta: esfarrapado, cabisbaixo, faminto, abandonado à própria
sorte. __ parecia não notar a chuva fina que caía e ___ encharcava os ossos.
b) Os grevistas paralisaram todas as atividades da fábrica. ___ durou uma semana.
c) Vimos o carro do ministro aproximar-se. Alguns minutos depois, ___ estacionava no pátio do
Palácio do Governo.
d) Imagina-se que existam outros planetas habilitados. ___ tem ocupado a mente dos cientistas
desde que os OVNIS começaram a ser avistados.
e) O presidente americano disse: Quem é favorável ao Eixo do Mal estará contra mim. __ marcou
uma etapa nas relações internacionais.

Texto I
Subi a porta e fechei a escada.
Tirei minhas orações e recitei meus sapatos.
Desliguei a cama e deitei-me na luz
Tudo por que
Ele me deu um beijo de boa noite... (AUTOR ANÔNIMO)

05. Julgue os itens acerca do poema.


I- O texto acima é incoerente porque a posição dos complementos verbais está invertida.
II- O texto é incoerente porque há uma inadequação semântica entre verbos e seus complementos.
III- O texto torna-se coerente quando o narrador, no último verso, apresenta a explicação para o seu
comportamento.
IV- O sentido do poema não se localiza na organização padrão dos componentes de cada verso.
V- O efeito de sentido desse poema se constrói na aparente desorganização textual.

06. Com relação ao poema, ainda podemos concluir que:


a) O narrador-personagem é alguém confuso e perturbado com a vida.
b) O narrador-personagem é religioso, pois costuma orar.
c) O narrador-personagem mora em apartamento.
d) O narrador-personagem está apaixonado por alguém do sexo masculino.
e) O narrador-personagem voltou de um jantar romântico.

Texto II

Circuito Fechado
Chinelos, vaso, descarga. Pia, sabonete. Água. Escova, creme dental, água, espuma, creme de
barbear, pincel, espuma, gilete, água, cortina, sabonete, água fria, água quente, toalha. Creme para
cabelo, pente. Cueca, camisa, abotoaduras, calça, meias, sapatos, gravata, paletó. Carteira, níqueis,
documentos, caneta, chaves, lenço, relógio, maço de cigarros, caixa de fósforo. Jornal. Mesa,
cadeiras, xícara e pires, prato, bule, talheres, guardanapo. Quadros. Pasta, carro. Cigarro, fósforo.
Mesa e poltrona, cadeira, cinzeiro, papéis, telefone, agenda, copo com lápis, canetas, bloco de
notas, espátula, pastas, caixas de entrada, de saída, vaso com plantas, quadros, papéis, cigarro,
fósforo. Bandeja, xícara pequena. Cigarro e fósforo. Papéis, telefone, relatórios, cartas, notas, vales,
cheques. (...) Ricardo Ramos

06. Em relação ao texto acima, julgue os itens a seguir:


I- O texto é coerente, apesar de quase não apresentar elementos de coesão.
II- O texto apresenta falhas de coesão, porque não existem elementos que articulem as ideias.
III- A disposição dos elementos indica a descrição de um dia de trabalho de um engenheiro.
IV- Alguns gêneros (poemas, letras de música, entre outros) admitem esse tipo de construção
textual.

07. A leitura do texto permite que se façam algumas inferências:


I- O texto descreve a rotina de um homem com hábitos regulares de higiene pessoal.
II- O texto descreve a típica rotina de um homem solteiro.
III- O texto descreve a rotina de um homem que trabalha em um escritório e é fumante.
IV- Existe no texto uma indicação clara de que o homem trabalha perto de casa.
V- Não há no texto qualquer referência à presença de crianças na casa.

08. A coesão de um texto se constrói com base no uso de elementos como: conjunções, pronomes
relativos, pessoais, possessivos, advérbios etc.
I. No texto 2, a conjunção aditiva “e” articula as diferentes ações realizadas pelo narrador.
II. No texto 1, o pronome “tudo” retoma todas as ações realizadas pelo narrador.
III- No texto 1, o pronome “tudo” está indefinido, não se sabe a quem se refere.
IV- No texto 2, os sinais de pontuação (ponto e vírgula) servem como organizadores textuais.

(CESPE)
No mundo moderno em que vivemos, é certamente difícil reconstituir as sensações, as
impressões que tiveram os primeiros homens em contato com a natureza. A imensa variedade de
corpos e acontecimentos que nos envolvem gerou as noções de matéria, de espaço e de tempo,
fundamentalmente entrelaçadas no conhecimento das coisas.
No estado de repouso e de movimento dos objetos — esta casa parada, aquela pedra atirada que cai,
o movimento do sol, da lua, no céu — estão intimamente associados os conceitos de lugar que
ocupam sucessivamente os corpos, de espaço e de tempo.
Tempo, espaço e matéria são, pois, ideias que penetram o nosso conhecimento das coisas,
desde o mais primitivo, e que evoluíram por meio das especulações filosóficas até as modernas
investigações científicas, que as integraram em um nível mais profundo de síntese, uma unificação
que levou milênios para ser atingida. José Leite Lopes. Tempo = espaço = matéria. In: Adauto
Novaes (Org.). Tempo e História. São Paulo: Companhia das Letras, 1996, p. 167 (com adaptações).

Julgue os itens a seguir a respeito da organização do texto apresentado.


1- No desenvolvimento da textualidade, a substituição do trecho “em que vivemos” (L.1) por no
qual vivemos ou por onde vivemos não acarreta prejuízo para a coerência nem para a correção
gramatical do texto.
2- Devido à função que exerce na oração, a vírgula empregada depois de “sensações” (L.1) poderia
ser substituída tanto pela conjunção e como pela conjunção ou, sem prejudicar a correção
gramatical ou a coerência do texto.
3- Preservam-se a coerência da argumentação e a correção gramatical do texto ao se substituir “A
imensa variedade de” (L.2) por os inúmeros.
5- O uso dos travessões marca a inserção de uma informação que também poderia ser assinalada por
duas vírgulas; mas, nesse caso, o texto não deixaria clara a hierarquia de informações em
relação aos termos da enumeração já separados por vírgulas.
6- Na linha 8, caso se deslocasse a conjunção “pois” para o início da oração, a coerência da
argumentação seria preservada, desde que fossem retiradas as duas vírgulas que isolam essa
palavra e que se fizessem os necessários ajustes nas letras maiúsculas e minúsculas.

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