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Principais mudanças:
-Criação do Fundo de Equalização das Receitas (FER) para estados que vierem a perder receita
na arrecadação do ICMS. (1,8% da arrecadação dos Impostos federais)
-Tornar imediato o aproveitamento do crédito do ICMS para produtos que serão exportados.
Atualmente o prazo é de até 48 meses.
Impactos previstos:
1 – Na Economia:
2 – Novo ICMS:
-ICMS cobrado quase que integralmente no DESTINO da mercadoria. E não na origem como
hoje ocorre. Será mantida uma alíquota de 2% no estado de origem como estímulo a
fiscalização.
-Vendas de Combustíveis e Energia elétrica terão cobrança do ICMS SOMENTE nos estados de
DESTINO.
-A cobrança do novo ICMS poderá ser autorizada em casos específicos, mas por meio de uma
câmara de compensação, o montante recebido será repassado para o estado de destino.
- Proibição dos repasses dos Fundos de Participação dos Estados (FPE), do FNDR e do FER para
estados que não eliminarem seus instrumentos de guerra fiscal.
-Criação de um novo CONFAZ com mais prerrogativas para definir formas e prazos para
recolhimento do imposto, normas para parcelamento dos débitos fiscais e concessão de
anistias, entre outras funções.
-Repasse do ICMS para municípios será repartido igualitariamente. No atual regime, há uma
diferenciação para os municípios que mais contribuem com o ICMS no estado. Segundo
algumas entidades dos municípios o modelo atual (diferenciação de repasses) privilegia
municípios que possuem pólos industriais.
3 - Vigência:
-Novas alíquotas serão fixadas por Resolução do Senado Federal, com possibilidade de
alíquotas diferenciadas para alguns produtos e serviços ( para não afetar arrecadação de
produtos com alíquotas mais elevadas como combustível e telecomunicações.
-Essa Resolução do Senado Federal (fixação de alíquotas do novo ICMS) poderá ser proposta
por 1/3 dos Governadores
- Dúvidas sobre a compensação do ICMS pelos Estados que perderem receitas (Raciocínio: Os
estados abrem mão constitucionalmente de parte do ICMS, mas dependerão de outra lei
posterior para reaver essas perdas. Haverá vontade política para a edição dessa lei, já que os
Estados mais prejudicados serão os mais pobres?)
- O art. 149 permaneceu inalterado, abrindo as portas para instituição de novas contribuições
(A União sairia fortalecida pois tem a criação de um novo imposto e pode instituir mais
contribuições).
Propostas Alternativas:
3 – Passar o ICMS para a competência da União. (Para alguns seria impossível, pois viola
cláusula pétrea do Pacto Federativo. Para outros, é possível com a anuência dos Estados).
Textos Complementares:
http://jusvi.com/artigos/32680/1
Livro O dedo na ferida. Alberto Carlos de Almeida. Editora Record. 196. Pág.
http://www.camara.gov.br/sileg/integras/540729.pdf
Fontes:
1 - http://www.camara.gov.br/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=384954
2 - http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/117912.html
3 – http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/117886.html
4 - http://www.marcoscintra.org/2010/index.cfm
5 - http://www.fenafisco.org.br/arquivos/folderreformaaprovadacomiss%C3%A3o.pdf