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POLITICA AUSTRALIANA

Muita gente se pergunta por quais motivos a política na Austrália “funciona” e o Brasil
não. Além de aspectos como educação e segurança, é válido citar a organização política
desse país. Talvez isso nos ajude a entender com mais facilidade as diferenças
existentes.
Atualmente, a Austrália possui 30 governantes com status de Ministros, incluindo o
Primeiro Ministro – John Howard e o Tesoureiro (Ministro da Fazenda no Brasil) –
Peter Costello. Os outros 28 são responsáveis pelas demais áreas do governo do país.

Comparando com o sistema de governo Brasileiro, a Austrália adota o Parlamentarismo,


apesar de estar sobre a regência da coroa Britânica. Essa é mais uma formalidade do que
uma situação prática propriamente dita, pois em nada muda ou influencia a opinião
emitida pela coroa Britânica no que tange ao dia-a-dia político Australiano.

O que mais chama atenção é a forma como o trabalho diário dos políticos é
desempenhado, sendo auditado continua e incansavelmente pelos seus opositores. Para
entender, antes, saibamos que na Austrália há basicamente 2 partidos políticos – o
Partido de Coalisão (atual direita) e o Partido Trabalhista (atual esquerda).

Diariamente, Primeiro Ministro e demais membros do Ministério Australiano


comparecem às sessões políticas que funcionam, praticamente falando, como grandes
debates. Uma espécie de salão parecido com um teatro, na capital política Canberra, é
onde eles discutem as melhores medidas para o presente e futuro do país. Mas porque
classifico como debate? Porque todos os dias, assim como o Primeiro Ministro e os
demais governantes comparecem, também se fazem presentes os líderes da oposição.
Eles estão lá, todo o santo dia, cobrando, auditando, analisando e discutindo as medidas
e posturas adotadas pelo governo e o porquê de suas decisões. Os líderes de oposição
são chamados de “Shadow ministers”, ou, ministros “sombra”, sendo realmente uma
sombra na vida de cada governante.

Com essa “pressão” política positiva, quem tem a ganhar é a população, que fica com a
certeza de que haverá algum político procurando uma falha, erro, ato corrupto ou
melhor caminho a ser seguido por aqueles que detém momentaneamente o poder. E se o
partido da esquerda vencer as eleições, apenas trocam-se nomes e alguns aspectos da
filosofia de governo. Entretanto, a forma como o governo será conduzido, em linhas
gerais, será a mesma, com os atuais governantes tendo que “mostrar serviço”, ou serão
apontados pela oposição. Geralmente, atos equivocados (que por ventura acontecem
sim, como em qualquer governo) tornam-se públicos e podem ser provavelmente usados
no futuro como arma eleitoral.

Tendo em vista o exposto, percebemos agora com mais facilidade porque o sistema de
governo funciona bem e os políticos trabalham de forma mais séria e confiável. E ao
povo, que muitas vezes não consegue acompanhar diariamente todas as decisões e
discussões, fica a certeza de que seu governo, seja quem detiver o poder, estará dando o
melhor de si e efetuando um bom trabalho em prol da Austrália.

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