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MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA

METEOROLOGIA

ICA 105-2

CLASSIFICAÇÃO DOS ÓRGÃOS OPERACIONAIS


DE METEOROLOGIA AERONÁUTICA

2007
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

METEOROLOGIA

ICA 105-2

CLASSIFICAÇÃO DOS ÓRGÃOS OPERACIONAIS


DE METEOROLOGIA AERONÁUTICA

2007
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

PORTARIA DECEA N° 42/SDOP, DE 30 DE OUTUBRO DE 2007.

Aprova a reedição da Instrução sobre


Classificação dos Órgãos Operacionais
de Meteorologia Aeronáutica.

O CHEFE DO SUBDEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES DO


DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO, no uso das atribuições que
lhe confere o art. 1°, alínea g, da Portaria DECEA nº 34-T/DGCEA, de 15 de março de 2007,

RESOLVE:

Art. 1° - Aprovar a reedição da ICA 105-2 “Classificação dos Órgãos


Operacionais de Meteorologia Aeronáutica”, que com esta baixa.

Art. 2° - Esta Instrução entra em vigor em 1º de dezembro de 2007.

Art. 3º - Revoga-se a Portaria DECEA Nº 01/SDOP, de 28 de novembro de 2002,


publicada no Boletim Interno do DECEA nº 227, de 29 de novembro de 2002.

(a) Brig Ar JOSÉ ROBERTO MACHADO E SILVA


Chefe do Subdepartamento de Operações do DECEA

(Publicada no BCA nº 224, de 27 de novembro de 2007)


ICA 105-2 / 2007

SUMÁRIO

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES..................................................................................... 7
1.1 FINALIDADE........................................................................................................................ 7
1.2 ÂMBITO................................................................................................................................ 7
1.3 CONCEITUAÇÕES E SIGLAS............................................................................................ 7

2 ORGÃOS OPERACIONAIS DE METEOROLOGIA AERONÁUTICA...................... 11


2.1 REDE DE CENTROS METEOROLÓGICOS....................................................................... 11
2.2 REDE DE ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS..................................................................... 11

3 REDE DE CENTROS METEOROLÓGICOS.................................................................. 12


3.1 CENTRO NACIONAL DE METEOROLOGIA AERONÁUTICA (CNMA)...................... 12
3.2 CENTRO METEOROLÓGICO DE VIGILÂNCIA (CMV)................................................. 12
3.3 CENTRO METEOROLÓGICO DE AERÓDROMO (CMA)............................................... 12
3.4 CENTRO METEOROLÓGICO MILITAR (CMM).............................................................. 14

4 REDE DE ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS................................................................ 15


4.1 ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DE SUPERFÍCIE (EMS)................................................. 15
4.2 ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DE ALTITUDE (EMA)................................................... 16
4.3 ESTAÇÃO DE RADAR METEOROLÓGICO (ERM)......................................................... 17

5 CLASSIFICAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DOS METEOROLOGISTAS....................... 18

6 DISPOSIÇÕES GERAIS..................................................................................................... 20

7 DISPOSIÇÕES FINAIS....................................................................................................... 21

REFERÊNCIAS.................................................................................................................... 22
ICA 105-2 / 2007

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE

A presente Instrução tem por finalidade classificar e definir os Órgãos


Operacionais de Meteorologia Aeronáutica, estabelecendo as especificações e os critérios de
prioridades a serem adotados na implantação e modificações desses órgãos.

1.2 ÂMBITO

Esta Instrução aplica-se no âmbito do Sistema de Controle do Espaço Aéreo


Brasileiro (SISCEAB).

1.3 CONCEITUAÇÕES E SIGLAS

1.3.1 ACC

Centro de Controle de Área.

1.3.2 ACORDO REGIONAL DE NAVEGAÇÃO AÉREA

Acordo aprovado por Conselho da Organização de Aviação Civil Internacional


(OACI), normalmente por recomendação de uma Reunião Regional de Navegação Aérea.

