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O documento discute o estresse no ambiente de trabalho moderno. Ele explica que o estresse é uma reação natural do corpo aos estímulos, mas pode se tornar um problema quando crônico devido à alta pressão e demandas no trabalho moderno. O documento também lista vários fatores que podem causar estresse no trabalho, como ruído constante, sobrecarga, falta de sono, falta de estímulos e mudanças constantes.
O documento discute o estresse no ambiente de trabalho moderno. Ele explica que o estresse é uma reação natural do corpo aos estímulos, mas pode se tornar um problema quando crônico devido à alta pressão e demandas no trabalho moderno. O documento também lista vários fatores que podem causar estresse no trabalho, como ruído constante, sobrecarga, falta de sono, falta de estímulos e mudanças constantes.
Droits d'auteur :
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O documento discute o estresse no ambiente de trabalho moderno. Ele explica que o estresse é uma reação natural do corpo aos estímulos, mas pode se tornar um problema quando crônico devido à alta pressão e demandas no trabalho moderno. O documento também lista vários fatores que podem causar estresse no trabalho, como ruído constante, sobrecarga, falta de sono, falta de estímulos e mudanças constantes.
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No mundo moderno, o individuo está submetido a pressões em todas as esferas de da vida.
Com o decorrer dos anos o ambiente de trabalho nas organizações vem se modificando e acompanhando o avanço das tecnologias e ultrapassando cada vez mais o nível de capacidade de adaptação dos colaboradores. Os profissionais hoje vivem sob uma grande pressão, sendo o tempo todo cobrado não só no trabalho como também na vida de pessoal e social. O estresse faz parte da existência de todos os animais seja eles racionais ou irracionais: é a forma natural de reagir aos estímulos externos. Então por que uma reação natural nos causa esse mal? O desafio dos seres humanos, principalmente dos mais expostos às grandes quantidades de informação e à pressão do tempo, é saber administrar o estresse em seu benefício. Essa reação natural aparece cada vez mais embutido na vida das pessoas, conquistando seu espaço no dia a dia de grande parte da população mundial. O quadro é bastante preocupante, pois encontra-se cada vez mais pessoas com altos níveis de estresse, e nas mais diversas situações.
Hoje, em um mundo globalizado permeado por crises econômicas e sociais, o estresse
passou a ser um tema em questão, sendo considerado um problema de saúde pública, principalmente em países desenvolvidos e industrializados. O estresse é um traço comum na vida moderna, ele tornou-se uma preocupação mundial. Pesquisas realizadas nos Estados Unidos mostram que de um quarto a um terço dos colaboradores relatam altos níveis de estresse e a situação é bastante parecida na Europa e na América do Sul. Em um estudo realizado em 2002 – 2003 a Internacional Estresses Management Assciation no Brasil (ISMA – BR), fez-se uma pesquisa junto com 1.000 profissionais brasileiros, constatando que 70% deles sofriam de níveis de estresse bastante significativos. Em pesquisas científicas recentes têm nos alertado que 80% das consultas médicas na atualidade estão relacionadas, direta ou indiretamente ao estresse, tais como: doenças cardíacas, gastrintestinais, doenças de pele, neurológica, além de desordens do sistema imunológicas e doenças psíquicas. No entanto, o que vem a ser o estresse? Como podemos defini-lo? Até que ponto ele pode prejudicar nossas vidas, tornando-se um verdadeiro problema? O conceito do estresse surgiu nos anos 30, graças a Hans Selye, endocrinologista canadense de origem austríaca. Segundo Hans Selye (1997) “o estresse é um processo vital e fundamental onde pode ser dividido em dois tipos, ou seja, quando passamos por mudanças boas temos o estresse positivo e quando atravessamos alguma fase negativa estamos vivenciando o estresse negativo.” Chaly Cugi (2004), estresse é a reação não específica de um indivíduo submetido a estímulos externos chamados estressores – e que podem ser desagradáveis e dolorosos ou desejáveis e agradáveis. O estresse não é propriamente uma doença e sim, um estado do organismo quando submetido ao esforço e à tensão. Numa situação estressante, o corpo sofre reações químicas normais que preparam o organismo para enfrentar a situação. O prejuízo entretanto acontece, quando as situações estressantes são contínuas e o organismo começa a sofrer com as constantes reações químicas que se sucedem, sem que haja tempo para a eliminação dessas substâncias e sem o tempo necessário para o descanso e recuperação física e emocional. O estresse é um conjunto de sintomas emocionais, mentais e físicos decorrentes de uma vida cheia de pressões, preocupações e ansiedades. O tipo de desgaste que as pessoas são submetidas permanentemente nos ambientes e as relações com o trabalho são fatores determinantes de doenças e também de transtornos relacionados ao estresse, como é o caso da