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MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA

TELECOMUNICAÇÕES

ICA 102-14

REDES TELEFÔNICAS TF-2, TF-3


E
ENLACES TF-1

2007
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

TELECOMUNICAÇÕES

ICA 102-14

REDES TELEFÔNICAS TF-2, TF-3


E
ENLACES TF-1

2007
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

PORTARIA DECEA Nº 22/SDOP, DE 26 DE JUNHO DE 2007.

Aprova a edição da Instrução que trata das


Redes Telefônicas TF-2, TF-3 e Enlaces
TF-1.

O CHEFE DO SUBDEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES DO


DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO (SDOP), no uso das
atribuições que lhe confere o art. 1º, inciso III, alínea “g” da Portaria No 34-T/DGCEA, de
15 de março de 2007, resolve:

Art. 1º Aprovar a edição da ICA 102-14 “Redes Telefônicas TF-2, TF-3 e


Enlaces TF-1”, que com esta baixa.

Art. 2º Esta Instrução entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Revoga-se a IMA 102-14, de 30 de novembro de 1995, aprovada pelo


Boletim Interno da DEPV nº 208, de 7 de novembro de 1995.

Brig Ar JOSÉ ROBERTO MACHADO E SILVA


Chefe do SDOP

(Publicada no BCA nº 138,de 19 de julho de 2007)


ICA 102-14/2007

SUMÁRIO

PREFÁCIO ...............................................................................................................................7

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES..................................................................................9
1.1 FINALIDADE.....................................................................................................................9
1.2 CONCEITUAÇÃO..............................................................................................................9
1.3 COMPETÊNCIA.................................................................................................................9
1.4 ÂMBITO .............................................................................................................................9

2 REDES TELEFÔNICAS TF-2, TF-3, E ENLACES TF-1..........................................10


2.1 COMPOSIÇÃO................................................................................................................ 10
2.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-OPERACIONAIS..................................................... 10
2.3 MANUTENÇÃO.............................................................................................................. 10

3 CRITÉRIOS PARA INSTALAÇÃO DE RAMAIS E ENLACES .............................11


3.1 CLASSIFICAÇÃO DE ÓRGÃOS DE CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO .............. 11
3.2 OS ENLACES TF-1 SERÃO INSTALADOS................................................................. 12
3.3 SERÃO ASSINANTES DA REDE TELEFÔNICA TF-2............................................... 12
3.4 SERÃO ASSINANTES DA REDE TELEFÔNICA TF-3............................................... 12

4 DISPOSIÇÕES GERAIS ...............................................................................................13

5 DISPOSIÇÕES FINAIS .................................................................................................14


ICA 102-14/2007

PREFÁCIO

A edição desta Instrução tem por objetivo padronizar os critérios para


instalação de terminais de assinantes das Redes Telefônicas TF-2, TF-3 e Enlaces TF-1.
As listas atualizadas contendo os assinantes das redes TF-2 e TF-3, estão
disponíveis na página D-CNS, no sítio do DECEA, na INTRAER.
ICA 102-14/2007

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE

A presente Instrução tem por objetivo estabelecer os critérios para instalação


de terminais de assinantes das Redes Telefônicas TF-2, TF-3 e dos Enlaces TF-1, bem como
os procedimentos para sua utilização.

1.2 CONCEITUAÇÃO

1.2.1 ENLACE TELEFÔNICO TF-1

Enlace Telefônico, não comutado, de alta prioridade, que permite ligações


instantâneas entre órgãos operacionais, para fins de coordenação e controle do tráfego aéreo
e operações aéreas militares.

1.2.2 REDE TELEFÔNICA TF-2

A rede telefônica TF-2 destina-se às comunicações orais, relacionadas,


exclusivamente, com as de coordenação e controle do tráfego aéreo e operações aéreas
militares.

1.2.3 REDE TELEFÔNICA TF-3

A rede telefônica TF-3 destina-se às comunicações orais, para fins


operacionais, técnicos e administrativos, relacionadas com o Sistema de Controle do Espaço
Aéreo Brasileiro.

1.3 COMPETÊNCIA

Compete ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), a ação


técnica e operacional sobre as redes telefônicas TF-2, TF-3 e os enlaces TF-1.

1.4 ÂMBITO

A presente Instrução, de observância obrigatória, aplica-se a todos os usuários


das redes TF-2, TF-3 e dos enlaces TF-1.
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2 REDES TELEFÔNICAS TF-2, TF-3 E ENLACES TF-1


2.1 COMPOSIÇÃO
2.1.1 ENLACES TELEFÔNICOS TF-1
Os enlaces telefônicos TF-1 são constituídos de circuitos ponto-a-ponto,
interligando os órgãos operacionais.

2.1.2 REDE TELEFÔNICA TF-2

A rede telefônica TF-2 é constituída de centrais telefônicas digitais ou IP sem


comunicação com a central telefônica da operadora pública, e são instaladas em locais onde
o número de assinantes justifique sua implantação.

2.1.3 REDE TELEFÔNICA TF-3

A rede telefônica TF-3 é constituída de centrais telefônicas digitais ou IP sem


comunicação com da central telefônica da operadora pública, e são instaladas em locais onde
o número de assinantes justifique sua implantação.

2.1.4 A princípio, os órgãos situados em localidades não providas de centrais telefônicas


TF-2 ou TF-3, serão assinantes remotos da central mais próxima ou com maior viabilidade
técnica.

2.1.5 O número de assinantes das redes telefônicas TF-2 e TF-3 deverá ser definido
conforme as necessidades dos órgãos do SISCEAB e a reserva técnica de 10% da sua
capacidade final.

2.1.6 Caberá ao Subdepartamento de Operações do DECEA, a compatibilização dos


requisitos operacionais estabelecidos na presente instrução.