1.3.3 APROXIMAÇÃO DE NÃO PRECISÃO

Aproximação por instrumentos, baseada em auxílio-rádio que não possua


indicação eletrônica de trajetória de planeio (NDB, VDF, VOR).

1.3.4 APROXIMAÇÃO DE PRECISÃO

Aproximação por instrumentos, baseada em auxílio-rádio que possua indicação


eletrônica de trajetória de planeio (ILS, MLS, PAR).

1.3.5 ÁREA DE RESPONSABILIDADE

Área geográfica para a qual um Centro Meteorológico prepara previsões.

1.3.6 CENTRO DE AVISOS DE CICLONES TROPICAIS (TCAC)

Centro Meteorológico designado, por Acordo Regional de Navegação Aérea,


para fornecer aos Centros Meteorológicos de Vigilância informação de assessoramento sobre
a posição, direção e velocidade de deslocamento prognosticadas, pressão central e vento
máximo à superfície dos ciclones tropicais.

1.3.7 CENTRO DE AVISOS DE CINZAS VULCÂNICAS (VAAC)

Centro Meteorológico designado, por Acordo Regional de Navegação Aérea,


para fornecer aos Centros Mundiais de Previsão de Área, Centros Meteorológicos de
Vigilância e Centros de Controle de Área informação de assessoramento sobre a extensão
lateral, extensão vertical e movimento prognosticado das cinzas vulcânicas na atmosfera,
depois das erupções vulcânicas.
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1.3.8 CENTRO METEOROLÓGICO DE AERÓDROMO (CMA)

Centro Meteorológico, situado em um aeródromo, designado para prestar apoio


meteorológico à navegação aérea.

1.3.9 CENTRO METEOROLÓGICO DE VIGILÂNCIA (CMV)

Centro Meteorológico responsável pela vigilância contínua das condições


meteorológicas que possam afetar as operações das aeronaves em vôo, dentro de sua área de
atuação.

1.3.10 CENTRO METEOROLÓGICO MILITAR (CMM)

Centro Meteorológico, situado em uma Base Aérea ou nas Unidades de


Instrução Aérea, designado para prestar apoio meteorológico específico à Aviação Militar.

1.3.11 CENTRO MUNDIAL DE PREVISÃO DE ÁREA (WAFC)

Centro Meteorológico designado para preparar e fornecer previsões de tempo


significativo e do ar superior em forma digital e/ou ilustrada, em escala global, aos Centros
Nacionais.

1.3.12 CENTRO NACIONAL DE METEOROLOGIA AERONÁUTICA (CNMA)

Centro Meteorológico designado para preparar e fornecer previsões de tempo


significativo e do ar superior para a sua área de responsabilidade.

1.3.13 CINDACTA

Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo.

1.3.14 CTA

Área de Controle.

1.3.15 ESTAÇÃO DE RADAR METEOROLÓGICO (ERM)

Estação Meteorológica designada para efetuar observações com radar


meteorológico.

1.3.16 ESTAÇÃO METEOROLÓGICA AERONÁUTICA

Estação Meteorológica designada para efetuar observações e informes


meteorológicos para fins aeronáuticos.

1.3.17 ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DE ALTITUDE (EMA)

Estação Meteorológica designada para efetuar observações meteorológicas do


ar superior.
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1.3.18 ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DE SUPERFÍCIE (EMS)

Estação Meteorológica designada para efetuar observações meteorológicas à


superfície.

1.3.19 FIR

Região de Informação de Vôo.

1.3.20 METEOROLOGIA AERONÁUTICA

Ramo da Meteorologia Aplicada que trata de fenômenos meteorológicos que


afetam a navegação aérea e as atividades espaciais.

1.3.21 NÍVEL

Termo genérico referente à posição vertical de uma aeronave em vôo, que


significa indistintamente, altura, altitude ou nível de vôo.

