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Autores do Trabalho
Professores Formadores do CEFAPRO

Alzira Figur da Luz - Matupá/MT


Luciane Ribeiro Aporta: luciane.aporta@seduc.mt.gov.br/Rondonópolis
Marco AntonioPagel- Cáceres/MT
Neiri Márcia Alves dos Santos - Rondonópolis/MT
Wilson José Soares - Rondonópolis/MT

AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO COMO FERRAMENTA DE


TRABALHO

MONOGRAFIA APRESENTADA À COORDENAÇÃO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO


EM TECNOLOGIAS EM EDUCAÇÃO COMO REQUISITO PARCIAL PARA OBTENÇÃO
DE TÍTULO DE ESPECIALISTA EM TECNOLOGIAS EM EDUCAÇÃO

MATO GROSSO, 2007

Alzira Figur da Luz, Luciane Ribeiro Aporta, Marco AntonioPagel, Neiri Márcia Alves dos
Santos, Wilson José Soares.

AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO COMO FERRAMENTA DE


TRABALHO

Monografia apresentada à Coordenação do Curso de Especialização em Tecnologias em


Educação como requisito parcial para obtenção de título de Especialista em Tecnologias
em Educação

Orientadora: Professora Neide Santos


Coordenação Central de Educação a Distância ± PUC-Rio

Profª Gilda Helena Bernardino de Campos


Coordenadora Técnica da Coordenação Central de Educação a Distância PUC-Rio

MATO GROSSO, 2007

RESUMO

O presente trabalho, intitulado ³as tecnologias da informação e comunicação como


ferramenta de trabalho´ têm como objetivo geral investigar a contribuição dos laboratórios
de informática para a formação de alunos e professores nas escolas públicas da rede
estadual de Ensino Básico de Mato Grosso, em três municípios, sendo: Rondonópolis,
localizado geograficamente na Região Sul; Matupá, no Norte e Pontes e Lacerda, a
Oeste. Estes municípios foram selecionados por ser neles que residem os professores
envolvidos nesta pesquisa.
Foram entrevistados 5 (cinco) professores que trabalham nos laboratórios das escolas e
constatado que as ferramentas do maior uso na formação dos professores e dos alunos
são Word, excel, paint e power point, e que os alunos utilizam o laboratório para uso da
internet na realização de pesquisas, ler e-mails e entretenimentos. Já os professores
fazem uso para acesso a internet, organização e planejamento de suas aulas.
Palavraschaves: Educação, tecnologia e inclusão digital.

The Technologies of Information and Communication Seen as Working Tools

ABSTRACT
ABSTRACT

The Technologies of Information and Communication Seen as Working Tools

This work, entitled "The Information and Communication Technologies as a Tool Work" are
designed to investigate the contribution of general computer labs for the training of students
and teachers in public schools in the state network of Basic Education of MatoGrosso, in
three municipalities, where: Rondonópolis, geographically located in the Southern Region;
Matupá, in the north and Bridges and Lacerda, the West. These municipalities were
selected on the residence of teachers. researchers.
They were interviewed 5 (five) teachers working in the laboratories of the schools and
found that the greater use of tools in the training of teachers and students are Word, Excel,
paint and power point, and that students using the laboratory for use in the Internet
implementation of research, reading mail and entertainment. Already teachers are using to
access the internet, organization and planning of their classes.

Keywords: education, technologyand digital inclusion.

Capítulo I

INTRODUÇÃO

³Fora do Mundo, não há salvação´


Sartre

Ao propor a reflexão acerca das tecnológicas de comunicação e informação e suas


implicações nas práticas pedagógicas, cabe estabelecer uma rápida digressão a nossa
contraditória realidade atual, tendo em vista que, ao nosso tempo, oportunizamos ao
máximo a capacidade de produzir paradoxos, tanto re-produtivo quanto material. A
princípio, temos de reconhecer os inúmeros avanços, pelas incontestáveis conquistas, da
capacidade operacional de equacionar o problema da produção, dentre as quais, da
alimentação; mas, por outro lado, nunca a fome (a mais perversa de todas as
desigualdades), foi tão grande e determinada; o ritmo de aprimoramento tecnológico chega
a um momento inimaginável em décadas anteriores, entretanto, populações mundiais
permanecem à margem da modernização tecnológica.
A globalização econômica ea mundialização da exploração industrial, a partir da
massificação da cultura consumista e urbana, bases que ampliaram os poderes da
ideologia capitalista, vêm reforçando o individualismo, reduzindo o sentido da vida ao
gesto de comprar e consumir, competir, vencer e controlar, em todas as dimensões da
existência, pessoal e coletiva. Chegamos em um momento que ³assistimos´ a degradação
das pessoas, de seus sentimentos, do pelo gosto da vida e da degradação do Planeta em
busca da mercantilização e do consumismo.
Por outro lado, vivemos um tempo de intensas, rápidas e profundas transformações,
inúmeras possibilidade a mudanças anunciam a cada dia, um jeito novo de fazer e pensar
as coisas. Vivenciamos um gigantesco processo de mudanças nas relações na sociedade
contemporânea, nas suas formas de pensar e projetar as relações sociais/institucionais do
que se convencionou chamar de sociedade da informação ou do conhecimento, marcado
pela ansiosa capacidade de mudar o mundo em prol da paz e fraternidade. Expectativa
verificada mediante a transferência do trabalho físico às magnas computadorizadas, nos
concentrando ao trabalho intelectual da informação. Assim, transformando conceitos e
significados, observamos a mudança de paradigmas, denominada "era pós-moderna",
"pós-modernidade" ou ainda ³contemporânea´.
Neste momento, segundo Pimenta (2002), a educação assume um papel substancial, que
significa preparar os jovens para se ³elevarem ao nível da civilização atual, de sua riqueza
e de seus problemas, a fim de que aí atuem. Isso requer preparação científica, técnica e
social´. Sendo:

³...a finalidade da educação escolar na sociedade tecnológica, multimídia e globalizada, é


possibilitar que os alunos trabalhem os conhecimentos científicos e tecnológicos,
desenvolvendo habilidades para operá-los, revê-los e reconstruí-los com sabedoria. O que
implica analisá-los, confrontá-los, contextualizá-los. Para isso, há que articulá-los em
totalidades, que permitam aos alunos ir construindo a noção de cidadania mundial´. (idem:
81).

Logo, todo projeto educacional, que considera o contexto em que se insere, precisa,
segundo Freire:

³(....) responder às marcas e aos calores dessa sociedade. Só assim é que pode funcionar
o processo educativo, ora como força estabilizadora, ora como fator de mudança, às
vezes, preservando determinadas formas de cultura. Outras, interferindo no processo
histórico, instrumentalmente. De qualquer modo, para ser autêntico, é necessário ao
processo educativo que se ponha em relação de organicidade com a contextura da
sociedade a que se aplica´. (2001: 10).

