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CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS

CUSTOS DIRETOS

São os custos oriundos da mão de obra aplicada, dos materiais utilizados, dos equipamentos
empregados, ou subempreiteiros contratados para os serviços da obra propriamente dita, tais
como, o cimento, a areia, as horas de pedreiros, carpinteiros, ajudantes, etc., para elevação da
alvenaria, para o revestimento das paredes, para execução da estrutura da obra, por exemplo.
Poderão incluir, ainda, os Custos Diretos, em alguns casos, o operador, o combustível, e os
custos com sua manutenção e mobilização, quando são agrupados para compor os preços
horários do equipamentos.
Todas estas despesas serão agrupadas e formarão as Composições de Preços Unitários, para
cada tipo de serviço.
Os recursos referentes aos Custos Diretos mantém certa proporcionalidade com a Produção,
ou seja, aumentando-se, por exemplo a quantidade da mão de obra aplicada, teoricamente, os
serviços serão também realizados em menor tempo.
Observamos que os mesmos insumos, quando utilizados na construção do Canteiro de Obra,
por exemplo, farão parte, como este, dos Custos Indiretos.

CUSTOS INDIRETOS

As Despesas Indiretas são, sem se restringir, aquelas referentes à administração da obra, ao


canteiro, tapumes, transporte, alimentação de pessoal, os equipamentos não lançados nas
CPU's, os mensalistas, contas de telefone, água, luz, xerox, etc.

1. Transportes

a. Carro do engenheiro;
b. Caminhão da empresa;
c. Carro diretoria/supervisão;
d. Transporte da mão-de-obra.

2. Administração

a. Almoxarife;
b. Mestre de obras;
c. Engenheiro de obras;
d. Motorista;
e. Estagiário;
f. Operadores de equipamentos;
g. Técnico administrativo.

3. Alimentação

Número de funcionários x valor da refeição x número de refeições (mês ou total).

4. Equipamentos de segurança

Número de funcionários;
Tipo de equipamento;
Valor do equipamento;
Durabilidade;
Número de compras;
Tela de proteção;
Bandejas;
Sinalizações.

5. Aluguel de casas e outros

Obras fora do local da matriz. Necessário para alojar os funcionários da obras.


Outras: instalações próximas ao local da obras = depósito, escritório.
6. Instalações provisórias

Depósito, refeitório, escritório, instalações sanitárias.

7. Consumos

Luz, água, telefone, Internet.

8. Ligações

Energia, água, telefone, computador.

9. Taxas e emolumentos

ART, Prefeitura, SANEPAR, COPEL, Bombeiro, INSS, seguros.

10. Horas prêmio

11. Equipamentos e ferramentas


Baseados nos serviços que serão executados.

12. Controle tecnológico

Corpos de prova, dosagem, ensaios.

13. Cópias, material de escritório.

1. Transporte
Caminhão (depósito para obra) – 3 dias semana
Engenheiro (obra) – todos os dias 2X dia

2. Equipamento Proteção Individual


Oficial – 4 pessoas
Servente – 2 pessoas
Sapatão – R$ 11,00
Óculos de proteção – R$ 3,00
Luva de raspa – R$ 2,50 / par

3. Equipamento e Ferramentas
Betoneira –
Serra Circular –
Pá de corte – 2 un.
Picareta – 1 un.
Carrinho de mão – 3 un.

Distância obra para depósito – 8 Km


Distância média engenheiro – 5 Km
Valor Km rodado – R$ 1,50
Betoneira (depreciação) R$ 46,50 / mês
Serra Circular – R$ 30,00 / mês
Pá corte c/ cabo – R$ 15,80 / un.
Picareta c/ cabo – R$ 32,80 / un.
Carrinho – R$ 89,00 / un.

CUSTO TOTAL DA OBRA = CUSTOS DIRETOS + CUSTOS INDIRETOS


BENEFÍCIOS E DESPESAS INDIRETAS (BDI)
Para se chegar ao preço de um serviço ou obra, sobre o montante obtido para o custo deve-se
acrescentar um percentual chamado de BDI, a fim de considerar as despesas administrativas,
financeiras, tributárias da construtora e o lucro almejado no empreendimento. Na construção
civil, é cada vez mais comum as construtoras executarem uma obra por administração,
cobrando taxas de administração em torno de 10% sobre o custo da obra. Desse percentual, a
construtora obterá seu lucro e cobrirá as despesas indiretas que tiver na execução da obra.
Convém, entretanto, contabilizar todas as despesas decorrentes do exercício de uma atividade
empresarial, fazendo o levantamento dos custos administrativos, mantendo o controle sobre os
tributos e os juros pagos pelo capital tomado de terceiros. Não existe uma fórmula para
determinar o BDI mais adequado para cada tipo de empreendimento, mas em geral adotam-se
valores percentuais próximos de 20% (variando de 10 a 35%). Evidentemente, que se a
empresa precisa manter equipes, seja pela impossibilidade de dispensa ou por ter obra
programada na seqüência, ela pode executar obras pelo custo, considerando BDI igual a zero,
ou bem próximo de zero. Em resumo, a definição do BDI é de competência dos dirigentes da
empresa, cabendo aos técnicos (engenharia e contabilidade) manter e fornecer as informações
que irão auxiliar na decisão.
Para avaliar as despesas indiretas é necessário manter um permanente controle sobre a
origem das despesas efetuadas pela construtora. Na relação apresentada a seguir, são
mostrados os itens que, no mínimo, devem ser levados em conta para se ter um controle
razoável das despesas indiretas.
10.1 – Administrativas
1) rateios para a administração central:
a) remuneração dos sócios-proprietários (acionistas, diretores etc.) – são os dividendos
e/ou pro-labore pagos aos dirigentes (sócios) da construtora;
b) indenização de despesas diversas – pagas por determinação judicial ou da assembléia
(diretoria);
c) fundos ou provisões vários – para constituição de fundo para aquisição de equipamentos
ou pagamentos de prêmios (abonos);
2) amortização ou depreciação:
a) instalações de apoio –usadas em várias obras ou de capital empregado na compra de
escritórios paletizados, banheiros etc;
b) equipamentos – elevadores, gruas, betoneiras etc;
c) acessórios e suprimentos;
d) mobilização e desmobilização;
3) rateios por obra:
a) gerenciamento – administração, produção e controle das obras;
b) desgaste de ferramentas, móveis e utensílios;
c) transporte e veículos;
d) terceiros (alugueres, energia, água, telefone etc.);
e) publicidade;
f) manutenção (abastecimento, lubrificação, oficina etc.);
g) perdas diversas (ações trabalhistas, dias de chuva, acidentes etc.).
10.2 – Financeiras
a) gastos com financiamentos – empréstimos bancários, atrasos e inadimplência de
clientes etc.;
b) cauções e retenções contratuais;
c) multas devidas por atraso e outros motivos estabelecidos em contrato.
10.3 – Tributárias
a) impostos e taxas (ISS, IPI, IR, IPMF, CPMF etc.);
b) Cofins, PIS, Pasep etc.

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