1.3.22 OBSERVAÇÃO METEOROLÓGICA

Avaliação ou medida de um ou mais elementos meteorológicos.

1.3.23 OBSERVAÇÃO METEOROLÓGICA À SUPERFÍCIE

Observação realizada de um ponto à superfície da Terra.

1.3.24 OBSERVAÇÃO METEOROLÓGICA DE ALTITUDE

Observação realizada na atmosfera livre, direta ou indiretamente.

1.3.25 RADIODIFUSÃO VOLMET

Radiodifusão que contém, quando solicitadas por aeronaves em vôo,


informações meteorológicas atualizadas.

1.3.26 SERVIÇO VOLMET POR DATA LINK (D-VOLMET)

Fornecimento de informes meteorológicos de aeródromos atualizados,


previsões de aeródromo e mensagens SIGMET por meio de data link.

1.3.27 SISTEMA DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO (SISCEAB)

Conjunto de atividades com o objetivo de proporcionar regularidade, segurança


e eficiência ao fluxo de Tráfego Aéreo, no espaço aéreo sob jurisdição e/ou responsabilidade
nacional.

1.3.28 TMA

Área de Controle Terminal.


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1.3.29 VIGILÂNCIA DEPENDENTE AUTOMÁTICA (ADS)

Técnica de vigilância que permite às aeronaves proporcionarem,


automaticamente, por meio de data link, aqueles dados extraídos de seus sistemas de
navegação e determinação de posição instalados a bordo, o que inclui a identificação da
aeronave, sua posição em quatro dimensões e outros dados adicionais, se apropriado.

1.3.30 VIGILÂNCIA DOS VULCÕES NAS AEROVIAS INTERNACIONAIS (IAVW)

Vigilância dos vulcões em aerovias internacionais, baseada em acordos


internacionais firmados com o objetivo de vigiar e proporcionar às aeronaves avisos sobre
cinzas vulcânicas na atmosfera.
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2 ÓRGÃOS OPERACIONAIS DE METEOROLOGIA AERONÁUTICA

Os Órgãos Operacionais de Meteorologia Aeronáutica são classificados


segundo suas atribuições específicas e compõem as redes descritas a seguir:

a) Rede de Centros Meteorológicos; e


b) Rede de Estações Meteorológicas.

2.1 REDE DE CENTROS METEOROLÓGICOS

A Rede de Centros Meteorológicos é composta dos seguintes órgãos:

a) Centro Nacional de Meteorologia Aeronáutica (CNMA);


b) Centros Meteorológicos de Vigilância (CMV);
c) Centros Meteorológicos de Aeródromo (CMA); e
d) Centros Meteorológicos Militares (CMM).

2.2 REDE DE ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS

A Rede de Estações Meteorológicas é composta dos seguintes órgãos:

a) Estações Meteorológicas de Superfície (EMS);


b) Estações Meteorológicas de Altitude (EMA); e
c) Estações de Radares Meteorológicos (ERM).
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3 REDE DE CENTROS METEOROLÓGICOS

3.1 CENTRO NACIONAL DE METEOROLOGIA AERONÁUTICA (CNMA)


O CNMA é o órgão do SISCEAB que tem por finalidade, além de preparar
cartas meteorológicas de tempo significativo para a sua área de responsabilidade, repassar aos
Centros Meteorológicos as previsões recebidas dos WAFC e outras informações
meteorológicas de interesse aeronáutico.

3.1.1 LOCALIZAÇÃO
O CNMA está localizado no CINDACTA I, em Brasília-DF.

3.1.2 ÁREA DE RESPONSABILIDADE


A área de responsabilidade do CNMA está compreendida entre os paralelos
12ºN e 40ºS e os meridianos 10ºW e 80ºW.

