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PROJECTO DE

EDIFÍCIOS

Mestrado em Construção
Metálica e Mista
2009-2010

Aula 12

D. Camotim e R. Simões
Projecto de Edifícios-2009-2010 D. Camotim e Rui Simões | 2

Módulo 3 – Análise Global de Estruturas em Aço

Efeitos a considerar na análise global:

i) deformabilidade e rigidez da estrutura e dos apoios;


ii) estabilidade da estrutura (global, elementos e local);
iii) comportamento das secções transversais (classificação de secções);
iv) comportamento das ligações (resistência e rigidez);
v) imperfeições (globais e dos elementos).

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Módulo 3 – Análise Global de Estruturas em Aço

Métodos de análise global


Análise global elástica
Estruturas Isostáticas

Análise global plástica


- rígido-plástica,
Estruturas Hiperestáticas
- elástica perfeitamente plástica,
- elasto-plástica.

NOTAS (EC3, Cl. 5.4):


- Mesmo que os esforços internos sejam obtidos através de uma análise global elástica, os
esforços resistentes (dependendo da classe) podem ser calculados com base na resistência
plástica da secção.
- Em análise global elástica é permitida a redistribuição de esforços .
- Análise global plástica – implica capacidade de redistribuição de esforços - requisitos:
material dúctil, secções compactas, contraventadas e simétricas.

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Módulo 3 – Análise Global de Estruturas em Aço

Exemplo – Pré-dimensionamento de uma viga contínua, S275, secção IPE.


a) Análise global elástica e dimensionamento elástico da secção.
b) Análise global plástica e dimensionamento plástico da secção.

100 kN 42 kN/m 100 kN

A G
B D F
120.6 kNm 120.6 kNm C E
3m 3m 6m 3m 3m

A B D F G
C E
68.4 kNm M  120.6 kNm  M el  Wel , y f y  Wel , y  275 103 Solução: IPE 300,
89.7 kNm 89.7 kNm com Wel,y = 557.1 cm3.
 Wel , y  438.5 106 m3  438.5 cm3 .
Diagrama de momentos flectores elástico

M pl M pl

M B  M pl  VA  3
esq
VA  33.3 kN
A B F G 
C
D
E M C  M pl  VA  6 100 3
esq
M pl  100 kNm.

<M pl
M  100kNm M pl  Wpl , y f y  Wpl , y  275 103 Solução: IPE 240,
M pl M pl
6 com Wpl,y = 366.6 cm3.
 Wpl , y  363.6  10 m  363.6 cm .
3 3
Diagrama de momentos flectores plástico

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Módulo 3 – Análise Global de Estruturas em Aço


280 kN
Exemplo – Pré-dimensionamento de um
B D 50 kN
pórtico, S275, secção IPE.
C
a) Uma análise global elástica; 4m
b) Uma análise global plástica.
A E

247.0 kNm C 189.9 kNm 4m 4m


B D
Pórtico metálico

341.6 kNm
M  341.6 kNm  M el  Wel , y f y  Wel , y  275  103 Solução: IPE 450,
A 142.9 kNm E com Wel,y = 1500 cm3.
 Wel , y  1242.2  10  6 m 3  1242.2 cm 3 .
Diagrama de momentos flectores elástico

280 kN
M  M pl  4  H E  M pl
dir
Mpl
D H E  70 kN
M  M pl   4  H E  4  VE  M pl  VE  140 kN
50 kN dir
C
Mpl C

M  M pl  4  H E  8 VE  280  4  M pl M pl  280 kNm


B D dir
B
Mpl

Rótulas Plásticas Equações de equilíbrio vertical, horizontal e de momentos: HA = 120 kN;


HA A E HE VA = 140 kN e MA = 200 kNm (Mpl = 280 kNm) - mecanismo correcto.