Portanto, reconhecer e se posicionar quanto à incorporação do uso das tecnologias no


processo educativo ea dinâmica da ³cultura´ organizacional pedagógica no interior das
unidades de ensino, suas raízes e mediações, para subsídio crítico, assim como alimentar
nossas esperanças de mudança e transformação do projeto educativo significativo torna
se urgente. A este fim, surge o interesse de analisar as situações de uso das TICs nos
contextos de formação e de trabalho de professor(as) do ensino fundamental, uma vez que
o desenvolvimento da informática e das telecomunicações projeta mudanças radicais nas
estruturas da sociedade pós moderna, pois os meios de produções, as transformações
comerciais e as relações de trabalho, a cada dia tornam se mais dependentes destas
tecnologias impondo a escola desafios inevitáveis
Sabendo que a preparação para o trabalho eo pleno exercício da cidadania é um dos
objetivos da escola, esta terá que enfrentar e superar todas as dificuldades apresentadas
pela conjuntura atual no que se refere à informática educacional.Partindo destes conceitos,
temos que trazer para as práticas pedagógicas, a realidade do nosso mundo para que
possamos compreender, transformar e construir uma sociedade articulada e capaz de
atribuir sentido crítico e social às ações realizadas.
Porém, para que tais discussões saiam do campo teórico e se concretizem no chão das
escolas, as TICs precisam ser incorporadas às práticas pedagógica, gerando novos
ambientes de aprendizagens, onde professores e alunos possam produzir conhecimentos,
receber e transmitir informações.
Ao utilizar as TICs torna-se necessário um repensar sobre o currículo, pois o mesmo deve
ser organizado e/ou elaborado conforme as necessidades dos alunos e suas inquietações,
fazendo com que os conteúdos não sejam apenas aplicações abstratas das disciplinas,
mas adquiram um real significado capaz de atender as exigências da sociedade
contemporânea, permitindo a relação de entendimento dos direitos e deveres do cidadão,
neste caso, os educandos e educadores.
Para que se consiga efetivamente trilhar este caminho, torna-se fundamental que o
professor invista e gerencie sua Formação Continuada, que o auxiliara sobremaneira na
busca de novas metodologias e de estudos que venham encontrar as mudanças
importantes que nos são apresentadas como desafios. Nesta perspectiva é que surgem os
Projetos de Trabalhos nas diversas áreas do conhecimento; atendendo as indagações dos
alunos.
Quando falamos em currículo, deve ser pensado de forma a proporcionar aos professores
uma gama de alternativas que vai além do quadro eo livro didático, pois nossos alunos já
trazem consigo uma bagagem de conhecimentos sobre diferentes assuntos e temas que
são os conhecimentos construídos fora do espaço escolar.Uma prática pedagógica que
não vislumbre tal perspectiva, corre o risco segundo Moran (2001), da coisificação do
objeto de estudo.
Não podemos esquecer que o aprendiz deve ser respeitado e visto como sujeito ativo do
processo de construção do conhecimento, dessa forma, ele deixa de ser um mero
expectador, passando a ser o protagonista de sua aprendizagem.
Sendo assim, é que se propõe que as abordagens e assuntos discutidos em sala de aula
sejam tratados através de problematizações, tal proposta baseia-se no que Freire (2003)
diz ³... a investigação é a maneira principal que o sujeito possui para analisar sua ³situação
existencial concreta´´. (Freire, 2003, p.97).
Esse processo possibilita ao aluno a utilização de todas as ferramentas e mecanismos
disponíveis para a realização de pesquisas, investigações e aprendizagens, sejam elas
consultas bibliográficas (livros, revistas, artigos, websites), realização de experimentos,
ações colaborativas e cooperativas, discussões, síncronas (chats) e assíncronas (fóruns
de discussão, correio eletrônico) etc.
Diante das considerações tecidas, o objetivo deste trabalho consiste em verificar como os
professores dos laboratórios de informática vêm desenvolvendo suas ações no processo
ensino aprendizagem com a integração dos outros professores, alunos e comunidade
escolar na utilização destes recursos para construção do saber.
Neste contexto, a utilização das TICs na escola nos coloca em uma rede de informação
que possibilita compreender os problemas globais sem perder de vista as questões e
acontecimentos locais. Assim, Almeida, citando Fagundes nos diz que:

³na rede, aprender é descobrir significados elaborar novas sínteses e criar elos (nós e
ligações) entre parte e todo unidade e diversidade razão e emoção, individual e global
advindos da investigação sobre dúvidas temporárias cuja compreensão leva ao
levantamento de certezas provisórias ou a novos questionamentos relacionado com a
realidade´.

Dessa forma, a rede de colaboração que ao mesmo tempo em que possibilita que o outro
se desenvolva, está proporcionando o desenvolvimento de cada ser ea compreensão do
meio e sua realidade em uma troca simultânea na qual todos se educam, o que torna
necessário que todos assumam a ótica da intenção e da colaboração entre toda
comunidade escolar.
Essa interação que nos envolve na rede de conhecimento oportuniza as trocas individuais
ea formação de grupos que interagem trocam informações que transforma o próprio
grupo.
É nessa perspectiva que o ato de ensinar é organizar as situações de aprendizagens que
possibilitem o entendimento do mundo através do debate entre diferentes pontos de vistas
chegando a uma aprendizagem significativa. Nessa visão a utilização das TICs na escola
tem que possibilitar a articulação entre o pensamento e as ações a serem desenvolvidas,
facilitando o processo de ensino aprendizagem em uma livre participação do aluno que vai
se apropriando do conhecimento ea compreensão do mundo para dele poder usufruir,
contribuindo com a construção de uma sociedade mais justa e fraterna, com uma
juventude bem informada e sadia, Freire (2003).
Para que essa educação ocorra, precisamos ser ousados, corajosos e criadores de novas
metodologias, acreditando que nossos alunos podem mudar a realidade e estabelecer
uma relação com o meio ambiente e homem x homem com mais respeito e humanização,
sendo as TICs responsáveis por uma grande contribuição quando socializada e bem
utilizada.