depressão, pânico, fobia e doenças psicossomáticas. O individuo com esse tipo de estresse não responde á demanda de trabalho e geralmente se encontra irritável e deprimida. O estresse no trabalho é ainda agravado pela limitação a que a sociedade submete as pessoas quanto as manifestações de sua angustias, frustrações e emoções. O estresse é resposavel pelos seguintes fatores: agentes estresseores de natureza diversas: (biológica, física, social, mecânica), como conjunto de características pessoais temos como exemplo a personalidade e modo de reação ao estresse. Um conjunto de consequências relacionadas á saúde do ser humano (doenças cardiovasculares, pertubações psíquicas) e agentes eestresseores da organização (acidentes, absenteísmo, queda de produtividade e performance). Esses agentes eestresseores são situações que, ao desenvolver em um indivíduo, exigem dele uma adaptação específica para enfrentá-las. São divididos em: Agudos – acontece quando os estímulos eestresseores começam a agir. Corresponde a situações inensas, perigosas ou mesmo incontroláveis, como um acidente ou uma agressão. Crônicos ou repetitivos – é nessa fase que começam a aparecer as primeiras consequências mentais, físicas e sociais do estresse que é denominado crônico. Perda da concentração, instabilidade emocional, palpitações, depressão, dores musculares e dores de cabeça frequentes são sinais evidentes, mais ainda muitas pessoas ainda não consegue relaciona- los ao estresse podendo esse sintomas perseguir até a sua fase final e a mais perigosa, ou seja, a fase de axaustão. Fase de exaustão – é a fase que o organismo capitula os efeitos devastadores do estresse, levando a instalação dele no corpo, e com isso, gerando graves doenças físicas e psicológicas. Os sintomas mais comuns do estresse são dores de cabeça frequentes, fadiga, insônia, dores no corpo, palpitações, alterações intestinais, náuseas e resfriados constantes. Existem outros sintomas que são apresentados por meio do pensamento o que pode ser representado de forma compulsiva e agressiva, levando em consideração sensibilidade emocional e a angustia fazendo a pessoa de tornar agressiva e violenta. Outros fatores que também pode estar relacionados ao estresse são: ruídos constantes, sobrecarga, alterações do sono, falta de estímulos, mudanças determinadas pela empresa e mudanças devido a novas tecnologias. • Ruídos constantes: O ruído excessivo pode levar ao estresse, reduzindo o poder de concentração principalmente nas atividades que apresentam um certo grau de complexidade, ele provoca grande irritação, o que afetará no desempenho do indivíduo, levando a fadiga física. • Sobrecarga: A sobrecarga de funções e tarefas no trabalho é considerada um dos maiores causadores do estresse no ambiente organizacional. Isso ocorre devido as exigências que são impostas e que sempre ultrapassam nosso limite de adaptação e capacidade .Os fatores que resultam na sobrecarga de trabalho são: • Urgência do tempo; Expectativas contínuas de nós mesmo e daqueles que estão a nossa volta; • Falta de apoio; Responsabilidade excessiva. • Alterações do sono: Ocorre por meio dos trabalhos que são realizados em turnos alterados, fazendo com que aumente o desgaste do colaborador, afetando o seu desempenho, pois o sono e a sensação de cansaço é maior quando estão acordados, provocando reações adversas no corpo. Vale ressaltar que o sonambulismo e o bruxismo também estão ligados ao distúrbio do sono, devido ao estresse que sofrem na vida social e principalmente no trabalho. (corrigido) • Falta de estímulos: A falta de estímulos no trabalho ocorre quando as tarefas se tornam repetitivas, nao tendo nenhum grau de importância, resultando em um colaborador altamente desmotivado com o seu trabalho. • Mudanças determinadas pela empresa: Geralmente esse tipo de mudança causa estresse e insegurança pois o colaborador sai da sua “zona de conforto”, ela pode ser feita pela chefia ou devido á uma nova direção na organização. O profissional sofre com as mudanças e constantemente passa por momentos de ansiedade. • Mudanças devido a novas tecnologias: Com as constantes inovações tecnológicas, as pessoas são obrigadas a se adaptarem as novas exigências impostas no mercado de trabalho. Dessa forma sofrerão com mais uma mudança e alguns indivíduos que por ansiedade, insegurança nao consegeum se adaptar com as novas tecnologias se sentem cada vez mais pressionados e eestresseados. Assim como cita BERNICK (1997) qualquer mudança de vida, boa ou ruim, pode ser considerada como um fator de lera a um alto grau de estresse Outro fator que pode ser considerado eestresseante é o desemprego, pois gera dificuldades finaceiras, refletindo na identidade social do indivíduo, afinal, o trabaho satisfaz tornando- o importante e reconhecido socialmente. Com o desemprego, sua auto-estima também é abalada. Segundo enciclopédia on-line WIKIPÉDIA diz que: O estresse pode ser definido como a soma de respostas físicas e mentais de uma incapacidade de distinguir entre o real e as experiências e expectativas pessoais. O estresse pode ser causado pela ansiedade e pela depressão devido à mudança brusca no estilo de vida e a exposição a um determinado ambiente, que leva a pessoa a sentir um determinado tipo de angústia. Quando os sintomas de estresse persistem por um longo intervalo de tempo, podem ocorrer sentimentos de evasão (ligados à ansiedade e depressão). Os nossos mecanismos de defesa passam a não responder de uma forma eficaz, aumentando assim a possibilidade de vir a ocorrer doenças, especialmente cardiovasculares. Durante o desenvolver de nosso trabalho compreendemos o termo “estresse” como o sentimento de pressão que o indivíduo carrega dentro de si, e que pode ser exteriorizado de maneira comportamental ou verbal quando alcançado o limite da sua resistência. 2 - Estresse no trabalho