MA VA
VE M  280 kNm  M pl  Wpl , y f y  Wpl , y  275  103 Solução: IPE 360,
Mecanismo de colapso com Wpl,y = 1019 cm3.
 Wpl , y  1018  10 6 m3  1018 cm3.

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Módulo 3 – Análise Global de Estruturas em Aço

Análise de 1ª ordem versus análise de 2ª ordem


Análise de 1ª ordem – Os esforços internos e os deslocamentos são calculados em relação à
estrutura indeformada (EC3, cl. 5.2.1(1)).
Análise de 2ª ordem – A deformação da estrutura é tida em conta no cálculo do esforços e
deslocamentos (procedimentos de cálculo iterativos).
Estruturas sensíveis a efeitos de 2ª ordem – estruturas com elementos com compressão
elevada e estruturas poucos rígidas (ex.: estruturas com cabos).

Efeitos de 2ª ordem 

P P

Efeitos P- (efeitos locais).



Efeitos P- (efeitos globais).

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Módulo 3 – Análise Global de Estruturas em Aço

Necessidade da consideração de análise de 2a ordem - EC3 - cl. 5.2.1(3):

 cr  Fcr F Ed  10 (análise elástica)

 cr  F cr F Ed  15 (análise plástica)

FEd: carregamento de cálculo para uma dada combinação de acções;


Fcr: carga crítica de instabilidade global da estrutura, avaliada com base na rigidez elástica inicial.

 Em estruturas porticadas regulares, o EC3-1-1 (cláusula 5.2.2), permite a inclusão dos


efeitos de segunda ordem associados às cargas verticais, através de um processo
simplificado. Este processo consiste em amplificar os efeitos de primeira ordem devidos às
acções horizontais (incluindo as devidas às imperfeições), multiplicando-os pelo factor:

1 1  1  cr  se cr >3.0

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Módulo 3 – Análise Global de Estruturas em Aço

Carga crítica elástica


i) Cálculo analítico
ii) Cálculo numérico
iii) Métodos aproximados (Horne, Wood,…)

Obtenção do parâmetro cr – método aproximado (EC3, cl.5.2.1(4)B):


Em pórticos planos e em pórticos de um piso com vigas de inclinação reduzida (  26º ), não
A fy
contraventados e esforço axial reduzido (   0,3 ):
N Ed

H,Ed

 H Ed ( topo ) hi  HEd
 cr   

hi
 VEd ( base )  H , Ed  VEd

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Exemplo 1: Pórtico não contraventado

Dados:
Apoios rotulados
Ligações rígidas
Vigas: Níveis 1 e 2 – IPE 450
Nível 3 – IPE 360
Pilares: Laterais – HEB 220
Centrais – HEB 260
Material: S 235

Pórtico e carregamento

 cr  5.13 (Análise de estabilidade – Software de cálculo)

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Módulo 3 – Análise Global de Estruturas em Aço

Exemplo 1: Pórtico não contraventado

Esforço axial – 1ª ordem Esforço transverso – 1ª ordem

Deformada
Momento flector – 1ª ordem
 42.75 3500 
(Método aproximado do EC3 – Andar 1)  cr     5.41
 3334 . 49 8 . 3 

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Módulo 3 – Análise Global de Estruturas em Aço

Exemplo 1: Pórtico não contraventado

Momento flector – 1ª ordem Momento flector – 2ª ordem

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Módulo 3 – Análise Global de Estruturas em Aço

Exemplo 2: Pórtico não contraventado, reforçado

Dados:
Apoios rotulados
Ligações rígidas
Vigas: Níveis 1 e 2 – IPE 450
Nível 3 – IPE 360
Pilares: Laterais – HEB 300
Centrais – HEB 360
Material: S 235

Pórtico e carregamento

 cr  12.27 (Análise de estabilidade – Software de cálculo)

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Módulo 3 – Análise Global de Estruturas em Aço