CAPITULO II

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Desde as últimas décadas do século XX, vêm ocorrendo amplas e profundas


transformações tecnológicas nas quais as pessoas não têm tido se quer, tempo suficiente
para se apropriarem e refletirem sobre os seus resultados. Dentro da área educacional,
esta situação não tem sido diferente, visto que os responsáveis pela educação escolar,
principalmente a dos menos favorecidos economicamente, não tem se comprometido com
essas transformações, e sim, assumido atitudes contraditórias como se ignorassem o que
acontece sem qualquer reflexão ou avaliação das mudanças e dos seus impactos na
educação.
A utilização dos livros e quadros de giz e das aulas expositivas como metodologia de
trabalho para produção de conhecimento, não é mais suficiente. É preciso pensar uma
educação para os dias atuais, uma vez que a qualidade carece de um novo modelo, dessa
forma, promover a formação continuada e fazer uso das novas tecnologias não podem
estar desassociadas do processo pedagógico das escolas, uma vez que a informação eo
uso dos aparelhos tecnológicos estão cada vez mais cedo entrando na vida das nossas
crianças.
Oferecer educação de qualidade requer dos profissionais da educação preparo para
incorporar essas ferramentas no processo ensino-aprendizagem, tornando o ensino mais
significativo e atualizado com o desenvolvimento tecnológico atual.
O professor não pode ser mais aquele que transmite um tipo de conhecimento a seus
alunos, atribuindo-lhes um estado de ignorância absoluta, a função do professor deve ser
a de apontar os caminhos para que o aluno possa compreender a realidade cultural, social
e política, tornando-se capaz de atuar na construção de uma sociedade, organizando, com
sua experiência de vida, desenvolvendo senso crítico, consciente e participativo.
Nesta concepção, formar é assumir as diferenças, os elementos culturais, aceitar e
respeitar as diferenças, promover e estimular a cooperação profissional, a
responsabilidade coletiva ea formação da cidadania. A educação deve ser vista como um
instrumento social que proporcione a humanização. Ensinar é, sobretudo, ajudar as
pessoas a produzirem e desenvolverem suas atividades com competência.
Para que isso aconteça, não há nada de totalmente novo a ser inventado, nenhum
caminho completamente inédito a ser trilhado. O que é preciso é recuperar o tempo
perdido através das práticas de construção e reconstrução dos conhecimentos, dos
valores e das habilidades que propiciam aos estudantes a compreender o mundo em que
vivem e atuam informados dos seus direitos e deveres.
Diante dos novos desafios que nos são colocados diariamente no mundo globalizado, a
educação nos exige novos olhares para essa realidade tão complexa de entendimento
colocando aos professores novas tarefas, novos caminhos de buscar os conhecimentos na
construção de um ser humano cidadão. Para tanto, Vesentine, (2002:24) diz que o
educador deve estar preocupado com a conquista da cidadania e contribuir com os
crescimentos intelectuais, cognitivos e afetivos do educando para a formação criativa do
senso crítico, por isso o professor não educa só os outros, mas a si próprio e de maneira
permanente e ao mesmo tempo em que se ensina também se aprende.
Garcia (1999) nos fala que com as exigências produzidas pelo mundo moderno, a
formação de professores assume um lugar de destaque, se constituindo como uma ³matriz
disciplinar´ importante no âmbito educacional e que se dedica aos processos através dos
quais os professores aprendem a ensinar e desenvolvem suas competências e
conhecimentos profissionais de modo a melhorar a qualidade do ensino e
conseqüentemente a aprendizagem dos alunos.
Lima (2003), comentando Garcia (1999), diz que ao conceito de formação de professores
estão subjacentes alguns princípios que ajudam a compreender as diferentes dimensões
implicadas nesse fenômeno, já que diversos componentes se articulam no processo de
aprendizagem dos professores. Assim, a formação de professores é um processo contínuo
cujo desenvolvimento se estende durante toda a carreira profissional e está associada a
processos de inovações e mudanças, com vistas à melhoria da qualidade do ensino, em
uma articulação entre a teoria ea prática, na qual o professor fundamenta-se em
pressupostos teóricos que orientam sua prática pedagógica.
Faz-se necessário então, o rompimento com o ensino tradicional, esse novo saber é total,
é preciso conhecer o geral para entender as particularidades. Nos últimos anos as
propostas curriculares

³buscam trazer para dentro da discussão os aspectos relacionados ao papel dos


conteúdos no processo de ensino-aprendizagem. Indicando que a questão pedagógica
não se limita a perspectivas de instrumentação do ensino por meio de técnicas
particulares, busca trazer as questões relativas ao conteúdo para dentro da discussão
pedagógica, o que pode transformar os conteúdos específicos em meio e não em ponto de
chegada´. Silva (2002: 313)

Para que isso seja possível é necessário muito estudo. ³Não adianta se iludir, achando que
dá para ser um bom professor com pouca leitura, pouca bibliografia e estudando os
assuntos em cima da hora´. Kaercher (2002: 228,)
O ensino de uma forma geral tornou-se um sistema complexo. A sala de aula não é mais
um espaço isolado da vida cotidiana do aluno, ela compõe um recorte da vida social
cultural de todos que dela participam. E assim deve organizar seus saberes e como
ensinar.
A literatura que discute a formação continuada de professores envolve um número
considerável de autores. Nessa discussão, o grande destaque é a formação continuada
com valorização da prática docente no cotidiano da escola, na qual aconteça uma
aprendizagem significativa por parte dos alunos. Então o professor não pode estacionar
sua formação com a conclusão da formação inicial. Portanto, tornar o professor um
³profissional´ passa, necessariamente, por uma boa qualificação, já que a formação inicial
é apenas uma pedra de toque em direção a profissionalização. Para que a práxis docente
seja competente não basta, então, o domínio de alguns conhecimentos ³[...]. É preciso que
a técnica seja fertilizada pela determinação autônoma e conscientes dos objetivos e
finalidades, pelo compromisso com as necessidades concretas do coletivo e pela presença
da sensibilidade e da criatividade.´ (RIOS 2003, pág. 166).
Pimentel (2003) vai mais adiante dizendo que as mudanças do espaço de ensino não
significam apenas mudar as metodologias ou adotar os procedimentos diferenciados dos
habituais; mais que isso, é necessário questionar profundamente as próprias posições
filosóficas, epistemológicas, políticas e ideológicas, entender-se como um ser histórico e
questionar-se sobre a sua intencionalidade.
Para Lima (2003), a formação continuada de professores deve ser compartilhada entre as
agências formadoras eo desejo do próprio professor no seu desenvolvimento
profissional. E reafirma que ³um profissional reflexivo não se limita ao que aprendeu no
período de formação inicial, nem ao que descobriu em seus primeiros anos de prática, mas
exerce sua reflexão sobre o seu pensar e seu fazer ao longo de sua carreira docente´. A
reflexão permite ao professor reexaminar constantemente seus objetivos, seus
procedimentos suas evidências e seu saber. Ele ingressa em um círculo permanente de
aperfeiçoamento, já que teoriza sua prática, seja consigo mesmo ou com os pares da
escola.
Guimarães (2004), afirma que ³[...] o ser professor hoje deve ser a busca na prática
profissional desenvolvida nas escolas, estabelecendo±se relações entre os conhecimentos
e desafios aí surgidos´. Portanto:

³[...] essa é uma profissão que implica saberes e que um processo formativo
consequentemente demanda compreender como esses saberes são produzidos,
integrados e utilizados na prática profissional. Nesse sentido, a docência é compreendida
como um ofício pleno de saberes [...]´ (GUIMARÃES, 2004, pág. 49).

