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Disciplina: Direito Tributário

1. Princípios Constitucionais Tributários


O tributo passa por uma invasão patrimonial calcado na compulsoriedade, obrigatoriedade. A
Constituição Federal, porém, impõe limites a esse poder de tributar, ou seja, limites ao poder de
invadir o patrimônio do contribuinte.
Essas limitações advêm dos princípios e das imunidades constitucionais tributárias, que estão
nos artigos 150,151 e 152 da CF.

1.1 Princípio da Legalidade Tributária (artigos 150, I, da CF combinado com o artigo 97 do


CTN).
Os entes tributantes dó podem criar e aumentar um tributo por meio de lei. Isso porque a lei é
produto da vontade popular, logo seria “o povo tributando a si mesmo” nas palavras do Ilmo. Pontes
de Miranda.
A lei hábil a criar tributos é a lei ordinária, em regra. Ex: IPTU é criado por meio de lei ordinária
municipal. Todavia, há algumas hipóteses em que o tributo será criado por Lei Complementar, são os
casos:

1.1.1 Itens que compõem a reserva legal ou estrita legalidade, ou ainda tipicidade fechada.

Ou seja, a lei deve disciplinar sobre todos esses elementos. Apenas a LEI pode disciplinar
matéria tributária.
Note, por exemplo, que “prazo para pagamento do tributo” não necessita de previsão
estritamente legal, desta forma, um ato infralegal pode veicular prazo para pagamento do tributo.

1.2 Exceções ao principio da anterioridade tributária.


Há 4 impostos federais que podem ter suas ALÍQUOTAS majoradas por ato do poder executivo
federal (via de regra por meio de decretos). São eles:

A EC nº. 33/2001 trouxe mais duas exceções à legalidade:

CIDE combustível;
ICMS combustível

Assim temos 5 tributos federais e 1 tributo estadual.


Obs.: A EC32/2001 apresenta matéria que diz respeito à Medida Provisória. Tal emenda previu
no art. 62, parágrafo. 2º da CF, a possibilidade de MP criar ou aumentar o IMPOSTO no Brasil, em
consonância com posicionamento anterior do STF.
Aliás, o STF tem entendido que a MP é instrumento idôneo para versar sobre tributos diversos
de impostos, dando uma interpretação dilargada ao tema. Ex. a MP 164/2004.
Atenção: MP não pode versar matéria de Lei Complementar (art. 62, parágrafo. 1º, III, da CF).

2. Princípio da Anterioridade Tributária (art. 150, III, “b”, da CF).


União, Estados, Municípios e DF só poderão exigir tributo no exercício financeiro POSTERIOR
àquele da publicação da lei.
Exercício financeiro é o ano fiscal, que no Brasil coincide com o ano civil.
Se paga no ano seguinte para proteger a segurança jurídica. Este princípio é correlato ao
principio da segurança jurídica.
Obs.: Principio da anterioridade é sinônimo de principio da eficácia diferida. A lei passa a viger
a partir de sua publicação, mas sua eficácia é diferida, ou seja, postergada.

2.1 Exceções à anterioridade anual (art. 150, parágrafo. 1º, “parte inicial” da CF).

IMPORTANTE: A EC42/2003 reforçou o principio da anterioridade anual, ao prever um novo


prazo de “espera” aos tributos. Tratase da anterioridade nonagesimal (também chamada qualificada
ou ainda privilegiada), isto é, um prazo de 90 dias entre a lei e a exigência do gravame. Essa regra
começou a ser exigida em janeiro de 2004.
Assim, os aumentos ou criações de tributos nos meses de janeiro a setembro provocarão
exigência em 1º de janeiro do ano seguinte. Enquanto, os aumentos ou criações de tributos nos
meses de outubro a dezembro poderão provocar a exigência em data posterior à 1º de janeiro.

2.2 Exceções à anterioridade nonagesimal (art.150, parágrafo. 1º, “parte


final”, da CF).

Confrontando...
1Nomes que estão nas 2 listas de exceção à anterioridade: PAGAMENTO IMEDIATO.
2Nomes que estão na primeira lista, mas não estão na segunda (ant. nonagesimal): CASO
MAJORADOS A EXIGÊNCIA OCORRERÁ 90 DIAS APÓS O AUMENTO.