3.2 CENTRO METEOROLÓGICO DE VIGILÂNCIA (CMV)


O Centro Meteorológico de Vigilância, associado a um ACC, tem por
finalidade monitorar as condições meteorológicas reinantes na sua área de vigilância, que
corresponde a uma CTA e/ou FIR, para elaborar informações que visem apoiar os órgãos de
Tráfego Aéreo e as aeronaves que voam no espaço aéreo sob responsabilidade do ACC.

3.2.1 REQUISITO PARA INSTALAÇÃO

O CMV deverá ser instalado junto ao ACC a que estiver associado.

3.2.2 CRITÉRIOS PARA PRIORIZAÇÃO

Para instalação, deverão ser seguidas as seguintes prioridades:

a) na implantação de CINDACTA;
b) na revitalização de CINDACTA; e
c) em ACC isolado.

3.2.3 ÁREA DE RESPONSABILIDADE

A área de responsabilidade de um CMV será a mesma do ACC ou FIR a que


estiver associado.

3.3 CENTRO METEOROLÓGICO DE AERÓDROMO (CMA)

O Centro Meteorológico de Aeródromo tem por finalidade prestar serviço e


apoio meteorológico à navegação aérea, nos aeródromos em que estiver instalado.

Em função das atribuições, os CMA são classificados em:

a) Centro Meteorológico de Aeródromo Classe I (CMA-1);


b) Centro Meteorológico de Aeródromo Classe II (CMA-2); e
c) Centro Meteorológico de Aeródromo Classe III (CMA-3).
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3.3.1 CENTRO METEOROLÓGICO DE AERÓDROMO CLASSE I (CMA-1)

Centro Meteorológico localizado nos principais aeródromos do país, de acordo


com critérios do DECEA, e que tem por finalidade apoiar as operações aéreas no aeródromo,
elaborar previsões e manter vigilância meteorológica dos aeródromos sob sua
responsabilidade.

3.3.1.1 Requisito para instalação

Deverá ser instalado, em princípio, somente um CMA-1 na área de jurisdição


de cada CINDACTA/SRPV. A instalação adicional de um CMA-1 deverá ser em função do
volume de Tráfego Aéreo e/ou aeródromos atendidos.

3.3.1.2 Critérios para priorização

Para instalação, deverão ser seguidas as seguintes prioridades:

a) aeródromos onde se originam vôos internacionais e inter-regionais;


b) aeródromos onde se originam vôos internacionais continentais ou
nacionais de longo alcance;
c) aeródromos nacionais onde se opera transporte aéreo com aeronaves de
médio e grande porte; e
d) aeródromos onde se opera Aviação Geral Internacional (IGA).

3.3.2 CENTRO METEOROLÓGICO DE AERÓDROMO CLASSE II (CMA-2)

Centro Meteorológico que tem por finalidade apoiar as operações aéreas no


aeródromo em que estiver localizado.

3.3.2.1 Requisito para instalação

O CMA-2 deverá ser instalado em aeródromos dotados de EMS-1 ou EMS-2,


que não sejam dotados de CMA-1.

3.3.2.2 Critérios para priorização

Para instalação, deverão ser seguidas as seguintes prioridades:

a) aeródromos dotados de EMS-1 e que não requeiram CMA-1; e


b) aeródromos dotados de EMS-2 e que não requeiram CMA-1.

3.3.3 CENTRO METEOROLÓGICO DE AERÓDROMO CLASSE III (CMA-3)

Centro destinado a fornecer informações meteorológicas para a navegação


aérea no aeródromo em que estiver localizado.

3.3.3.1 Requisito para instalação

O CMA-3 deverá ser instalado em aeródromos dotados de EMS-3, junto à


Estação de Telecomunicações Aeronáuticas e à Sala de Informações Aeronáuticas.
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3.3.3.2 Critérios para priorização

Para instalação, deverão ser seguidas as seguintes prioridades:

a) de acordo com o número de operações de pouso e decolagem no


aeródromo; e
b) sempre que for implantada uma EMS-3, em determinado local.

