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MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA

TRÁFEGO AÉREO

ICA 100-30

PLANEJAMENTO DE PESSOAL ATC

2007
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

TRÁFEGO AÉREO

ICA 100-30

PLANEJAMENTO DE PESSOAL ATC

2007
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

PORTARIA DECEA nº 40/SDOP, DE 30 DE OUTUBRO DE 2007.

Aprova a edição da Instrução do Comando da


Aeronáutica que trata de Planejamento de Pessoal
ATC.

O CHEFE DO SUBDEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES DO


DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO, no uso das atribuições que
lhe confere o art. 1o, alínea g), da Portaria DECEA no 34-T/DGCEA, de 15 de março de 2007,
resolve:

Art. 1º Aprovar a edição da ICA 100-30, "Planejamento de Pessoal ATC", que


com esta baixa.

Art. 2º Esta Instrução entra em vigor, na data de 17 de janeiro de 2008, por


determinação do Exmo. Sr Diretor-Geral do DECEA.

Art. 3º Revoga-se, também, a Portaria DECEA nº 20, de 22 de junho de 2007,


publicada no Aditamento do BCA nº 119, de 22 de junho de 2007, que aprovou a edição da ICA
100-30, "Planejamento de Pessoal ATC”.

Brig Ar JOSÉ ROBERTO MACHADO E SILVA


Chefe do Subdepartamento de Operações do DECEA

(Publicada no BCA nº 211, de 6 de novembro de 2007)


ICA 100-30/2008

SUMÁRIO

1 FINALIDADE ................................................................................................................................................................. 7
1.1 ÂMBITO DE APLICAÇÃO............................................................................................................................................. 7
1.2 CONCEITUAÇÕES ......................................................................................................................................................... 7
2 DISPOSIÇÕES OPERACIONAIS................................................................................................................................ 9
2.1 TORRE DE CONTROLE ................................................................................................................................................. 9
2.2 CONTROLE DE APROXIMAÇÃO ................................................................................................................................ 9
2.3 CENTRO DE CONTROLE DE ÁREA .......................................................................................................................... 10
3 CRITÉRIOS PARA O CÁLCULO DA CAPACIDADE DE CONTROLE SIMULTÂNEO ................................ 12
3.1 OBJETIVO...................................................................................................................................................................... 12
3.2 CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES.......................................................................................................................... 12
3.3 CAPACIDADE DOS CONTROLADORES DE TRAFEGO AEREO .......................................................................... 12
3.4 NUMERO MAXIMO DE AERONAVES SOB CONTROLE SIMULTÂNEO DE UM CONTROLADOR DE
TRAFEGO AEREO (N) ................................................................................................................................................. 13
3.5 MODELO MATEMÁTICO............................................................................................................................................ 14
4 CRITÉRIOS PARA A CRIAÇÃO E ATIVAÇÃO DE POSIÇÕES OPERACIONAIS ........................................ 20
4.1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ................................................................................................................................. 20
4.2 TORRE DE CONTROLE ............................................................................................................................................... 20
4.3 CONTROLE DE APROXIMAÇÃO NÃO RADAR...................................................................................................... 21
4.4 CONTROLE DE APROXIMAÇÃO RADAR ............................................................................................................... 22
4.5 CENTRO DE CONTROLE DE ÁREA NÃO RADAR ................................................................................................. 23
4.6 CENTRO DE CONTROLE DE ÁREA RADAR ........................................................................................................... 24
5 HORÁRIO DE TRABALHO..................................................................................................................................... 230
5.1 TURNOS DE SERVIÇO OPERACIONAL ................................................................................................................... 26
5.2 ESCALA DE SERVIÇO OPERACIONAL.................................................................................................................... 26
5.3 ELABORAÇÃO ............................................................................................................................................................. 28
5.4 EXECUÇÃO ................................................................................................................................................................... 28
5.5 ALTERAÇÕES............................................................................................................................................................... 28
6 CÁLCULO DO EFETIVO DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO....................................... 30
7 DISPOSIÇÕES FINAIS ............................................................................................................................................... 31
Anexo A - Instruções para preenchimento da escala de serviço ............................................................................... 32
Anexo B - Escala de 5 equipes, 3 turnos em órgãos H24 ........................................................................................... 33
Anexo C - Escala de 4 equipes, 3 turnos em órgãos H18 ........................................................................................... 35
Anexo D - Escala de 4 equipes, 2 turnos em órgãos H18.............................................................................................37
Anexo E - Relação das atividades de apoio ATC.........................................................................................................38
ICA 100-30/2008

1 FINALIDADE

A presente Instrução tem por finalidade estabelecer os fatores de planejamento de


pessoal ATC, os parâmetros para a criação, ativação e desativação de posições operacionais, bem como
os critérios para definição da carga horária mensal e elaboração das escalas operacionais dos órgãos
ATC.

1.1 ÂMBITO DE APLICAÇÃO

A presente Instrução é de aplicação compulsória a todos os órgãos ATC do Sistema de


Controle do Espaço Aéreo Brasileiro.

1.2 CONCEITUAÇÕES

Os termos e expressões, empregados nesta publicação, têm os seguintes significados:

ADJUNTO
Controlador de Tráfego Aéreo designado pelo Chefe do Órgão ATC para auxiliá-lo e
assessorá-lo nas tarefas operacionais e administrativas de um órgão ATC.

ASSISTENTE

Controlador de Tráfego Aéreo habilitado para exercer as atribuições específicas da


posição assistente de um setor operacional de controle de um órgão ATC.

ATIVIDADE DE APOIO ATC

Atividade sob a responsabilidade de um órgão ATC do SISCEAB que exige o


conhecimento de um Controlador de Tráfego Aéreo para a sua execução, mas que não implica em
desempenhar funções operacionais ATC.
São consideradas Atividades de Apoio ATC aquelas relacionadas no anexo “E” a esta
publicação.

ATIVIDADE ATC

Atividade exercida pelo ATCO no desempenho de suas funções operacionais ATC nos
órgãos de controle de tráfego aéreo (ACC, APP e TWR).

ATIVIDADE DE TRÁFEGO AÉREO

Atividade ATC, Atividade de Apoio ATC e demais atividades que, para o seu
desempenho, são indispensáveis os conhecimentos técnicos específicos de um ATCO.
8 ICA 100-30/2008

CHEFE DE EQUIPE
ATCO oficial ou civil assemelhado, responsável pelo gerenciamento das atividades
operacionais, técnicas e administrativas, atribuídas a uma equipe operacional de um órgão ATC.

CONSELHO OPERACIONAL
Comissão formalmente constituída, composta por pessoal técnico especializado, que tem
por finalidade apreciar o desempenho técnico-operacional do pessoal ATC, com vistas à concessão,
suspensão, perda da validade ou revalidação dos certificados de habilitação técnica

CONTROLADOR DE TRÁFEGO AÉREO HABILITADO


Controlador de Tráfego Aéreo titular de licença e habilitação válidas, apropriadas ao
exercício de suas funções operacionais.

COORDENAÇÃO DE TRÁFEGO
Intercâmbio de informações entre os ATCO de posições operacionais de um mesmo
órgão ATC ou de órgãos ATC adjacentes, com a finalidade de assegurar a continuidade da prestação
dos serviços de tráfego aéreo a um determinado tráfego.

COORDENAÇÃO OPERACIONAL
Intercâmbio de informações efetuado entre setores de um mesmo órgão ATC ou de
órgãos ATC adjacentes, com a finalidade de estabelecer os procedimentos a serem adotados para
manter a segurança, a fluidez e o ordenamento do tráfego aéreo.

COORDENADOR
ATCO habilitado, responsável por prover a coordenação operacional entre duas ou mais
posições operacionais de um órgão ATC, ou entre órgãos ATC.

DESEMPENHO HUMANO
Capacidades e limitações humanas que repercutem na segurança e na eficiência das
operações aeronáuticas.

EFETIVO DE APOIO ATC


Efetivo de ATCO necessário ao desempenho das atividades de apoio ATC do órgão
ATC.