No ambiente de trabalho das organizações, os estímulos estressores são muito variados e
em grande quantidade. Podemos observar isso na ansiedade significativa diante de descontentamentos com os colegas, diante da sobrecarga de trabalho e da corrida contra o tempo, diante da insatisfação salarial, e dependendo do indivíduo, até mesmo com tarefas rotineiras de sua própria função dentro da organização. O estresse no trabalho é um assunto que está gerando muito interesse em pesquisadores e no público em sua grande maioria. Muito deste interesse deve-se ao impacto do estresse sobre a saúde dos colaboradores. Em termos financeiros, o estresse custa milhões às organizações todos os anos devido ao aumento nos gastos com afastamentos e atendimento médico . Uma conseqüência igualmente importante, porém pouco estudada, do estresse no local de trabalho é seu potencial de reduzir a eficácia dos colaboradores. Relacionamento Interpessoal pode ser considerado uma das maiores causas e origem do estresse no trabalho. O ser humano possui necessidades básicas para sentir-se seguro e realizado no ambiente de trabalho e dentro destas está à necessidade de socialização. Um relacionamento ruim com o os colegas, com o chefe ou subordinados pode realmente estragar o ambiente de trabalho, tornando-o entediante e desgastante. O ser humano possui uma vontade natural de socializar-se, e o bom relacionamento com os colegas de trabalho costuma ser um dos fatores motivadores dentro de qualquer organização. Quando o contrário acontece, o funcionário pode perder o estímulo e deixar seu desempenho cair, atrapalhando o andamento de suas tarefas. Um ambiente social ruim e falta de apoio de seus supervisores, superiores e colegas de trabalho geram muito estresse. Outro fator a ser analisado no ambiente de trabalho é o financeiro e econômico: Quando a empresa encontra-se numa situação financeira ruim, os funcionários sentem naturalmente certa insegurança, e a adaptação neste ambiente é um verdadeiro desafio. A necessidade de segurança fala alto ao ser humano, e quando não é satisfeita, as conseqüências podem ser muito danosas para o organismo do colaborador. O abuso físico e/ou mental é um fato extremamente preocupante, em média, por semana, cerca de 20 colaboradores são assassinados e 18.000 sofrem algum tipo de abuso físico nos Estados Unidos. O homicídio tornou-se a segunda principal causa de morte no local de trabalho. Muitos fatores emocionais relacionados ao próprio emprego na atualidade contribuem para que a pessoa mantenha-se excessivamente estressada: a sensação de instabilidade no emprego, a sensação de insuficiência profissional, a pressão para comprovação de eficiência, a falta de visão, a percepção de falta de reconhecimento de seus esforços. Além disso, preocupações pessoais do colaborador não podem ser eliminadas simplesmente ao entrar no seu posto de trabalho. Toda a história de vida da pessoa está junto a ela em todos os momentos e quando ela vem para o trabalho não é diferente. Seus conflitos, suas frustrações, suas desavenças conjugais, a preocupação com seus filhos, seus interesses e necessidades pessoais. Diversas pesquisas no mundo todo revelam que o estresse reduz significativamente o desempenho pessoal e profissional. Uma empresa com o seu quadro de funcionários estressados têm baixa produtividade, no entanto, a falta de estresse também é nociva às organizações. O objetivo está no Ponto de Equilíbrio do Estresse ou Estresse Produtivo. Isto significa que as empresas precisam aprender a gerenciar esse ponto, não afrouxando muito e nem esticando demais. Se as empresas adotarem uma política de excessos e cobranças sem fundamento pode pagar ainda mais caro, pois acarreta diversos problemas: Falta de concentração - Quando isso acontece o colaborador prejudica as reuniões e as decisões e vendas, pois não assimila claramente as necessidades dos clientes internos e externos. Desmotivação - o profissional já não encontra mais fonte de energia e nem motivação para continuar em busca das metas e objetivos. Conflitos interpessoais - a inteligência emocional passa a ser um artigo de grande valia. São gerados problemas de comunicação, sonegação de dados, fofocas e conseqüentemente perda de clientes. Baixa qualidade - serviços e produtos são afetados pela displicência e falta de atenção. Custos com faltas – O estresse é responsável por até 60% das faltas no trabalho. Mas, pior que a falta no trabalho é quando o colaborador está na empresa e é como se não estivesse. Essa situação é muito comum em organizações estressadas. Erros - como a capacidade mental e fisiológica do profissional fica vulnerável, as chances de erros serem cometidos crescem significativamente. Alguns erros podem causar perdas de oportunidades ou de clientes e pior podem gerar altos custos não previstos, como acidentes de trabalho. Esses são prejuízos empresariais causados pelo estresse no trabalho, mas existem outros. Esse contexto pode ser mudado por meio de um gerenciamento. Para reduzir seu efeito, muitas organizações estão adotando programas onde ensinam os colaboradores, praticar exercícios, meditar se interessar mais ao lazer e recreação. As companhias tem tido ótimos resultados, pois o foco não é mais o produto e sim o indivíduo, porém, essas medidas são apenas momentâneas. Todo programa de controle de estresse precisa incluir mudanças na estrutura do ambiente de trabalho e em tudo aquilo que a pessoa desenvolve no dia-a-dia, para que haja um controle eficiente. Um exemplo para incentivar os colaboradores seria conciliar vida pessoal e profissional, por meio de flexibilidade dos horários, como já ocorre em empresas americanas. Nos casos em que é possível essa flexibilização, essas empresas incentivam seus funcionários há trabalhar mais tempo em casa, próximo a família, e só comparecer a empresa quando for realmente necessário. Por fim, e não menos importante os próprios aspectos organizacionais podem ser motivos de estresse, como acontece normalmente em empresas burocráticas nas qual a hierarquia deve ser seguida e a comunicação entre os departamentos é ineficiente.
A enciclopédia on-line WIKIPÉDIA (2008) diz que: a conseqüência mais marcante do
estresse profissional é a chamada Síndrome de Burnout.
2.1Síndrome de Burnout.
A Síndrome de Burnout é um termo psicológico que descreve o estado de exaustão
prolongada e diminuição de interesse, especialmente em relação as tarefas do trabalho. Os primeiro estudos sobre a síndrome iniciaram na década de 70 com Freudenberger (1974) quando observou nos voluntários com os quais trabalhava, um processo crescente de desgaste no humor e desmotivação. Em 1974 quando Fregenbauer aplicou o termo “Burnout”, constatou esta Síndrome em um de seus pacientes que trazia consigo energias negativas, impotência, relacionado ao desgaste emocional. O termo burnout é uma composição de burn (queimar) e out (fora), ou seja, traduzindo para o português significa “perda de enegia” ou “queimar” para fora, fazendo a pessoa adquirir esse tipo de estresse, tendo reações emocionais e físicas, passando a apresentar um tipo de comportamento agressivo e principalmente a sensação de exaustão. Burnout é geralmente desenvolvida como resultado de um período de esforço excessivo no trabalho com intervalos muito pequenos para recuperação, mas alguns consideram que trabalhadores com determinados traços de personalidade são mais suscetíveis a obter a síndrome. Com base no estudo chegou-se a conclusão de que á síndrome de Burnout é causada pelo trabalho excessivo e estressante, caracterizada pelo esgotamento físico, psicológico e emocional. A síndrome desgasta progressivamente a relação do colaborador em seu ambiente de trabalho de forma que, tudo que esteja relacionado com ele deixa de ter importância e qualquer esforço pessoal passa ser inútil para o desenvolvimento de seu trabalho. Qualquer tipo de colaborador pode apresentar a síndrome, porém é necessário ressaltar que ela aparece mais em profissionais que trabalham em atividades onde tenha responsabilidade pelo outro, seja por sua vida ou pelo seu desenvolvimento, ou que tenham contato interpessoal mais exigente, como é o caso de profissionais que estão ligados na área da saúde e educação, carcereiros, atendentes públicos, funcionários que dentro da organização exercem cargos de gerente, diretores, chefias e telemarketing. De acordo com Cristina Maslach (2007) as três principais dimensões desta reação são: Dimensão da exaustão – refere-se às situações em que o trabalhador percebe que suas energias estão completamente esgotadas e que não podem dar mais de si mesmo para a empresa. Surge o aparecimento de cansaço, grande probabilidade de sofrer acidentes, ansiedade, abuso do álcool, cigarros e outras drogas ilícitas. Dimensão do Ceticismo – refere-se à reação negativa de si mesmo, a aparente perda de sensibilidade afetiva, junto com certa ironia e cinismo com as pessoas do seu ambiente de trabalho ou clientes. Dimensão da ineficiência – diminuição da satisfação no que faz, afetando a eficiência e a habilidade para a concretização das tarefas, prejudicando seu desempenho profissional. Um profissional que entra em Burnout assume um comportamento de frieza com seus colegas de trabalho e com os clientes com quem trabalha. As relações pessoais são cortadas, passam a agir como se estivesse agindo com um objeto, deixando de se responsabilizar pelos problemas e dificuldades das pessoas que cuidam.
