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Autores do Trabalho
Professores Formadores do CEFAPRO
Alzira Figur da Luz, Luciane Ribeiro Aporta, Marco AntonioPagel, Neiri Márcia Alves dos
Santos, Wilson José Soares.
RESUMO
ABSTRACT
ABSTRACT
This work, entitled "The Information and Communication Technologies as a Tool Work" are
designed to investigate the contribution of general computer labs for the training of students
and teachers in public schools in the state network of Basic Education of MatoGrosso, in
three municipalities, where: Rondonópolis, geographically located in the Southern Region;
Matupá, in the north and Bridges and Lacerda, the West. These municipalities were
selected on the residence of teachers. researchers.
They were interviewed 5 (five) teachers working in the laboratories of the schools and
found that the greater use of tools in the training of teachers and students are Word, Excel,
paint and power point, and that students using the laboratory for use in the Internet
implementation of research, reading mail and entertainment. Already teachers are using to
access the internet, organization and planning of their classes.
Capítulo I
INTRODUÇÃO
Logo, todo projeto educacional, que considera o contexto em que se insere, precisa,
segundo Freire:
³(....) responder às marcas e aos calores dessa sociedade. Só assim é que pode funcionar
o processo educativo, ora como força estabilizadora, ora como fator de mudança, às
vezes, preservando determinadas formas de cultura. Outras, interferindo no processo
histórico, instrumentalmente. De qualquer modo, para ser autêntico, é necessário ao
processo educativo que se ponha em relação de organicidade com a contextura da
sociedade a que se aplica´. (2001: 10).
³na rede, aprender é descobrir significados elaborar novas sínteses e criar elos (nós e
ligações) entre parte e todo unidade e diversidade razão e emoção, individual e global
advindos da investigação sobre dúvidas temporárias cuja compreensão leva ao
levantamento de certezas provisórias ou a novos questionamentos relacionado com a
realidade´.
Dessa forma, a rede de colaboração que ao mesmo tempo em que possibilita que o outro
se desenvolva, está proporcionando o desenvolvimento de cada ser ea compreensão do
meio e sua realidade em uma troca simultânea na qual todos se educam, o que torna
necessário que todos assumam a ótica da intenção e da colaboração entre toda
comunidade escolar.
Essa interação que nos envolve na rede de conhecimento oportuniza as trocas individuais
ea formação de grupos que interagem trocam informações que transforma o próprio
grupo.
É nessa perspectiva que o ato de ensinar é organizar as situações de aprendizagens que
possibilitem o entendimento do mundo através do debate entre diferentes pontos de vistas
chegando a uma aprendizagem significativa. Nessa visão a utilização das TICs na escola
tem que possibilitar a articulação entre o pensamento e as ações a serem desenvolvidas,
facilitando o processo de ensino aprendizagem em uma livre participação do aluno que vai
se apropriando do conhecimento ea compreensão do mundo para dele poder usufruir,
contribuindo com a construção de uma sociedade mais justa e fraterna, com uma
juventude bem informada e sadia, Freire (2003).
Para que essa educação ocorra, precisamos ser ousados, corajosos e criadores de novas
metodologias, acreditando que nossos alunos podem mudar a realidade e estabelecer
uma relação com o meio ambiente e homem x homem com mais respeito e humanização,
sendo as TICs responsáveis por uma grande contribuição quando socializada e bem
utilizada.
CAPITULO II
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Para que isso seja possível é necessário muito estudo. ³Não adianta se iludir, achando que
dá para ser um bom professor com pouca leitura, pouca bibliografia e estudando os
assuntos em cima da hora´. Kaercher (2002: 228,)
O ensino de uma forma geral tornou-se um sistema complexo. A sala de aula não é mais
um espaço isolado da vida cotidiana do aluno, ela compõe um recorte da vida social
cultural de todos que dela participam. E assim deve organizar seus saberes e como
ensinar.