EFETIVO OPERACIONAL
Total de pessoal, militares e/ou civis, necessário ao desempenho dos serviços
operacionais inerentes a Órgão operacional ATC. O efetivo operacional é função das posições
operacionais, da carga de trabalho e da carga horária do órgão operacional.
ICA 100-30/2008 9

EQUIPE OPERACIONAL
Total de ATCO habilitados e necessários ao desempenho das atividades ATC, inerentes
ao órgão ATC.

ESCALA DE SERVIÇO OPERACIONAL


Documento emitido periodicamente que estabelece os dias e horários de trabalho dos
Controladores de Tráfego Aéreo, nos respectivos órgãos ATC.

FUNÇÃO OPERACIONAL ATC


Atividade desempenhada por um ATCO no exercício das atribuições inerentes à sua
habilitação técnica.

GERENCIAMENTO DE RECURSOS DE EQUIPE (TRM)


Treinamento em conhecimentos e habilidades relacionadas ao desempenho humano no
trabalho em equipe.

INSTRUTOR
ATCO habilitado e indicado para ministrar instrução teórica e/ou prática sobre as
atividades operacionais de um ou mais órgãos ATC.

INSTANTE PICO DE TRÁFEGO


Período em que ocorre o maior número de tráfegos simultâneos, considerando-se o
intervalo de 3 minutos.

ORGANIZAÇÃO REGIONAL
Organização do Comando da Aeronáutica, subordinada ao DECEA, com jurisdição sobre
uma determinada região do espaço aéreo brasileiro, cujos órgãos ATC, para efeito de controle de
tráfego aéreo, estejam em linha direta de subordinação operacional.
São Organizações Regionais os CINDACTA e o SRPV SP.

ÓRGÃO ATC
Órgão operacional responsável pela prestação dos serviços de controle de tráfego aéreo,
além dos serviços de informação de vôo e de alerta.
São órgãos ATC: Os Centros de Controle de Área Radar e Não Radar (ACC), os
Controles de Aproximação Radar e Não Radar(APP), e as Torres de Controle (TWR), do SISCEAB.
10 ICA 100-30/2008

POSIÇÃO ASSISTENTE

É uma posição operacional de um órgão ATC, caracterizada por um conjunto de


encargos atribuídos a um ATCO, com o objetivo de auxiliar o titular da posição controle na prestação
dos serviços de tráfego aéreo, informação de vôo e alerta, bem como promover o intercâmbio de
informações entre posições operacionais de um mesmo órgão ATS ou de órgãos ATS adjacentes, com a
finalidade de assegurar a continuidade da prestação dos serviços de tráfego aéreo a um determinado
tráfego.

POSIÇÃO AUTORIZAÇÃO DE TRÁFEGO

É uma posição operacional de uma Torre de Controle, caracterizada por um conjunto de


encargos atribuídos a um ATCO, com a finalidade de emitir informações e autorizações de tráfego
aéreo para as aeronaves que pretendam decolar.

POSIÇÃO CHEFE DE EQUIPE

É uma posição operacional de um órgão ATC, caracterizada por um conjunto de


encargos atribuídos a um ATCO, para o gerenciamento de uma equipe operacional.

POSIÇÃO CONTROLE

É uma posição operacional de um órgão ATC, caracterizada por um conjunto de


encargos atribuídos a um ATCO, para a prestação dos serviços de controle de tráfego aéreo, informação
de vôo e alerta.
São consideradas Posições Controle: Controle ACC, Controle APP, Controle de Setor,
Controle Radar PAR, Controle TWR, Solo e Autorização de tráfego.

POSIÇÃO CONTROLE ACC


É uma posição operacional, caracterizada por um conjunto de encargos atribuídos a um
ATCO, para a prestação dos serviços de controle de área, informação de vôo e alerta em um ACC não
setorizado.

POSIÇÃO CONTROLE APP


É uma posição operacional, caracterizada por um conjunto de encargos atribuídos a um
ATCO, para a prestação dos serviços de controle de aproximação, informação de vôo e alerta em um
APP não setorizado.
POSIÇÃO CONTROLE DE SETOR
É uma posição operacional, caracterizada por um conjunto de encargos atribuídos a um
ATCO, para a prestação dos serviços de controle de tráfego aéreo, informação de vôo e alerta em um
APP ou ACC setorizado.
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POSIÇÃO CONTROLE RADAR PAR

É uma posição operacional de um órgão ATC, caracterizada por um conjunto de


encargos atribuídos a um ATCO, para a prestação dos serviços de controle de tráfego aéreo, informação
de vôo e alerta às aeronaves em Aproximação Radar de Precisão.

POSIÇÃO CONTROLE TWR

É uma posição operacional de uma Torre de Controle, caracterizada por um conjunto de


encargos atribuídos a um ATCO, para a prestação dos serviços de controle de aeródromo, informação
de vôo e alerta.

POSIÇÃO COORDENADOR

É uma posição operacional de um órgão ATC, caracterizada por um conjunto de


encargos atribuídos a um ATCO, para promover o intercâmbio de informações entre setores de um
mesmo órgão ATC ou de órgãos ATC adjacentes, com a finalidade de estabelecer os procedimentos a
serem adotados para manter a segurança, a fluidez e o ordenamento do tráfego aéreo.

POSIÇÃO OPERACIONAL
É uma posição física em um órgão ATC, caracterizada por um conjunto de encargos
atribuídos a um ATCO, no desempenho da atividade ATC.
São consideradas posições operacionais: Chefe de Equipe, Supervisor, Coordenador,
Controle ACC, Controle APP, Controle de Setor, Controle Radar PAR, Controle TWR, Assistente, Solo
e Autorização de Tráfego.

POSIÇÃO SOLO
É uma posição operacional de uma Torre de Controle, caracterizada por um conjunto de
encargos atribuídos a um ATCO, para a prestação do serviço controle de aeródromo, com a finalidade
de controlar os movimentos de superfície de aeronaves, veículos e pessoas na área de manobras.

POSIÇÃO SUPERVISOR
É uma posição operacional de um órgão ATC, caracterizada por um conjunto de
encargos atribuídos a um ATCO, com a finalidade de efetuar a supervisão das atribuições de uma
equipe operacional.
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REGIÃO DE CONTROLE
Subdivisão de um órgão ATC que compreende um grupo de setores de controle
responsáveis pela prestação dos serviços ATS em uma determinada região do espaço aéreo de
características homogêneas.

SETOR DE CONTROLE
Subdivisão de um órgão ATC, no qual se prestam os serviços de tráfego aéreo, em
porções distintas do espaço aéreo.

SERVIÇO OPERACIONAL
Serviço especializado prestado por Órgão operacional.

SUPERVISOR
ATCO habilitado, responsável por efetuar a supervisão das atribuições de uma equipe
operacional.
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2 CRITÉRIOS PARA O CÁLCULO DA CAPACIDADE DE CONTROLE SIMULTÂNEO

2.1 OBJETIVO

Estabelecer as diretrizes básicas para o cálculo do número máximo de aeronaves que


possam ser controladas simultaneamente por um Controlador de Tráfego Aéreo.

NOTA : Os critérios estabelecidos, neste capítulo, não se aplicarão às Torres de Controle.

2.2 CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

A avaliação do volume de tráfego aéreo atribuído às Posições de uma TWR, APP e ACC
será efetuada com base em:
a) movimento da média das horas pico (TWR);
b) movimento da média dos instantes pico (APP e ACC); e
c) carga máxima de movimentos simultâneos que se atribui a cada Controlador de
Tráfego Aéreo, isoladamente.

As posições operacionais de controle de tráfego aéreo serão alocadas em número


suficiente para fazer face ao movimento do instante pico. Nesse período, todas as posições estarão
ativadas. Sempre que o tráfego permita (à noite, por exemplo), recomendam-se os agrupamentos de
setores e os rodízios entre os controladores. Dessa forma, será factível reduzir o número de
controladores em atividade nesses períodos.

