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Da Queda da

Monarquia À
Implantação da
República
Crise e Queda da Monarquia

 Nos finais do século XIX, uma


série de circunstâncias
provocaram o descrédito do
regime monárquico.

A instabilidade económico-social, a propaganda


republicana, o descontentamento face à
resposta do Governo português ao Ultimato
Inglês foram algumas das condições que
favoreceram a implantação da República.
Clima de Crise;
Descontentamento das Classes
Médias
Nos finais e
do século do
XIX, àOperariado
semelhança do que se
passava no resto da Europa, Portugal viveu uma
situação de crise económica: desvalorização da moeda e
consequente inflação, aumento dos impostos e do
desemprego, quebra nos investimentos, falência de
bancos e de empresas...
A população, descontente com a situação económica do país,
organizava manifestações e greves.
Esta situação foi ainda agravada pelo Ultimato Inglês
(1890), considerado por muitos uma humilhação para
Portugal.
Também a corrupção do Governo e os
escândalos financeiros, assim como os
adiantamentos à Casa Real (dinheiros públicos
que eram gastos pela família real), aumentaram
o descrédito da população em relação ao
regime monárquico.
O Partido Republicano aproveitou este clima
de crise e descontentamento para intensificar
a propaganda republicana, tentando que a
população acreditasse que a solução para a
crise estava num novo regime político – a
República.
Difusão das Ideias Socialistas e
Republicanas
Desde meados do século XIX, as ideias
socialistas e republicanas tiveram alguma
difusão no nosso país, circulando em revistas,
jornais e folhetins. Estas ideias contribuíram para a
formação de um movimento a favor do
republicanismo, que surgiu em Portugal na
década de 1870.
Foi neste contexto que se formaram em Portugal dois
partidos políticos: O Partido Republicano (1873), e
o Partido Socialista ou Operário (1875).

O Directório do Partido
Republica Português:
António Luís Gomes,
Bernardino Machado,
Celestino de Almeida, Congresso do Partido
António José de Almeida e Socialista em 1878,
Afonso Costa com Azedo Gneco
Os principais adeptos e difusores do
republicanismo foram...

Sampaio Bruno
Ramalho
Ortigão
Teófilo Braga Guerra Junqueiro

Para estes, o regime republicano era garantia


de liberdade, de democracia e de felicidade.
Fim da Monarquia

O Partido Republicano soube aproveitar o clima de


crise e descontentamento para conseguir mais
adeptos para o regime que defendia. Para os
adeptos do republicanismo a monarquia era
responsável pela crise, pelo agravamento das
condições de vida, em suma, pelos males do país.
Seguiram-se alguns acontecimentos que
prenunciavam a queda da monarquia.

A 1ª tentativa de implantação da República

SO U
C A S
FR A
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Porto, 31 de Janeiro de
1891
Governo de ditadura de João Franco
Regicídio 190
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Mataram o
Rei!!
D. Manuel II sobe ao trono

Após a morte do rei D. Carlos e do príncipe herdeiro, D.


Manuel, sucedeu-lhe ao trono, o qual tinha apenas 18 anos
e não fora educado para governar.
Este demitiu João Franco e exerceu um governo
marcado pela brandura, apesar de não ter
conseguido impedir o crescimento do
republicanismo.
Implantação da República

No dia 5 de Outubro de 1910 a revolução


triunfou: foi proclamada a República.
Após a proclamação da República, os dirigentes do
Partido Republicano tomaram conta da governação
e formaram um Governo Provisório, presidido por
Teófilo Braga. Este deveria governar até que o
país tivesse uma nova Constituição.
O Governo preparou as eleições para a Assembleia
Constituinte, a qual elaborou a Constituição de 1911,
e elegeu o primeiro Presidente Da República
constitucional: Manuel de Arriaga.
Um novo regime, uma nova Constituição...
Símbolos da República

A Bandeira
 A Moeda (Escudo)
O Hino ( “A
Portuguesa” )
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da
memória,
Ó Pátria sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar,
marchar!
Realizações da 1ª República

Os Governos da 1ª República empenharam-se


na recuperação do país, empreendendo várias
reformas.. Estas reformas visavam melhorar as
condições de vida da população.
• O êxito destas reformas deu-se sobretudo na educação e na
cultura, já que os aspectos económicos e sociais foram de díficil
resolução. A instabilidade governativa e os problemas
económicos levaram, em 1926, à instauração de uma ditadura
militar e, posteriormente, ao regime do Estado Novo.
Religião

Lei da Separação da Igreja do Estado


Expulsão das Ordens Religiosas
Proibição do Ensino Religioso
Registo Civil Obrigatório
Legalização do Divórcio
Educação
Instrução obrigatória para todas as crianças dos
7 aos 10 anos
Fundação das Universidades do Porto e de
Lisboa
Criação de Jardins-Escola
Criação de Escolas Primárias
Criação de Escolas Técnicas
Reforma de alguns liceus
Criação de Bibliotecas Itinerantes
Investimento na formação de professores
Legislação Social

Autorização e Regulamentação da Greve


Descanso Semanal Obrigatório
Limitação dos Horários de Trabalho
Estabelecimento de um seguro social
Greve de operários nas fábricas de
moagem, no Terreiro do Paço.
Dificuldades da acção
governativa
A agricultura, apesar de alguma modernização
(maior utilização dos adubos e importação de
máquinsas agrícolas), manteve-se pouco
produtiva;
A industrialização, os transportes e as
comunicações continuaram atrasados
relativamente aos países da Europa Ocidental;
A Balança Comercial continuou deficitária em
relação ao estrangeiro, situação que se agravou
com a entrada de Portugal na 1ª Guerra
Mundial;
A Moeda teve uma acentuada desvalorização,
o que provocou um aumento da inflação.
Estes problemas eram agravados pela
instabilidade política que se vivia.

Em 15 anos houve 45
governos

Isto dificultava a realização das reformas e a


resolução dos problemas do país.
O descontentamento da população face ao
regime da 1ª República aumentou.

Durante a 1ª República as classes médias e os


assalariados registaram grande perda do poder
de compra, apesar de o operariado ter obtido
importantes benificios sociais.
As classes médias, que
haviam sido as grandes
apoiantes da Revolução,
acabaram por ser as mais
afectadas pela
instabilidade política e
pela inflação.

Também as famílias nobres foram prejudicadas,


já que os seus títulos foram abolidos, assim
como o clero, que foi afectado pelas medidas
anticlericais da 1ª República.
Queda da 1ª República

A incapacidade por parte


dos sucessivos governos
em superarem a crise
económico-financeira, o
agravamento das
condições de vida das
populações e a
instabilidade política
tomaram propícios os
movimentos de revolta
contra o regime da 1ª
República e acabariam
por conduzir ao seu
Assim, em 1917, um
golpe militar,
chefiado pelo major
Sidónio Pais,
instaurou um regime
autoritário. Este
regime terminaria
logo no ano seguinte,
com um assassinato
do major.
De facto, em 28 de Maio de 1926 iniciou-se, em
Braga, um movimento militar chefiado pelo
general Gomes da Costa. Dirigindo-se para
Lisboa, os revoltosos foram conquistando o
apoio de largos sectores do exército e,
chegados à capital, encerraram o
Parlamento.
Trabalho realizado por...

Márcia Oliveira nº22 9ºA

15 de Janeiro de 2010

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