LOCO 1 - Outrora

O Leia a crónica:

V rsoes
IJ.llí F�mand Venssimo

E,a uma vez uma donzela quecam;nhava pela belra de um rio quando ouviu um "psiu". Era um sapo, que
/he contou que na verdade era um príncipe amald;�oado, transformado em sapo por uma bruxa malvada com
podere mágicos. Se a donzeJa o beljasse, o sapo voltaria a ser príncipe. A donzela acredito u no sapo, beijou-o, ele se
transformou de novo em príncipe e os dois se casaram e viveramfelizes para sempre.

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5 Anos depois outra donzela teve a mesma experiencia. Ouviu a mesma histórla, sobre a maldifdo da bruxa
que transformava qualquer coisa em outra coisa e fizera o príncipe virar sapo. A don2ela concordou em be ijar o
sapo para llvrá-loda ma/dipio, com urna condiriio: - Beijode língua, noo.

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í!lluttos anos mai tarde depois da revolu�oo industrial, urna donzela desempregada caminhava pela
beira do río eouviu a mesma hlstórla de um sapo. Concordou em beijá-lo, mas o sapo se transformou num príncipe
10 muitofeio, tafvez dev;do a polui�iio dorio. A donzela protestou eouviu do príncipe: - Ué, pra quemjó beijou sapo!
Mas casaram�se e tiveram umo vida difícil para viver, porq1.1e o príncipe, inclusive, perdera tudo com o _ftm do
feudalismo.

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l/á neste 5éculo, a mesma hístória. ''Psiu", sapo, bruxa com podere5 mágicos, beijo, tudo igual. Com apenas
um instante de hesitafdo até que se esclarece e um ponto: -Precisa ser donzefa?
15 Naopr cfsava. Ca aram-seeviveram, etc.

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J\nos sessenta. A mesma hist6ria, com urna variar.do: a moro era femínirta. Ouv{u o que a bruxa com
podere mágicos que transformava qualquer coísa em outra coisafizera como príncipe e concluíu: -Alguma vocé
andou aprontando! so!Jdarizou- e coma bruxa e chuto u o sapo.