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e1 s1
ei = entrada i
e2 s2
.
.
. S .
.
.
si = saída i
en sn S = sistema
e s
Dado o sistema S
a) Princípio da Homogeneidade
e1 s1
Se para S
b) Princípio da Aditividade
Se para e1 s1
S
e e2 s2
S
E para e2 → S2 = t2e2
Tem-se que
k1e1+k2e2 k1s1+k2s2
S
Exercício 1: Seja o sistema S=ae+b, onde “e” é a entrada e “a” e “b” são constantes.
Verifique se o sistema é linear e, em caso contrário, verifique qual dos princípios ele
não atende.
y
y=ax+b
-b b 0
a
Observe que para uma entrada nula x=0 a saída não é nula y≠0. Isto significa
que o sistema não está em repouso, ou em outras palavras, possui condições
iniciais não nulas.
Com base na análise feita até aqui, podemos concluir que embora a relação
entrada-saída seja descrita por uma reta, esta relação não é linear. Observe agora
que, se deslocarmos o eixo y de uma quantidade “b”, teremos a seguinte relação:
b y’
y’= y – b
y = y’ + b = ax + b
0
x
Logo y’= ax
b
de outra forma: A verificação de uma das condições é suficiente para afirmar que o
sistema é linear?
Em geral, a propriedade da Homogeneidade não implica na propriedade da
Aditividade, ou seja, um sistema pode satisfazer a propriedade da Homogeneidade e
não satisfazer a da Aditividade.
A propriedade da Aditividade, no entanto, implica na propriedade da
Homogeneidade, ou seja, a condição H(µ1+ µ2) = Hµ1+ Hµ2 para quaisquer µ1 e µ2
implica em H(α µ1) = αHµ1 para qualquer número racional α.
Sendo assim, se a propriedade da Aditividade for verificada, podemos concluir
de imediato, que o sistema é linear.
y1 Y2
0 t 0 t
y(t)
y(t)= x(t)
x(t)
s1 K1s1 PLOT
e1 Sistema k1
k1e1
s
e1 k1 Sistema
Princípio da Homogeneidade
s1 PLOT
e1 Sistema
+
s1+ s2
+
s2
e2 Sistema
e1
+ e1+ e2 s
Sistema
+
e2
Princípio da Aditividade
(k1e1+ k2e2)
e1 k1
+
s PLOT
Sistema
+
e2 k2
s1 k1s1
e1 Sistema k1
+
+
s2 k2s2
e2 Sistema k2
k1s1+ k2s2
Princípio da Linearidade
Análise de Sistemas Lineares – ASL
Prof. Dr. André Bittencourt Leal
CAPÍTULO 1 – REPRESENTAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE SISTEMAS 8
d) Princípio da Superposição
s(t) = ∑ s (t )
i =1
i
Exemplo 2: Dado o sistema linear descrito por: s(t)= 2e1(t) + e2(t) onde e1(t)=t e
e2(t)= t2 são entradas e s(t) é a saída.
Exercício:
t0 t t
• Se:
e(t)
s(t)
t1 t t1 t
• Mas se:
e(t)
s(t)
t1 t t1 t
Um sistema é dito ser Causal se sua saída só depende dos valores presente
e passado da entrada, isto é, se s(t) é a saída, então s(t) depende apenas da
entrada e(δ) para valores de δ ≤ t.
Um sistema causal é, portanto, aquele no qual não se pode antecipar qual
será a sua futura entrada. Em conseqüência, os sistemas causais são também
chamados de sistemas fisicamente realizáveis.
Um sistema é dito ser não-causal se sua saída atual depende de entradas
futuras. Os sistemas não-causais são também chamados de antecipativos ou ainda
de sistemas não-realizáveis.
n
di y m dix
∑ ai
i =0
= ∑ bi
dt i i =0 dt 2
Exemplos:
d 2 y dy
1) + +y=x SLIT
dt 2 dt Lembrete: Uma equação
d 2 y dy diferencial é linear se os seus
2) t 2 + +y=x SLVT
dt 2 dt coeficientes são constantes ou
d2y dy apenas funções da variável
3) 2
+x +y=x SNLIT
dt dt independente.
d2y dy
4) t 2 2
+x +y=x SNLVT
dt dt
dny d n −1 y dy
an n
+ a n −1 n −1
+ ..... + a1 + a0 y = x(t )
dt dt dt
n
d i y (t )
ou, mais compactamente, ∑i =0
ai
dt i
= x(t )
onde, ai (i=0,1,...,n) são constantes, é uma equação diferencial ordinária, y(t) e x(t)
são variáveis dependentes e t é a variável independente.
Obs.: É importante salientar que os termos “grau” de uma derivada e “ordem” são
erroneamente confundidos e que se deve tomar atenção a esta distinção, conforme
colocado abaixo.
d2y
é um termo de primeiro grau na variável dependente y. No entanto, este
dt 2
termo consiste numa derivada de segunda ordem.
2
dy
Observe agora o termo . Claramente diferente do termo analisado
dt
anteriormente, este é um termo de segundo grau, embora consista de uma derivada
de primeira ordem.
Sendo assim, se uma equação diferencial contém termos que são potências
mais altas, produtos, ou funções transcendentais das variáveis dependentes, ela é
não linear.
3
dy dy
Tais termos incluem , x , senx, x 2 ,...
dt dt
2
diy
n m
dix
Qualquer equação diferencial ordinária ∑ ai (t ) i = ∑ bi (t ) i na qual os
i =0 dt i =0 dt