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1.1.1 Itens que compõem a reserva legal ou estrita legalidade, ou ainda tipicidade fechada.
Ou seja, a lei deve disciplinar sobre todos esses elementos. Apenas a LEI pode disciplinar
matéria tributária.
Note, por exemplo, que “prazo para pagamento do tributo” não necessita de previsão
estritamente legal, desta forma, um ato infralegal pode veicular prazo para pagamento do tributo.
CIDE combustível;
ICMS combustível
2.1 Exceções à anterioridade anual (art. 150, parágrafo. 1º, “parte inicial” da CF).
Confrontando...
1Nomes que estão nas 2 listas de exceção à anterioridade: PAGAMENTO IMEDIATO.
2Nomes que estão na primeira lista, mas não estão na segunda (ant. nonagesimal): CASO
MAJORADOS A EXIGÊNCIA OCORRERÁ 90 DIAS APÓS O AUMENTO.
3. Nomes que estão na segunda lista, mas que não estão na primeira: PAGAMENTO NO
PRIMEIRO DIA DO EXERCICIO FINANCEIRO SEGUINTE.
IR;
Alterações na BASE DE CÁLCULO do IPTU/IPVA
Note que as situações afetas a estes tributos passaram a ser estranhamente perpetuadas.
Observe:
Aumento de IR em 31/12/2006. Exigência de IR em 01/01/2007.
1.Progressividade.
2. Proporcionalidade.
Técnica de incidência de alíquotas fixas em confronto com bases de cálculo distintas. Tal
técnica não está expressa no texto constitucional, devendo ser aplicada em todos os gravames não
progressivos.
Dica: Caso tenha uma predominância das receitas tributárias de impostos proporcionais (ICMS,
IPI e outroscomo no Brasildespontará a anomalia conhecida como regressividade. No Brasil o
sistema tributário é regressivo onerando mais o que detém menos recursos.)
3. Seletividade.
Princípio da Irretroatividade tributária: art. 150, III, “a” da CF combinado com o art. 144, “caput”
do CTN. O art. 5º, XXXVI da CF fala da irretroatividade genérica. Na irretroatividade tributária temos:
a lei antecede os fatos geradores a qual ela se refere. Exceções ao principio da irretroatividade
tributária: art. 106 do CTN
5. IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS.
As imunidades tributárias são regras e não incidência constitucionalmente qualificadas. Assim,
a imunidade encontra morada na CF, enquanto as demais dispensasisenção, anistia e remissão-
dependem como regra, de lei.
Note que as imunidades e os princípios são limitações constitucionais ao poder de tributar,
ganhando ambos a estatura de cláusulas pétrias (STF).
As regras imunizantes demarcam “campos”, na CF, dentro dos quais não poderá haver a
incidência de tributos. São áreas de intributabilidade.
Importante! As imunidades principais estão previstas no art. 150, VI, a,b,c e d, referindose
exclusivamente a impostos.
O STF tem dado interpretação ampliativa do rol classificatório constante na alínea “a”, isto é,
“impostos sobre o patrimônio, rendas ou serviços”. Assim, para o STF, não devem incidir o II, o ICMS
e outros, não constantes daquele rol mencionado.
Estendese a imunidade recíproca as autarquias e fundações públicas desde que elas
mantenhamse fiéis ao cumprimento da atividade precípua.
Importante! Empresa pública e sociedade de economia mista pagam impostos. Entretanto, para
o STF, se elas desempenharem atividade com estatalidade serão equiparadas às autarquias,
merecendo a imunidade recíproca. Casos famosos: Correio, CAERD.
1. Imunidade para os templos para qualquer culto, art. 150, alínea “b” da CF:
Elemento teleológico: liberdade de crença, culto, religiosa. Pois o Brasil é um Estado laico.
Note que o imposto quando incidente sobre o templo, poderia prejudicar a liberdade de culto,
razão pela qual o legislador optou por afastálo dos templos.
Culto: é a manifestação religiosa que difunde valores consentâneos com aqueles previstos no
texto constitucional__dignidade da pessoa humana, igualdade, entre outros.
Tratase da teoria moderna, que parece responder as questões mais indicadas e atuais, afetas
a igreja.