2.3 CAPACIDADE DOS CONTROLADORES DE TRAFEGO AEREO

2.3.1 CONTROLE DE APROXIMAÇÃO

O número de aeronaves que podem ser objeto de controle simultâneo por uma Posição
Operacional de um APP é, apreciavelmente, menor do que o atribuído a uma Posição Operacional de
um ACC. Isto ocorre porque nas áreas terminais, as aeronaves se encontram em uma fase mais
complexa de vôo, é mais elevado o número de cruzamentos de trajetórias e a proximidade de outros
aeródromos, assim como as combinações de pista que se utilizam em um dado momento tendem a
dificultar o fluxo de tráfego aéreo.
Portanto, a divisão de responsabilidades entre um ACC e o correspondente APP deve ser
estabelecida de modo a permitir a utilização próxima da capacidade total disponível do controle de
trafego aéreo.
14 ICA 100-30/2008

2.3.2 CENTRO DE CONTROLE DE ÁREA


O número de aeronaves que podem ser objeto de controle simultâneo por uma posição
Operacional de um ACC, depende, em media, da estrutura e da utilização das rotas ATS abrangidas
pelo setor. No caso de um setor em que a maioria do trafego aéreo realiza vôo nivelado e opera ao
longo das rotas ATS com sentido único, a capacidade do Controlador é consideravelmente superior
àquela de um setor que possui vários pontos de cruzamento, onde são freqüentes as trocas de níveis, e
que se tenha de estabelecer separações com tráfegos em sentidos contrários.

2.4 NÚMERO MÁXIMO DE AERONAVES SOB CONTROLE SIMULTÂNEO DE UM


CONTROLADOR DE TRÁFEGO AÉREO (N)

O numero máximo de aeronaves que podem ser controladas simultaneamente por um


controlador de tráfego aéreo é função direta ou inversa de alguns fatores, a seguir considerados:

a) funções diretas:

(1). fator de disponibilidade do Controlador (f);

(2). distancia media percorrida pelas aeronaves no setor (d).

b). funções inversas:

(1). número de comunicações para cada aeronave no setor(n) ;

(2). tempo médio de duração de cada mensagem (tm);

(3). velocidade media das aeronaves no setor (Vm).

2.4.1 FATOR DE DISPONIBILIDADE DO CONTROLADOR

Define-se como "FATOR DE DISPONIBILIDADE" do Controlador, o percentual de


tempo dedicado exclusivamente às comunicações (transmissão/recepção) com as aeronaves. Assim
sendo, não estão incluídos neste parâmetro, os tempos dispendidos com as demais atividades
relacionadas diretamente com o controle, tais como: preenchimento de FPV, coordenação entre
Órgãos/setores, identificação de alvos, transferências e, ainda, todo o tempo destinado à distribuição e
planejamento considerado.
Podemos identificar uma relação direta entre este fator e a capacidade de controle
simultâneo de aeronaves, isto é, quanto maior o "fator de disponibilidade" (f) de um Controlador, maior
a sua capacidade de controle simultâneo. Observarmos, também, que este fator se apresentará com um
percentual maior à medida que são otimizados os sistemas de tratamento de plano de vôo, veiculação de
mensagens ATS, identificação de alvos, correlação de pistas/planos de vôo, visualização de níveis de
ICA 100-30/2008 15

vôo (MODO C), transferências automáticas de controle ("hand-off") e, principalmente, quando as


condições técnicas das "consoles" permitirem a ativação da Posição Assistente de Controlador. Nesse
caso, todo o trabalho de coordenação será executado pelo Assistente. Para uma melhor compreensão da
interação deste fator com as demais atividades de controle, consideremos a carga de trabalho de um
Controlador como o somatório dos tempos dispendidos com:

a) comunicação (transmissão/recepção) ou "f";

b) atividades manuais (preenchimento de "strips") e coordenação; e

c) planejamento e distribuição do trafego.

Tendo-se como objetivo uma melhor capacidade de controle simultâneo de aeronaves em


um determinado setor, devemos direcionar novos esforços para um aumento de "f". Como podemos
depreender, isto será possível com a aplicação de medidas que resultem em um menor envolvimento do
controlador com as atividades b) e c) acima listadas.
Basicamente, estas medidas envolvem padronização e automatização de procedimentos,
melhorias técnicas e, especialmente, o emprego do RADAR.
Pesquisas realizadas sugerem que uma disponibilidade mínima de 40% do tempo do
controlador, para o controle convencional e 60%, para o Controle Radar, deve ser perseguida.

2.4.2 DISTÂNCIA PERCORRIDA PELAS AERONAVES NO SETOR (d)

A distância média percorrida pelas aeronaves no setor é função das trajetórias e dos
procedimentos de rota ou terminal estabelecidos para cada setor.

2.4.3 NÚMERO DE COMUNICAÇÕES PARA CADA AERONAVE NO SETOR (n) 2

O número de comunicações deve ser restrito ao mínimo necessário para o entendimento


Piloto/Controlador. Daí a importância de uma "clearance" completa e emitida com antecipação
suficiente para o planejamento do vôo.

2.4.4 TEMPO MÉDIO DE DURAÇÃO DE CADA MENSAGEM (tm)

As mensagens devem ser emitidas de maneira objetiva, sem as longas explicações


prejudiciais ao entendimento Piloto/Controlador.
16 ICA 100-30/2008

2.4.5 VELOCIDADE MÉDIA DAS AERONAVES NO SETOR (Vm)

As velocidades médias em Áreas Terminais ajustam-se, segundo as normas para


velocidades máximas; em rota, recomenda-se, quando necessário, setorizar o espaço aéreo da FIR em
Espaços Aéreos Superior e Inferior, onde as aeronaves apresentam performances equilibradas.

2.5 MODELO MATEMÁTICO

O modelo matemático elaborado apóia-se em uma avaliação global de todos os fatores


descritos em 3-4.

Para simplicidade do modelo N =___f.d___ , admite-se:


n.tm.Vm

a. valores médios da duração das comunicações e das velocidades;


b. mesmo grau de disponibilidade do canal de comunicações em todas as subdivisões de
tempo de mesmo intervalo, onde:
N = numero máximo de aeronaves controladas simultaneamente, por um Controlador;
f = fator de disponibilidade do Controlador, em percentagem;
d = distância média, percorrida pelas aeronaves no setor, em milhas náuticas;
n = número médio de comunicações de cada aeronave no setor;
tm = tempo médio de duração de cada mensagem, em segundos;
Vm = velocidade média das aeronaves, em nós.

2.5.1 MODELO MATEMÁTICO SIMPLIFICADO

Observando o modelo matemático original, N =___f.d___ , verificamos que: _d = T


n.tm.Vm vm
(período).

Em conseqüência, ficaremos com o modelo simplificado, N = __f . T__ , onde:


n . tm

T = tempo médio de permanência das aeronaves no setor, em segundos.

2.5.2 INSTRUÇÕES PARA LEVANTAMENTO DAS VARIÁVEIS f, tm, n, T

Fator de disponibilidade do controlador (f)


Execução - Efetuar levantamento dos intervalos de tempo durante os quais o controlador
executa as tarefas de coordenação, preenchimento de "Strips", ou quaisquer
outras necessárias ao desempenho de sua função, exceto comunicações com
aeronaves (transmissão/recepção). Este período será subtraído do tempo
observado e o resultado obtido, representado em percentagem, será o “Fator
de Disponibilidade” considerado.
ICA 100-30/2008 17

Amostragem - 10 (dez) intervalos representativos de horários de pico de tráfego e, caso


possível, com diferentes controladores.

Valor considerado - Média aritmética dos resultados obtidos.

Exemplo:
INSTANTE PICO OBSERVADO TEMPO
CONTROLADO
DIA DISPONÍVEL f (%)
R INÍCIO TÉRMINO TOTAL
(SEG)
(HS MIN) (HS MIN) (SEG)
01 A 10:00 10:05 300 213 71
03 B 19:30 19:42 720 432 60
04 C 19:55 19:58 180 150 83,3
05 D 20:15 20:19 240 187 77,91
05 D 20:30 20:40 600 384 64
06 E 21:50 21:58 480 332 69,17
06 E 22:00 22:07 420 270 64,28
09 F 15:00 15:04 240 171 71,25
09 F 10:10 10:19 540 340 62,96
09 G 18:00 18:13 780 546 70
FATOR DE DISPONIBILIDADE MÉDIA DO CONTROLADOR: 69,38

Tempo médio de duração de cada mensagem (tm)

Execução - Efetuar levantamento do tempo dispendido pelo Controlador nas tarefas de


comunicação e recepção com uma aeronave.

