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Jornal Interno de Saúde

(O Jornal Interno de Saúde é um documento interno do SMS desenvolvido com o objetivo de levar aos
colegas de trabalho informações úteis sobre o tema da Saúde. Lembramos que as informações aqui
contidas não se destinam a prescrever medicamentos e nem induzir os colegas a automedicação. Quem
deve avaliar o estado clínico e medicar é o Médico Especialista)

Assunto da Semana: Cólica Renal


Sinônimos: cólica uretral ou cólica nefrítica
O que é?
É uma dor aguda, intensa, oscilante (vai e vem) proveniente do aparelho urinário superior (rim).
É uma das dores mais atrozes da medicina e geralmente causada por pedras (cálculos) no rim ou no
ureter. A pedra causa obstrução da urina que vem do rim, dilatando-o. Essa dilatação renal é a fonte da
dor. Existem outras causas de cólica renal, como coágulos, ligadura cirúrgica do ureter ou mesmo
compressões extrínsecas do ureter por tumores. A cólica renal é uma emergência freqüente nos
hospitais.

O que se sente?
A dor lombar é o sintoma principal, forte, em cólica com irradiação anterior para o abdômen e
para baixo em direção ao testículo no homem ou para os grandes lábios na mulher. Se a obstrução for
mais baixa em direção à bexiga pode haver dor abdominal e sintomas urinários (micções freqüentes,
ardência para urinar).
Não há posição do corpo relacionada com a dor nem posição que a alivie. Geralmente o paciente
está agitado. Náuseas e vômitos freqüentemente acompanham o quadro.

Como se faz o diagnóstico?


As queixas e sinais acima descritos junto com a percussão dolorosa do rim fazem suspeitar
fortemente de cólica renal. A percussão renal é feita batendo-se com o punho fechado sobre as costas do
paciente onde se localiza o rim.
Um exame físico completo é necessário a fim de se descartar outras patologias.
O exame qualitativo de urina (comum de urina) geralmente apresenta sangramento microscópico
(hematúria microscópica), principalmente se houver pedra.
Exames de imagem são freqüentemente solicitados. Dentre eles, os mais comuns são as
radiografias simples de abdômen , a urografia venosa (radiografia dos rins com a utilização de contrastes
venosos) e a ecografia abdominal total. Em casos de mais difícil diagnóstico, a tomografia
computadorizada ou a ressonância nuclear magnética devem ser solicitadas.
Geralmente o diagnóstico é obtido sem maiores dificuldades.

Como se trata?
De imediato, a dor deve ser tratada com analgésicos, anti-espasmódicos e anti-inflamatórios
dados por via oral, intramuscular ou endovenosa conforme a gravidade do caso. O paciente pode ser
tratado em casa. Caso o seu quadro seja mais grave ou a dor não ceda com medicação rotineira, uma
internação hospitalar está indicada para aplicação de medicações mais potentes como os analgésicos
opióides. Náuseas e vômitos deverão ser tratados concomitantemente.
Após o controle da dor, deve-se combater a causa da obstrução, por exemplo, fazendo a retirada
da pedra. A desobstrução pode ser feita temporariamente através de tubos especiais chamados de
cateteres. Um desses freqüentemente usado é o cateter duplo-J com extremidades torcidas de maneira
que, quando colocados dentro do aparelho urinário, não se desloquem. Em muitos casos de pedra, estas
são eliminadas espontaneamente com alívio imediato da dor.

Perguntas que você pode fazer ao seu médico


 De onde vêm os cálculos?
 Cálculos podem causar câncer?
 A alimentação tem importância como causa dos cálculos renais?

Navarro/2003 @ ABC da Saúde

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