A literatura que discute a formação continuada de professores envolve um número
considerável de autores. Nessa discussão, o grande destaque é a formação continuada
com valorização da prática docente no cotidiano da escola, na qual aconteça uma
aprendizagem significativa por parte dos alunos. Então o professor não pode estacionar
sua formação com a conclusão da formação inicial. Portanto, tornar o professor um
³profissional´ passa, necessariamente, por uma boa qualificação, já que a formação inicial
é apenas uma pedra de toque em direção a profissionalização. Para que a práxis docente
seja competente não basta, então, o domínio de alguns conhecimentos ³[...]. É preciso que
a técnica seja fertilizada pela determinação autônoma e conscientes dos objetivos e
finalidades, pelo compromisso com as necessidades concretas do coletivo e pela presença
da sensibilidade e da criatividade.´ (RIOS 2003, pág. 166).
Pimentel (2003) vai mais adiante dizendo que as mudanças do espaço de ensino não
significam apenas mudar as metodologias ou adotar os procedimentos diferenciados dos
habituais; mais que isso, é necessário questionar profundamente as próprias posições
filosóficas, epistemológicas, políticas e ideológicas, entender-se como um ser histórico e
questionar-se sobre a sua intencionalidade.
Para Lima (2003), a formação continuada de professores deve ser compartilhada entre as
agências formadoras eo desejo do próprio professor no seu desenvolvimento
profissional. E reafirma que ³um profissional reflexivo não se limita ao que aprendeu no
período de formação inicial, nem ao que descobriu em seus primeiros anos de prática, mas
exerce sua reflexão sobre o seu pensar e seu fazer ao longo de sua carreira docente´. A
reflexão permite ao professor reexaminar constantemente seus objetivos, seus
procedimentos suas evidências e seu saber. Ele ingressa em um círculo permanente de
aperfeiçoamento, já que teoriza sua prática, seja consigo mesmo ou com os pares da
escola.
Guimarães (2004), afirma que ³[...] o ser professor hoje deve ser a busca na prática
profissional desenvolvida nas escolas, estabelecendo±se relações entre os conhecimentos
e desafios aí surgidos´. Portanto:
³[...] essa é uma profissão que implica saberes e que um processo formativo
consequentemente demanda compreender como esses saberes são produzidos,
integrados e utilizados na prática profissional. Nesse sentido, a docência é compreendida
como um ofício pleno de saberes [...]´ (GUIMARÃES, 2004, pág. 49).
O que o professor é um profissional dotado de razão, e seus saberes são regidos por
certas exigências de racionalidade que lhe permitem realizar julgamentos em face das
concepções contingentes de seu trabalho. Os saberes dos professores dependem das
condições históricas e sociais em que exercem sua profissão, estão estritamente
relacionados à prática pedagógica no meio escolar sem perder de vista as questões
sociais em que está inserido. Tardif (2001)
As informações e orientações mencionadas nos possibilitam um olhar para a formação
continuada ea prática pedagógica dos professores de laboratório de informática das
escolas públicas da rede estadual do Mato Grosso, como uma instância em que a todo o
momento somos instigados a novos olhares, a buscar novos horizontes que nos auxiliem
na construção e reconstrução de saberes tão necessários frente aos contextos e desafios
que se exige dos profissionais da educação na construção da cidadania.
Pensar essa realidade e propor soluções para a construção de uma sociedade mais justa
faz parte do uso dos laboratórios de informática nas práticas pedagógicas. Os conteúdos
estudados têm que ser vistos como parte dos instrumentos que podem contribuir para a
formação dos alunos, para as práticas sociais na sociedade contemporânea, em um
espaço global e complexo, pois o espaço vivido atualmente extrapola o lugar de convívio
imediato e tornar se um espaço fluido, sem limites definidos, sem fronteiras e de difícil
compreensão. Assim, instrumentalizar o cidadão para compreender o espaço como hoje
está produzido é uma tarefa da escola e, de maneira especial, fazendo o uso das
tecnologias da informação e comunicação.