3. Nomes que estão na segunda lista, mas que não estão na primeira: PAGAMENTO NO
PRIMEIRO DIA DO EXERCICIO FINANCEIRO SEGUINTE.
IR;
Alterações na BASE DE CÁLCULO do IPTU/IPVA

Note que as situações afetas a estes tributos passaram a ser estranhamente perpetuadas.
Observe:
Aumento de IR em 31/12/2006. Exigência de IR em 01/01/2007.

3. Principio da Isonomia Tributária (art.150, II da CF).


Tal postulado dispõe que “todos que realizarem o fato gerador deverão ser chamados a pagar
o tributo”.
Na constituição temos vários artigos que cuidam da isonomia genérica, diferente da isonomia
tributária. São eles:

O artigo que trata da isonomia tributaria é o 150, II da CF.

Notese que deve prevalecer a interpretação objetiva do FG, dispensandose quaisquer


elementos extrínsecos ao fato imponível. Vale dizer que se utiliza o postulado da cláusula tributo
“non olet” (significa: o tributo não cheira).
Assim, tributamse os “bicheiros”, s prostitutas, os menores, etc. (art. 118 e 126 do CTN).
IMPORTANTE: Vale mencionar que o postulado da isonomia se entrelaça com o principio da
capacidade contributiva (art. 145, parágrafo. 1º da CF), cujo teor é:
“Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a
capacidade econômica de cada um.”
O principio da capacidade contributiva é decorrência da isonomia. Tratase de norma
programática que visa à promoção da justiça social, no contexto da isonomia tributária.
Vale dizer que, se busca onerar mais gravosamente aquele que detém maior riqueza tributável
ou, em outras palavras:
“Tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na medida de suas diferenças.”
A expressão “sempre que possível” significa tributo com aptidão à variação de alíquotas na
busca da justiça fiscal. Note que nem todos os tributos conseguirão atingir a justiça fiscal por meio
dessa técnica de variação das alíquotas conhecidas como progressividade. Assim, há impostos
caracterizados pelas alíquotas fixas ou proporcionais, tais como o ICMS e o IPI.
São meios de exteriorização do princípio da capacidade contributiva:
1 Progressividade.
2 Proporcionalidade.
3 Seletividade.

1.Progressividade.

É uma técnica de incidência de alíquotas variadas, na busca da justiça fiscal. Exemplo de


impostos progressivos com previsão explicita na CF:
1) IR, art. 153, parág. 2º, I da CF.vO IR tem 3 critérios informadores:
generalidade, universalidade e progressividade.
2) IPTU, art. 156, parág. 1º, I e II da CF.
3) ITR, art. 153, parág. 4º, I, da CF.

2. Proporcionalidade.
Técnica de incidência de alíquotas fixas em confronto com bases de cálculo distintas. Tal
técnica não está expressa no texto constitucional, devendo ser aplicada em todos os gravames não
progressivos.
Dica: Caso tenha uma predominância das receitas tributárias de impostos proporcionais (ICMS,
IPI e outroscomo no Brasildespontará a anomalia conhecida como regressividade. No Brasil o
sistema tributário é regressivo onerando mais o que detém menos recursos.)

3. Seletividade.

Mecanismo de atenuação da regressividade, por meio do qual se permitirá, à luz da incidência


de alíquotas “selecionar” produtos de acordo com o grau de essencialidade. ICMS e IPI são 2
impostos seletivos com previsão na CF. Aplicando: maior alíquota para + supérfluo.

Princípio da Irretroatividade tributária: art. 150, III, “a” da CF combinado com o art. 144, “caput”
do CTN. O art. 5º, XXXVI da CF fala da irretroatividade genérica. Na irretroatividade tributária temos:
a lei antecede os fatos geradores a qual ela se refere. Exceções ao principio da irretroatividade
tributária: art. 106 do CTN

Lei interpretativa: é aquela que visa retirar os pontos obscuros da norma


anterior. Na hermenêutica é conhecido como “interpretação autentica”. b) Lei
mais benéfica: caso tenhamos benignidade na norma, poderá haver a retroação.
Entretanto, o dispositivo se refere a infrações e não a tributos/alíquotas.
Memorize que a técnica da retroação para multa mais benéfica somente ocorrerá se for
cumprida a condição prevista no inciso II do artigo 106 do CTN. Portanto sem a condição preenchida
prevalecerá a regra.
Condição: o ato não poderá estar definitivamente julgado.

5. IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS.
As imunidades tributárias são regras e não incidência constitucionalmente qualificadas. Assim,
a imunidade encontra morada na CF, enquanto as demais dispensasisenção, anistia e remissão-
dependem como regra, de lei.
Note que as imunidades e os princípios são limitações constitucionais ao poder de tributar,
ganhando ambos a estatura de cláusulas pétrias (STF).
As regras imunizantes demarcam “campos”, na CF, dentro dos quais não poderá haver a
incidência de tributos. São áreas de intributabilidade.
Importante! As imunidades principais estão previstas no art. 150, VI, a,b,c e d, referindose
exclusivamente a impostos.

Entretanto, há imunidades para outras espécies tributárias. Note os exemplos:


1) Contribuição previdenciária. Não incidência de tal tributo sobre as entidades beneficentes da
assistência social.
2) Contribuições previdenciárias e CIDE. Não incidem tais tributos nas receitas decorrentes da
exportação.
3) Taxas. Não devem incidir as taxas nas solicitações de certidões/registros por aqueles
hipossuficientes.

5.1 PRINCIPAIS IMUNIDADES, art. 150,VI, da CF.


Lembrar: só para impostos!
1) Imunidade recíproca:alínea “a”. U,E,M e DF não poderão cobrar impostos uns dos outros.

O STF tem dado interpretação ampliativa do rol classificatório constante na alínea “a”, isto é,
“impostos sobre o patrimônio, rendas ou serviços”. Assim, para o STF, não devem incidir o II, o ICMS
e outros, não constantes daquele rol mencionado.
Estendese a imunidade recíproca as autarquias e fundações públicas desde que elas
mantenhamse fiéis ao cumprimento da atividade precípua.
Importante! Empresa pública e sociedade de economia mista pagam impostos. Entretanto, para
o STF, se elas desempenharem atividade com estatalidade serão equiparadas às autarquias,
merecendo a imunidade recíproca. Casos famosos: Correio, CAERD.

1. Imunidade para os templos para qualquer culto, art. 150, alínea “b” da CF:
Elemento teleológico: liberdade de crença, culto, religiosa. Pois o Brasil é um Estado laico.
Note que o imposto quando incidente sobre o templo, poderia prejudicar a liberdade de culto,
razão pela qual o legislador optou por afastálo dos templos.

Culto: é a manifestação religiosa que difunde valores consentâneos com aqueles previstos no
texto constitucional__dignidade da pessoa humana, igualdade, entre outros.

Templo: há grandes divergências no conceito de templo, que evoluiu conforme se vê abaixo.


a) Templo= local destinado ao culto
b) Templo= local do culto + anexos ( “universitas juris”)
c) Templo= entidade

Tratase da teoria moderna, que parece responder as questões mais indicadas e atuais, afetas
a igreja.
A leitura do art. 150, parág. 4º da CF ratifica esta teoria moderna quando associa templo a
entidade, na realização das atividades direta ou indiretamente ligadas às essenciais.

Nesse passo, nada obsta a que a Igreja exerça uma atividade estranha a difusão da fé,
entretanto, para a fruição da imunidade, deverá cumprir requisitos:
1) Prova da aplicação integral das rendas nos objetivos institucionais;
2) Prova de inexistência de prejuízo a livre concorrência.

2. Alínea “c”: há várias pessoas jurídicas citadas nessa alínea;


C1: partidos políticos;
C2: sindicatos de trabalhadores;
C3: instituições de educação;
C4: entidades de assistência social.

C1: Partidos políticos;


Elemento teleológico: liberdade política combinado com pluralismo político.
A não incidência alcança apenas os partidos políticos com registro no TSE,
devendo prevalecer a tributabilidade sobre os partidos políticos clandestinos.
Importantes: tal regra, conforme a CF, estendese às fundações atreladas aos
partidos políticos.