O que o professor é um profissional dotado de razão, e seus saberes são regidos por
certas exigências de racionalidade que lhe permitem realizar julgamentos em face das
concepções contingentes de seu trabalho. Os saberes dos professores dependem das
condições históricas e sociais em que exercem sua profissão, estão estritamente
relacionados à prática pedagógica no meio escolar sem perder de vista as questões
sociais em que está inserido. Tardif (2001)
As informações e orientações mencionadas nos possibilitam um olhar para a formação
continuada ea prática pedagógica dos professores de laboratório de informática das
escolas públicas da rede estadual do Mato Grosso, como uma instância em que a todo o
momento somos instigados a novos olhares, a buscar novos horizontes que nos auxiliem
na construção e reconstrução de saberes tão necessários frente aos contextos e desafios
que se exige dos profissionais da educação na construção da cidadania.
Pensar essa realidade e propor soluções para a construção de uma sociedade mais justa
faz parte do uso dos laboratórios de informática nas práticas pedagógicas. Os conteúdos
estudados têm que ser vistos como parte dos instrumentos que podem contribuir para a
formação dos alunos, para as práticas sociais na sociedade contemporânea, em um
espaço global e complexo, pois o espaço vivido atualmente extrapola o lugar de convívio
imediato e tornar se um espaço fluido, sem limites definidos, sem fronteiras e de difícil
compreensão. Assim, instrumentalizar o cidadão para compreender o espaço como hoje
está produzido é uma tarefa da escola e, de maneira especial, fazendo o uso das
tecnologias da informação e comunicação.
Portanto, o professor não pode atuar isoladamente em sua sala de aula, mas buscar em
outras ciências e no uso das TICs explicações que os conteúdos de cada disciplina não
consegue esclarecer, hoje lidamos com fenômenos totais de abrangência global, que
envolvem mais de uma disciplina, no qual o conhecimento transcende o campo de cada
uma delas. Damiani, (2002:53)
Portanto, formação de professores devem ocorrer através do desenvolvimento de projetos,
nos quais devem se articular os conhecimentos com as tecnologias e as mídias, sem
perder o foco dos objetivos que se propõe atingir. Almeida (1998)
Então precisamos lançar mão de algumas tecnologias, muitas delas comum ao nosso
cotidiano outras nem tanto. Afunilando essas ações ao cotidiano do espaço escolar,
precisamos articular as tecnologias com a produção do conhecimento, novos saberes sem
deixar de valorizar aquilo que os alunos já sabem.
A utilização da mídia é uma estratégia muito comum nas escolas, mais para tal é preciso
ser bem planejada, estudada e elaborada com objetivos claros, esse material não pode ser
simplesmente um passa tempo, uma diversão ou um refugio das aulas tradicionais. A TV,
o vídeo, o laboratório de informática ou outro equipamento tecnológico que a escola dispõe
têm que ser utilizados como estímulos para os alunos se envolverem com a problemática
proposta para estudo.
Nesta perspectiva, a formação não pode ser só dos alunos, os professores também
precisam estar sempre se formando e informando continuamente, caso contrário não
conseguem cumprir com o que propõe a (LDB), Lei de Diretrizes e Bases, publicada em 20
de dezembro de 1996, que em seu artigo 32, da Seção III do Ensino Fundamental, diz que
o aluno deve desenvolver a sua capacidade de aprender e dominar a leitura, a escrita, o
cálculo, compreender o ambiente onde está inserido, adquirir valores e atitudes de
convivência no meio social e fortalecer o vinculo com a família.
A formação continuada dos professores precisa ser tomada como políticas públicas de
todas as administrações: federal, estadual e municipal. O professor precisa de uma
formação sólida, uma visão critica do mundo moderno que estamos vivendo, saber utilizar
as tecnologias identificar e compreender as diversas culturas e ter projetos definidos de
como ajudar os alunos a construir seus conhecimentos.
E quando falamos em utilização das TICs é necessário pensarmos no currículo, onde a
elaboração e/ou organização atenda as necessidades dos alunos e suas indagações, pois
os conteúdos não são apenas aplicações abstratas, nossos educandos estão além dos
conteúdos dos livros didáticos, que o professor apenas os repassa como se fosse uma
mera informação.
Nesse sentido, o importante é o trabalho coletivo com todo o corpo docente
desenvolvendo um aprendizado significativo, para que o aluno possa utilizar seus
conhecimentos na sua vida cotidiana, para isso, o melhor caminho é a formação
continuada dos professores, buscando novas metodologias de trabalho através de estudos
que vêm ao encontro das mudanças importantes que nos são apresentadas como
desafios, tanto por parte dos alunos quanto dos professores, nesta perspectiva surgem os
Projetos de Trabalhos, nas mais diversas áreas do conhecimento.
Hoje, nós professores precisamos ir além do quadro eo livro didático, pois nossos alunos
trazem uma bagagem muito rica e estão bem mais informados que os professores que
muitas vezes trabalham em duas redes de ensino com uma carga horária de sessenta
horas semanais, ficando impossibilitado de assistir TV nem para aprender a usar o
computador, mas seu aluno tem, e busca conhecimento fora da Escola quando a mesma
não oferece.
Percebe-se que dentro da visão tradicional de ensino, quando trabalhamos de forma
unicamente disciplinar, corremos o risco da coisificação do objeto de estudo, sendo

³[...] percebido, então, como uma coisa auto-suficiente, as ligações e solidariedades desse
objeto com outros objetos estudados por outras disciplinas são negligenciadas, assim
como as ligações e solidariedades com o universo do qual ele faz parte´.(MARIN,
2001,p.106)

Não podemos esquecer que a peça principal deste quebra-cabeça é o aluno, que deve ser
respeitado em sua opinião, que seja ativo na construção de seu conhecimento, deixando
de ser um mero expectador da platéia e ser protagonista da história. Propondo que as
abordagens e assuntos discutidos em sala de aula sejam tratados através de
problematizações, identificando que a investigação é a maneira principal que o sujeito
possui para analisar sua ³situação existencial concreta´.(FREIRE, 2003, p.97).
A educação deve ser vista como um instrumento social que proporcione a humanização,
ajudando as pessoas a produzirem e desenvolverem suas atividades com
competência. Para tal, é preciso mudanças de comportamentos e isso só ocorre com a
mudança de pensamento. Não basta escutar ou ser informado sobre o conhecimento, é
preciso construir o conhecimento e isso só é possível quando se aprende a fazer fazendo,
colaborando com a construção de uma sociedade que exerça os seus deveres e sejam
atendidos nos seus direitos.
A escola não pode só ensinar conteúdos, ela precisa formar cidadãos que precisam
aprender a aprender a pesquisar a conviver com os outros a se relacionar com o meio
ambiente ea combater todo tipo de preconceito. Para que isso aconteça não há nada de
totalmente novo a ser inventado, nenhum caminho completamente inédito a ser trilhado. É
preciso recuperar o tempo perdido é ter uma boa gestão que direciona o capital humano e
de bens de consumo para que a aprendizagem aconteça.
Nessa perspectiva, formar é assumir as diferenças, os elementos culturais, promover e
estimular a cooperação profissional, a responsabilidade coletiva ea formação para o
exercício da cidadania plena.