3.4 CENTRO METEOROLÓGICO MILITAR (CMM)

Centro Meteorológico que tem por finalidade prestar apoio meteorológico


específico à Aviação Militar.

3.4.1 REQUISITO PARA INSTALAÇÃO

O CMM deverá ser instalado junto a Seção de Controle de Operações Aéreas


Militares (SCOAM), nas Bases Aéreas e em Unidades de Instrução Aérea.

3.4.2 CRITÉRIOS PARA PRIORIZAÇÃO

Para instalação, deverão ser seguidas as seguintes prioridades:

a) Base Aérea, sede de Unidade Aérea de Caça ou Reconhecimento;


b) Base Aérea, sede de Unidade Aérea de Transporte;
c) Unidade de Instrução Aérea; e
d) outras Unidades Aéreas.
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4 REDE DE ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS

4.1 ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DE SUPERFÍCIE (EMS)

A Estação Meteorológica de Superfície tem por finalidade efetuar observações


à superfície para fins aeronáuticos e, quando necessário, para fins sinóticos.

As EMS devem ser instaladas nos aeródromos e são classificadas em:

a) Estação Meteorológica de Superfície Classe I (EMS-1);


b) Estação Meteorológica de Superfície Classe II (EMS-2); e
c) Estação Meteorológica de Superfície Classe III (EMS-3).

NOTA : As EMS Aeronáuticas poderão fazer parte da rede básica da Organização


Meteorológica Mundial (OMM), estando, para isto, equipadas apropriadamente.

4.1.1 ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DE SUPERFÍCIE CLASSE I (EMS-1)

Estação Meteorológica localizada nos principais aeródromos do país e que tem


por finalidade efetuar observações à superfície, utilizando equipamentos e processos
estimativos.

4.1.1.1 Requisito para instalação

A EMS-1 deverá ser instalada nos aeródromos que operem IFR, dotados de
equipamentos com sistema de aproximação e pouso de precisão.

4.1.1.2 Critérios para priorização

Para instalação, deverão ser seguidas as seguintes prioridades:

a) aeródromos que operem categoria III B;


b) aeródromos que operem categoria III A;
c) aeródromos que operem categoria II;
d) aeródromos que operem categoria I;
e) aeródromos com maior freqüência de ocorrência de teto e visibilidade com
valores abaixo dos mínimos operacionais;
f) aeródromos de interesse estratégico; e
g) aeródromos de interesse político.

4.1.2 ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DE SUPERFÍCIE CLASSE II (EMS-2)

Estação Meteorológica que tem por finalidade efetuar observações à superfície,


utilizando equipamentos e processos estimativos.

4.1.2.1 Requisito para instalação

A EMS-2 deverá ser instalada nos aeródromos que operem IFR, não dotados de
equipamentos com sistema de pouso de precisão.
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4.1.2.2 Critérios para priorização


Para instalação, deverão ser seguidas as seguintes prioridades:

a) aeródromos com maior movimento total anual;


b) aeródromos com maior freqüência de ocorrência de teto e visibilidade com
valores abaixo dos mínimos operacionais;
c) aeródromos de interesse estratégico; e
d) aeródromos de interesse político.

4.1.3 ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DE SUPERFÍCIE CLASSE III (EMS-3)

Estação Meteorológica que tem por finalidade efetuar observações à superfície,


utilizando equipamentos convencionais ou automáticos e processos estimativos.

4.1.3.1 Requisito para instalação

A EMS-3 deverá ser instalada nos aeródromos que operem VFR e/ou sejam
dotados de equipamentos com procedimentos de pouso baseados em NDB.

4.1.3.2 Critérios para priorização

Para instalação, deverão ser seguidas as seguintes prioridades:

a) aeródromos com maior movimento total anual;


b) aeródromos de interesse estratégico; e
c) aeródromos de interesse político.

4.2 ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DE ALTITUDE (EMA)

A Estação Meteorológica de Altitude tem por finalidade coletar, através de


Radiossondagem, dados de pressão, temperatura, umidade, direção e velocidade do vento, nos
diversos níveis da atmosfera.