C2: Sindicatos de trabalhadores;


Elemento teleológico: proteção dos direitos sociais, art. 8º da CF.
Memorize que a regra imuniza, igualmente, as federações e as confederações. Ademais, nessa
trilha, são imunes as centrais sindicais.

C3 e C4:
A parte final da alínea “c” parece atrelarse a C3 e C4, quando faz menção à inexistência de
lucro.
C3: elemento teleológico= difusão da educação/cultura/ensino.
C4: elemento teleológico= assistência social.
Pode haver lucro e ao mesmo tempo a fruição da imunidade? Sim, desde que se cumpram os
requisitos da lei. Lei complementar, no caso o CTN em seu artigo 14.
A imunidade ocorrerá desde que...
1) Não ocorra distribuição de lucro entre os mantenedores da instituição. Proíbese o animus
distribuendi, e não o animus lucrandi.;
2) Não se remetam valores para o exterior;
3) Se mantenha a escrituração contábil em dia.
Importante: deve o estudioso relembrar o at. 150, parag. 4 da CF, cujo teor
sinaliza a possibilidade de atividade inessencial da entidade.
O STF admite a imunidade, desde que se cumpram os requisitos estudados
na alínea “b”.

3. Alínea “d” : livros, jornais, periódicos e o papel destinado à impressão.


Elemento teleológico: é a difusão do conhecimento (art. 5º, IV, IX, XIV, CF, art. 220, parag. 6º,
CF).
O desejo de desoneração de impostos sobre tais veículos de pensamento ratifica a liberdade
de expressão.
Tratase de imunidade objetiva pois a não incidência de imposto vale para bens e não para
pessoas.
Livro: a jurisprudência e a doutrina mais abalizada têm sinalizado a extensão
da imunidade ao CDROM. O motivo é simples: prestigiar a finalidade de difusão
do conhecimento, em detrimento do suporte difusor da cultura.
Jornais e periódicos: o conteúdo difundido é desimportante; prestigiase a liberdade de
expressão (kamasutra e outros).

Importante: STF, ao analisar a tributação sobre as listas telefônicas, na


condição de periódicos, entendeu que deveria prevalecer a imunidade.
Motivo: prestigiouse a utilidade social, independentemente da ausência de
caráter noticioso das listas catálogos.

Insumo exclusivo: o papel destinado à impressão do livro jornal ou periódico. Ler súmula 657
do STF, segundo a qual se estendeu a imunidade aos filmes e papeis fotográficos utilizados na
impressão.

4. Tributos:
Tributo é...
a) Prestação pecuniária,
b) Compulsória,
c) Diferente de multa,
d) Instituída por lei e
e) Cobrada por lançamento.

Detalhes contemporâneos:
a) Tributo é pago em pecúnia: o art. 156, XI, CTN alterado pela LC 104/2001, prevê a dação
em pagamento para bens imóveis.
b) Tributo é instituído por lei: e a MP? Ler art. 62, parag. 2º da CF (só para impostos).

4.1 Espécies de tributos:


O art. 145 da CF c/c art. 5º do CTN traz três espécies de tributos: sinalizam estes artigos a
adoção da teoria tripartida ou tricotômica.
Lógica: tais tributos são definidos pelo fato gerador, e a denominação/ finalidade será
irrelevante.
Entretanto, a doutrina e a jurisprudência entendem que existem no Brasil 5 espécies de tributos
(Teoria Penatapartida ou quinquipartida):
a) impostos,
b) taxas;
c) contribuição de melhoria;
d) empréstimos compulsórios;
e) contribuições sociais ou parafiscais.

1. Impostos.
É um tributo não vinculado a atividade estatal. Vale dizer que o contribuinte “age” e,
consequentemente, paga o imposto.
“EU AJO; EU PAGO”
Tributo unilateral
O imposto tem uma finalidade: custear os serviços gerais ou universais. Ex: segurança pública,
educação, saúde etc. Os impostos estão discriminados na CF, em listas taxativas ou exaustivas
(listas “numerus clausus”).
Tal separação avoca a temática da “competência tributária privativa no campo dos impostos.
CF

Entidades impositoras que detêm a competência tributária privativa para impostos.