CAPITULO III

3.1 - Procedimentos Metodológicos

Para o desenvolvimento deste trabalho, utilizamos procedimentos e instrumentos


predominantemente de caráter qualitativo, sendo que, para a realização da pesquisa foram
entrevistados cinco professores de laboratórios de informática em três municípios do
estado de Mato Grosso, sendo três em Rondonópolis, região Sul do estado, um em Pontes
e Lacerda, na região Oeste e outro em Matupá, na região Norte. A escolha dos municípios
apresentados nesta pesquisa e respectivas escolas está relacionada com a localização
dos CEFAPROs e os municípios que fazem parte do pólo de cada unidade. Os
CEFAPROs são Unidades Administrativas da SEDUC/MT (Secretaria de Educação do
Estado de Mato Grosso), onde os alunos do grupo de pesquisa desenvolvem suas
atividades profissionais.
Dessa maneira, compreendemos que a pesquisa qualitativa interpretativa é a abordagem
mais apropriada para a nossa investigação, uma vez que entendemos que o estudo vai se
preocupar mais com o processo do que com o produto ou resultado final. É de extrema
relevância para o trabalho questionar os sujeitos de investigação com relação ³aquilo que
eles experimentam, o modo como eles interpretam as suas experiências eo modo como
eles próprios estruturam o mundo social em que vivem´ (PSATHAS, 1973 em BOGDAN &
BIKLEN, 1994 p. 51)). Esses dados é que nos possibilitarão fazer uma análise mais
coerente, que atinja os objetivos de nossa pesquisa. Este método:
[...] ocupa um lugar privilegiado nas novas abordagens de pesquisa educacional[...] Sendo
o principal instrumento da investigação, o observador pode recorrer aos conhecimentos e
experiências pessoais como auxiliares no processo de compreensão e interpretação do
fenômeno estudado (LUDKE, 1996, pág. 26).
De acordo com Bogdan e Biklen (1994) a pesquisa qualitativa tem como fonte de dados o
ambiente natural onde os fenômenos se mostram; o pesquisador é considerado importante
sujeito dessa pesquisa, sendo necessário o contato direto entre ele e os sujeitos da
investigação.
Para Becker (1993), o pesquisador das ciências sociais não tem a obrigação de seguir
fielmente os métodos e as teorias de pesquisadores consagrados, mas criar seus próprios
métodos e teorias, pois na pesquisa qualitativa há situações em que o pesquisador tem
que elaborar e até mesmo improvisar métodos para que seu trabalho seja realizado
cientificamente. Nas ciências sociais estão sempre ocorrendo imprevistos e situações em
que o improviso é necessário. Isso não significa, também, que se pode fazer ciência à
revelia; existem princípios a serem seguidos, bases que não podem ser desprezadas, pois
apesar de problematizações diferentes, objetivos diferentes, há base comum a todos.
Velho (1987) discutiu a pesquisa social em dois ângulos diferentes, definidos como familiar
e exótico. O familiar são pesquisas feitas em comunidades conhecidas, onde o
pesquisador já ³conhece´ seu objeto de estudo. E isso pode ser problemático, pois o
pesquisador tem que se distanciar do objeto, tendo cuidado para não se envolver e
influenciar nos resultados. Mas também há vantagens, pois seu trabalho pode ser lido e
discutido por quem também conhece ou já fez pesquisa sobre o assunto, contribuindo
assim com suas experiências e tendo oportunidades para rever e melhorar seus
conhecimentos sobre tais resultados.
Para se chegar ás informações desejadas, foi realizado um sorteio das escolas a serem
pesquisadas, tendo como critério possuir um laboratório de informática. Após o sorteio
elaboramos um questionário estruturado com questões abertas e fechadas, sendo que as
respostas foram analisadas pelos entrevistadores que fazem parte do grupo de pesquisa e
repassados ao organizador da monografia para sistematização dos dados.

3.2 - CONTEXUALIZAÇÃO DA PESQUISA

O município de Pontes e Lacerda está localizado a cerca de 470 km da capital do Estado,


Cuiabá, suas bases econômicas são a agricultura e pecuária. A Rede Estadual de Ensino
mantém a EE Deputado Dormevil Farias, que é atendida pelo CEFAPRO de Cáceres para
acompanhamento da Formação Continuada dos Profissionais da Educação. Esta unidade
de ensino oferece a Educação Básica no Ensino Fundamental e Médio, além das turmas
de aceleração. O ensino Fundamental regular está organizado por ciclos de aprendizagem
(três ciclos de três anos, cada qual subdividido em três fases), totalizando nove anos de
escolaridade. O Ensino Médio está organizado em três séries, atendidos nos períodos
matutino e noturno.
Os objetivos educativos da escola consideram a perspectiva de produzir ³uma educação
de qualidade que contribua para a formação plena do cidadão melhorando sua qualidade
de vida e tornando-o apto a uma atuação na sociedade de modo crítico, criativo e
participativo´ (PPP, 2005:12). A este fim, propõe os seguintes princípios:
³Orientar o cidadão para o convívio em sociedade, de modo a compreender a cidadania
como participação social e política, posicionando-se de maneira crítica, responsável e
construtiva, utilizando o diálogo como fonte mediadora para resolver conflitos. Resgatar a
importância da escola, sensibilizando o aluno de que ela é um centro de polarização de
conhecimentos, mostrando-lhe a necessidade de valorizá-la como objeto de grande
importância em sua vida.´ (Idem, Ibidem: 18).
Para dar conta dos objetivos e princípios apontados, por intermédio de ações educativas, a
escola instrumentaliza-se com Salas de Recursos Pedagógicos (atendimento individual
aos alunos), Sala de Professor (Projeto que mobiliza a Formação Continuada de
Professores), biblio-vídeoteca (com espaços para leitura) laboratório de informática e
quadra para prática esportiva coberta, entre outros espaços.
O município de Rondonópolis, localizado na região Sul do estado, cerca de 210 km da
Capital, Cuiabá, tem sua base econômica entre as indústrias instaladas neste município,
da agricultura e pecuária. Rondonópolis tem 32 unidades de ensino da Rede Estadual,
sendo 02 no campo e 30 escolas na zona urbana, atendidas pelo CEFAPRO para
acompanhamento da formação continuada dos profissionais da Educação. A pesquisa
apresenta 03 destas unidades de ensino que participaram da pesquisa, nas pessoas dos
professores dos Laboratórios de Informática ( LIs).
A Escola Estadual ³Joaquim Nunes Rocha,´ localizada no Bairro Vila Salmen em
Rondonópolis atende a 1.323 alunos, sendo 451 no Ensino Médio e 872 no Ensino
Fundamental. Sua organização curricular até o ano de 2005, regime seriado, diferente da
maioria das escolas do município. Desde o ano de 2006 passou a organização curricular
conforme proposta do Sistema Estadual de Ensino em Ciclos de Formação Humana. Além
de outras dependências, esta unidade dispõe do Laboratório de Informática para a
formação dos educandos eo atendimento à formação continuada dos educadores para
melhoria da prática pedagógica no uso das TICs.
A Escola Estadual ³Dom WunibaldoTauller´ localizada no Bairro Vila Brasília, também em
Rondonópolis atende aos alunos do ensino Fundamental e Ensino Médio. A organização
do currículo organiza-se conforme as orientações do Sistema Estadual de ensino, por
Ciclos de Formação Humana. Entre outras dependências, esta escola dispõe do LI para
formação dos alunos e concomitantemente para formação dos educadores no uso das
TICs.