4.2.1 REQUISITO PARA INSTALAÇÃO

As EMA devem ser instaladas a uma distância não superior a 300 km, entre si,
ou de até 1.000 Km em áreas oceânicas.

4.2.2 CRITÉRIOS PARA PRIORIZAÇÃO

Para instalação, deverão ser seguidas as seguintes prioridades:

a) implantações que visem estabelecer o espaçamento correto entre as


Estações;
b) localidades onde se efetuam operações especiais que requeiram
informações dos diversos níveis da atmosfera; e
c) localidades de interesse estratégico.
NOTA : As EMA deverão fazer parte da rede básica da OMM.
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4.3 ESTAÇÃO DE RADAR METEOROLÓGICO (ERM)

Local destinado a detectar e processar imagens de nuvens e de fenômenos


meteorológicos obtidos por radar.

NOTA : A operação é exercida de forma remota por intermédio do CMV.

4.3.1 REQUISITO PARA INSTALAÇÃO

A ERM deverá ser instalada, prioritariamente, em áreas livres de obstáculos


que possam interceptar o feixe de emissão e que possibilitem a máxima cobertura através da
superposição das áreas rastreadas.

4.3.2 CRITÉRIOS PARA PRIORIZAÇÃO

Para instalação, deverão ser seguidas as seguintes prioridades:


a) áreas de grande volume de Tráfego Aéreo sujeitas a freqüentes ocorrências
de tempo severo; e
b) localidades de interesse estratégico.
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5 CLASSIFICAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DOS METEOROLOGISTAS


5.1 A habilitação dos meteorologistas, para exercerem as atribuições de Meteorologia
Aeronáutica, requer o seguinte:

a) Meteorologista: formação superior em Meteorologia e especialização em


Meteorologia Aeronáutica; e
b) Técnico Meteorologista: formação técnica em Meteorologia e
especialização técnica em Meteorologia Aeronáutica.
NOTA 1: A formação superior e técnica em Meteorologia é aquela realizada em instituições
devidamente reconhecidas por órgão nacional competente.
NOTA 2: A especialização em Meteorologia Aeronáutica, em ambas as formações, deve ser
ministrada pelo Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA).
NOTA 3: A formação de Meteorologia ministrada pela Escola de Especialistas de
Aeronáutica (EEAR) contempla o contido na alínea “b”.
5.2 A complementação na capacitação do pessoal de Meteorologia Aeronáutica será realizada
em função das atribuições específicas de cada órgão operacional, conforme o que se segue:

a) CNMA:
- Curso de Operador de Posto de Visualização Remota;
- Curso de Centros Meteorológicos; e
- Curso de Interpretação de Imagens Meteorológicas;
b) CMV:
- Curso de Operação de Radar Meteorológico;
- Curso de Operador de Posto de Visualização Remota;
- Curso de Centros Meteorológicos;
- Curso de Apronto Meteorológico;
- Curso de Operador VOLMET; e
- Curso de Interpretação de Imagens Meteorológicas;
c) CMA-1:
- Curso de Operador de Posto de Visualização Remota;
- Curso de Centros Meteorológicos;
- Curso de Apronto Meteorológico; e
- Curso de Interpretação de Imagens Meteorológicas;
d) CMA-2:
- Curso de Operador de Posto de Visualização Remota;
- Curso de Centros Meteorológicos;
- Curso de Apronto Meteorológico; e
- Curso de Interpretação de Imagens Meteorológicas;
ICA 105-2 / 2007 19

e) CMA-3:
- Curso de Centros Meteorológicos; e
- Curso de Interpretação de Imagens Meteorológicas;
f) CMM:
- Curso de Centro Meteorológico Militar;
- Curso de Operador de Posto de Visualização Remota;
- Curso de Centros Meteorológicos;
- Curso de Apronto Meteorológico; e
- Curso de Interpretação de Imagens Meteorológicas;
g) EMS-1 e EMS-2:
- Curso de Operação do software MIDAS IV; e
- Curso de Interpretação de Imagens Meteorológicas;
h) EMS-3:
- Curso de Interpretação de Imagens Meteorológicas; e
i) EMA:
- Curso de Operação de Estação Meteorológica de Altitude.

