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MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA

TRÁFEGO AÉREO

ICA 100-22

SERVIÇO DE GERENCIAMENTO DE FLUXO DE


TRÁFEGO AÉREO

2007
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO TRÁFEGO AÉREO

TRÁFEGO AÉREO

ICA 100-22

SERVIÇO DE GERENCIAMENTO DE FLUXO DE


TRÁFEGO AÉREO

2007
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

PORTARIA DECEA N° 22/SDOP, DE 22 DE JUNHO DE 2007.

Aprova a edição da Instrução sobre o


Serviço de Gerenciamento de Fluxo de
Tráfego Aéreo.

O CHEFE DO SUBDEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES DO


DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO, no uso das atribuições que
lhe confere o art. 1o, alínea g), da Portaria DECEA no 34-T/DGCEA, de15 de março de 2007,

RESOLVE:

Art. 1º Aprovar a edição da Instrução de Comando da Aeronáutica, ICA 100-


22, “Serviço de Gerenciamento de Fluxo de Tráfego Aéreo”, que com esta baixa.

Art. 2º Esta Instrução entra em vigor em 22 de junho de 2007.

(a) Brig do Ar José Roberto Machado e Silva


Chefe do Subdepartamento de Operações do DECEA

(Publicado no aditamento ao BCA nº 119 de 22 de junho de 2007)


ICA 100-22/2007

SUMÁRIO

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES......................................................................................9

2 DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS..................................................................................10
2.1 DEFINIÇÕES.....................................................................................................................10
2.2 ABREVIATURAS............................................................................................................. 11

3 PRESTAÇÃO DO SERVIÇO ATFM................................................................................13


3.1 REGRAS GERAIS.............................................................................................................13

4 ATRIBUIÇÕES...................................................................................................................14
4.1 COMPETE À SDOP..........................................................................................................14
4.2 COMPETE AO CGNA.....................................................................................................14
4.3 COMPETE AOS ÓRGÃOS DE CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO..........................14
4.4 COMPETE AOS ÓRGÃOS DE METEOROLOGIA ...................................................... 16
4.5 COMPETE ÀS SALAS AIS..............................................................................................16

5 DISPOSIÇÕES FINAIS.....................................................................................................17

REFERÊNCIAS..................................................................................................................18
ICA 100-22/2007

PREFÁCIO

Esta Instrução visa disciplinar, atualizar e adequar no âmbito do Sistema


de Controle do Espaço Aéreo (SISCEAB), a padronização dos procedimentos de
Gerenciamento de Fluxo de Tráfego Aéreo (ATFM).
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1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
Esta Instrução tem por finalidade estabelecer as normas e os procedimentos que
disciplinem a aplicação do Serviço de Gerenciamento de Fluxo de Tráfego Aéreo, bem como
divulgar aos usuários do Sistema de Controle do Espaço Aéreo a existência de medidas de caráter
restritivo decorrentes da aplicação do Gerenciamento do Fluxo de Tráfego Aéreo.
1.2 ÂMBITO
As disposições constantes nesta Instrução aplicam-se aos CINDACTA, SRPV,
CGNA e aos Elos do SISCEAB envolvidos no Serviço de Gerenciamento de Fluxo de Tráfego
Aéreo.
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2 DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS

2.1 DEFINICÕES

Os termos e expressões abaixo relacionados, empregados nesta publicação, têm os


seguintes significados:
2.1.1 AEROPORTO COORDENADO
Aeroporto monitorado cuja expectativa de demanda de tráfego aéreo é superior à
capacidade adotada, tendo, portanto, todas as suas operações de pouso e decolagem
condicionadas à obtenção de SLOT ATC.
2.1.2 AEROPORTO MONITORADO
Aeroporto cuja expectativa de demanda de tráfego aéreo atinja 80% da capacidade
adotada, sendo, portanto, condicionadas à obtenção de SLOT ATC todas as intenções de vôos
regulares de passageiros e/ou carga assim como da rede postal.
2.1.3 BALANCEAMENTO
Relação de equilíbrio entre a expectativa de demanda de tráfego aéreo e a capacidade
praticada.
2.1.4 CAPACIDADE AEROPORTUÁRIA
Representa a medida de habilidade da administração aeroportuária em prover serviços
adequados às aeronaves que estão operando, em condições normais, no aeroporto. Essa
capacidade é expressa como o número máximo de operações aéreas suportadas em um
determinado aeroporto, em um dado período de tempo, levando em conta a infra-estrutura
aeroportuária instalada.
2.1.5 CAPACIDADE ATC
Representa a medida de habilidade do órgão ATC ou de suas posições operacionais em
prover serviço, em condições normais, para as aeronaves. A capacidade ATC é expressa como
o número de aeronaves operando simultaneamente em determinada porção de espaço aéreo,
levando em conta as condições meteorológicas, a configuração do órgão ATC, o pessoal e os
equipamentos disponíveis, bem como quaisquer outros fatores que possam afetar a carga de
trabalho do controlador de tráfego aéreo responsável pelo espaço aéreo.
2.1.6 CAPACIDADE ADOTADA
Valor máximo atribuído à capacidade de um aeroporto resultante das capacidades
ATC e aeroportuária.
2.1.7 CAPACIDADE PRATICADA
Valor atribuído à capacidade de um aeroporto ou de um setor ATC, em função da
disponibilidade de elementos de suas infra-estruturas instaladas por um período de tempo
especificado.
2.1.8 CAPACIDADE SUSTENTÁVEL
Número máximo de operações em um aeroporto ou setor de controle, continuamente,
por um período de tempo especificado.
2.1.9 DESBALANCEAMENTO
Situação em que a expectativa de demanda de tráfego aéreo, em um determinado
intervalo de tempo, seja superior à capacidade praticada.
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2.1.10 EXPECTATIVA DE DEMANDA DE TRAFEGO AÉREO


Número total de operações pretendidas em um aeroporto ou setor de controle, em um
período de tempo especificado.
2.1.11 FILA DE DECOLAGEM
É o conjunto de até 03 (três) PLN de aeronaves aspirantes a um SLOT ATC de
Oportunidade, devidamente seqüenciados, informados pela Sala AIS à TWR de um aeroporto
coordenado.
2.1.12 INFRA-ESTRUTURA AERONÁUTICA
É o conjunto de órgãos, instalações ou estruturas de apoio à navegação aérea para
promover-lhe a segurança, a regularidade e a eficiência.
2.1.13 INFRA-ESTRUTURA AEROPORTUÁRIA
É o conjunto de instalações, em um aeroporto, constituído pela Área de Movimento,
de terminais de passageiros e de terminais de carga.
2.1.14 INTENÇÃO DE VÔO
É o conjunto de informações relativas a um vôo programado, transmitido ou não a um
órgão ATS.
2.1.15 LISTA DE ESPERA
É o conjunto de até 07 (sete) PLN de aeronaves que aspiram a um SLOT de
Oportunidade, seqüenciados em ordem de apresentação na Sala AIS de um aeroporto
coordenado, com a finalidade de ordenar a fila de decolagem.
2.1.16 MEDIDAS DE GERENCIAMENTO DE FLUXO DE TRAFEGO AÉREO
São ações estabelecidas envolvendo o CGNA e os órgãos ATS para serem aplicadas
em situações de desbalanceamento.
2.1.17 SERVIÇO DE GERENCIAMENTO DE FLUXO DE TRÁFEGO AÉREO
É o serviço estabelecido com o objetivo de contribuir com a segurança, o
ordenamento e a fluidez do tráfego aéreo, pela garantia de que a expectativa de demanda
esteja balanceada de maneira otimizada com as capacidades praticadas.
2.1.18 SLOT ATC
Horário estimado para a passagem sobre um Fixo de Posição ou para uma operação
de pouso ou decolagem.
2.1.19 SLOT DE OPORTUNIDADE
Slot ATC destinado à operação de decolagem ou pouso de uma aeronave em
aeroporto coordenado que, em razão de sua não utilização, pode ser atribuído à outra
aeronave. O slot de oportunidade também poderá ser criado pela otimização do fluxo por um
órgão ATC.
2.2 ABREVIATURAS
As abreviaturas utilizadas nesta ICA têm os seguintes significados:
AIS Serviço de Informação Aeronáutica
ATC Controle de Tráfego Aéreo
ATFM Gerenciamento de Fluxo de Tráfego Aéreo
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ATS Serviço de Tráfego Aéreo