2.2 - Sintomas da Síndrome de Burnout
A Síndrome de Burnout é dividida em quatro grupos sintomatológicos:
Fisiológico: Cansaço emocional, fadiga, insônia, úlceras, freqüentes dores de cabeça, dor cervical, alterações do sono, dificuldades respiratórias, perda de peso e problemas de hipertensão arterial e em algumas pacientes ocorre a suspensão da menstruação e dores gastrintestinais. Psicológica: Depressão, ansiedade, frustração, irritabilidade, respostas rígidas e inflexíveis, baixa auto-estima, desmotivação, perda de memória. De conduta: Desconcentração no trabalho, aumento dos conflitos com os colegas de trabalho, chegar atrasado ao trabalho ou sair com antecedência freqüentemente, fazer demoradas pausas de descanso, sair constantemente da área de trabalho, expressões de irritabilidade, alterações no comportamento que afetam até mesmo seus familiares. Outros: Isolamento, aumento do absenteísmo, fadiga emocional, apatia à organização, a qualidade do trabalho decaí e aumenta o consumo de cigarros, café, álcool e cigarro como uma forma de amortecer os efeitos do cansaço e esgotamento. Essa síndrome é definida por Ana Limongi e Avelino Rodrigues (1997) como sendo “o conjunto de esforços que uma pessoa desenvolve para manejar ou lidar com as solicitações externas ou internas, que são avaliadas por ela como excessivas ou acima de suas possibilidades”
Recomenda-se como forma de prevenção do Burnout, modificar com certa freqüência a
atividade de rotina, evitando monotonia, reduzindo o excesso de longas jornadas de trabalho, melhorar a qualidade das relações sociais, das condições físicas do trabalho e investi no aperfeiçoamento profissional e pessoal dos colaboradores. Pesquisas informam que mulheres têm mais chance do que os homens de adquirir a Síndrome de Burnout devido a sua dupla jornada de trabalho que administram tantos as tarefas de emprego, como as tarefas domiciliares. É importante citar que quando o colaborador é diagnosticado com Burnout é necessário que este seja afastado da função e que, durante este período continue recebendo seu salário e benefícios.
2.3 - Conseqüências da Síndrome de Burnout
São divididas em três grupos:
Psicológicas – Atitudes Negativas de si mesmo, depressão, sentimentos de culpa, ansiedade, aborrecimento, problemas psicossomáticos, frustração. No contexto organizacional – Incapacidade de realizar um trabalho com eficiência, diminuição do rendimento, atitudes negativas do trabalho, falta de motivação, intenção de abandonar o trabalho, absenteísmo, insatisfação no trabalho. No contexto ambiental – Diminuição da qualidade de vida pessoal, atitudes negativas da vida em geral. O Burnout não é um problema do indivíduo, mas sim do ambiente social em que trabalham. O funcionamento do local de trabalho e sua estrutura moldam a forma pela qual as pessoas se interagem e como elas realizam seu trabalho. E, quando este ambiente não reconhece o lado humano do trabalho e existem grandes incompatibilidades entre a natureza do trabalho e a natureza das pessoas, haverá um risco maior de Burnout na organização. Um progresso futuro para lidar de forma eficaz com o Burnout é ter um objetivo positivo de promover o a melhoria no ambiente de trabalho e de suas tarefas e não simplesmente tentar reduzir o Burnout.