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CAPITULO 6

PRODUÇÃO E EQUIPAMENTOS DE RAIOS X

Embora não seja usual referir-se aos raios X em termos de comprimento de onda, na
faixa do Radiodiagnóstico, que se estende de aproximadamente 20 até 150 kV os valores
correspondentes de λ vão de 1 a 0,1 Angstrons.

Propriedades

• Causam fluorescência em certos sais metálicos (com tempo de emissão menor que 10-6
segundos).
• Enegrecem filme fotográfico
• São radiações eletromagnéticas (não são defletidos por campos elétricos ou magnéticos,
não têm carga, são chamadas de radiação indiretamente ionizante).
• São diferentes dos raios catódicos (que são produzidos quando elétrons passam através
de um gás a baixa pressão).
• Tornam-se “duros” (mais penetrantes) após passarem por absorvedores
• Produzem radiação secundária ao atravessar um corpo
• Propagam-se em linha reta e em todas as direções
• Produzem ionização (transformam gases em condutores elétricos)
• Atravessam um corpo tanto melhor quanto maior for a tensão do tubo (kV)
• No vácuo, propagam-se com a velocidade da luz.
• São polienergéticos
• Obedecem à lei do inverso do quadrado da distância (1/r2)
• Podem provocar mutações genéticas

EQUIPAMENTOS DE RAIOS X

Os aparelhos de raios X são constituídos de três componentes fundamentais: o tubo de


raios X, o gerador de alta voltagem e o painel de controle.

TUBO DE RAIOS X

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Esquema de um tubo de raios X

É um tubo de vidro denominado ampola no qual se faz vácuo e que contém no seu
interior o catodo e o anodo. Sua função também é de promover isolamento térmico e
elétrico entre as partes. Possui uma janela com espessura menor do que o resto da ampola e
pela qual passa o feixe útil com o mínimo de absorção possível. O tubo é colocado dentro
de uma calota protetora revestida de chumbo, chamado de cabeçote a fim de reduzir a
radiação espalhada.
O cabeçote contém a ampola e demais acessórios. É geralmente de alumínio ou
cobre cuja função é de blindar radiação de fuga. Possui uma janela radiotransparente por
onde passa o feixe. O espaço é preenchido com óleo que atua como isolante elétrico e
térmico.

Cabeçote do tubo de raios X

Catodo: e o lado negativo do tubo de raios X. Divide-se em duas partes: filamento e


focalizador. O filamento é um fio de tungstênio (Z = 74) com a forma de espiral, que emite
elétrons devido ao seu aquecimento.
Focalizador: é utilizado para evitar a dispersão dos elétrons produzidos no filamento.
Muitos tubos de raios X possuem dois focos, um pequeno chamado de foco fino e um
grande chamado de foco grosso. Em geral, o foco fino tem comprimento entre 0,3 e 1,0mm
e o foco grosso tem comprimento entre 1,3 e 1,5 cm.
Anodo: e o lado positivo do tubo de raios X. Existem dois tipos de anodos: anodo fixo que
e utilizado em tubos de baixas correntes (equipamentos odontológicos e equipamentos
transportáveis) e anodo rotatório que e utilizado em tubos de raios X de alta intensidade.

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Para o alvo de tungstênio tem-se:
ddp % calor % raios X
60 kV 99,5 0,5
200 kV 99 1,0
4 MV 60 40

Produção de raios X e calor num tubo convencional

Portanto, aproximadamente 95% da energia dos elétrons incidentes no alvo é


convertida em calor o qual precisa ser dissipado rapidamente para não causar derretimento
do anodo.
O alvo é a área do anodo onde ocorre o impacto direto dos elétrons. O material
utilizado para o alvo é o tungstênio devido às seguintes características:
• Alto número atômico, o que implica em grande eficiência de produção de raios
X e maior energia.
• Condutividade térmica quase igual a do cobre, o que resulta em rápida
dissipação do calor produzido.
• Alto ponto de fusão (3.3700C)
• Baixa taxa de evaporação (para evitar metalização do vidro da ampola)
• Alta resistência física quando aquecido

Existem também anodos fabricados de outros materiais tais como Molibdênio (Z= 42) e
Ródio (Z= 44) que são usados em mamografia.
O W tem ponto de fusão de 33800 C enquanto que a temperatura dos elétrons ao
atingir o alvo é de 20000 C.
Em radiodiagnostico o diâmetro do anodo varia entre 5 e 12 cm com angulações de 7 0 a
12 . Em radioterapia a angulação oscila entre 26 e 35 0. A maioria dos aparelhos modernos
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possui anodo rotatório cuja velocidade pode atingir até 10.000 r.p.m.
O anodo tem capacidade limitada de armazenar calor embora este seja continuamente
dissipado para o óleo contido no seu invólucro.
Ponto focal: Não é toda a área do anodo que está envolvida na produção de raios X, mas
sim uma pequena região denominada ponto focal. É uma área geralmente retangular e pode
ser vista na figura abaixo. O tamanho do ponto focal está relacionado com a resolução e
com a dissipação de calor. Quanto menor o ponto focal, melhor será a resolução. Por outro
lado, quanto maior for sua área, mais facilmente dissipará o calor.

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Tamanho do ponto focal

Efeito Heel (Efeito Anódico)

Devido à inclinação da superfície do alvo, os elétrons que o atingem terão que


atravessar diferentes espessuras do alvo. Os raios X são produzidos em várias
profundidades no alvo e conseqüentemente sofrem atenuações diferentes. Quanto mais
espesso, mais absorção. Isto resulta numa intensidade que é maior no lado do catodo que do
anodo. No entanto esta aparente desvantagem poderá ser utilizada como um benefício, por
exemplo, numa radiografia de tórax, posicionando-se o paciente com a parte mais espessa
do lado do catodo. Deste modo será compensada a diferença de espessura do paciente pela
maior intensidade do feixe.

Efeito Heel

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