A Escola Estadual ³Pindorama,´ localizada no Bairro Caixa D'Água, no município de


Rondonópolis, atende alunos do Ensino Fundamental e Médio nos três períodos, tem sua
organização curricular em Ciclos de Formação Humana. Entre outras dependências,
dispõe do laboratório de informática para formação das práticas pedagógica, para os
alunos e professores, no uso das TICs.
A Escola Estadual AntonioOmetto, nasceu do interesse do grupo fundador da cidade em
dar aos filhos e moradores oportunidades de ingresso à escola e ou a continuação de seus
estudos.
No ano de 2000 a Escola Estadual AntonioOmetto segundo o Decreto 1826/2000 passou a
denominar-se EE AntonioOmetto. Com prédio próprio a EE AntonioOmetto é mantida pelo
estado do Mato Grosso e administrada pela Secretaria de Estado de Educação e atende o
ensino fundamental de 6ª a 8ª séries, sendo que no ano de 2006 procurando atender a
demanda de jovens e adultos no município inicia o Projeto Beija-Flor - EJA com o segundo
segmento, correspondente o 1º ano a 5ª e 6ª série eo 2º ano a 7ª e 8º séries, a escola que
até então funcionava com o ensino fundamental regular no ano de 2007 implantou o ciclo
de formação humana. Composta por aproximadamente 956 alunos, tendo como maioria,
adolescentes oriundos de diferentes classes sociais, zona urbana e rural e chácaras das
imediações da cidade.

3.3 - ANALISE DOS RESULTADOS

O desenvolvimento da informática e das telecomunicações projeta mudanças radicais na


estrutura da sociedade pós-moderna. e meios de produção, as transformações comerciais
e as relações de trabalho a cada dia tornam-se mais dependentes destas tecnologias,
impondo à escola desafios inevitáveis. Neste cenário, o laboratório de informática passa a
ser uma ferramenta indispensável para as práticas pedagógicas e para a inclusão digital
dos estudantes e professores, que precisam dominar as novas tecnologias, se prepararam
e se informarem sobre os acontecimentos globais.
Nesse prisma e voltando o olhar para os sujeitos deste estudo, conforme as respostas dos
professores de laboratório de informática das escolas públicas do estado de Mato Grosso
que participaram dessa pesquisa, os laboratórios vêm desenvolvendo um bom trabalho
com a formação dos alunos e dos profissionais da educação e isso pode ser verificado por
meio das respostas que foram analisadas lembrando que observamos que está sendo
realizado o que é possível.

Escola 01: Rondonópolis/MT.


Quando questionada acerca dos locais que acessam a internet, a professora nos responde
que tem o hábito de praticar o acesso em dois locais diferentes, sendo um a sua própria
casa e outra seu local de trabalho, informando que esta é uma ação rotineira, pois faz
todos os dias. Ao questionar por quais os motivos que acessaria a internet foi decisiva em
afirmar que busca a troca de e-mails, novidades, realizar bate-papo e fazer
pesquisa. Contudo, não informou que tipos de novidades lhe interessava nem os assuntos
que pesquisava.
Quanto ao trabalho realizado na escola com professores e alunos afirmou que a prática
pedagógica contempla ensinar como trabalhar com Word, Excel, Power-PointeoPaint,
prática de digitação, jogos e entretenimento, verificação de e-mails e realização de
pesquisa na web. Para a realização destas atividades distribui sua carga horária, que é de
trinta (30) horas semanais, em dois períodos de trabalho, matutino e vespertino. Nesse
caso, os alunos do período noturno ficam sem atendimento e sem acesso ao laboratório
de informática com a professora responsável pelas atividades daquela sala.
Ao questionar sobre as dificuldades que a professora encontra para realização de suas
ações a resposta com maior enfoque se relaciona ao número de máquinas, que é apenas
onze (11) ea quantidade de alunos que atende, já que as turmas estão organizadas com
uma quantidade de vinte (20) até quarenta (40) alunos, uma vez que os horários são para
todos os alunos de uma sala de aula cujo professor de sala planeja as atividades para uso
do laboratório.
Perguntamos sobre a Formação Continuada da professora, como se atualiza
profissionalmente e como faz a formação dos demais professores da escola. Sua resposta
é que está sempre em busca de novas informações e que já fez cursos oferecidos pelo
governo na área de informática educativa e utiliza estes conhecimentos na formação dos
professores da escola no grupo de estudo ³Sala de Professor´, sendo este um projeto da
SEDUC (Secretaria de Estado de Educação), que organiza a Formação Continuada dos
professores da rede estadual que são de quatro (4) horas semanais, como parte das 10
horas-atividades dos professores efetivos.
Em relação à participação do CEFAPRO na contribuição da realização das atividades da
escola quanto à realização dos trabalhos no laboratório de informática, a professora
informa que pode ser no repasse de material ou na informação de novidades ou mudanças
na sua área de formação.

Escola 02: Pontes e Lacerda/MT


O laboratório de informática, possui 8 (oito) microcomputadores (processadores AMD k6-2,
com 128 Mb de memória, e plataforma Windows 98 ) conectados em rede e com internet
(a Rádio), com serviço de impressão gratuito, é aberto em três períodos (matutino,
vespertino e noturno) a toda comunidade escolar. Dispõe de dois professores à disposição
para o atendimento/suporte ao público.
Mediante a aplicação de questionário com um dos profissionais responsável pelo
laboratório, bem como observação ³in loco´, detectamos grande empenho frente ao
enorme público atendido; equipamentos com tecnologia e eficiência ultrapassados; relação
de insuficiência entre o número de PCs e usuários; baixa qualificação para o trabalho com
as TICs e insipiente exploração pedagógica dos equipamentos disponíveis por parte dos
coordenadores pedagógicos. Quanto aos demais professores da escola, grande assepsia,
organização e cuidado com os equipamentos; inutilização de softwares educativos;
utilização do laboratório em atividades de pesquisas, através do google;
instrumentalização dos professores do laboratório na localização de temas, copilagem e
edição de textos (realizados no Microsoft Word).
A professora é habilitada em Pedagogia e nos apresenta uma entrevista um tanto quanto
contraditória, já que diz ter e-mail e utiliza a internet diariamente, mas só na sua casa. Os
acessos são para trocar e-mails, ler notícias, consultar bancos de dados e fazer pesquisa.
Quanto aos aplicativos realizados com os professores e alunos da escola, a atividade da
professora se resume em trabalhos com o Word, sendo que para tal divide suas atividades
na escola em dois períodos, três dias pela manhã e dois à tarde.
Apesar de a informação anterior, da professora falar que só trabalha com Word, mais
adiante nos conta que além da digitação trabalha com pesquisa na internet e checagem de
e-mails em suas formações no laboratório de informática.
A maior dificuldade que a professora percebe está relacionada à quantidade de máquinas
para atender à demanda. Ao se questionada sobre a formação diz que já fez curso no
CEFAPRO de Cáceres, mas gostaria de formação referente à manutenção dos
computadores.

