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Aprendizagem organizacional e gestão de mudança

(Artigo publicado em 23/09/2010 – www.administradores.com.br)

Vivemos hoje uma época de grandes mudanças. Em nossa vida pessoal, em nossa vida
profissional, nas empresas, no mundo. Percebemos modificações significativas em
nosso ambiente através de mensagens que nos chegam de todas as fontes, em todos os
momentos. Conhecer, sentir e acompanhar essa dinâmica é uma necessidade que se
impõe sob o aspecto da atualização permanente, chegando até ser uma questão de
sobrevivência.

Diante disso tudo, nossa resposta à mudança deve ser, antes de tudo, uma questão de
consciência, isto é, de lúdico conhecimento do que se passa ao nosso redor, sua causa,
possíveis conseqüências e posição a ser tomada. Estamos dominados hoje por uma
cultura de solução de problemas. É muito mais fácil ensinar nossas crianças a solucionar
problemas e a dar respostas corretas do que ensiná-las a criar. Então elas crescem
pensando que a vida significa resolver problemas, achar sempre as respostas certas.

Não podemos nos apoiar no paradigma de que a gestão de mudanças ocorre somente no
momento em que seu diretor (ou o presidente da empresa) impulsiona isso. Errado! O
processo de mudança é movido pelo aprendizado e não pela autoridade. Quando isso
acontece, esse processo se renova constantemente.

A aprendizagem individual é aquela que ocorre a partir da experiência, da observação e


da capacidade que o indivíduo tem de refletir e avaliar a situação. A aprendizagem
individual se torna organizacional no momento em que essas experiências são
compartilhadas pelos membros da organização. Ocorre o crescimento organizacional
quando a empresa favorece o compartilhamento desse conhecimento e cria uma unidade
de entendimento com um significado comum acerca dos eventos que ocorrem nesse
contexto.

Teoricamente todos os colaboradores de uma organização recebem os mesmos


treinamentos, são preparados para enfrentar os mesmos desafios e teriam as mesmas
condições de dar o retorno que a empresa espera. O que então explicaria as diferentes
entregas de conhecimento e informação encontradas neles? A constatação é que a
diferença entre aqueles que superam as expectativas e os que estão longe disso está
muito atrelada à atitude. Alguns perdem a oportunidade de fazer a diferença por pura
falta de motivação. E essa falta de motivação pode interromper a entrega do saber e
anular todo o esforço da gestão do conhecimento.

A construção de uma carreira bem-sucedida pode ser encarada como uma interminável
sucessão de disputas diárias pela ocupação dos melhores espaços profissionais. Espaços
esses que serão conquistados através de atitudes assertivas, avaliando constantemente os
pontos fortes e fracos, como também reconhecendo ameaças e oportunidades para a
vida profissional.

A efetividade de nossa resposta às mudanças dependerá do desenvolvimento de


percepções precisas sobre o que ocorre e da capacidade de compreendermos o processo
como um todo e, a partir daí, fazermos nossas escolhas. As mudanças dependem
exclusivamente de nossa atitude de querer. De querer melhorar, de ampliar nosso
conhecimento, de compartilhá-lo e transformá-lo em aprendizado para a organização.
Precisamos influenciar as pessoas para a mudança. Mudança hoje é uma palavra mágica
que nunca foi tão real.

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