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Artigo técnico

Remoção de fósforo de efluentes de


estações de tratamento biológico de
esgotos com a utilização de lodo de
estações de tratamento de água

O
fósforo é apontado rpm, tempo de sedimentação de 30 manos e destes com o ambiente.

como o principal minutos, tempo de permanência do A pergunta que se faz é: qual é o

responsável pelo en- lodo no decantador de 80 dias, sem papel dos profissionais da área tecno-

riquecimento nutri- polímero. Nestas condições, a concen- lógica no projeto e construção de am-

cional de mananciais tração de fósforo do efluente tratado bientes sustentáveis? No que concerne

de abastecimento foi de 0,01mg P/L. Os resultados aos sistemas de saneamento básico,

público, desencadeando, através do obtidos no presente trabalho sinalizam há muito para ser feito e revisto.

fenômeno de eutrofização, a floração uma alternativa tecnológica, que pode Mesmo com todos os avanços con-

de grupos algais tóxicos e, portanto vir a ser utilizada em projetos sustentá- seguidos com a Lei nº 9.433/97, que

a sua remoção passa a ter grande veis, em que as estações de tratamen- institui a política de recursos hídricos

significado para a saúde pública e para to de esgotos e estações de tratamen- brasileira, raríssimas são as bacias

o meio ambiente. O presente trabalho to de água sejam planejadas de forma hidrográficas que gerenciam os corpos

foi desenvolvido com o objetivo de integrada, considerando o reaprovei- d’água, de tal forma a não permitir

avaliar a possibilidade e a eficiência tamento e encaminhamento do lodo que sejam excedidas suas capacida-

de remoção de fósforo do efluente de ETA como insumo a ser utilizado des suportes, o que tem agravado a

de um sistema convencional de lodos no fim do processo de tratamento de situação dos principais mananciais

ativados (Estação de Tratamento de esgotos para remoção de fósforo do de abastecimento público de água.

Esgotos de Barueri) pelo lodo de efluente final, em consonância com os Além disso, verifica-se que as próprias

uma estação de tratamento de água, conceitos de produção mais limpa. companhias de saneamento básico, se

que utiliza sulfato de alumínio como PALAVRAS-CHAVE: tratamento terci- por um lado, cobram do poder público

coagulante (Estação de Tratamento de ário de esgotos, remoção de fósforo, e da população o comprometimento

Água do Alto Cotia). Para o desenvol- lodo de ETA, produção mais limpa com a preservação do meio ambiente

vimento prático da pesquisa, foram e dos mananciais de abastecimento

realizados testes de bancada, variando Introdução de água, por outro, ainda consideram

o tempo de permanência do lodo nos Recentemente, o homem vem to- prática comum lançar efluentes finais

decantadores, a dosagem de lodo, o mando consciência dos efeitos que o com altas concentrações de nutrientes

pH da mistura, o tempo de contato e crescimento desordenado traz e de e toneladas de lodos provenientes do

o tempo de sedimentação. Os ensaios sua interferência negativa na susten- tratamento de água “in natura” no

foram realizados com lodo sem e com tabilidade do planeta. Nesse cenário, corpo receptor mais próximo, indepen-

polímero. Obteve-se até 100% de profissionais da área tecnológica têm o dentemente dos impactos ambientais

remoção de fósforo solúvel (concen- privilégio de estar presenciando todas decorrentes desta prática.

tração inicial de 2,9 mg P/L), em pH de essas mudanças como partícipes e Com base nesses conceitos, a remoção

4,5, com dosagem de 37 mg lodo/L, agentes de transformação nas novas de fósforo de efluentes de estações

tempo de mistura de 15 minutos a 40 formas de relação entre os seres hu- de tratamento de esgotos deve ser