Amostragem - 10 (dez) observações para cada Controlador que opera na Posição


considerada, em horários de pico de tráfego.
Valor considerado - Média aritmética dos valores obtidos.
Exemplo:
TRANSMISSÃO / RECEPÇÃO (Seg)
OBSERVAÇÃO
CONTROLADOR
A B C D E
1 10 8 9 6 8
2 12 9 7 9 10
3 11 10 6 10 11
4 8 8 10 11 9
5 5 7 11 12 12
6 7 6 12 13 7
7 9 5 13 9 12
8 10 13 9 7 13
9 13 15 8 6 15
10 15 10 8 5 10
MÉDIA
ARITIMÉTICA POR 10 9,1 9,3 8,8 10,7
CONTROLADOR
18 ICA 100-30/2008

Tempo médio de duração de cada mensagem = 9,58

Número médio de comunicações de cada aeronave no setor (n)

Execução - Efetuar levantamento do número médio de comunicações Controlador /


aeronave no setor.

Amostragem - 10 (dez) observações no setor, para cada Controlador, nos horários de


maior movimento.

Valor considerado - Média aritmética dos valores obtidos.Exemplo:

NÚMERO DE COMUNICAÇÕES (TRANS / RECEP)

AERONAVE CONTROLADOR

A B C D
1 4 3 5 5
2 5 4 6 6
3 6 3 7 7
4 4 2 8 6
5 3 4 7 4
6 7 5 8 6
7 6 3 6 6
8 5 2 7 7
9 6 5 8 6
10 5 4 7 6

MÉDIA POR
5,1 3,5 6,9 5,9
CONTROLADOR

NÚMERO MÉDIO DE COMUNICAÇÕES COM CADA


AERONAVE NO SETOR: 5,35

Cálculo do tempo médio de permanência das aeronaves no setor (T)

Execução - Efetuar o levantamento dos tempos de permanência das aeronaves sob


controle no setor, do momento de recebimento do(s) tráfego(s) até a
transferência para outro setor/órgão.

Amostragem - Todas as observações de aeronaves controladas no setor no(s) período(s)


pico considerado(s), preferencialmente em horários variados e com
Controladores diferentes.

Valor considerado - Média aritmética dos valores considerados, em segundos.


ICA 100-30/2008 19

Exemplo:

Cálculo de “T”

TEMPO DE PERMANÊNCIA TEMPO


OBSERVAÇÕES AERONAVES NO SETOR NO
(INST.PICO) SETOR(min)
ENTRADA SAÍDA
A 19:20 19:28 8

1 B 19:22 19:32 10
C 19:18 19:30 12
D 19:10 19:17 7
A 09:10 09:17 7
B 08:50 09:02 12
C 09:05 09:17 12
2 D 09:20 09:28 08
E 09:30 09:45 15
F 09:31 09:41 10
A 02:40 02:46 6
B 02:30 02:40 10
C 02:36 02:48 12
3 D 02:25 02:36 11
E 02:22 02:28 6
F 02:42 02:48 6
A 22:12 22:22 10
B 22:06 22:18 12
4 C 22:15 22:25 10
D 22:02 22:13 11
E 22:09 22:24 15

TEMPO MÉDIO EM SEGUNDOS(T) = 10 Min 60 = 600 seg

2.5.3 CÁLCULO DO NÚMERO MÁXIMO DE AERONAVES SOB CONTROLE SIMULTÂNEO


DE UM CONTROLADOR DE TRÁFEGO AÉREO (N)

O cálculo do número máximo de aeronaves sob controle simultâneo de um Controlador


de Tráfego Aéreo, ou "N" deve ser efetuado através do modelo matemático simplificado, ou seja:

N = f.T
n.tm.
20 ICA 100-30/2008

Exemplos:

Para as variáveis f, n, tm e T, atribuímos os seguintes valores médios para um setor de


APP Radar, sem e com assistente:
Setor de APP Radar sem Assistente:
f=60%
n=6
tm=15seg.
T=12 min.
N= 0,60 . 12’ = 0,60 . (12 . 60) = 0,60 . 720” = 4,8
6 . 15” 6 . 15” 90”
Setor de APP Radar com Assistente:

f=70%
n=6
tm=15seg.
T=12 min.
N= 0,70 . 12’ = 0,70 . (12 . 60) = 0,70 . 720” = 5,6
6 . 15” 6 . 15” 90”

Chegamos aos valores de N = 4,8 para o setor sem Assistente, e de N =5,6, para o setor
com Assistente e podemos inferir que a capacidade máxima de controle simultâneo é de
5 aeronaves, no setor sem Assistente, e 6 aeronaves, no setor com Assistente.

NOTA 1: Para valores decimais de N < 5 – arredondar para o inteiro inferior.

NOTA 2: Para valores decimais de N >= 5 – arredondar para o inteiro superior

Exemplos: N=4,8 corresponde N = 5


N=5,6 corresponde N = 6
N= 6,2 corresponde N = 6

2.5.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

É de fundamental importância que haja uma perfeita compreensão das variáveis


atribuídas ao modelo matemático, utilizado no cálculo de N. Somente um espírito crítico e uma análise
ICA 100-30/2008 21

imparcial em relação aos resultados alcançados no levantamento dessas variáveis, permitirão aos
Chefes dos Órgãos Operacionais identificar, com a necessária antecedência, os pontos de
estrangulamento operacional de seus Órgãos.
As observações de fatores ocasionais, tais como, inoperâncias nas comunicações,
condições meteorológicas adversas, operação de aeronave presidencial, operação militar, aeronaves em
emergência etc, podem influir nos resultados de forma indesejável e conduzir a conclusões que não
retratem a realidade.
22 ICA 100-30/2008

3 CRITÉRIOS PARA A CRIAÇÃO E ATIVAÇÃO DE POSIÇÕES OPERACIONAIS

3.1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES


a) Com exceção das TWR, que possuem características de operação extremamente
particulares, os critérios para a criação e ativação de Posições Operacionais dos
Órgãos de Controle de Tráfego Aéreo devem levar em consideração os critérios
utilizados no cálculo da Capacidade de Controle Simultâneo (Capítulo 2);

b) Uma vez estabelecida a capacidade máxima de controle simultâneo de aeronaves,


aplicável a cada Posição Operacional, uma comparação desses valores com os
dados estatísticos disponíveis do setor analisado, se fará necessária, a fim de que se
possa avaliar a conveniência de criação de outras Posições Operacionais,
ressetorização ou, em última instância, uma ampliação do Órgão;

c) Sempre que o número de movimentos de aeronaves no setor for inferior ao


movimento estabelecido nos critérios para a ativação de Posições Operacionais, a
Posição Operacional respectiva poderá ser acumulada em outra Posição do Órgão;e

d) Para efeito de aplicação dos critérios estabelecidos, neste Capítulo, no que se refere
ao movimento de aeronaves, deverão ser utilizados os seguintes dados estatísticos
comparativos, extraídos do Anuário Estatístico de Tráfego Aéreo.

3.1.1 Para as TWR - média anual das horas pico, dos dias pico de cada mês, projetada para o ano
corrente (movimento esperado).

3.1.2 Para os APP/ACC - a média anual dos instantes pico, dos dias pico de cada mês, projetada
para o ano corrente (movimento simultâneo esperado).

3.2 TORRE DE CONTROLE

POSIÇÃO CONTROLE TWR


Será criada quando da instalação de uma TWR. Será ativada nos seus horários de
funcionamento.