2.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-OPERACIONAIS

2.2.1 ENLACES TELEFÔNICOS TF-1


Os enlaces telefônicos TF-1 devem proporcionar comunicações de alta
confiabilidade aos seus usuários, proporcionando uma conexão instantânea entre os mesmos.

2.2.2 REDE TELEFÔNICA TF-2 e TF-3

As redes telefônicas TF-2 e TF-3 deverão ser capazes de proporcionar


comunicações entre seus assinantes com um grau de serviço adequado, possibilitando uma
conexão entre os usuários em um tempo estimado de, no máximo, 15 segundos.

2.3 MANUTENÇÃO

A manutenção das redes telefônicas TF-2, TF-3 e dos enlaces TF-1 é da


responsabilidade do órgão regional do DECEA, em cuja área de jurisdição estiver localizada
a respectiva central ou enlace.
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3 CRITÉRIOS PARA INSTALAÇÃO DE RAMAIS E ENLACES

3.1 CLASSIFICAÇÃO DE ÓRGÃOS DE CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO

Os órgãos de controle de tráfego aéreo são classificados em função do


movimento de tráfego aéreo no espaço aéreo considerado, exceto as Torres de Controle de
Aeródromo. Estas, terão sua classificação definida de acordo com o movimento total anual
de tráfego aéreo (MTA) e com o tipo de operação para o qual o aeródromo é homologado
(IFR ou VFR).

3.1.1 CLASSES DE TORRE DE CONTROLE DE AERÓDROMO (TWR)

3.1.1.1 TWR de Aeródromo Homologado para Operações IFR

CLASSE Movimento Total Anual de Tráfego Aéreo (MTA)


A MTA > 100.000
B 60.000 < MTA < 100.000
C 40.000 < MTA < 60.000
D MTA < 40.000

3.1.1.2 TWR de Aeródromo Homologado Somente para Operações VFR

CLASSE Movimento Total Anual de Tráfego Aéreo (MTA)

B MTA > 40.000

C 15.000 < MTA < 40.000

D MTA < 15.000

NOTA: O Movimento Total Anual de Tráfego Aéreo (MTA), em aeródromo, expressa o


número total de operações de pouso, decolagens e toque e arremetida de aeronaves
no aeródromo considerado, no período de um ano.

3.1.2 CLASSES DE CONTROLE DE APROXIMAÇÃO (APP)

CLASSE Movimento Total Anual de Tráfego Aéreo (MTA)

A MTA > 200.000

B 70.000 < MTA < 200.000

C 25.000 < MTA < 70.000

D MTA < 25.000


12 ICA 102-14/2007

3.2 OS ENLACES TF-1 SERÃO INSTALADOS


a) entre ACC adjacentes;
b) entre ACC e APP em transferência radar de responsabilidade deste ACC;
c) entre ACC e COPM que proporcionem serviços dentro de uma mesma área
de jurisdição;
d) entre os APP adjacentes com transferência radar, a critério do DECEA;
e) entre COPM e APP em transferência radar de responsabilidade deste
COPM;
f) entre COPM adjacentes;
g) entre APP Classe A, B e C e TWR Classe A e B de responsabilidade deste
APP;
NOTA: As TWR Classe C poderão, a critério do DECEA, possuir enlace
TF-1 com o APP correspondente.
h) entre COPM e SCOAM, sediadas nas Bases Aéreas que possuem unidade
de Defesa;
i) entre o CODA e os COPM; e
j) outros assinantes julgados convenientes pelo DECEA.

3.3 SERÃO ASSINANTES DA REDE TELEFÔNICA TF-2


a) ACC;
b) APP;
c) TWR;
d) CODA;
e) COPM;
f) RCC;
g) estações aeronáuticas que prestam serviço de informação de vôo;
h) CCOA;
i) COA;
j) GCC (em sede ou em manobras); e
l) outros assinantes julgados convenientes pelo DECEA.

3.4 SERÃO ASSINANTES DA REDE TELEFÔNICA TF-3


a) as unidades e os órgãos Administrativos, Técnicos e Operacionais do
Sistema de Controle do Espaço Aéreo do COMAER considerados
prioritárias;
b) as seções de operações dos comandos operacionais;
c) as seções de operações dos comandos aéreos regionais e das unidades
aéreas; e
d) outros assinantes julgados convenientes pelo DECEA.
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4 DISPOSIÇÕES GERAIS

4.1 Não é permitida a conexão de ramais TF-2 e TF-3 com outros ramais de uso
exclusivamente administrativo, bem como entre eles.

4.2 Uma central poderá ser usada de modo compartilhado para atender assinantes das
redes TF-2 e TF-3, desde que mantenham a composição e características previstas no
Capítulo 2.

4.3 O detentor de ramal ou enlace TF que perder a condição operacional de órgão ou


serviço, citado no capítulo 3, terá o ramal TF correspondente desativado.

4.4 As alterações nas composições das Redes TF-2, TF-3 (ativação e desativação) e dos
enlaces TF-1, somente poderão ser feitas com prévia autorização DECEA.

4.5 A confecção e atualização das listas telefônicas TF-2 e TF-3 é da competência do


Subdepartamento de Operações do DECEA e estão disponíveis na página da D-CNS, no sítio
do DECEA, na INTRAER.
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5 DISPOSIÇÕES FINAIS

5.1 Esta Instrução substitui o IMA 102-14, de 30 de novembro de 1995, aprovada pelo
Boletim Interno da DEPV no 208, de 07 de novembro de 1995.

5.2 Os casos não previstos nesta Instrução serão submetidos ao Exmo Sr Chefe do
Subdepartamento de Operações (SDOP) do Departamento de Controle do Espaço Aéreo, por
meio da cadeia de comando.

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