Art. 153, CFimpostos federaiscompetência da UNIÃO.
Art. 155, CFimpostos estaduaiscompetênciaESTADOS E MUNICIPIOS.
Art. 156, CFimpostos municipais—competênciaMUNICIPIOS E DF.

Ao DF competem os impostos ESTADUAIS E MUNICIPAIS.


Tal competência, no campo do DF, intitulase “competência tributária CUMULATIVA OU
MÚLTIPLA”.
Curiosamente, a competência tributária múltipla manifestase ainda no art. 147 da CF no campo
dos territórios.

Nos territórios competem a União os impostos federais, estaduais e municipais, desde que,
com relação a estes últimos os territórios não sejam divididos em municípios.

Vamos às siglas dos impostos:


Municipais Estaduais Federais
IPTU IPVA II,IE,IPI,IOF,
ISS ICMS IR
ITBI (ou ITIV) ITCMD IEG
Imposto sobre gds fortunas
Imposto residual

Dicas:
1) Imprimir o material do professor na sua página, www.professorsabbag.com.br o arquivo tem
o nome: esquema de impostos.
2) Alguns aspectos importantes sobre o vasto estudo dos impostos:
a) Decorar o art. 154, CF.
Inc I: Imposto residual.
imposto federal;
Lei complementar;
competência tributária residual ou remanescente.
2 requisitos: respeitar o princípio da não cumulatividade e o imposto “novo” não poderá conter
o FG ou BC coincidentes com o FG ou BC de outros impostos.

Inc, II: IEG.


imposto federal;
lei ordinária;
competência tributária extraordinária;
guerra externa;
o FG do IEG poderá ser o de qualquer imposto. Dizse, portanto, que se admite a bitributação
com o IEG.

b) o ITR e a delegação de capacidade tributária ativa.


Art. 153,§ 4º, III, da CF ( EC42/2003). Tal emenda permitiu a municípios optantes, na forma de
lei (Lei 11.250), o trabalho de arrecadação e fiscalização do ITR. Vale dizer que se delegou a
capacidade tributária ativa, e não a competência tributária, uma atividade indelegável.
Com efeito, é possível afirmar que, havendo tal delegação de tarefas ao município-
paralelamente localizado à Uniãodesponta um caso de parafiscalidade, no âmbito dos impostos (do
ITR).
Memorize: feita a opção, o município terá direito ao percentual de 100% do volume do imposto
arrecadado (art. 158, II, “parte final” da CF).

2. Taxas: art. 145, II da CF c/c arts. 77 e 78 do CTN.


A taxa é um tributo vinculado a atividade estatal. Assim, o Estado “age”, e o contribuinte paga a
taxa.
“O ESTADO AGE; EU PAGO”

Tributo bilateral, contraprestacional ou sinalagmatico.

Note que a taxa visa ressarcir o Estado com um valor pecuniário pautado pela
REFERIBILIDADE.
Lei ordinária(federal, estadual, municipal).
No campo das taxas, a COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA não será privativa, pois inexistem “listas”
exclusivas de taxas federais, estaduais e municipais.
Sua competência tributaria será comum (ou “numerus apertus”).
O FG da taxa será um serviço público (taxa de utilização ou taxa de serviço) ou poder de
policia (taxa de policia ou de fiscalização).
Taxa de polícia: Tratase de taxa de fiscalização. O conceito de poder de policia está no art. 78
do CTN.
Ex: taxa de fiscalização ambiental; taxa de alvará.

Atenção: não se admite a taxa de policia exigida em razão de um fictício policiamento


administrativo. Este deve ser concretamente realizado.

Taxa de serviço público:


Serviço específico e divisível que enseja essa taxa. Serviço publico especifico ou singular, ou
“ut singuli”: é aquele prestado em unidades autônomas de utilização.

Serviço público divisível: é aquele passível de quantificação. Ex: água e esgoto; luz; gás, etc.
Todo serviço publico que for geral, universal não poderá ensejar taxa devendo ser custeado
por meio dos impostos. Ex: segurança pública.

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