3.2.2 POSIÇÃO ASSISTENTE DE TORRE (NR) - Portaria DECEA nº 18/SDOP de 08/05/2008


Será criada quando da instalação de uma TWR. Funcionará continuamente nos horários
de ativação da Posição Torre, exceto nos locais onde houver um APP no mesmo recinto da Torre de
Controle. Nestes locais, a posição assistente de Torre poderá ser acumulada pela posição TWR nos
períodos de movimento reduzido de tráfego aéreo.
ICA 100-30/2008 23

3.2.3 POSIÇÃO SOLO


Será criada quando o número de movimentos de aeronaves em um determinado
aeródromo, na média anual das horas pico, dos dias pico de cada mês for igual ou maior do que 16
(dezesseis) movimentos.
Será ativada nos turnos do serviço operacional cujo número de movimentos atinja valor
igual ou superior ao limite estabelecido para a criação desta Posição.

3.2.4 POSIÇÃO AUTORIZAÇÃO DE TRÁFEGO

Será criada quando o número de decolagens em um determinado aeródromo, na média


anual das horas pico, dos dias pico de cada mês, for igual ou maior do que 10 (dez).

Será ativada nos turnos de serviço operacional cujo número de decolagens atinja
valor igual ou superior ao limite estabelecido para a criação desta Posição.

NOTA: Somente serão consideradas para a criação/ativação desta Posição Operacional


as decolagens com PLN IFR, VFR ESPECIAL e VFR NOTURNO.

3.2.5 POSIÇÃO ASSISTENTE DE AUTORIZAÇÃO DE TRÁFEGO

Será criada quando o número de decolagens em um determinado aeródromo, na média


anual das horas pico, dos dias pico de cada mês, for igual ou maior do que 14 (quatorze).
Será ativada nos turnos de serviços operacionais cujo número de decolagens atinja valor
igual ou superior ao limite estabelecido para a criação desta posição.

NOTA: Somente serão consideradas para a criação/ativação desta Posição Operacional


as decolagens com PLN IFR, VFR ESPECIAL e VFR NOTURNO.

3.2.6 POSIÇÃO COORDENADOR

Será criada em uma Torre de Controle quando houver previsão no órgão de 03 (três) ou
mais Posições Operacionais.
Será ativada eventualmente, quando estiverem ativadas 03 (três) ou mais Posições
Operacionais.

NOTA 1: As Posições Assistente e Supervisor não serão consideradas para a criação/


ativação desta Posição Operacional.
24 ICA 100-30/2008

NOTA 2: Também será criada quando as Posições Torre e Controle (APP) funcionarem
no mesmo local, desde que o número de movimentos de aeronaves no
aeródromo, na média anual das horas pico, dos dias pico de cada mês seja
igual ou maior que 10 (dez) movimentos.
3.2.7 POSIÇÃO SUPERVISOR
Será criada em uma Torre de Controle quando houver previsão no Órgão de 03 (três) ou
mais Posições Controle.
Será ativada quando forem ativadas 03 (três) ou mais Posições Controle.
3.2.8 POSIÇÃO CHEFE DE EQUIPE
Será criada quando houver no órgão 7 (sete) ou mais Posições Operacionais.
Será ativada nos turnos em que houver previsão de ativação de sete ou mais posições
operacionais.
3.3 CONTROLE DE APROXIMAÇÃO NÃO RADAR

3.3.1 POSIÇÃO CONTROLE APP

Será criada quando da instalação do órgão não setorizado (uma única posição controle).
Será ativada nos seus horários de funcionamento.

3.3.2 POSIÇÃO ASSISTENTE


Será criada quando da instalação do órgão.
Funcionará nos seus horários de ativação da posição controle APP, exceto nos locais
onde essa posição estiver no mesmo recinto de uma Torre de Controle. Nestes locais, a posição
assistente de APP poderá ser acumulada pela posição controle APP nos períodos de movimento
reduzido de tráfego aéreo. (NR) - Portaria DECEA nº 18/SDOP de 08/05/2008

3.3.3 POSIÇÃO CONTROLE DE SETOR

Será criada quando o movimento simultâneo esperado de aeronaves para a Posição


Controle, for igual, ou superior, ao número máximo simultâneo de aeronaves controladas (N) para
aquela Posição.
Será ativada quando o movimento simultâneo de aeronaves, na Posição Controle, atingir
valor igual, ou superior, ao número máximo simultâneo de aeronaves controladas (N) para aquela
Posição

3.3.4 POSIÇÃO ASSISTENTE

Será criada quando da criação da posição controle de setor


ICA 100-30/2008 25

Será ativada quando o movimento simultâneo de aeronaves, na Posição Controle de


Setor atingir valor igual, ou superior, ao número máximo simultâneo de aeronaves controladas (N) para
aquela Posição, sem assistente.

3.3.5 POSIÇÃO COORDENADOR

Será criada uma posição de coordenador para cada conjunto de 03 (três) a 5 (cinco)
Posições controle criadas.
Será ativada uma posição de coordenador quando estiverem ativadas de 03 (três) a 5
(cinco) Posições controle.

3.3.6 POSIÇÃO SUPERVISOR

Será criada quando houver previsão no Órgão de 03 (três) ou mais Posições de Controle
Será ativada quando forem ativadas 03 (três) ou mais Posições de Controle.

3.4 CONTROLE DE APROXIMAÇÃO RADAR

3.4.1 POSIÇÃO CONTROLE APP

Será criada quando da instalação de um APP Radar não setorizado (uma única posição
controle).
Será ativada em seus horários de funcionamento.

3.4.2 POSIÇÃO ASSISTENTE

Será criada quando da instalação do órgão.


Será ativada em seus horários de funcionamento.

3.4.3 POSIÇÃO CONTROLE DE SETOR

Será criada quando o movimento simultâneo esperado de aeronaves para a Posição


Controle radar for igual, ou superior, ao número máximo simultâneo de aeronaves controladas (N) para
aquela Posição.
Será ativada quando o movimento simultâneo de aeronaves, na Posição Controle radar,
atingir valor igual, ou superior, ao número máximo simultâneo de aeronaves controladas (N) para
aquela Posição.

3.4.4 POSIÇÃO ASSISTENTE

Será criada quando da criação da posição controle de setor.


26 ICA 100-30/2008

Será ativada quando o movimento simultâneo de aeronaves, na Posição Controle de


Setor, atingir valor igual, ou superior, ao número máximo simultâneo de aeronaves controladas (N) para
aquela Posição sem assistente.

3.4.5 POSIÇÃO CONTROLE DE SETOR para vôos VFR


Será criada uma posição de controle de setor para vôos VFR nas TMA com movimentos
IFR e VFR anuais iguais, ou superiores a 60.000 e 50.000, respectivamente.
Será ativada nos horários de maior movimento, a critério da administração do Órgão.

3.4.6 POSIÇÃO CONTROLE DE SETOR de aproximação final

Será criada quando o movimento simultâneo esperado de aeronaves no setor de


Aproximação Final for igual, ou superior, a 04 (quatro) movimentos, ou quando houver previsão de
Aproximação de Vigilância ou Precisão.
Será ativada quando o movimento simultâneo de aeronaves no setor de Aproximação
Final for igual, ou superior, a 04 (quatro) movimentos, ou houver Aproximação de Vigilância ou
Precisão.

3.4.7 POSIÇÃO ASSISTENTE

Será criada quando da criação da posição.


Será ativada durante a ativação da posição.

3.4.8 POSIÇAO COORDENADOR

Será criada uma posição de coordenador para cada conjunto de 03 (três) a 5 (cinco)
Posições controle criadas.
Será ativada uma posição de coordenador quando estiverem ativadas de 03 (três) a 5
(cinco) Posições controle.

3.4.9 POSIÇÃO SUPERVISOR

Será criada quando houver previsão no Órgão de 03 (três) ou mais Posições Controle
Será ativada quando forem ativadas 03 (três) ou mais Posições Controle.

3.4.10 POSIÇÃO CHEFE DE EQUIPE.


Será criada quando houver no APP 05 (cinco) ou mais Posições Controle.
ICA 100-30/2008 27

Será ativada quando estiverem ativadas 05 (cinco) ou mais Posições Controle.

3.5 CENTRO DE CONTROLE DE ÁREA NÃO RADAR

3.5.1 POSIÇÃO CONTROLE ACC

Será criada quando da instalação de um ACC não setorizado (uma única posição
controle).
Será ativada em seus horários de funcionamento.