5.3 Os Órgãos Operacionais de Meteorologia Aeronáutica do SISCEAB, para a execução de


suas atribuições específicas, devem ser dotados de Meteorologistas de nível superior e/ou
nível técnico, conforme tabela abaixo:

ÓRGÃO Meteorologista Técnico Meteorologista


CNMA X X
CMV X X
CMA-1 X X
CMA-2 e CMA-3 X
CMM X X
EMS-1, EMS-2 e EMS-3 X
EMA X

NOTA : As atribuições de uma EMS-3 podem, também, ser exercidas por Operador de
Estação de Telecomunicações Aeronáuticas.
20 ICA 105-2 / 2007

6 DISPOSIÇÕES GERAIS

6.1 As especificações técnicas e operacionais dos equipamentos e instrumentos empregados


nos Órgãos Operacionais de Meteorologia Aeronáutica do SISCEAB serão definidas pelo
DECEA.

6.2 O CINDACTA/SRPV ou órgão da INFRAERO, ao qual o Órgão Operacional de


Meteorologia Aeronáutica esteja vinculado, deverá dar início ao processo de ativação,
reclassificação ou desativação do mesmo, desde que haja critérios determinantes,
encaminhando solicitação ao DECEA, devidamente fundamentada.
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7 DISPOSIÇÕES FINAIS

7.1 Esta Instrução entrará em vigor a partir de 0000 UTC do dia 1º de dezembro de 2007.

7.2 Esta Instrução substitui a ICA 105-2, de 1º de abril de 2003, aprovada pela Portaria
DECEA Nº 01/SDOP, de 28 de novembro de 2002.

7.3 Os casos não previstos nesta Instrução serão submetidos ao Exmo. Sr. Chefe do
Subdepartamento de Operações do Departamento de Controle do Espaço Aéreo.

7.4 As sugestões que visem o aperfeiçoamento desta Instrução deverão ser encaminhadas
para:

DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO


SUBDEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES
DIVISÃO DE METEOROLOGIA AERONÁUTICA
Av. General Justo, 160 – 2º Andar Centro
CEP 20021-130 - RIO DE JANEIRO, RJ
Tel: (21) 2101-6285 / Fax: (21) 2101-6283

7.5 Esta publicação poderá ser adquirida através de solicitação ao:

PAME-RJ
SETOR DE ASSINATURAS
Rua General Gurjão, 4 – Caju
CEP 20931-040 - RIO DE JANEIRO, RJ
Tel: (21) 3184-8363, 3184-8237 / Fax: (21) 2580-5966
22 ICA 105-2 / 2007

REFERÊNCIAS

BRASIL. Comando da Aeronáutica, Departamento de Controle do Espaço Aéreo, Manual de


Estações Meteorológicas de Altitude: MCA 105-9. [Rio de Janeiro-RJ], 2007.

______. Manual de Centros Meteorológicos: MCA 105-12. [Rio de Janeiro-RJ], 2007.

______. Manual de Estações Meteorológicas de Superfície: MCA 105-2. [Rio de Janeiro-RJ],


2004 (com 1ª modificação de 01/fev/2006).

CANADÁ. OACI, Normas Padrões e Recomendações Internacionais, Anexo 3 à Convenção


de Aviação Civil Internacional, Serviço Meteorológico para a Navegação Aérea
Internacional: 15ª edição. [Montreal], 2004.

SUIÇA. OMM, Guia para Instrução e Treinamento do Pessoal de Meteorologia e Hidrologia


Operacional: WMO nº 258. [Genebra], 2001.

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