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Definições:
- SEPSE
SIRS + infecção
- SEPSE GRAVE
SEPSE + disfunção (cardiovascular, respiratória, hematológica, renal,
metabólica, hepática, neurológica)
- CHOQUE SÉPTICO
SEPSE GRAVE + hipotensão
CONDUTAS:
1. MEDIDA DE LACTATO
3. ANTIBIOTICOTERAPIA INTRAVENOSA
- antibióticos de largo espectro antes de 1 hora do diagnóstico em
pacientes já internados e antes de 3 horas em pacientes admitidos do
prontosocorro, após obtenção de culturas.
5. DROGAS VASOPRESSORAS
- hipotensão não responsiva à volume, inicia-se vasopressores para manter
PAM ≥ 65mmHg.
- com a correção da hipotensão, inicia-se a retirada do vasopressor.
- noradrenalina como primeira escolha
- não usar dopamina como proteção renal no choque séptico.
2. CONTROLE GLICÊMICO
- manter níveis glicêmicos < 150mg/dl
- CUIDADO COM HIPOGLICEMIA
ABSOLUTAS:
- sangramento interno ativo
- acidente vascular hemorrágico recente ( < 3 meses)
- cirurgia intracraniana ou medular ou trauma craniano grave (< 2
meses)
- trauma com risco elevado de sangramento fatal
- presença de cateter epidural
- neoplasia intracraniana, lesão tumoral ou evidência de herniação
cerebral
- paciente com hipersensibilidade conhecida à alfadrotecogina ou
outro componente do produto.
RELATIVAS:
- terapia concomitante com heparina (> 15unidades/Kg/hora)
- plaquetas < 30.000
- INR > 3,0
- sangramento gastrintestinal recente (< 6 semanas)
- terapia trombolítica < 3 dias
- uso de anticoagulantes orais, inibidores da glicoproteína IIb/IIIa,
AAS (>650mg/dia) ou outros antiagregantes plaquetárias há menos 7 dias.
- acidente vascular cerebral isquêmico < 3 meses
- malformação arteriovenosa intracraniana ou aneurisma
- diátese hemorrágica conhecida
- doença hepática crônica grave
4. ESTRATÉGIA PROTETORA
- ventilação mecânica com volume corrente baixo (4-8ml/Kg) associado à
pressão de platô inspiratório < 30cmH2O.
Critérios para LPA e SDRA:
Rx tórax: infiltrado difuso bilateral
Relação PaO2/FiO2 baixa ( < 300 LPA e < 200 SDRA)
POAP < 18
- utilizar um protocolo de desmame da ventilação mecânica
- hipercapnia permissiva
5. OUTRAS INTERVENÇÕES:
- evitar hemotransfusões
- profilaxia de TVP (VER PROTOCOLO DE TVP)
- sedação/analgesia
- sedação com suspensão diária
- evitar bloqueadores neuromusculares, se for necessário: utilizar aqueles
com meia-vida curta
- não recomendado reposição de bicarbonato
- profilaxia úlcera de stress (omeprazol)
- introdução de dieta (via oral, enteral ou parenteral) nas primeiras 12 horas,
se condições clínicas adequadas.
- cabeceira elevada a 45º
Cuidados de enfermagem:
- decúbito a 45º
Fisioterapia:
- Hipercapnia permissiva:
- contra-indicado em hipertensão intracraniana (confirmada ou suspeita)
- manter PaCO2 entre 40 e 80mmHg, mantendo-se pH > 7,2 – 7,25.
Obs: infusão lenta de bicarbonato – 150mEq no decorrer de 3 a 6h, na
tentativa de manter acidose respiratória parcialmente compensada.
- sem resposta – TGI
- Recrutamento Alveolar: 40” com PEEP 40cmH2O com retorno ao PEEP ideal
após este período ou aumento do PEEP a 30cmH2O até pi máx 40 – 45 por 1’
em CPAP.
Em casos de SARA:
- só passar para PS ou diminuir consideravelmente a freqüência respiratória
quando atingir PEEP de 8 – 10. Diminuir o PEEP de 2 em 2cmH2O (máximo
6cmH2O) a cada 24horas.
- não é recomendado tubo T para SARA (“desrecrutamento alveolar”).
- Cálculo do PEEP ideal:
- paciente hemodinamicamente estável
- sedado profundamente/ curarizado
- aspiração prévia de secreções
- desabilitar ventilação de “backup” ou apnéia VM
- homogeneização do pulmão – recrutamento alveolar
- CPAP (PEEP 30cmH2O) por 40’
- FiO2 – 100%
- PS - 10
- PCV -> VCV /A/C
- VC – 4 – 6 ml/kg
- fluxo constante (60l/min)
- onda quadrada
- pausa insp 1 – 2”
- FR – 10cpm
- FiO2 – 100%
- crescente PEEP 0 } iniciais decrescente
PEEP 25 }