3.5.2 POSIÇÃO ASSISTENTE

Será criada quando da instalação do órgão.


Será ativada nos seus horários de funcionamento.

3.5.3 POSIÇÃO CONTROLE DE SETOR


Será criada quando o movimento simultâneo esperado de aeronaves para a Posição
Controle, for igual, ou superior, ao número máximo simultâneo de aeronaves controladas (N) para
aquela Posição.
Será ativada quando o movimento simultâneo de aeronaves controladas, na Posição
Controle, atingir valor igual, ou superior, ao número máximo simultâneo de aeronaves controladas (N)
para aquela Posição.

3.5.4 POSIÇÃO ASSISTENTE

Será criada quando da criação da posição Controle de Setor.


Será ativada quando o movimento simultâneo de aeronaves controladas, na Posição
Controle de Setor, atingir valor igual, ou superior, ao número máximo simultâneo de aeronaves
controladas (N) para aquela posição, sem assistente.

3.5.5 POSIÇÃO COORDENADOR

Será criada uma posição de coordenador para cada conjunto de 03 (três) a 5 (cinco)
Posições controle criadas.
Será ativada uma posição de coordenador quando estiverem ativadas de 03 (três) a 5
(cinco) Posições controle.

3.5.6 POSIÇÃO SUPERVISOR

Será criada quando houver previsão no Órgão de 03 (três) ou mais Posições Controle
28 ICA 100-30/2008

Será ativada quando forem ativadas 03 (três) ou mais Posições Controle.

3.6 CENTRO DE CONTROLE DE ÁREA RADAR

3.6.1 POSIÇÃO CONTROLE ACC

Será criada quando da instalação do ACC.


Será ativada nos seus horários de funcionamento.

3.6.2 POSIÇÃO ASSISTENTE

Será criada quando da criação da Posição Controle do ACC Radar.


Será ativada quando da ativação da Posição.

3.6.3 POSIÇÃO CONTROLE DE SETOR

Será criada quando o movimento simultâneo esperado de aeronaves, na Posição Controle


por igual, ou superior, ao número máximo simultâneo de aeronaves controladas (N) por aquela posição.
Será ativada quando o movimento simultâneo de aeronaves controladas, na Posição
Controle, for igual, ou superior ao numero máximo simultâneo de aeronaves controladas (N) para
aquela Posição.

3.6.4 POSIÇÃO ASSISTENTE

Será criada quando o movimento simultâneo esperado de aeronaves, na Posição de


Controle de Setor, for igual, ou superior, ao número máximo simultâneo de aeronaves previsto (N) para
aquela Posição.
Será ativada quando o movimento simultâneo de aeronaves esperado, na Posição
Controle de Setor, for igual, ou superior, ao número máximo simultâneo de aeronaves controladas (N)
para aquela Posição, sem assistente.

3.6.5 POSIÇÃO COORDENADOR

Será criada uma posição de coordenador para cada conjunto de 03 (três) a 5 (cinco)
Posições controle criadas.
Será ativada uma posição de coordenador quando estiverem ativadas de 03 (três) a 5
(cinco) Posições controle.

3.6.6 SUPERVISOR

Será criada quando houver previsão no Órgão de 03 (três) ou mais Posições Controle
ICA 100-30/2008 29

Será ativada quando forem ativadas 03 (três) ou mais Posições Controle.

NOTA: Nos Centros de Controle de Área regionalizados, alem do supervisor geral para a
equipe, será criada 01 (uma) posição Supervisor para cada Região de Controle.
Essa posição será ativada quando, na Região de Controle, forem ativadas, no
mínimo 03 (três) Posições de Controle.

3.6.7 CHEFE DE EQUIPE

Será criada quando houver no ACC 05 (cinco) ou mais Posições Controle.


Será ativada quando estiverem ativadas 05 (cinco) ou mais Posições Controle.
30 ICA 100-30/2008

4 HORÁRIO DE TRABALHO

4.1 TURNOS DE SERVIÇO OPERACIONAL

Os serviços operacionais dos Órgãos de Controle de Tráfego Aéreo deverão ser


planejados de maneira a abrangerem todo o horário de funcionamento do Órgão, sendo cada turno
atribuído a uma Equipe Operacional.

O tempo de duração dos turnos do serviço operacional diário poderá variar de 06 (seis) a
12 (doze) horas de trabalho contínuo, em função da(s):

a) carga de trabalho das posições Operacionais ou Posições Operacionais


acumuladas;

b) horário de funcionamento do Serviço Operacional;

c) características do local.

Nos períodos, ou dias, em que o volume de trabalho não exija o emprego constante do
pessoal, (como pode acontecer nos períodos noturnos, feriados, sábados e domingos), os turnos poderão
ser de até doze horas de trabalho contínuo. Nessas ocasiões, o efetivo operacional poderá ser reduzido
de acordo com as necessidades do tráfego local.
O número de turnos deverá ser estabelecido de acordo com o respectivo horário de
funcionamento do órgão, sendo recomendada a superposição de turnos a fim de que o serviço não sofra
solução de continuidade.
Os Chefes de Órgãos, os Adjuntos e o pessoal que executa serviços administrativos,
cumprirão, normalmente, o expediente administrativo do Órgão e, de acordo com a necessidade, os
serviços operacionais, desde que estejam com os Certificados de Habilitação Técnica válidos para suas
respectivas atribuições.
Na elaboração da escala de serviço para os Controladores de Tráfego Aéreo civis, deverá
ser observado o que estabelecem a CLT e demais disposições legais existentes.

4.2 ESCALA DE SERVIÇO OPERACIONAL

4.2.1 ORGANIZACÃO

Na organização da escala, deverão ser considerados os seguintes fatores:

a) processo de rodízio;
ICA 100-30/2008 31

b) cálculo do efetivo operacional (E.O) dos Órgãos ATC por Posição Operacional;

c) efetivo e composição das equipes; e

d) férias, licenças e outros afastamentos dos serviços.

4.2.2 PROCESSO DE RODÍZIO

Os turnos de serviço, quer sejam diurnos ou noturnos. em dias úteis ou não úteis, por
princípio, deverão ser distribuídos eqüitativamente entre o pessoal que concorre aos serviços
operacionais.
O pessoal deverá executar as tarefas de sua especialidade devendo ser utilizado o
processo de rodízio de funções nos diversos turnos de serviço, de modo que:

a) haja uniformidade de procedimentos e distribuição eqüitativa de carga de


trabalho; e

b) os Controladores se mantenham em boas condições técnicas de modo a


exercerem quaisquer tarefas de sua especialidade.

4.2.3 CARGA DE TRABALHO MENSAL

A carga de trabalho mensal prevista para os órgãos de Controle de Tráfego Aéreo será
definida pelo comandante/chefe da organização regional correspondente, podendo variar de 144 até 168
horas.

4.2.4 CÁLCULO DO EFETIVO OPERACIONAL (EO) DOS ÓRGÃOS ATC POR POSIÇÃO
OPERACIONAL

O cálculo do efetivo operacional dos órgãos de controle de tráfego aéreo deverá


obedecer aos critérios estabelecidos nos Capítulos anteriores.
Uma vez definido o número de Posições Operacionais, por turnos de serviço, que
poderão ser criadas, se aplicará o seguinte cálculo:

- Posições, por turno de serviço x número de horas do turno x 30 dias = número de


Controladores horas/mês por turno; e
- Número de Controladores horas/mês por turno dividido pela Carga de trabalho
mensal prevista é igual ao efetivo operacional por turno; onde o efetivo
operacional do Órgão será a soma dos efetivos operacionais dos diversos turnos.
32 ICA 100-30/2008

Exemplo 1:

Efetivo operacional de um Órgão de Controle Terminal (APP)

1º turno - 06:00 - 12:00 - 16 Posições Operacionais


2º turno - 12:00 –
18:00 - 16 Posições Operacionais
3º turno - 18:00 - 24:00 - 16 Posições Operacionais
4º turno - 24:00 - 06:00 - 6 Posições Operacionais

lº turno - nº de Controladores hora/mês = 16X6X30 = 2880


2º turno - nº de Controladores hora/mês = 16X6X30 = 2880
3º turno - nº de Controladores hora/mês = 16X6X30 = 2880
4º turno - nº de Controladores hora/mês = 6X6X30 = 1080

Efetivo operacional do lº turno = 2880 : 156 = 18,641


Efetivo operacional do 2º turno = 2880 : 156 = 18,641
Efetivo operacional do 3º turno = 2880 : 156 = 18,641
Efetivo operacional do 4º turno = 1080 : 156 = 6,923
Efetivo operacional (E. O.) = 62,306 = 63 ATCO

Exemplo 2: Efetivo operacional de uma Torre de Controle.