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avaliada à luz de soluções tecnológi- Minas e Petróleo da Escola Politécnica litros de volume útil, ajustados os va-
cas e economicamente viáveis para da Universidade de São Paulo. No lores de pH, misturados os conteúdos
o enfrentamento dos problemas am- primeiro ensaio, a amostra de lodo, a 40 rpm durante diferentes tempos
bientais, tanto em relação à disposição seca a 103 ± 2oC até peso constante, e deixados em repouso para sedimen-
do lodo de estação de tratamento de foi quarteada para obtenção de uma tação. Decorridos os tempos pré-es-
água (ETA) como do lançamento de fração de aproximadamente 20 g. Em tabelecidos de sedimentação, foram
esgotos tratados. seguida, foi reduzida granulometrica- coletadas amostras dos sobrenadantes
Dessa forma, essa pesquisa teve por mente para aproximadamente mesh e determinadas as concentrações de
objetivo avaliar a possibilidade técnica 200 (74 µm) e uma alíquota entre 1 a fósforo solúvel, através do método do
de utilização de lodo de ETA para 3 g foi compactada em uma cavidade ácido ascórbico, constante no APHA;
remover fósforo do efluente final de de 27 mm de diâmetro por 2,5 mm de AWWA; WEF (2002). As condições
estações de tratamento de esgoto profundidade de um suporte metálico. operacionais avaliadas foram as
(ETE), e apresentar uma contribui- Posteriormente, foi introduzida no seguintes:
ção que possa vir a ser utilizada em difratômetro marca Philips, modelo • Dosagens de lodo: 27, 29, 37, 39,
projetos futuros, de forma que esse MPD 1.880. A identificação das fases 40, 52, 63, 65, 73, 80, 91, 100, 103,
subproduto das ETAs entre na ETE no cristalinas foi feita por comparação do 109, 180, 213 mg/L;
fim do processo secundário, como difratograma da amostra com o banco • pH: 4,0 a 7,0;
insumo para remoção de fósforo do de dados do ICDD – International Cen- • tempo de permanência do lodo no
efluente final, em consonância com os tre for Diffraction Data. A metodologia decantador da ETA: 7, 14, 21, 30, 40,
conceitos de produção mais limpa. do ensaio de fluorescência de raios X 44, 80, 94 dias;
incluiu as etapas de secagem e quar- • tempo de mistura: 15, 30, 240
Material e métodos teamento da amostra para obtenção minutos;
Para o desenvolvimento prático da de uma fração de aproximadamente • tempo de sedimentação: 15, 30, 60,
pesquisa, empregou-se o lodo da 50 g; redução granulométrica para 240 minutos.
Estação de Tratamento Convencional aproximadamente mesh 400 (37 µm); Os testes foram realizados com lodo
de Água do Alto Cotia, que utiliza compactação do pó em prensa de 20 t com e sem polímero.
sulfato de alumínio como coagulante, e introdução da amostra compactada
e o efluente da ETE Barueri, sistema no equipamento de fluorescência de Resultados
convencional de lodos ativados, ambas raios X. Características do Iodo da ETA do
localizadas na Região Metropolitana Para a caracterização do efluente da Alto Cotia
de São Paulo (RMSP), Brasil. ETE, foram realizadas análises para a Os resultados obtidos na caracteri-
O lodo da ETA foi caracterizado determinação dos seguintes parâ- zação das amostras de lodo dos de-
segundo os seguintes parâmetros: metros: DBO, fósforo total e solúvel, cantadores da ETA do Alto Cotia são
pH, fósforo solúvel e total, sólidos cádmio, chumbo, cobre, cromo, ferro mostrados na tabela 1. Estes foram
totais, alumínio, cádmio, chumbo, total e solúvel, manganês total, mercú- comparados com as características dos
cobre, mercúrio e zinco. A coleta com rio, zinco, série nitrogenada, sulfato lodos de outras estações de tratamen-
amostrador de fundo, a preservação e sulfeto. As amostras foram com- to de água, que utilizam o sulfato de
das amostras e as técnicas analíticas postas de 24 horas e coletadas com alumínio como coagulante.
empregadas foram as preconizadas amostrador automático, preservadas e Dos resultados mostrados na tabela 1,
no APHA; AWWA; WEF (2002). Além analisadas seguindo os procedimentos verifica-se que há uma ampla faixa de
das análises físico-químicas, foram do APHA; AWWA; WEF (2002). variação para cada parâmetro. Segun-
realizados ensaios de difratometria e Após a caracterização do lodo e do do YUZHU (1996), esta característica
fluorescência de raios-X no Labora- efluente, foram realizados testes de está relacionada à operação da ETA e
tório de Caracterização Mineralógica jarros. Foram adicionadas dosagens às características da água bruta, que
do Departamento de Engenharia de variadas de lodo nos jarros de dois variam sazonalmente, tendo sido veri-

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Tabela 1 - Características físico-químicas do lodo da ETA Alto Cotia e
comparação com os valores encontrados na revisão bibliográfica