A leitura do art. 150, parág. 4º da CF ratifica esta teoria moderna quando associa templo a
entidade, na realização das atividades direta ou indiretamente ligadas às essenciais.
Nesse passo, nada obsta a que a Igreja exerça uma atividade estranha a difusão da fé,
entretanto, para a fruição da imunidade, deverá cumprir requisitos:
1) Prova da aplicação integral das rendas nos objetivos institucionais;
2) Prova de inexistência de prejuízo a livre concorrência.
C3 e C4:
A parte final da alínea “c” parece atrelarse a C3 e C4, quando faz menção à inexistência de
lucro.
C3: elemento teleológico= difusão da educação/cultura/ensino.
C4: elemento teleológico= assistência social.
Pode haver lucro e ao mesmo tempo a fruição da imunidade? Sim, desde que se cumpram os
requisitos da lei. Lei complementar, no caso o CTN em seu artigo 14.
A imunidade ocorrerá desde que...
1) Não ocorra distribuição de lucro entre os mantenedores da instituição. Proíbese o animus
distribuendi, e não o animus lucrandi.;
2) Não se remetam valores para o exterior;
3) Se mantenha a escrituração contábil em dia.
Importante: deve o estudioso relembrar o at. 150, parag. 4 da CF, cujo teor
sinaliza a possibilidade de atividade inessencial da entidade.
O STF admite a imunidade, desde que se cumpram os requisitos estudados
na alínea “b”.
Insumo exclusivo: o papel destinado à impressão do livro jornal ou periódico. Ler súmula 657
do STF, segundo a qual se estendeu a imunidade aos filmes e papeis fotográficos utilizados na
impressão.
4. Tributos:
Tributo é...
a) Prestação pecuniária,
b) Compulsória,
c) Diferente de multa,
d) Instituída por lei e
e) Cobrada por lançamento.
Detalhes contemporâneos:
a) Tributo é pago em pecúnia: o art. 156, XI, CTN alterado pela LC 104/2001, prevê a dação
em pagamento para bens imóveis.
b) Tributo é instituído por lei: e a MP? Ler art. 62, parag. 2º da CF (só para impostos).
1. Impostos.
É um tributo não vinculado a atividade estatal. Vale dizer que o contribuinte “age” e,
consequentemente, paga o imposto.
“EU AJO; EU PAGO”
Tributo unilateral
O imposto tem uma finalidade: custear os serviços gerais ou universais. Ex: segurança pública,
educação, saúde etc. Os impostos estão discriminados na CF, em listas taxativas ou exaustivas
(listas “numerus clausus”).
Tal separação avoca a temática da “competência tributária privativa no campo dos impostos.
CF
Nos territórios competem a União os impostos federais, estaduais e municipais, desde que,
com relação a estes últimos os territórios não sejam divididos em municípios.
Dicas:
1) Imprimir o material do professor na sua página, www.professorsabbag.com.br o arquivo tem
o nome: esquema de impostos.
2) Alguns aspectos importantes sobre o vasto estudo dos impostos:
a) Decorar o art. 154, CF.
Inc I: Imposto residual.
imposto federal;
Lei complementar;
competência tributária residual ou remanescente.
2 requisitos: respeitar o princípio da não cumulatividade e o imposto “novo” não poderá conter
o FG ou BC coincidentes com o FG ou BC de outros impostos.
Note que a taxa visa ressarcir o Estado com um valor pecuniário pautado pela
REFERIBILIDADE.
Lei ordinária(federal, estadual, municipal).
No campo das taxas, a COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA não será privativa, pois inexistem “listas”
exclusivas de taxas federais, estaduais e municipais.
Sua competência tributaria será comum (ou “numerus apertus”).
O FG da taxa será um serviço público (taxa de utilização ou taxa de serviço) ou poder de
policia (taxa de policia ou de fiscalização).
Taxa de polícia: Tratase de taxa de fiscalização. O conceito de poder de policia está no art. 78
do CTN.
Ex: taxa de fiscalização ambiental; taxa de alvará.
Serviço público divisível: é aquele passível de quantificação. Ex: água e esgoto; luz; gás, etc.
Todo serviço publico que for geral, universal não poderá ensejar taxa devendo ser custeado
por meio dos impostos. Ex: segurança pública.