Portanto, o professor não pode atuar isoladamente em sua sala de aula, mas buscar em
outras ciências e no uso das TICs explicações que os conteúdos de cada disciplina não
consegue esclarecer, hoje lidamos com fenômenos totais de abrangência global, que
envolvem mais de uma disciplina, no qual o conhecimento transcende o campo de cada
uma delas. Damiani, (2002:53)
Portanto, formação de professores devem ocorrer através do desenvolvimento de projetos,
nos quais devem se articular os conhecimentos com as tecnologias e as mídias, sem
perder o foco dos objetivos que se propõe atingir. Almeida (1998)
Então precisamos lançar mão de algumas tecnologias, muitas delas comum ao nosso
cotidiano outras nem tanto. Afunilando essas ações ao cotidiano do espaço escolar,
precisamos articular as tecnologias com a produção do conhecimento, novos saberes sem
deixar de valorizar aquilo que os alunos já sabem.
A utilização da mídia é uma estratégia muito comum nas escolas, mais para tal é preciso
ser bem planejada, estudada e elaborada com objetivos claros, esse material não pode ser
simplesmente um passa tempo, uma diversão ou um refugio das aulas tradicionais. A TV,
o vídeo, o laboratório de informática ou outro equipamento tecnológico que a escola dispõe
têm que ser utilizados como estímulos para os alunos se envolverem com a problemática
proposta para estudo.
Nesta perspectiva, a formação não pode ser só dos alunos, os professores também
precisam estar sempre se formando e informando continuamente, caso contrário não
conseguem cumprir com o que propõe a (LDB), Lei de Diretrizes e Bases, publicada em 20
de dezembro de 1996, que em seu artigo 32, da Seção III do Ensino Fundamental, diz que
o aluno deve desenvolver a sua capacidade de aprender e dominar a leitura, a escrita, o
cálculo, compreender o ambiente onde está inserido, adquirir valores e atitudes de
convivência no meio social e fortalecer o vinculo com a família.
A formação continuada dos professores precisa ser tomada como políticas públicas de
todas as administrações: federal, estadual e municipal. O professor precisa de uma
formação sólida, uma visão critica do mundo moderno que estamos vivendo, saber utilizar
as tecnologias identificar e compreender as diversas culturas e ter projetos definidos de
como ajudar os alunos a construir seus conhecimentos.
E quando falamos em utilização das TICs é necessário pensarmos no currículo, onde a
elaboração e/ou organização atenda as necessidades dos alunos e suas indagações, pois
os conteúdos não são apenas aplicações abstratas, nossos educandos estão além dos
conteúdos dos livros didáticos, que o professor apenas os repassa como se fosse uma
mera informação.
Nesse sentido, o importante é o trabalho coletivo com todo o corpo docente
desenvolvendo um aprendizado significativo, para que o aluno possa utilizar seus
conhecimentos na sua vida cotidiana, para isso, o melhor caminho é a formação
continuada dos professores, buscando novas metodologias de trabalho através de estudos
que vêm ao encontro das mudanças importantes que nos são apresentadas como
desafios, tanto por parte dos alunos quanto dos professores, nesta perspectiva surgem os
Projetos de Trabalhos, nas mais diversas áreas do conhecimento.
Hoje, nós professores precisamos ir além do quadro eo livro didático, pois nossos alunos
trazem uma bagagem muito rica e estão bem mais informados que os professores que
muitas vezes trabalham em duas redes de ensino com uma carga horária de sessenta
horas semanais, ficando impossibilitado de assistir TV nem para aprender a usar o
computador, mas seu aluno tem, e busca conhecimento fora da Escola quando a mesma
não oferece.