Escola 03: município de Matupá/MT.


Nesta escola, a professora que está lotada no laboratório de informática nos informou que
acessa a internet diariamente na escola e em sua residência. O uso desta ferramenta se
refere à troca de e-mail, leitura de noticiário, fazer compras, participar de bate-papos,
realizar pesquisa, participar de fórum e outras atividades, como a criação de blogs.
No que diz respeito ao trabalho com a formação dos alunos e dos professores, suas ações
estão direcionadas à publicação de eventos escolares e projetos dos alunos.Faz a
formação utilizando o Word, Excel, Power-Point, Paint e Softwares de diversos conteúdos
que envolvem as disciplinas. Para realizar o incentivo à leitura eo uso das TICs oferece
aos alunos a busca de jogos educativos e entretenimento.
Os três períodos em que a escola funciona são atendidos pelo laboratório de informática
ea professora distribui sua carga-horária semanal, que é de 30 horas, nos períodos
matutino, vespertino e noturno, sendo o noturno com a menor carga horária.
Quanto às dificuldades encontradas, a professora cita que no início de seu trabalho foi
mais complicado, uma vez que possuía apenas o curso básico em informática, mas foi se
aperfeiçoando no próprio laboratório e também fez cursos oferecidos pelo MEC ( Ministério
de Educação): agora já está tendo mais tranqüilidade no exercício de suas ações.
Dentro do Projeto de Formação Continuada ³Sala de Professor´ está ajudando os
profissionais da educação a buscar conteúdos na internet e na criação de blogs que são
utilizados para troca de experiências e publicação de materiais referentes aos trabalhos
desenvolvidos nas escolas.
Ao ser questionada acerca da contribuição do CEFAPRO no desenvolvimento de suas
atividades, disse que é relevante e solicita dicas de atividades, auxílio para utilizar
aplicativos, fontes para pesquisas e cursos de Formação Continuada que incentivem os
professores quanto à utilização das TICs no planejamento das aulas.
ESCOLA 04: MUNICÍPIO DE RONDONÓPOLIS/MT

Nesta escola a professora de laboratório é habilitada em Pedagogia e ao ser questionado


sobre os locais de acesso à internet, diz que é em casa na escola em outros locais, sendo
esta atividade realizada uma vez por semana ou mais vezes, usa pessoalmente para troca
de e-mail, fazer pesquisa, ler o noticiário e as novidades, realizar bate-papo e participar de
fórum.
Os aplicativos que vem trabalhando com professores e alunos estão relacionados ao uso
do Word, Excel, Power Point e Paint. Estas atividades se referem à prática de digitação,
pesquisa na web, bate papo e e-mails e jogos e entretenimento. Para realizar estas
atividades a professora dividiu sua carga-horária em três períodos: matutino, vespertino e
noturno.
Em relação as dificuldades para a realização dos trabalhos, a professora aponta a carga-
horária, que é muito pequena para atender a todos. Quanto aos cursos, já fez quando o
CEFAPRO ofereceu em Informática Educacional.
Quanto o uso do laboratório para o Projeto Sala de Professor, ela vem colaborando com o
planejamento de aulas eo uso das Novas Tecnologias na escola.

ESCOLA 05: MUNICÍPIO DE RONDONÓPOLIS/MT

O professor que trabalha no laboratório desta escola é formado em Biologia e Matemática,


acessa a internet na escola e em sua casa. Apesar de ter afirmado que tem e-mail informa
que os acessos à internet estão relacionados à pesquisa e à leitura do noticiário .
Ao falar sobre os aplicativos que utiliza com os professores informar que faz uso do Word,
Power Point, Paint e internet, sendo que a metodologia utilizada nestes trabalhos se refere
à prática de digitação, à pesquisa na Web, a jogos de entretenimento e checagem de e-
mails. Para que possa fazer o atendimento a todos os alunos e professores o professor
distribuiu sua carga-horária nos três períodos em que a escola funciona.
A maior dificuldade apontada pelo professor se resume à falta de formação dos
professores, confirmando que já participou de formação oferecida pelos órgãos oficiais, e
que foram satisfatórios para o bom desempenho de suas atividades.
Ao ser questionado sobre o uso do laboratório no projeto ³Sala de Professor,´ a informação
é que oferece informática básica, internet e produção de aulas a serem trabalhadas com
os alunos. Solicita também que o CEFAPRO auxilie na utilização de aplicativos e promova
cursos de formação na própria escola.
Diante do exposto pelos 5 (cinco) professores dos laboratórios de informática das escolas
estudadas nos três municípios do Estado de Mato Grosso, podemos perceber que a
realização dos trabalhos não é muito diferente, estando todos a serviço da formação tanto
de alunos quanto dos professores. Esta é uma evolução necessária, se analisarmos a
história da educação brasileira quanto ao uso das TICs. Não é difícil perceber que até
pouco tempo os únicos recursos à disposição da construção do conhecimento era um
quadro pendurado na parede da sala de aula eo giz.
Conforme documento do MEC, ³Práticas de Leitura e Escrita´ do programa Salto Para o
Futuro 2006; na página172, na década de 50 do século passado é que começam a
aparecer os armários nas salas de aula e mais tarde o uso do mimeografo pelos
professores para produzir seus materiais. Atualmente, temos uma gama de recursos e
essa:
³[...] grande variedade de materiais hoje disponível para a escolha do professor como um
grande supermercado, ele, professor deve ir a esse supermercado com uma idéia clara do
produto que deseja. Não deve se deixar deslumbrar pela grande variedade de materiais,
alguns apresentados com todos os artifícios mercadológicos para atrair compradores.O
professor deve sempre fazer a si mesmo a seguinte pergunta: esse material pode ajudar a
atingir o objetivo atingido por mim?´.
Transportando essa citação para o nosso objeto de estudo, ela ganha um significado
maior, uma vez que o uso do computador conectado à internet requer conhecimentos e
objetivos claros do seu uso ea formação é algo indispensável, considerando-se que
precisamos trabalhar com as diferentes mídias e com uma lista interminável de aplicativos
³softwares´ à disposição na internet e que precisamos fazer a filtragem de todo esse
material.
Assim, promover o aperfeiçoamento digital dentro da Formação Continuada dos
professores é uma necessidade urgente e os laboratórios de informática das escolas têm
um papel essencial neste processo, não só na formação técnica que funciona como
treinamento, mas possibilitar o letramento digital, o domínio das informações que circulam
e isso requer, dentre outras ações a reestruturação do Projeto Político Pedagógico da
escola. Só assim poderá ocorrer a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

