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ISBN: 978-989-20-2329-8
Resumo
Este artigo apresenta uma pesquisa que realizou análises do perfil dos
participantes de uma proposta de formação continuada, caracterizada como
“Curso de extensão em LIBRAS a distância”, financiada pelo Programa de
Formação Continuada de Professores em Educação Especial, da
SEESP/MEC – Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação –
e com apoio financeiro da Universidade Aberta do Brasil (UAB). O objetivo
dessa formação foi promover uma reflexão teórico-prático-discursiva sobre a
importância da Língua de Sinais Brasileira (LIBRAS), na educação das
pessoas com surdez. A proposta foi ofertada pela Faculdade de Filosofia e
Ciências da Universidade Estadual Paulista (FFC/UNESP) – campus de
Marília – São Paulo/ Brasil. Participaram da capacitação 674 professores, em
exercício na rede pública de ensino, vinculados a 22 Secretarias e/ou
Diretorias de Ensino de regiões brasileiras. Os dados dos participantes foram
coletados com base no levantamento de suas características pessoais,
disponíveis na ferramenta “perfil”, no AVA – Ambiente Virtual de
Aprendizagem – TELEDUC. Em geral, as informações versaram sobre a
identificação do cursista quanto ao local de residência, estado civil, sexo,
idade, formação escolar e experiência na área de educação especial, entre
outras. As informações apresentadas referem-se a uma síntese dos
resultados encontrados no total de amostra investigada. Com a divulgação do
perfil dos cursistas, espera-se contribuir para a organização de novos cursos
de extensão, na área da surdez, na modalidade a distância, que visem à
formação em serviço de professores na perspectiva da Educação Inclusiva.
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1. INTRODUÇÃO
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A LIBRAS1 é uma língua de modalidade distinta das línguas orais, com estrutura gramatical
própria e seus signos também são construídos de forma arbitrária (BRASIL, 2002, MARTINS,
2005, SOUZA, 2006; LODI; LACERDA, 2009).
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Para maiores detalhes sobre a definição e construção do IDEB, consultar a publicação sobre
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) – Texto para discussão nº 26, disponível em:
www.inep.gov.br.
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2007, a meta para atingir a média seis passou a ser perseguida pelos
representantes do MEC, como parâmetro de medida e resultado a ser
alcançado pelo país, baseado no índice dos países em destaque, na
atualidade. Tendo em vista a análise dos indicadores do IDEB, o MEC
ofereceu apoio técnico e/ou financeiro aos municípios com índices
insuficientes de qualidade de ensino. O aporte de recursos se deu com a
adesão ao Compromisso Todos pela Educação e a elaboração do PAR -
Plano de Ações Articuladas.
Dentre as ações de apoio aos municípios com baixo IDEB, destaca-se o
programa de formação continuada em educação especial, que oferece cursos
de extensão, aperfeiçoamento e especialização a professores das escolas
públicas, na modalidade a distância, coordenados pela SEESP/MEC, com
apoio da Universidade Aberta do Brasil (UAB). A consecução da UAB tem
permitido a oferta de vagas na educação superior baseada na adoção e
fomento da modalidade a distância, que visa atender as demandas reprimidas
por educação superior no país contribuindo para o enfrentamento de um
cenário nacional de desigualdades educacionais, seja em relação ao oferta de
cursos superior e ou continuada, como no caso ao que confere ao publico
alvo da formação em questão neste estudo (MOTA, CHAVES FILHO E
CASSIANO, 2006).
Mesmo diante dos investimentos mencionados, sabe-se que a educação a
distância passou a ser uma realidade no sistema de ensino apenas há poucas
décadas, fato que dificulta aos Estados brasileiros que contam com
infraestrutura tecnológica insuficiente receber as ofertas de formação
continuada proporcionadas por cursos totalmente a distância, como foram
relatados pelos professores ao longo do curso de formação.
Do universo dos dados recolhidos para este estudo – 299 perfis analisados -,
foi possível observar o percentual de distribuição do gênero dos cursistas
inscritos no curso. O sexo feminino representa quase a totalidade da amostra,
ou seja, 95,65% dos participantes foram mulheres. Tal fato, demonstra que o
corpo docente nas escolas do ensino fundamental da rede pública de ensino,
se caracteriza em sua maioria, no âmbito nacional, por profissionais do sexo
feminino.
Em relação a faixa etária, foi constar 39 anos para a idade mínima e 62 anos
para a idade máxima, das respostas obtidas. Evidencia-se que a maior parte
dos cursistas esteve na faixa dos 31 – 40 anos de idade (42%), ou seja, a
idade em que o professor aparece como mais atuante em sala de aula.
Dentre o universo pesquisado, 35% dos professores relataram possuir em
média 41 a 50 anos, enquanto 23% disseram estar na faixa etária de 51 a 62
anos.
A Figura 2 ilustra a distribuição do estado civil dos alunos participantes.
Aproximadamente 60% são casado(a)s, 20% representam os solteiros (as) e
11% compreendem a quantidade de viúvo(a)s e divorciado(a)s. Entretanto, é
relevante enfatizar que 9% dos participantes analisados deixaram de informar
o estado civil. Infere-se, portanto, que a maior parte dos professores da
educação básica interessados em cursos de extensão, na modalidade a
distância, declaram-se casados.
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Figura 3 – Cargo/Profissão/Ocupação
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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