Percebe-se que dentro da visão tradicional de ensino, quando trabalhamos de forma
unicamente disciplinar, corremos o risco da coisificação do objeto de estudo, sendo
³[...] percebido, então, como uma coisa auto-suficiente, as ligações e solidariedades desse
objeto com outros objetos estudados por outras disciplinas são negligenciadas, assim
como as ligações e solidariedades com o universo do qual ele faz parte´.(MARIN,
2001,p.106)
Não podemos esquecer que a peça principal deste quebra-cabeça é o aluno, que deve ser
respeitado em sua opinião, que seja ativo na construção de seu conhecimento, deixando
de ser um mero expectador da platéia e ser protagonista da história. Propondo que as
abordagens e assuntos discutidos em sala de aula sejam tratados através de
problematizações, identificando que a investigação é a maneira principal que o sujeito
possui para analisar sua ³situação existencial concreta´.(FREIRE, 2003, p.97).
A educação deve ser vista como um instrumento social que proporcione a humanização,
ajudando as pessoas a produzirem e desenvolverem suas atividades com
competência. Para tal, é preciso mudanças de comportamentos e isso só ocorre com a
mudança de pensamento. Não basta escutar ou ser informado sobre o conhecimento, é
preciso construir o conhecimento e isso só é possível quando se aprende a fazer fazendo,
colaborando com a construção de uma sociedade que exerça os seus deveres e sejam
atendidos nos seus direitos.
A escola não pode só ensinar conteúdos, ela precisa formar cidadãos que precisam
aprender a aprender a pesquisar a conviver com os outros a se relacionar com o meio
ambiente ea combater todo tipo de preconceito. Para que isso aconteça não há nada de
totalmente novo a ser inventado, nenhum caminho completamente inédito a ser trilhado. É
preciso recuperar o tempo perdido é ter uma boa gestão que direciona o capital humano e
de bens de consumo para que a aprendizagem aconteça.
Nessa perspectiva, formar é assumir as diferenças, os elementos culturais, promover e
estimular a cooperação profissional, a responsabilidade coletiva ea formação para o
exercício da cidadania plena.
CAPITULO III
CAPÍTULO IV
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Lei n.º 9394, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Estabelece as
diretrizes da Educação Nacional. DF, 1996.
BRASIL. SECETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Referências para a formação de
professores. Brasília: MEC/SEF, 1999.
BECKER, HS Métodos de Pesquisa em Ciências Sociais. 3ª Ed. São Paulo, HUCITEC,
1997. 178 p.
BOGDAN, Robert C. & BIKLEN, Sari Knopp. Investigação qualitativa em educação: uma
introdução a teria e aos métodos. [Tradução] Maria J. Alvez e outros. Portugal: Porto
Editora LTD, 1994.
LIMA, Soraiha Miranda de. Aprender para Ensinar, Ensinar para Aprender: um estudo do
processo de aprendizagem profissional da docência de alunos-já-professor. Tese de
Doutorado: São Carlos, 2003.
LÜDKE, M.; MARLI, EDAA Pesquisa em Educação: Abordagens Qualitativas. São Paulo,
EPU, 1986. 99 P.
MORAN, José \Manuel. Novas Tecnologias e mediação pedagógica. São Paulo: Paulinas,
1996.
ANEXO
Nome:
Habilitação:
Escola:_________________________________Rondonópolis/MT
Como você distribui sua carga horária para atender os professores e alunos no laboratório
de Informática?
1 período 2períodos 3 períodos
Você já participou de algum programa oferecido pelo Governo Federal e/ou Estadual de
Informática?
_________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Quais?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Fonte: http://translate.googleusercontent.com/translate_c?hl=pt-
BR&sl=pt&tl=en&u=http://www.webartigos.com/articles/51808/1/AS-TECNOLOGIAS-DA-INFORMACAO-
E-COMUNICACAO-COMO-FERRAMENTA-DE-
TRABALHO/pagina1.html&rurl=translate.google.com.br&anno=2&usg=ALkJrhil5ub8zlrRPgfZ0K__zk7hiSe
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