CAPÍTULO IV

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pensar na escola como lócus de formação é proporcionar ao professor um espaço e


tempo para que este profissional possa investir na sua formação de maneira contínua
individual e coletiva, através da organização de grupos de estudos. Estes grupos
possibilitam aos professores vivenciarem momentos de estudos, reflexão e abertura para
trocas de experiências e debates, tematizando a sua prática e buscando soluções, isso
deve acontecer de forma articulada a uma metodologia investigativa voltada para a
pesquisa da ciência e da realidade sócio-cultural e econômica do grupo social no qual a
escola está inserida.
Para isso a ³Sala de Professores´ será imprescindível, pois é nela que estará acontecendo
essa reflexão sobre o como está acontecendo o ensino-aprendizagem em nossa escola.
A Escola democrática e de qualidade é uma proposta legitimada pela sociedade e
registrada na Agenda da Educação, Formação Continuada deve estar fundamentada na
Proposta Política Pedagógica e no Plano de Desenvolvimento Escolar conforme o artigo
13 da resolução 262/02 CEE/MT.
É nítida a influência das novas tecnologias enquanto mecanismos de socialização, na
forma que as sociedades delineiam a amplitude de seus valores. Neste contexto, na
escola, seu enfoque torna-se premente, pois para um mundo em que a evolução
tecnológica e todas as descobertas (re) definem as possibilidades do saber e do aprender,
a Informática Educativa se apresenta para ajudar nesse aprimoramento do ato de
educar. A este fim, Valente destaca que o computador se tornou um excelente aliado do
professor, no que diz respeito ao desenvolvimento da autonomia, da criticidade e da auto-
estima do aluno. O aluno deixa de ser um mero receptor de informações e passa a ser
responsável pela aquisição de seu conhecimento quando começa a usar o computador
para buscar, selecionar e inter-relacionar informações significativas e, também, no
momento em que passa a compor suas próprias idéias a partir do resultado de sua
busca. (1999: 47)
As entrevistas realizadas com os professores dos laboratórios de informática apontaram
que quando os computadores chegaram provocavam uma série de reações contraditórias:
por um lado, eram vistos como algo que poderia melhorar e facilitar o trabalho tanto
administrativo quanto educativo; eram vistos como improdutivos, como um desperdício do
dinheiro que faltava para tantas outras coisas mais importantes; por outro, instrumentos
sensíveis ao manuseio, destinar-se-iam a especializados trancafiados, seu alcance
educativo tornara-se limitado e restrito.
Os professores, em geral, falam positivamente do computador e de sua importância
educativa ³para os alunos´, mas, ³não para eles´; por vezes, contraditoriamente,
questionavam o quantitativo dessas máquinas disponíveis aos professores em detrimento
dos alunos e/ou dos utilizados nos setores administrativos da escola.Reforçavam,
consensualmente, a importância do contato do aluno com esses equipamentos,
acreditando que desenvolvia a criatividade, pois ³aumenta a concentração dos alunos para
aprender´ os conceitos. Papert confirma esta afirmação quando destaca que ³as
tecnologias de informação, desde a televisão até os computadores e todas as suas
combinações, abrem oportunidades sem precedentes para ação a fim de melhorar a
qualidade do ambiente de aprendizagem´ (1994: 6)
Cabe rever a reflexão entusiástica ao uso dos computadores e seus recursos, a nova
panacéia para enfrentar problemas de educação básica ou como substituto eficaz das
carências e ausências dos docentes (nos recursos instrucionais elementares).
Contudo, para que de fato a utilização da informática educativa enquanto recurso didático
pedagógico se dê de forma adequada, mobilizadora, questionadora e desafiante é preciso
preparar e sensibilizar o professor para que ele tire o melhor proveito desta tecnologia e
que possa reelaborar e desenvolver habilidades, de maneira independente, propiciando
inclusive a exploração eo exercício de suas próprias ações e que provocando um
significado positivo na vida dos estudantes, enriquecendo sua capacidade intelectual, seu
sentimento de auto-estima e colocando-o em contato com sua capacidade de aprender e
de se desenvolver cognitiva e emocionalmente.
Desenvolver habilidades para o uso das TICs entre os professores nesse novo contexto é
um grande desafio porque não se trata de ensiná-los somente a manusear a tecnologia,
mas sim de indicar o caminho para um novo tipo de produção que pode ser gerada a partir
da utilização das mesmas no contexto educacional em que se ensina, mas, por intermédio
dele, se aprende.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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ANEXO

Entrevista para os Professores de Lis data:

Nome:
Habilitação:
Escola:_________________________________Rondonópolis/MT

De que local você acessa a Internet?


em casa na escola em casa e na escola outros locais

Com que freqüência você acessa a Internet?


1 x ao mês 2 a 3 x ao mês 1 x por semana ou mais diariamente

Você tem e-mail? sim não

Pessoalmente, você usa a Internet para:


( ) trocar e-mails ( ) ler notícias e novidades ( ) compras ( ) bate-papo
( ) pesquisar ( ) consultar bancos e contas ( ) fórum
( ) outros. Detalhar:

Hábitos de uso na escola

Quais os aplicativos utilizados pelos professores desta Unidade Escolar?


sim não Quais outros aplicativos tem mais utilização?
Word
Excel
Power Point
Paint

Como você distribui sua carga horária para atender os professores e alunos no laboratório
de Informática?
1 período 2períodos 3 períodos

Quais os dias da semana e em que período?

Quais atividades você desenvolve no laboratório de informáticacom os professores e


alunos?
Digitação Trabalhos com programas
Pesquisa na Web Jogos e entretenimentos
Bate-papo, e-mail e fórum Checagem de e-mails
Outras

Quais as dificuldades encontradas para a realização do seu trabalho?


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

Você já participou de algum programa oferecido pelo Governo Federal e/ou Estadual de
Informática?
_________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Quais?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

No Projeto Sala de Professor, quais as ações de Formação Continuada,


foi desenvolvida e/ou esta sendo desenvolvida nesta unidade escolar, utilizando as TICs?

Como o CEFAPRO pode contribuir para o desenvolvimento das atividades do Lis?


dicas de atividades
outros:
auxílio para utlizar aplicativos
fontes para pesquisa na Internet

Fonte: http://translate.googleusercontent.com/translate_c?hl=pt-
BR&sl=pt&tl=en&u=http://www.webartigos.com/articles/51808/1/AS-TECNOLOGIAS-DA-INFORMACAO-
E-COMUNICACAO-COMO-FERRAMENTA-DE-
TRABALHO/pagina1.html&rurl=translate.google.com.br&anno=2&usg=ALkJrhil5ub8zlrRPgfZ0K__zk7hiSe
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