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O Brasil detém muito água, porém não nos lugares onde a população se encontra
concentrada (mais de 80% na região costeira). Em cidades grandes como São Paulo,
Recife e outras, a situação se carateriza assim: “6 meses com enchentes e 6 meses
sem água”. Soma-se a este quadro ainda a muita vezes descontrolada exploração dos
lençois subterrâneos por poços artesianos. No caso de Recife a imprensa noticia as
consequências: terrenos cedendo e a contaminação dos lençois freáticos pela invasão
d’água do mar.
Previsões como as feitas para São Paulo, de que haveria nos próximos 25 anos um
aumento da população urbana dos atuais 17 para 21 milhões, tornam evidente que as
soluções técnicas tradicionais, de se enfrentar o aumento da demanda com produção
maior, não mais serão suficientes. Mesmo hoje São Paulo já recebe uma parte da água
potável que consome de cursos hídricos a uma distância de até 60 km.
A impermeabilização dos solos nas grandes cidades é hoje fato consumado, o emprego
de pisos e outros materiais de cobertura que facilitem a infiltração da chuva é ainda a
exceção, mesmo em obras públicas.
Neste contexto, é sintomático que nos catálogos dos fabricantes nacionais de tubos etc.
a água de chuva apareça na seçao “esgoto”, quando na verdade deveria constar na de
“abastecimento d’água”.
Os problemas aqui expostos mantém uma estreita correlação. Eles vem de causas em
comum e cada um deles será - adotando-se procedimentos adequados - parte da
solução do outro. O que a situação pede seria então tratar os problemas dentro das
suas estruturas complexas em conjunto, adotando-se meios e métodos ao alcance de
todos e socialmente sustentáveis.
A maioria dos municípios baixou normas a respeito da parcela de um lote a ser deixada
livre (taxa de ocupação, 15 a 50%), porém estas são ainda largamente descumpridas,
especialmente porque em geral não há fiscalização posterior, que poderia detectar
impermeabilizações executadas mais tarde.
O último racionamento deste ano em São Paulo não foi, na opinião de cientistas e
secretários do governo, causado exclusivamente pela baixa precipitação, mas também
em boa parte pela ocupação ilegal de áreas de proteção hídrica (sobretudo no entorno
dos reservatórios).
Diante da grandeza dos números envolvidos fica evidente que os planos de retirada dos
ocupantes destas áreas e a macro-drenagem não serão medidas suficientes para
combater o problema em definitivo e sobretudo com a necessária velocidade.
Faz-se imperioso de complementá-las com uma retenção decentralizada das águas
pluviais.
Certamente nisso é imperioso um tratamento destas águas que garanta uma qualidade
combatível com os usos pretendidos, ou seja, precisa-se de métodos modernos de
filtragem e transporte.
É seguindo este raciocínio que nós já decidimos de viabilizar a curto prazo a produção
nacional de filtros, sifões, freios d’água e de unidades flutuantes de sucção. Para
assegurar que estes kits estarão disponíveis no País inteiro a preços compatíveis,
fechamos cooperações com conhecidas empresas nacionais, que acrescentarão seus
próprios produtos ao sistema (bombas, calhas, telhas, etc.).
Nenhuma medida por si só poderá garantir o resultado desejado, e é por isso que
cooperamos faz tempo com fabricantes de metais economizadores d’áuga, de
medidores individuais para apartamentos, etc., para que todos juntos podermos
oferecer aos nossos clientes soluções integradas de economia d’água. Estas
cooperações incluem também palestras conjuntas, uma entidade para fomentar com
mais ênfase ainda a economia d’água esta em fase de preparação.
A água de chuva é - como a energia solar - na maioria das regiões disponível, sua
retenção e seu aproveitamento concorre para reduzir outros problemas, como as
enchentes nas cidades e a ameaça de conflitos sociais pela água.
A pergunta a ser respondida hoje não é mais se deve haver o aproveitamento d’água de
chuva ou não, mas como disponibilizá-lo o quanto antes. Para responder este desafio, a
indústria e o comércio podem e devem lançar mão da sua capacidade de reagir com
flexibilidade a uma demanda detectada. É isto que poremos em prática numa ampla
aliança de empresas responsáveis.
Contato:
Jack M. Sickermann
Gerente
3P Technik
Gerenciamento Sustentável da Agua de Chuva
Tel: (+55-21) 2284-9440
Tel/Fax: 3872-2345
Celular: 9764-1027
e-mail: jack@agua-de-chuva.com
URL: http://www.agua-de-chuva.com
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