Parâmetros Unidade ETA Alto Cotia(1) (2005) Dados de literatura(2)

pH U pH 5,8 a 6,1 5,8 a 7,6

Sólidos Totais Mg/L 1.114 a 25.826 1.100 a 81.575

Alumínio mgAl/kg 40.000 a 63.689 1.700 a 171.769

Cádmio mgCd/L 0,01 a 0,02 0,01 a 0,14

Chumbo mgPb/L <0,01 0,50 a 2,66

Cobre mgCu/L 0,1 a 0,7 0,06 a 2,06

Mercúrio (µgHg/L) 0,6 a 1,3 0,10 a 1,30

Zinco mgZn/L 0,1 a 0,9 0,10 a 4,25

Fósforo Total mgP/L 2 a 20 2 a 34

Fósforo Solúvel mgP/L 0,01 a 6,0 0,01 a 6,0

Notas:
(1) Média das análises realizadas em 2005
(2)- Cordeiro (1993); Andrade (2005); Barbosa (2000); Barroso; Cordeiro (2001).

ficados que nos períodos de chuvas, os na época da amostragem, a exemplo competir com o fósforo solúvel pelos
parâmetros de controle de qualidade das concentrações de fósforo total en- sítios ativos do lodo da ETA, confor-
de água, como turbidez, apresentam contradas no lodo de 2 a 20 mgP/L, que me mencionado por Stumm (1992).
elevados valores, relacionados com o correspondem a lodos com idades de 45 Entretanto, Urano; Tachikawa (1991)
escoamento superficial. Em conse- e 150 dias, respectivamente. concluíram que a característica de re-
qüência, são utilizadas maiores A difração de raios X mostrou que os moção de outros ânions dos produtos
dosagens de sulfato de alumínio, que minerais presentes no lodo da ETA químicos derivados do alumínio não
repercute em elevadas faixas de valo- são: a caulinita, o quartzo e a gibbsita. interferia na capacidade de adsorção
res para vários parâmetros, sobressain- A fluorescência indicou a predomi- de fósforo, exceto quando as concen-
do-se o alumínio e os sólidos. Nesses nância de Al2O3, Fe2O3 e SiO2. Estas trações de sulfato e/ou nitrato eram
períodos de chuva, é acrescentado ao características influenciam na adsorção elevadas.
tratamento, polímero aniônico como do fósforo no lodo.
auxiliar de floculação, que também Remoção de fósforo do efluente da
contribui para diferenças nas caracte- Características do efluente final da ETE pelo lodo da ETA
rísticas do lodo. ETE Barueri A Tabela 3 mostra uma síntese dos
Durante o período de estiagem, a Na Tabela 2, sãos mostrados os valores resultados dos ensaios de remoção de
qualidade da água, em relação à turbi- médios dos diversos parâmetros fósforo do efluente da ETE Barueri, nas
dez, melhora significativamente e, em determinados no efluente final da ETE dosagens de lodo de ETA e condições
conseqüência, são utilizadas menores Barueri no período da investigação operacionais estudadas.
dosagens de produtos químicos. experimental. Em nenhum dos trabalhos pesqui-
Em relação ao fósforo, as grandes varia- De acordo com a tabela 2, nitratos, sados na literatura, investigou-se a
ções podem ser decorrentes do tempo nitritos, sulfatos e sulfetos, presentes possibilidade de utilizar lodos de ETAs
de permanência do lodo no decantador no efluente da ETE Barueri, poderiam para remoção de fósforo de efluentes

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de ETEs. A tabela 3 indica que este Cornwell et al (1987) verificaram nuiu de 7 para 4 mgP/L.
uso é possível para o caso da ETA do reduções de 43% na concentração de Segundo Galarneau e Gehr (1997),
Alto Cotia e ETE Barueri. Mostra, ain- fósforo em uma ETE após o lança- no Canadá, a maioria das estações de
da, que a máxima remoção foi obtida mento de lodo de ETA, que utilizava tratamento de esgotos remove fósforo
com 37 mg/L de lodo, 15 minutos de sulfato de alumínio como coagulante por tratamento físico químico com
mistura, pH de 4,5 e 5,0, tempo de primário. Neste experimento, realiza- sulfato de alumínio e cloreto férrico.
sedimentação acima de 30 minutos, do em escala real, o lodo foi lançado Devido ao fato de que várias ETEs no
lodo sem polímero e tempo de per- diretamente na entrada de uma ETE. Quebec recebem lodo de ETA para
manência do lodo no decantador de Os pesquisadores observaram que não tratamento conjunto com os esgotos
80 dias. houve alteração na DBO; a concen- domésticos e industriais, têm sido ve-
Pesquisas, cujo objetivo era avaliar o tração de sólidos em suspensão totais rificado, em algumas destas estações,
impacto do lançamento de lodos de aumentou de 20 para 40 mg/L; a cor que os padrões de lançamento para
ETAs em ETEs, já indicavam tal possi- aparente cresceu de 50 para 90 UC fósforo têm sido atendidos, sem adi-
bilidade. e a concentração de fósforo total dimi- ção de produtos químicos ou melhoria
no tratamento biológico para remoção
de fósforo.
Tabela 2 – Composição média do esgoto bruto e efluente tratado da ETE Harri et al (2003), em experimento
Barueri – Abril/05 a Março/06 realizado em ETEs na Suécia, observa-
ram aumento dos níveis de reduções
Parâmetros Afluente Efluente
de fósforo de 47 % para 57%, após
DBO 298 53 recebimento de lodo de ETA na ETE,
apesar de não ter ficado totalmente
Fósforo total 7 3
esclarecido se esse aumento na remo-
Cádmio (µg Cd/L) 6 4 ção era devido exclusivamente ao lodo
Chumbo (µg Pb/L) 20 10 de ETA ou a efeitos remanescentes
de uma aplicação anterior de sulfato
Cobre total (µg Cu/L) 166 39
férrico em dosagens elevadas.
Cromo6+ (µg Cr6+/L) 5 2 Os resultados obtidos no presente

