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ÍNDICE
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HISTÓRIA DE TEMPLOS ANTIGOS
No início de sua história mística, o homem usava, para as suas orações, o alto
das montanhas, ou o refúgio sob as árvores de bosques e florestas. Os
templos só surgiram na época em que, nos locais tradicionalmente destinados
ao culto religioso, foram colocados muros para proteção, permanecendo
descoberta a parte de cima, para que, de seu interior, fosse possível ver os
céus, já que, desde os primitivos tempos, considera-se que é nos céus que
residem os deuses. E isso não é estranhável, quando se considera que os
primeiros deuses da humanidade eram os astros visíveis no firmamento (Sol,
Lua, Mercúrio, Marte, Vênus, Júpiter, Saturno).
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por uma fileira de esfinges, conduzindo à porta de acesso, situada entre suas
colunas e através da qual se chegava a um pátio interno e, em seguida, ao
santuário. Os templos egípcios eram a representação da Terra, da qual
Mas foi com os gregos que a construção de templos tornou-se a mais alta
expressão da arquitetura antiga, desenvolvendo, nela, formas e estilos que
refletem, de maneira objetiva e exemplar, a essência da antiga arte de
construir.
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no seu conteúdo. A imagem do deus, que, no templo de Jerusalém, era
substituída pela Arca da Aliança e, nas igrejas, pelo altar-mor, no templo
maçônico é substituída pelo símbolo da divindade, ou da sabedoria: o Delta
Radiante, ao qual não se presta culto, mas respeito, apenas, pois a Maçonaria
não é um sistema religioso e os seus templos não abrigam, especificamente,
nenhuma religião.
Autor: Desconhecido
Fonte: Internet
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O PRIMEIRO TEMPLO MAÇÔNICO
Mas, por que esses locais reservados pelos franco-maçons para o trabalho
de suas Lojas são denominados de "templos", a ponto de dar a entender que
aí se pratica uma religião?
É bom que se saiba que, no passado, nem sempre os locais de trabalho das
Lojas ocorriam em "templos", como hoje os vemos. Claro, estamos falando
da franco-maçonaria já do ponto de vista "especulativo" e não do "operativo".
No período "operativo", quando a missão do maçom (pedreiro) era a
construção dos edifícios, os canteiros de obra eram os locais onde também se
reuniam, onde tinham seus alojamentos, onde conviviam pelo tempo
necessário à construção.
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reuniões ou ocorriam nos adros das igrejas, das catedrais, ou, como era mais
comum, junto das tavernas, das cervejarias, das estalagens e hospedarias, em
salas reservadas.
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Homiziados no Castelo de Saint Germain, aí articulam-se, política e
militarmente, valendo-se da Maçonaria para seus contatos secretos e trânsito,
em toda a Europa. Praticavam a Maçonaria, ou "maçonavam", como diziam,
reunindo-se em tendas de campanha e em salas dos palácios. Data dessa época
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era, assim, triangular: no ápice, a Great Chair; lado esquerdo e lado direito, do
corredor, os parlamentares da situação e os da oposição. Atualmente, há os
parlamentares independentes que se sentam no corredor central, de frente
para a Great Chair. E a sala que antecede esse local, do lado de fora, chama-se
"Sala dos Passos Perdidos", que foi também adotada, nos templos maçônicos.
Autor: Desconhecido
Fonte: Internet
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ORIGEM HISTÓRICA E ARQUITETÔNICA DO TEMPLO
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Antes disso, as Lojas maçônicas reuniam-se em tabernas ou nos adros das
igrejas, numa prática herdada das lojas de maçons de ofício, ou operativos. As
tabernas européias, nos séculos 17 e 18, possuíam uma função importante e
tinham uma fama bem diferente dos bares e cervejarias atuais: serviam para
descontraídas reuniões de entidades associativas e intelectuais.
Assim, o Templo Maçônico, não teria surgido de uma só vez. Teria servido de
modelo arquitetônico o Templo de Jerusalém (que era modelo do Templo de
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Salomão) e que já servira de modelo para as Igrejas. Isso não é de estranhar,
visto que a Maçonaria Operativa frutificou à sombra da Igreja, reunindo-se
nos adros ou dentro delas mesmas.
O conceito que havia, aí, uma influência da ordem dos Templários cujos
estatutos consideravam o templo de Jerusalém como o símbolo das obras
perfeitas e dedicadas a Deus.
Outras..contribuições:
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gregos, vinculados aos oficiais de uma Loja:
- Venerável Mestre – representa Zeus (Júpiter) por sua condição de dirigente,
podendo ser absorvido também pela deusa Atená (Minerva), da sabedoria;
- 1° Vigilante – representa Ares (Marte), deus da agricultura e da guerra, ou da
força, e pode também ser relacionado a Héracles (Hércules);
- 2° Vigilante – representa Afrodite (Vênus), deusa do amor e da beleza;
- Orador – representa Apolo, deus do Sol, pois sendo responsável pela guarda
da lei e pelas peças de oratória, este oficia representa a luz;
- Secretário – representa Artemis (Diana), deusa da lua, já que este oficial
reflete nas atas a Luz que vêm do Orador;
- Mestre de Cerimônias – representa a Hermes (Mercúrio), mensageiro dos
deuses olímpicos, pois este oficial, em sua circulação é o mensageiro das
dignidades da Loja.
Dos gregos ainda temos a Espada Flamejante (que representa o raio que Zeus
tem em sua mão). Ainda do Pitagorismo temos a similaridade entre os graus
iniciáticos (Ouvintes, Matemáticos e Físicos), que correspondem aos nossos
graus simbólicos e ainda o pensamento Pitagórico, que apregoava que a
evolução do pensamento humano se dá pela: Intuição, Análise e Síntese. Além
disso, é do Pitagorismo, a influência mística dos números na maçonaria,
embora também possa ser localizada na Cabala Hebraica. Do pensamento de
Pitágoras, temos a dualidade (corpo e alma) e os conceitos do bem e do mal
(vício e virtude).
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principalmente, nos elementos encontrados na Câmara de Reflexões. A
Alquimia pretendia fazer a transmutação de metais em ouro. Simbolicamente
a Alquimia Espiritual, transforma o homem impuro em puro;
c) Dos Rosa-Cruzes – Encontram-se na decoração dos graus simbólicos;
- Da Igreja Medieval e da Igreja do Início da era Moderna
a) A Maçonaria teve decisiva contribuição da Igreja, pois como vimos, cresceu
e fortaleceu á sombra desta. As antigas Igrejas tinham duas colunas na entrada
e um triângulo eqüilátero (Delta) na fachada. Além disso, adotou o conceito
de uma Entidade Única Criadora (Deus) – teísmo - que denominou como
GADU – lembrar que as antigas civilizações eram, por excelência, politeístas –
e o uso da Bíblia como Livro da Lei
- Do Parlamento Inglês que existe desde 1296
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