1º turno - 06:00 - 14:00 - 02 Posições Operacionais


2º turno - 14:00 - 22:00 - 02 Posições Operacionais
3º turno - 22:00 - 06:00 - 02 Posições Operacionais

1º turno – nº de Controladores hora/mês = 2X8X30 = 480


2º turno – nº de Controladores hora/mês = 2X8X30 = 480
3º turno – nº de Controladores hora/mês = 2X8X30 = 480

Efetivo operacional do 1º turno = 480 : 156 = 3,076


Efetivo operacional do 2º turno = 480 : 156 = 3,076
Efetivo operacional do 3º. turno = 480 : 156 = 3,076
Efetivo operacional ( E.O.) = 9,228 = 10 ATCO
ICA 100-30/2008 33

4.2.5 EFETIVO E COMPOSIÇÃO DAS EQUIPES

Desde que não haja prejuízo para o serviço e as condições locais permitam, poderá haver
o acúmulo de Posições, podendo-se prever o seu desdobramento nas horas de maior volume de tráfego.
A composição das equipes deve ser objeto de um apurado estudo, de modo que os
profissionais novos, ou com pouca experiência, sejam escalados com outros de mais experiência. Ainda
nesse aspecto, é interessante ser ressaltado que os estagiários não poderão fazer parte do efetivo do
órgão operacional, ficando a participação dos mesmos restrita à instrução.

4.2.6 FÉRIAS, LICENÇAS E OUTROS AFASTAMENTOS DO SERVIÇO

Férias, licenças e outros afastamentos do serviço devem ser levados em conta na


organização das escalas de serviço, sendo indispensável que o Órgão elabore um plano de férias e
licenças a fim de que o efetivo permaneça equilibrado durante o transcorrer do ano.

4.3 ELABORAÇÃO

As Chefias dos Órgãos Operacionais deverão confeccionar as escalas de serviço de seus


órgãos de acordo com os modelos anexos, no mínimo em quatro vias, as quais terão os seguintes
destinos:
1ª Via - Organização a que pertence o Órgão;
2ª Via - SRPV ou CINDACTA respectivo;
3ª Via - Quadro de avisos do Órgão; e
4ª Via - Arquivo do Órgão.

4.4 EXECUÇÃO

As escalas de serviço entrarão em vigor independentemente da aprovação da organização


a qual o Órgão for subordinado, devendo as diversas vias serem remetidas aos seus destinatários até o
dia 25 do mês anterior ao qual as mesmas se aplicam.

4.5 ALTERAÇÕES

Somente poderão ser feitas alterações nas escalas de serviço nos seguintes casos:
a) ordem superior;
b) trocas de serviço autorizadas pelo Chefe do Órgão, quando houver motivo de
força maior, observando-se o seguinte:
(1) que a troca não se efetue constantemente entre os interessados;
34 ICA 100-30/2008

(2) não deverá ser excedido o prazo máximo de dez dias para a compensação
dos turnos substituídos;

(3) que sejam efetuadas por escrito, com um mínimo de 24 horas de


antecedência e que contenham as assinaturas dos interessados;

(4) que os envolvidos pela troca estejam aptos a ocuparem as funções


previstas; e

(5) que seja observado o intervalo de folga mínimo de 1 (um) turno de


serviço para órgãos com 3 (três) turnos ou mais.

As alterações nas escalas de serviço deverão ser comunicadas ao Serviço Regional de


Proteção ao Vôo ou ao CINDACTA respectivo.
ICA 100-30/2008 35

5 CÁLCULO DO EFETIVO DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO

Os Órgãos ATC Aéreo possuem seus efetivos voltados exclusivamente para as


atividades de Controle de Tráfego Aéreo e as atividades de apoio ATC, cabendo aos CINDACTA e
Serviços Regionais de Proteção ao Vôo, diretamente, ou através de seus Destacamentos de Controle do
Espaço Aéreo isolados, a responsabilidade pelas tarefas administrativas de apoio. Em conseqüência,
seus efetivos ficarão assim definidos:
Efetivo total do Órgão de Controle de Tráfego Aéreo (E.T.) = Efetivo operacional do
Órgão ATC (E.O.) + o Efetivo de apoio ATC. + 15% do E.O (a título de férias, licença
especial, dispensas, etc.)

Exemplo 1:

Efetivo de um Órgão ATC


Efetivo operacional E.O. = 81 ATCO
Efetivo de apoio ATC = 5 ATCO
Efetivo total E.T. = 81 + 5 +12,15 (15% do E.O.)
98,15 = 99 ATCO

Exemplo 2:

Efetivo total de um Órgão ATC


Efetivo operacional = 10
Efetivo de apoio ATC = 2 ATCO
Efetivo total E.T = 10+ 2 + (15% do E.O.) 1,5 = 13,5 = 14 ATCO

NOTA 1: Efetivo total - arredondar os valores decimais para o inteiro superior.


36 ICA 100-30/2008

6 DISPOSIÇÕES FINAIS

Em razões de circunstâncias operacionais e/ou administrativas, fica a critério do


Comandante/Chefe da Organização Regional o cômputo, na Carga Horária Mensal, das horas utilizadas
em outras atividades, como: serviço RISAER, instrução, reuniões e demais atividades administrativas
da organização.
ICA 100-30/2008 37

Anexo A - Instruções para preenchimento da escala de serviço

SRPV/CINDACTA - SRPV ou CINDACTA ao qual o Órgão está subordinado;


LOCALIDADE - Localidade onde o órgão está situado. ex.: FORTALEZA;
ORGÃO - Órgão Operacional, ex.: TWR, APP, APP/TWR, ACC;
ESCALA DO MÊS / ANO - Mês e ano da referida escala;
EFETIVO TOTAL - Total de Controladores pertencentes ao Órgão;
EFETIVO DA ESCALA - Total de Controladores empregados na escala;
CARGA DE TRABALHO - Total médio mensal de horas de trabalho dos escalados.
MENSAL MÉDIA - Ex: é o produto do fator trinta dias do mês, pela somatória das horas
por cada Controlador, dividido pelo numero de controladores na
escala.
CTMM = 30 x (4 x 6 + 4 x 8 + 2 x 10)
15
CTMM = 152

HORA DE INSTRUÇÃO - Total de horas de instrução programada;


NOTA: Deverá constar no verso da folha, uma descrição sucinta da
instrução realizada.Ex.: 05(cinco) horas de inglês; 03(três)
horas de controle de tráfego aéreo;
ESCALANTE - Nome de guerra e posto do encarregado da escala com a rubrica;
CHEFE DO ÓRGÃO - Nome de guerra e posto do Chefe do Órgão ou do DTCEA com res-
pectiva rubrica;
DIA/SEMANA - Dia do mês e da semana correspondente;
1º turno / 2º turno / 3º turno - - Horário de início e término do turno em hora local;
NOTA:O Órgão que operar com menor numero de turnos, deverá
deixar as outras colunas em branco.
FOLGA - Deverão constar, nesta coluna as equipes de folga no dia;
LEGENDA - Cód. – Letras das equipes
Operador / Equipe - relação nominal ou indicativo Operacional do
pessoal que faz parte das equipes da escala
PARTE DAS OBSERVAÇÕES - Deverão constar os nomes ou indicativos operacionais do pessoal,de
férias, licença especial, movimentado , fazendo estágio ou curso,
respondendo a expediente, fora da escala e outras observações que
se façam necessárias;
ASSINATURA - Rubrica de quem deu as informações.
38 ICA 100-30/2008

