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Papel celulósico

O papel é um dos produtos mais consumidos no mundo e, há séculos, faz parte do cotidiano
da humanidade. Como meio básico de educação, comunicação e informação para a maioria
das pessoas, compõe livros, jornais, revistas, documentos e cartas e, assim, contribui para a
transmissão do conhecimento.

Serve, também, a um amplo espectro de usos comerciais e residenciais, a exemplo das


caixas para transporte de mercadorias, das embalagens que protegem alimentos e centenas
de outros produtos, das folhas para impressão por computadores a uma variedade de
produtos para higiene e limpeza.

No rastro dos avanços tecnológicos, as aplicações se diversificam para tornar mais fácil, ágil
e produtiva a vida dos consumidores e das empresas, governos e instituições.

Para suprir essa necessidade, é primordial a produção e consumo do papel dentro de padrões
sustentáveis, um desafio para o qual a indústria está atenta, inova, investe e vem obtendo
resultados positivos.

É importante ressaltar que o papel produzido no Brasil tem origem nas florestas plantadas,
um recurso renovável. Além disso, o papel é reciclável, ou seja, grande parte retorna ao ciclo
produtivo após o consumo. Além dessas vantagens, a indústria avança com melhorias
contínuas para uma produção mais limpa e de menor impacto.

O Brasil é um importante produtor mundial de papel e, além de abastecer o mercado


doméstico, exporta produtos principalmente para países da América Latina, União Europeia e
América do Norte

Processamento da celulose

O processo de fabricação de celulose consiste basicamente na


transformação da madeira em material fibroso, que é denominado pasta,
polpa ou celulose industrial.

Tem início na área de manuseio de madeira, onde a matéria-prima é


recebida, em caminhões que transportam em média um volume de
36.000kg de madeira cada um, num total de 250 caminhões diários.

As toras são recebidas com casca e têm aproximadamente 5,5m de


comprimento e diâmetro variando entre 7cm e 40cm. As toras são
descarregadas e cortadas ao meio. Após o corte, são processadas em
descascadores de tambor rotativo.

Dos descascadores, as toras são conduzidas aos picadores, onde são


transformadas em cavacos. Estes são estocados em pilhas e transportados
por correias até os silos dos digestores, onde se inicia o processo de
cozimento.

O cozimento consiste em submeter os cavacos a uma ação química do licor


branco forte (soda cáustica mais sulfeto de sódio) e do vapor d'água no
digestor a fim de dissociar a lignina existente entre a fibra e a madeira. As
fibras liberadas são, na realidade, a celulose industrial.

O digestor é um vaso de pressão, com altura aproximada de 57m, onde os


cavacos e licor branco forte são introduzidos continuamente pela parte
superior. O tempo total do cozimento da madeira é de 120 minutos, e
realiza-se do topo até o centro do digestor. Do centro até a parte inferior,
realiza-se uma operação de lavagem, a fim de se retirar a solução residual -
o licor preto fraco (licor branco forte usado no cozimento mais lignina
dissociada da madeira), que será utilizado como combustível na caldeira de
recuperação.

Após a lavagem, a celulose é retirada do digestor, sendo em seguida


submetida a outra operação de lavagem nos difusores, para então ser
depurada. A depuração consiste em submeter a celulose industrial à ação
de peneiramento (durante a lavagem, as impurezas solúveis são removidas,
mas para obter uma celulose de alta qualidade devem-se remover também
as impurezas sólidas).

Após essa operação, a celulose, agora livre de impurezas, é submetida a um


processo de branqueamento, que consiste em tratá-la com peróxido de
hidrogênio, dióxido de cloro, oxigênio e soda cáustica em cinco estágios
diferentes, com seus respectivos filtros lavadores.

Pode-se definir o branqueamento como um tratamento que visa melhorar as


propriedades da celulose industrial - alvura, limpeza e pureza química, entre
outras.

Após o branqueamento, a celulose é depurada novamente e enviada para a


secagem. Nesta operação a água é retirada da celulose, até que esta atinja
o ponto de equilíbrio com a umidade relativa do ambiente (90% de fibras e
10% de água).

A máquina de secagem é constituída de três elementos: mesa plana,


prensas e uma máquina secadora. Na parte final da máquina secadora fica
a cortadeira, que reduz a folha contínua em outras menores, de formato
padrão, 67 x 92cm. Essas folhas formam os fardos com 250kg de celulose,
oito dos quais constituem uma unidade de carga (de 2t) para fins de
transporte e carregamento.

Linha do tempo do papel

homem começou a registrar sua história por volta de 6000 a.C., através de
entalhes em pedra, madeira ou placas de barro. A escrita surgiu
independentemente no Egito, na Mesopotâmia e na China.

Desde então, os materiais utilizados para gravar informações evoluíram de


forma extraordinária e culminaram hoje com o aproveitamento de espécies
florestais de rápido crescimento que ser transformam em papéis de alta
qualidade. Eis alguns dos mais importantes eventos da história do papel:
105 d.C. - A invenção de papel é atribuída a T'sai Lun na China, fabricado a
partir de fibras de cânhamo trituradas e revestidas de uma fina camada de
cálcio, alumínio e sílica.

1000 até cerca de 1830 - Trapos velhos eram o insumo básico da indústria
de papel até meados do século XIX (costume interrompido em meados do
século XVII, quando acreditava-se que os restos de pano contribuíam para a
propagação da peste).

1719 - O naturalista francês Reaumur sugere o uso da madeira como


matéria-prima para o fabrico de papel, ao observar que as vespas
mastigavam madeira podre e empregavam a pasta resultante para produzir
uma substância semelhante ao papel na confecção de seus ninhos.

Meados Séc. XIX - surge a demanda de papel para a impressão de livros,


jornais e fabricação de outros produtos de consumo, levando à busca de
fontes alternativas de fibras a serem transformadas em papel.

1838 - produção de pasta de palha branqueada.

Anos 1840 - Na Alemanha, desenvolve-se um processo para trituração de


madeira. As fibras são separadas e transformadas no que passou a ser
conhecido como "pasta mecânica" de celulose.

1854 - É patenteado na Inglaterra um processo de produção de pasta


celulósica através de tratamento com soda cáustica. A lignina, cimento
orgânico que une as fibras, é dissolvida e removida, surgindo a primeira
"pasta química".

Anos 1860 - Invenção do papel couché. Lançamento do papel higiênico em


forma de rolo. Surgem na Finlândia as primeiras leis sobre práticas de
silvicultura.
Bibliografia

http://www.aracruz.com.br/show_prd.do?
menu=true&id=110&lastRoot=16&act=stcNews&lang=1

http://www.aracruz.com.br/show_prd.do?
act=stcNews&menu=true&lastRoot=16&id=126&lang=1

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