CGNA Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea
CINDACTA Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo
DECEA Departamento de Controle do Espaço Aéreo
FMC Célula de Gerenciamento de Fluxo de Tráfego Aéreo
HOTRAN Horário de Transporte
PLN Plano de Vôo
SAR Busca e Salvamento
SDOP Subdepartamento de Operações do DECEA
SISCEAB Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro
SRPV Serviço Regional de Proteção ao vôo
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3 PRESTAÇÃO DO SERVIÇO ATFM


3.1 REGRAS GERAIS
3.1.1 O Serviço de Gerenciamento de Fluxo de Tráfego Aéreo deverá ser implementado no
espaço aéreo ou no aeródromo, sempre que houver uma expectativa de demanda superior à
capacidade praticada.
3.1.2 Na prestação do serviço ATFM, todas as intenções de vôo, resultantes das
programações e planos de vôo, serão recebidas, processadas e, quando necessário, analisadas
quanto ao balanceamento.
3.1.3 Os critérios estabelecidos para utilização dos Espaços Aéreos Condicionados, com
coordenação prévia, poderão sofrer alterações, tendo em vista a fluidez e a economicidade do
fluxo de tráfego aéreo.
3.1.4 Eventos sazonais que possam gerar expectativa de demanda de tráfego aéreo adicional e
provocar desbalanceamento serão objetos de análise quanto ao impacto no fluxo de tráfego
aéreo.
3.1.5 Os valores das capacidades ATC e aeroportuária poderão ser alterados em função de
eventuais degradações, inoperâncias ou indisponibilidades de elementos de suas respectivas
infra-estruturas.
3.1.6 As medidas de gerenciamento de fluxo de tráfego aéreo poderão alcançar as
aeronaves no solo ou em vôo.
3.1.7 Quando for necessária a adoção de medidas de gerenciamento de fluxo de tráfego
aéreo, poderão ser aplicados, em adequação a cada situação, um ou mais dos seguintes
procedimentos:
a) esperas no solo;
b) esperas em rota;
c) redução de velocidade;
d) rotas alternativas;
e) vetoração para atrasos em rota; e
f) pouso e espera em aeródromos intermediários.
3.1.8 Conforme prioridade abaixo, as medidas de gerenciamento de fluxo de tráfego aéreo
não deverão atingir as aeronaves nas seguintes situações:
a) em emergência;
b) em missão de defesa aeroespacial;
c) em operação militar (missão de guerra ou de segurança interna);
d) transportando ou destinada a transportar enfermo ou lesionado em estado grave, que
necessite de assistência médica urgente, ou órgãos vitais para transplante humano;
e) em missão SAR;
f) transportando Chefes de Estado ou de Governo;
g) em operação militar (manobra militar); e
h) Aeronaves em Missão de Inspeção em Vôo.
NOTA: o CGNA poderá isentar outros tipos de vôo das medidas constantes do item 3.1.7
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4 ATRIBUIÇÕES