Anexo B - Escala de 5 equipes, 3 turnos em órgãos H24


SRPV/CINDACTA ESCALA DO MÊS/ANO ESCALANTE
EFETIVO DE
LOCALIDADE EFETIVO TOTAL
ESCALA CHEFE DO ÓRGÃO
ÓRGÃO MÉDIA HORA MENSAL HORA INSTRUÇÃO
DIA DO 1º TURNO 2º TURNO 3º TURNO
FOLGA OBSERVAÇÕES
MÊS/SEM / / /
1 a e c bd
2 b a d ce
3 c b e da
4 d c a eb
5 e d b ac
6 a e c bd
7 b a d ce
8 c b e da
9 d c a eb
10 e d b ac
11 a e c bd
12 b a d ce
13 c b e da
14 d c a eb
15 e d b ac
16 a e c bd
17 b a d ce
18 c b e da
19 d c a eb
20 e d b ac
21 a e c bd
22 b a d ce
23 c b e da
24 d c a eb
25 e d b ac
26 a e c bd
27 b a d ce
28 c b e da
29 d c a eb
30 e d b ac
31
LEGENDA
CÓD OPERADOR/EQUIPE INDICATIVO CÓD. OPERADOR/EQUIPE INDICATIVO CÓD OPERADOR/EQUIPE INDICATIVO
ICA 100-30/2008 39

Continuação do Anexo B - Escala de 5 equipes, 3 turnos em órgãos H24


ESPAÇO RESERVADO PARA OBSERVAÇÕES QUE SE FAÇAM NECESSÁRIAS

ASS: ___________________________________________

ALTERAÇÃO NA ESCALA

ASS: ___________________________________________
40 ICA 100-30/2008

Anexo C - Escala de 4 equipes, 3 turnos em órgãos H18


SRPV/CINDACTA ESCALA DO MÊS/ANO ESCALANTE
EFETIVO DE
LOCALIDADE EFETIVO TOTAL
ESCALA CHEFE DO ÓRGÃO
ÓRGÃO MÉDIA HORA MENSAL HORA INSTRUÇÃO
DIA DO 1º TURNO 2º TURNO 3º TURNO
FOLGA OBSERVAÇÕES
MÊS/SEM / / /
1 a c b d 3x6 horas
2 b d c a a=21x6=126:00 h
3 c a d b b=23x6=138:00 h
4 d b a c c=23x6=138:00 h
5 c d b a d=23x6=138:00 h
6 c d b a
7 a c d b
8 b a c d
9 d b a c
10 c d b a
11 a c d b
12 a c d b
13 b a c d
14 d b a c
15 c d b a
16 a e d b
17 b a d c
18 b a d c
19 c b a d
20 d c b a
21 a d e b
22 b a d c
23 c b a d
24 c b a d
25 d c b a
26 a d c b
27 b a d c
28 c b a d
29 d c b a
30 d c b a
31
LEGENDA
CÓD OPERADOR/EQUIPE INDICATIVO CÓD. OPERADOR/EQUIPE INDICATIVO CÓD OPERADOR/EQUIPE INDICATIVO
ICA 100-30/2008 41

Continuação do Anexo C - Escala de 4 equipes, 3 turnos em órgãos H18


ESPAÇO RESERVADO PARA OBSERVAÇÕES QUE SE FAÇAM NECESSÁRIAS

ASS: ___________________________________________

ALTERAÇÃO NA ESCALA

ASS: ___________________________________________
42 ICA 100-30/2008

Anexo D - Escala de 4 equipes, 2 turnos em órgãos H18


SRPV/CINDACTA ESCALA DO MÊS/ANO ESCALANTE
EFETIVO DE
LOCALIDADE EFETIVO TOTAL
ESCALA CHEFE DO ÓRGÃO
ÓRGÃO MÉDIA HORA MENSAL HORA INSTRUÇÃO
DIA DO 1º TURNO 2º TURNO 3º TURNO
FOLGA OBSERVAÇÕES
MÊS/SEM / / /
1 a c bd Órgãos que operem 18:00 h. em 2 turnos 1x8 e
2 b d ac 1x10 horas
3 c a bd a=9x10+7x8=146:00 h
4 d b ac b=5x10+9x8=122:00 h
5 a c bd c=7x10+9x8=142:00 h
6 a c bd d=9x10+5x8=130:00 h
7 d b ac
8 c a bd
9 b d ac
10 a c bd
11 d b ac
12 d b ac
13 a c db
14 b d ac
15 c a db
16 d b ac
17 a c db
18 a c db
19 d b ac
20 c a db
21 b d ac
22 a c bd
23 d b ac
24 c a db
25 c a db
26 d b ac
27 a c db
28 b d ac
29 c a db
30 d b ac
31
LEGENDA
CÓD OPERADOR/EQUIPE INDICATIVO CÓD. OPERADOR/EQUIPE INDICATIVO CÓD OPERADOR/EQUIPE INDICATIVO
ICA 100-30/2008 43

Continuação do Anexo D - Escala de 4 equipes, 2 turnos em órgãos H18


ESPAÇO RESERVADO PARA OBSERVAÇÕES QUE SE FAÇAM NECESSÁRIAS

ASS: ___________________________________________

ALTERAÇÃO NA ESCALA

ASS: ___________________________________________
44 ICA 100-30/2008

Anexo E – Atividades de Apoio ATC

Órgão ATC TIPO DE ATIVIDADE DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE SIGLA


Assessorar e auxiliar o chefe do ACC nas tarefas operacionais e administrativas
- Adjunto da Chefia do ACC. ADJ ACC
pertinentes.
- Técnico de segurança de controle do espaço Assessorar e auxiliar o chefe do ACC nas tarefas operacionais e administrativas
TSCEA
aéreo. relacionadas com os processos do setor de investigação e prevenção de acidentes.
- Adjunto da Subseção de Instrução e Assessorar e auxiliar o chefe do ACC nas tarefas relacionadas com a instrução e
ADJ SIATO
ACC Atualização Técnico-Operacional. atualização operacional do efetivo ATCO.
- Operador da Célula de gerenciamento de Exercer as funções especificadas para a Célula de Gerenciamento de Fluxo de Tráfego
OPR FMC
Fluxo de Tráfego Aéreo. Aéreo alocada para o ACC.
Exercer as funções de gerente da base de dados do sistema operacional, inserindo os
- Operador da base de dados do sistema diversos vídeos mapas a serem utilizados, bem como acompanhar e atualizar os OPR GBDS
diversos modos de operação do sistema.
Assessorar e auxiliar o chefe do APP nas tarefas operacionais e administrativas
- Adjunto da Chefia do APP. ADJ APP
pertinentes.
- Técnico de segurança de controle do espaço Assessorar e auxiliar o chefe do APP nas tarefas operacionais e administrativas da
TSCEA
aéreo. subseção de investigação e prevenção de acidentes.
APP
- Adjunto da Subseção de Instrução e Assessorar e auxiliar o chefe do APP nas tarefas relacionadas com a instrução e
ADJ SIATO
Atualização Técnico-Operacional. atualização operacional do efetivo ATCO.
- Operador da Célula de gerenciamento de Exercer as funções especificadas para a Célula de Gerenciamento de Fluxo de Tráfego
OPR FMC
Fluxo de Tráfego Aéreo. Aéreo alocada para o APP.
Assessorar e auxiliar o chefe da TWR nas tarefas operacionais e administrativas
- Adjunto da Chefia da TWR. ADJ TWR
pertinentes.
- Técnico de segurança de controle do espaço Assessorar e auxiliar o chefe da TWR nas tarefas operacionais e administrativas da
TWR TSCEA
aéreo. subseção de investigação e prevenção de acidentes ATC.
- Adjunto da Subseção de Instrução e Assessorar e auxiliar o chefe da TWR nas tarefas relacionadas com a instrução e
ADJ SIATO
Atualização Técnico-Operacional. atualização operacional do efetivo ATCO.
ICA 100-30/2007

Controle de Modificações

Número Data da Modificação Data da Inserção Inserida por

1 03 JUL 2008 29 SET 2008 NAIA

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