Ferro total (mg Fe/L) 4,4 0,6 trabalho mostram ser vantajoso o uso
de lodo de ETA para remoção de fós-
Ferro Solúvel (µg Fe/L) 450 120
foro no efluente de ETEs em relação à
Manganês total (µg Mn/L) 103 60 simples descarga no sistema de coleta
e transporte de esgotos, pois o fósforo
Mercúrio (µg Hg/L) 2 1
no efluente está predominantemente
Zinco (µg Zn/L) 470 112
na forma solúvel, mais susceptível à
NTK (mg N/L) 59 20 adsorção do que o fósforo orgânico
e as ETEs da RMSP têm a fase sólida
Nitrogênio amoniacal (mg N-NH3/L) 45 18
como limitante.
Nitrato (µg N-NO3-/L) 32 5740

Nitrito (µg N-NO2-/L) 29 2300 Conclusões


As conclusões obtidas nesta pesquisa,
Sulfato (mg SO42-/L) 66 56
para as condições operacionais estu-
Sulfeto (mg S2-/L) 5 2 dadas, foram:
• No descarte de lodo de estações
FONTE: SABESP /MTTB (2006) de tratamento de água, que utilizam

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Tabela 3 – Resultados dos ensaios de remoção de fósforo solúvel do efluente da ETE Barueri,
com diferentes dosagens de lodo de ETA e diversas condições operacionais

Tempo de
permanência Tempo Tempo de Presença Máxima
Dosagem de
do lodo no de mistura sedimentação de polímero pH ótimo % de remoção
lodo (mg/L)
decantador (minutos) (minutos) no lodo de fósforo
(dias)

27 40 15 30 SIM 5,0 17

29 94 30 30 SIM 6,0;7,0 21

37 80 15 15 NÃO 4,5;5,0;5,5 99

37 80 15 30 NÃO 4,5;5,0;5,5 100

37 80 15 60 NÃO 5,0 100

37 80 15 240 NÃO 5,0 100

37 80 30 15 NÃO 4,5;6,5 71

37 80 30 30 NÃO 4,5;5,0;5,5;6,0 69

37 80 30 60 NÃO 5,0 70

37 80 30 240 NÃO 5,0 72

40 40 15 30 SIM 4,0 15

39 94 30 30 SIM 4,0;5,0;6,0 16

52 94 15 30 NÃO 6,0 56

52 94 30 30 SIM 7,0 29

52 40 15 30 SIM 7,0 23

63 94 30 30 SIM 7,0 45

65 40 15 30 SIM 5,0 85

73 94 30 30 SIM 7,0 46

80 40 15 30 SIM 6,0 57

91 40 15 30 SIM 6,0 77

100 7 30 30 NÃO 4,0 19

100 14 30 30 NÃO 4,0 24

100 21 30 30 NÃO 4,0 26

100 30 30 30 NÃO 4,0 46

100 44 30 30 NÃO 4,0 66

100 44 240 30 NÃO 4,0 100

103 40 15 30 SIM 7,0 56

109 94 30 30 SIM 7,0 44

180 94 30 30 SIM 6,0;7,0 51

213 94 30 30 SIM 5,0;6,0;7,0 78

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Legais dos Resíduos de Estações de solid – water interface: processes at Brasil,Telefone: 55 (11) 6971- 6308 e-mail:
ichao@sabesp.com.br
Tratamento de Água. In: 21o Congres- the mineral-water and particle-water

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