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Reforma Tributária

Resumo da situação atual da reforma tributária no Congresso.

Por Jetro Coutinho Missias

Proposta Atual – PEC 233/2008

Situação em 30 de Dezembro de 2010: Pendente de votação no Plenário (desacordo entre


líderes e bancadas).

Principais mudanças:

- Criação do IVA-Federal (imposto sobre valor adicionado)

-Incorporação da CSLL ao IRPJ

- Junção da Contribuição PIS/PASEP, COFINS e CIDE-Combustíveis (houve uma emenda, e a


Cide NÃO SERÁ MAIS incorporada ao IVA, passará apenas a ter sua arrecadação para os cofres
da União)

- Legislação Única para ICMS

-Criação do Fundo de Equalização das Receitas (FER) para estados que vierem a perder receita
na arrecadação do ICMS. (1,8% da arrecadação dos Impostos federais)

-Tornar imediato o aproveitamento do crédito do ICMS para produtos que serão exportados.
Atualmente o prazo é de até 48 meses.

-Fomento a atividade produtiva em regiões menos desenvolvidas

-Fundo nacional de desenvolvimento regional (FNDR) substituirá repasses do IPI.

-Extinção do Salário Educação

-Diminuição progressiva das alíquotas da contribuição p/ previdência social das empresas


(atual mente de 20%; depois do prazo estipulado chegará a 6%).

Impactos previstos:

1 – Na Economia:

- 0,5 ponto percentual sobre o crescimento econômico do País.

- Aumento da arrecadação sem aumento da carga tributária.

-Minimização da Guerra Fiscal

-Maior distribuição de renda entre os estados

2 – Novo ICMS:
-ICMS cobrado quase que integralmente no DESTINO da mercadoria. E não na origem como
hoje ocorre. Será mantida uma alíquota de 2% no estado de origem como estímulo a
fiscalização.

-Vendas de Combustíveis e Energia elétrica terão cobrança do ICMS SOMENTE nos estados de
DESTINO.

-A cobrança do novo ICMS poderá ser autorizada em casos específicos, mas por meio de uma
câmara de compensação, o montante recebido será repassado para o estado de destino.

- Proibição dos repasses dos Fundos de Participação dos Estados (FPE), do FNDR e do FER para
estados que não eliminarem seus instrumentos de guerra fiscal.

- O novo ICMS recairá obrigatoriamente sobre produtos importados

-Criação de um novo CONFAZ com mais prerrogativas para definir formas e prazos para
recolhimento do imposto, normas para parcelamento dos débitos fiscais e concessão de
anistias, entre outras funções.

-Repasse do ICMS para municípios será repartido igualitariamente. No atual regime, há uma

diferenciação para os municípios que mais contribuem com o ICMS no estado. Segundo
algumas entidades dos municípios o modelo atual (diferenciação de repasses) privilegia
municípios que possuem pólos industriais.

3 - Vigência:

- PEC entrará em vigor 8 anos após a promulgação

- Implementações graduais e progressivas da PEC

- Necessidade de novas Leis Complementares para a regulação das mudanças. Especialmente


em relação ao novo ICMS (base de cálculo, regime de compensação, aproveitamento dos
créditos pelas empresas, contribuintes e responsáveis pelo recolhimento, processo
administrativo fiscal).

- Escalonamento anual para as empresas se apropriarem do crédito gerado pelo ICMS

-Novas alíquotas serão fixadas por Resolução do Senado Federal, com possibilidade de
alíquotas diferenciadas para alguns produtos e serviços ( para não afetar arrecadação de
produtos com alíquotas mais elevadas como combustível e telecomunicações.
-Essa Resolução do Senado Federal (fixação de alíquotas do novo ICMS) poderá ser proposta
por 1/3 dos Governadores

Principais Críticas e Obstáculos:

-Excesso de costuras e concessões políticas feitas para discussão da matéria

-Divisão na opinião de especialistas

- Dúvidas sobre a compensação do ICMS pelos Estados que perderem receitas (Raciocínio: Os
estados abrem mão constitucionalmente de parte do ICMS, mas dependerão de outra lei
posterior para reaver essas perdas. Haverá vontade política para a edição dessa lei, já que os
Estados mais prejudicados serão os mais pobres?)

- O art. 149 permaneceu inalterado, abrindo as portas para instituição de novas contribuições
(A União sairia fortalecida pois tem a criação de um novo imposto e pode instituir mais
contribuições).

- Poucos avanços para aprimorar o federalismo nacional

Propostas Alternativas:

1 – Imposto Único: Implica em extinção de todos os impostos e contribuições (menos


contribuição de melhoria) e institui um imposto único sobre cada parte de uma transação
bancária (débito e crédito). Com a carga tributária de 35% do PIB, a alíquota do imposto único
seria de 2,81%.

2- Eliminação do ICMS sobre operações interestaduais. Raciocínio: Como regra geral, as


indústrias vendem mais para fora do estado do que para dentro. Se não há imposto nas
operações interestaduais, o fator tributário torna-se irrelevante para a decisão de onde se
instalar, passando essa decisão para áreas estratégicas como infra-estrutura e investimentos o
que faria com que os estados, ao invés de fornecer benefícios fiscais, investissem em estradas
portos e outros, avançando também na área de logística, resolvendo dois problemas com uma
só mudança. Entrave: Queda na arrecadação.

3 – Passar o ICMS para a competência da União. (Para alguns seria impossível, pois viola
cláusula pétrea do Pacto Federativo. Para outros, é possível com a anuência dos Estados).
Textos Complementares:

Artigo: O ICMS na proposta da reforma tributária frente aos problemas do federalismo


fiscal brasileiro.

http://jusvi.com/artigos/32680/1

Livro O dedo na ferida. Alberto Carlos de Almeida. Editora Record. 196. Pág.

Site Movimento Brasil Eficiente: http://www.brasileficiente.org.br/Home.aspx

Site Impostômetro: http://www.impostometro.com.br/

Texto na íntegra da PEC 233/2008:

http://www.camara.gov.br/sileg/integras/540729.pdf

Fontes:

1 - http://www.camara.gov.br/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=384954

2 - http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/117912.html

3 – http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/117886.html

4 - http://www.marcoscintra.org/2010/index.cfm

5 - http://www.fenafisco.org.br/arquivos/folderreformaaprovadacomiss%C3%A3o.pdf

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