Exemplo 2: Pórtico não contraventado, reforçado

Esforço axial
– 1ª ordem Esforço transverso
– 1ª ordem

Deformada
Momento flector
– 1ª ordem

 42.75 3500 
 cr     10.70
(Método aproximado do EC3 – Andar 1)  3334 .49 4.2 

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Módulo 3 – Análise Global de Estruturas em Aço

Exemplo 2: Pórtico não contraventado, reforçado

Momento flector – 1ª ordem


Momento flector – 2ª ordem

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Módulo 3 – Análise Global de Estruturas em Aço

Exemplo 3: Pórtico contraventado

Dados:
Apoios rotulados
Ligações viga-pilar rotuladas
Vigas: Níveis 1 e 2 – IPE 450
Nível 3 – IPE 360
Pilares: Laterais – HEB 220
Centrais – HEB 260
Diagonais – tubo 60x5
Material: S 235

Pórtico e carregamento

 cr  20.68 (Análise de estabilidade – Software de cálculo)

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Módulo 3 – Análise Global de Estruturas em Aço

Exemplo 3: Pórtico contraventado


Esforço axial
– 1ª ordem

Esforço transverso
– 1ª ordem

Momento flector Deformada


– 1ª ordem

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Módulo 3 – Análise Global de Estruturas em Aço

Exemplo 3: Pórtico contraventado

Momento flector – 1ª ordem


Momento flector – 2ª ordem

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Módulo 3 – Análise Global de Estruturas em Aço

Imperfeições globais: falta de verticalidade da estrutura

  0 h m Imperfeição geométrica equivalente (EC3, cl. 5.3.2(3)a)

NEd NEd

 NEd



h h

   NEd

NEd NEd

Aplicadas em todas as direcções horizontais relevantes, mas não em simultâneo.

Em estruturas pórticadas as imperfeições podem ser desprezadas se (cl. 5.3.2(4)B):


H Ed  0.15 VEd

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Módulo 3 – Análise Global de Estruturas em Aço

Imperfeições dos elementos


Imperfeição geométrica equivalente - curvatura inicial e0/L

Curva de Análise elástica Análise plástica NEd NEd


encurvadura e0/L e0/L 4 N Ed e0
8 N Ed e0
L
a0 1/350 1/300 L2
a 1/300 1/250
b 1/250 1/200 L e0
c 1/200 1/150
d 1/150 1/100
4 N Ed e0
L

NEd NEd

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Módulo 3 – Análise Global de Estruturas em Aço

Verificação da estabilidade das estruturas


MÉTODO 1: Análise global com todas as imperfeições (geométricas e materiais) e todos os
efeitos de 2ª ordem (P- e P- .

MÉTODO 2: Análise global com imperfeições globais e os efeitos de 2ª ordem globais (P-. Os
efeitos de segunda ordem locais (P- e as imperfeições locais são incluídos no processo de
dimensionamento previsto no cap. 6.3 do EC3. Os elementos podem ser dimensionados à
encurvadura com comprimentos de encurvadura para pórticos “non-sway” (“system length);

MÉTODO 3: Não permitido no Anexo Nacional.

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 cr  10 ( ou  15 ) cr<10 (ou <15)


Estrutura sem Estrutura com
deslocamentos deslocamentos laterais - “nós móveis”
laterais - “nós fixos” (inc. imperf. globais)
(inc. imperf. globais)

Análise Análise de Análise de Análise de 1ª ordem


global 1ª ordem 2ª ordem

Amplificação Comprimentos
dos momentos de encurvadura
( cr  3 ) para modo com
deslocamentos
laterais

Verificação Estabilidade dos elementos com comprimentos de Estabilidade dos


da estrutura encurvadura para pórticos “non-sway” (no plano) elementos com
e dos seus comprimentos de
elementos encurvadura
correspondentes
ao modo com
deslocamentos
laterais

Verificação da resistência das secções

Verificação da resistência das ligações

Verificação da estabilidade dos elementos no plano perpendicular

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Módulo 3 – Análise Global de Estruturas em Aço

