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INTRODUÇÃO

É cada vez mais freqüente, na análise de estruturas em engenharia, a utilização de


códigos computacionais integrados contemplando os sistemas conhecidos como
CAD/CAM (Computer Aided Design / Computer Aided Manufacturing). A geometria
da estrutura a ser avaliada, as condições de carregamento e as vinculações, entre
outros parâmetros, são introduzidos por intermédio de "softwares" específicos.
A definição do modelo adequado de análise é uma etapa muito importante do
processo de cálculo e está intimamente relacionada à experiência profissional do
engenheiro responsável pela análise. Em outras palavras, para prever de forma
satisfatória e confiável a resposta de um problema físico, o engenheiro deve definir
uma seqüência de modelos com graus crescentes de complexidade de forma que os
de maior hierarquia ou grau de complexidade permitam prever respostas que não
poderiam ser obtidas em modelos anteriores a estes. A experiência do engenheiro o
auxiliará na decisão de analisar a série de modelos, ou então suprimir alguns deles,
buscando avaliar apenas aqueles cujas respostas são de interesse.
Estas conclusões podem ser expandidas, agora, na discussão dos modelos
matemáticos aplicáveis a estrutura do Mini-Baja, veículo de quatro rodas capaz de
trafegar em quaisquer condições de terreno, idealizado para competições esportivas
e fins recreativos.
O interesse em desenvolver estudos em veículos com esta característica, possuindo
um ou dois lugares e estrutura simples, decorre do fato de na região Nordeste,
mais especificamente na cidade de Natal-RN, estes poderem ser utilizados como
entretenimento para o turista e, nas áreas rurais, poderem ser empregados como
meio de transporte econômico. Outro grande motivador para este projeto tem sido
a competição de Mini-Bajas promovido pela SAE INTERNATIONAL - Sociedade de
Engenheiros Automotivos.
Com este veículo, a UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, através
do seu departamento de Engenharia Mecânica, vêm participando das competições
desde 1996. Sua trajetória tem sido um sucesso. Em 1996, participou com apenas
uma equipe, obtendo o 7º lugar geral no confronto dos 18 participantes. Em 1997,
a UFRN participou com três equipes, conquistando o 3º, o 7º e o 16º lugares, entre
48 participantes. Em 1998, duas equipes obtiveram o 1º e o 7º lugares, entre 56
participantes. A vencedora, equipe Car-kará (figura 1), competiu então no encontro
internacional da categoria em Wisconsin - EUA, alcançando o brilhante 1º lugar. Foi
a primeira vez, em 26 anos de existência da competição, que uma equipe não
norte-americana venceu este evento.

Figura 1. Mini-Baja da equipe Car-kará

METODOLOGIA

Através da análise estrutural do veículo por métodos computacionais, pretende-se


obter um veículo com maior grau de segurança, menor peso e economia de custos.
Utiliza-se, para este fim, o código de análise estrutural baseado em Elementos
Finitos denominado ADINA (Automatic Dynamic Incremental Nonlinear Analysis).
O modelo matemático inicialmente escolhido para a análise do mini-baja (a
estrutura do cockpit é ilustrada na figura 2) foi o modelo de viga. Este é
apresentado na figura 3.
Figura 2. Estrutura do chassis e do cockpit

Figura 3. Modelo de viga do Mini-Baja.

A figura 4 a seguir mostra a estrutura deformada resultante da análise estática-


equivalente ao considerar-se o impacto sobre o veículo quando este cai, durante a
manobra do enduro, de uma altura de 1,5 m.
Figura 4. Modelo da estrutura e sua deformada.
Obs.: escala de deslocamento ampliada em 20 vezes.

CONCLUSÕES

Para o modelamento estrutural do Mini-Baja, o modelo de viga foi o utilizado para


uma análise global do comportamento da estrutura. Ademais, observa-se regiões
de interligação de tubos que podem promover altas concentrações de tensão. Estas
regiões devem ser analisadas utilizando modelos de casca ou modelos sólidos
tridimensionais.
Além da estrutura básica apresentada na figura 2, há outros pontos de interesse e
que serão objetos de análises futuras. Citam-se: o sistema de suspensão dianteiro
(figura 5) e traseiro (figura 6), os pontos de articulação destes com a estrutura,
entre outros.

Figura 5. Sistema de suspensão dianteiro.


Figura 6. Sistema de suspensão traseiro.

BIBLIOGRAFIA

[1] - Design Report Car-kará Team. 1998 Midwest Mini-Baja Competition.


[2] - Bathe, K. J. Finite Element Procedures. Prentice Hall, Englewood Cliffs, 1996.
cap.1.
[3] - ADINA User Interface - Users Guide, ADINA R & D, Inc., Oct / 1996.

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