4.1 COMPETE AO SDOP


Informar ao CGNA, tão logo tenha conhecimento, sobre as Operações Militares
programadas.
4.2 COMPETE AO CGNA
Dirigir a operação do sistema de gerenciamento do tráfego. Todas as Células de
Gerenciamento de Fluxo (FMC) devem apoiar o CGNA, conforme orientação do centro. O
CGNA deverá, juntamente com as FMC, usuários, ANAC e INFRAERO, utilizando-se das
informações meteorológicas e das informações sobre inoperâncias, implementar, conforme
necessário:
a) programas nacionais de gerenciamento de fluxo de tráfego aéreo;
b) monitorar e analisar os componentes do SISCEAB e as condições meteorológicas,
verificando impactos potenciais;
c) ser o ponto focal para regulação diária das funções de gerenciamento de fluxo de
tráfego aéreo;
d) determinar quando a capacidade do SISCEAB será impactada a ponto de demandar a
implementação de um procedimento de gerenciamento de fluxo de tráfego aéreo;
e) implementar procedimentos nacionais de gerenciamento de fluxo de tráfego aéreo,
quando necessário, para ordenar o fluxo do tráfego aéreo no SISCEAB;
f) recomendar e aprovar alternativas de gerenciamento de fluxo de tráfego aéreo, quando
procedimentos nacionais não forem adequados;
g) monitorar a efetividade dos procedimentos de gerenciamento de fluxo de tráfego aéreo
aplicados no SISCEAB, modificando-os ou cancelando-os quando necessário;
h) avaliar a propriedade da aplicação dos procedimentos de gerenciamento de fluxo de
tráfego aéreo entre os órgãos de controle, tendo ascendência operacional para arbitrar o
procedimento mais adequado;
i) definir, por um período de tempo especificado, os valores das capacidades praticadas de
aeroportos ou de setores ATC, em função da disponibilidade de elementos de suas
infra-estruturas instaladas;
j) emitir, com a antecedência devida, PRENOTAM ao CGN relativos à declaração de
aeroportos coordenados e de aeroportos monitorados;
l) alocar os SLOTS ATC para os aeroportos coordenados e/ou monitorados;
m) divulgar os SLOTS ATC alocados relativos aos aeroportos coordenados para as Salas
AIS e TWR daqueles aeroportos; e
n) controlar o uso dos SLOTS ATC alocados nos aeroportos coordenados e monitorados.

4.3 COMPETE AOS ÓRGÃOS DE CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO

Todas as ações geradas pelas FMC devem ser compatíveis com o modelo
operacional do órgão e com as normas aplicáveis. As FMC têm autoridade para implementar
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procedimentos aprovados de gerenciamento de fluxo de tráfego aéreo, de acordo ou,


conforme determinação do CGNA.
4.3.1 DEVERES DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE DO TRÁFEGO AÉREO:
1- ativar uma FMC em todos os ACC e nos APP designados;
2- reportar atrasos conforme especificado pelo CGNA;
3- informar e atualizar o CGNA quanto a todas as cartas de acordo operacional e
modelos operacionais vigentes;
4- providenciar para que os programas nacionais e regionais de gerenciamento de fluxo
de tráfego aéreo sejam mantidos de acordo com as diretrizes estabelecidas nesta
ICA;
5- informar prontamente ao CGNA sobre todas as alterações de componentes que
possam gerar impacto no sistema (e.g. indisponibilidade e/ou restrição de auxílios,
sistemas de telecomunicações, radares, sistemas de visualização e tratamento de
dados e alterações de procedimentos que afetem as terminais ou as FIR);
NOTA: o CGNA deve ser informado assim que o órgão tenha conhecimento de
qualquer evento que possa ter impacto na capacidade do SISCEAB.
6- sempre que for necessária a adoção de medidas restritivas ao fluxo de tráfego aéreo
em determinada localidade ou porção do espaço aéreo, o órgão ATC solicitante
deverá coordenar com o CGNA, com pelo menos 20 minutos de antecedência, a
possibilidade de se adotar as medidas de gerenciamento de fluxo de tráfego aéreo
previstas no item 3.1.7, e informar, o motivo e os horários previstos de início e de
término das medidas restritivas.
7- os órgãos ATS, ao tomarem conhecimento da necessidade de se programar medidas
restritivas ao fluxo de tráfego aéreo, deverão, em coordenação com o CGNA e com
o órgão ATC solicitante, adotar um ou mais dos procedimentos previstos em 3.1.7;
NOTA: sempre que for necessário, os órgãos ATS estabelecerão entre si Acordos
Operacionais, visando a complementar ou a detalhar procedimentos de
interesse comum e/ou específicos.
8- em conjunto com os supervisores, controladores, meteorologistas e CGNA
desenvolver, monitorar e analisar programas de gerenciamento de fluxo de tráfego
aéreo, procedimentos e iniciativas que sejam específicas à sua área de
responsabilidade;
9- manter um registro completo de todas as ações e procedimentos de gerenciamento de
fluxo de tráfego aéreo aplicados, incluindo descrição, hora de início e de término,
órgãos afetados e justificativa;
10- certificar-se que as FMC estejam operando durante os horários necessários que
encampem os períodos de pico de tráfego e o período necessário para completar os
registros e reportes requeridos.
4.3.2 AS FMC DOS ACC DEVERÃO:
1- conjuntamente com as FMC dos órgãos subseqüentes e adjacentes ou com os
supervisores dos APP, desenvolver estratégias de chegada e partida de aeronaves de
forma a adequar a demanda à capacidade adotada para cada aeródromo;
2- utilizar ativamente os gráficos de capacidade, monitorando os níveis de alerta
elaborados pelo CGNA para ajustar o fluxo de tráfego de forma pró-ativa; e
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3- analisar e revisar, periodicamente, procedimentos para garantir a efetividade e o