Classificação de secções (EC3, cl. 5.5.2(1))


Classe 1 – pode-se formar uma rótula plástica com a capacidade de rotação necessária para uma análise
plástica, sem redução da capacidade resistente.
Classe 2 – é possível atingir o momento plástico, mas que possuem uma capacidade de rotação limitada.
Classe 3 – a tensão na fibra extrema mais comprimida do elemento de aço pode atingir o valor da tensão de
cedência, mas o momento plástico poderá não ser atingido devido a encurvadura local.
Classe 4 - é necessário ter em conta os efeitos de encurvadura local no cálculo da resistência à flexão ou
compressão – conceito de secção efectiva reduzida.

Mpl
Classe 2 Classe 1
Mel
Classe 3
Classe 4

s

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Módulo 3 – Análise Global de Estruturas em Aço


Elementos internos comprimidos

Classificação de secções
(EC3, cl. 5.5.2(1))
Aproximações conservativas para calcular  e  Classe Alma sujeita a Alma sujeita a Alma sujeita a flexão e
flexão pura compressão compressão
Distribuição de
i) Considerar a secção sujeita apenas a
tensões
compressão (muito conservativo). (compressão
positiva)

ii) Classificar a secção a partir de uma estimativa Se   0.5 , c t  396 


13  1
da posição do eixo neutro calculado com base 1 c t  72  c t  33 
36 
nas forças internas aplicadas Se   0.5 , c t 

456 
Se   0.5 , c t 
iii) Para secções I ou H sujeitas a esforço axial e 13   1
2 c t  83  c t  38 
41.5 
momento flector em torno do eixo de maior inércia Se   0.5 , c t 

(NEd e My,Ed) e eixo neutro na alma (caso mais Distribuição de
usual), o parâmetro  pode ser obtido por: tensões
(compressão
positiva)

1  h 1 N Ed 
   t f  r   1 Se   1 ,

c  2 2 tw f y  c t
42 
 3 c t  124  c t  42  0.67  0.33 
Se   1 *),
c t  62 1      

  235 f y fy (N/mm2) 235 275 355 420 460


 1.00 0.92 0.81 0.75 0.71

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Banzos em consola comprimidos
Classificação de secções c c c

t t t t
(EC3, cl. 5.5.2(1)) c

Secções laminadas Secções soldadas


Elemento solicitado à Elemento solicitado à flexão e à compressão
Classe
compressão Extremidade comprimida Extremidade traccionada

Distribuição
c c
+
das tensões + +
(compressão c
- -
positiva) c c

9 9
1 c / t  9 c/t  c/t 
  
10  10 
2 c / t  10  c/t  c/t 
  
Distribuição
+ +
das tensões -
(compressão c c c
positiva)

c / t  21 k
3 c / t  14
Para k ver EN 1993-1-5
2
fy (N/mm ) 235 275 355 420 460
  235 / f y
 1.00 0.92 0.81 0.75 0.71

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Cantoneiras
Classificação de secções h
Não se aplica a cantoneiras
(EC3, cl. 5.5.2(1)) t b em contacto contínuo com
Consultar também o Quadro 2.3 outros componentes

Classe Secção comprimida


Distribuição das fy
+
tensões
(compressão +
positiva)
bh
3 h / t  15  :  11.5 
2t
Secções tubulares

t d

Classe Secção em flexão e/ou compressão


1 d / t  50 2
2 d / t  70  2
d / t  90 2
3 NOTA Para d / t  90  2 ver EN 1993-1-6 Erro! A origem da
referência não foi encontrada.
fy (N/mm2) 235 275 355 420 460
  235 / f y
 1.00 0.92 0.81 0.75 0.71
2 1.00 0.85 0.66 0.56 0.51

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Classificação de secções (EC3, cl. 5.5.2(1))


eN
G G

Secção transversal de classe 4 submetida a esforço axial

G

Secção transversal de classe 4 submetida a momento flector

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