emprego dos programas e iniciativas relativos ao gerenciamento do fluxo de tráfego
aéreo, ajustando-os quando necessário. Cancelar imediatamente as iniciativas de
gerenciamento de fluxo de tráfego aéreo, quando as mesmas deixarem de ser
necessárias.
4.3.3 AS FMC DOS APP DEVERÃO:
1- balancear o fluxo de chegadas e de partidas, através de coordenação com a FMC do
ACC apropriado e/ou com o APP adjacente, para garantir que a demanda não
extrapole as capacidades do momento;
2- supervisionar o balanceamento nos fixos de saída para garantir a eficiência dos
setores dos espaços aéreos adjacentes;
3- coordenar com a administração do aeroporto para garantir que fechamentos de
pistas, pistas de táxi e de outras instalações de aeroporto tenham seu impacto
minimizado;
4- otimizar as configurações de espaço aéreo e das pistas em uso;
5- analisar e revisar, periodicamente, procedimentos para garantir a efetividade e o
emprego dos programas e iniciativas relativos ao gerenciamento do fluxo de tráfego
aéreo, ajustando-os quando necessário. Cancelar imediatamente as iniciativas de
gerenciamento de fluxo de tráfego aéreo, quando as mesmas deixarem de ser
necessárias; e
6- notificar os órgãos apropriados com relação às iniciativas locais de gerenciamento
de fluxo de tráfego aéreo.
4.3.4 TAREFAS SUPLEMENTARES DAS FMC
As FMC dos órgãos devem possuir conhecimento dos principais campos
relacionados com as operações de tráfego aéreo para efetivamente apoiar os supervisores de
serviço e ainda lidar com situações especiais que possam surgir. As fontes de referência a
serem utilizadas são as seguintes:
a) plano de contingência, incluindo as cartas de acordo operacional dos órgãos;
b) procedimentos em caso de acidentes, procedimentos de busca e salvamento e
qualquer outro imprevisto;
c) operações especiais;
d) situações de interferência ilícita; e
e) aeronaves suspeitas.

4.4 COMPETE AOS ÓRGÃOS DE METEOROLOGIA:

Fornecer ao CGNA ou às FMC, quando solicitados, dados de previsão e/ou de


observação dos fenômenos meteorológicos referentes às respectivas áreas de jurisdição.

4.5 COMPETE ÀS SALAS AIS


Verificar, quando no recebimento de um PLN envolvendo um aeroporto coordenado,
a existência, no item 18, do código referente ao SLOT ATC alocado.
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5 DISPOSIÇÕES FINAIS

5.1 As normas e os procedimentos estabelecidos nesta Instrução não dispensam o


cumprimento das demais disposições da legislação vigente.
5.2 Os casos não previstos nesta Instrução serão resolvidos pelo Exmº Sr. Chefe do
Subdepartamento de Operações do DECEA.
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REFERÊNCIAS

ORGANIZAÇÃO DE AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL. Procedimentos Para os


Serviços de Navegação Aérea – Gerenciamento de fluxo de tráfego aéreo Aéreo (PANS-
ATM) 14ª edição: DOC. 4444. [MONTREAL], nov. 2001.

__________FEDERAL AVIATION ADMINISTRATION. Facility Operation And


Administration: ORDER 7210.3U. [EUA], fev. 2006.

__________COMANDO DA AERONÁUTICA. Normas Gerais e Procedimentos de Controle


de Fluxo de Tráfego Aéreo: AIC 12-90. [BRASIL], dez, 1990.

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