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Retomando o encargo

(Jo 4.31-39)
Estamos enviando mais um grupo de 22
irmãos. Precisamos mais uma vez parar e
nos perguntar: “Qual é o propósito da
igreja?” Para isso, precisamos cumprir o
Grande Mandamento de amar a Deus e
amar aos outros e, quando fizermos isso,
teremos o encargo de cumprir a Grande
Comissão: ir e fazer discípulos.
“Jesus, aproximando-se, falou-lhes,
dizendo: Toda a autoridade me foi dada
no céu e na terra. Ide, portanto, fazei
discípulos de todas as nações, batizando-
os em nome do Pai, e do Filho, e do
Espírito Santo; ensinando-os a guardar
todas as coisas que vos tenho ordenado.
E eis que estou convosco todos os dias
até a consumação do século” (Mt 28.18-
20)
Jesus nos mandou ir e fazer discípulos de
todas as nações. Precisamos estar
sempre atentos para não perdermos o
encargo pelo coração de Deus. Assim,
quero mencionar cinco coisas que não
podemos perder de forma alguma para
guardar nossa obra.
1. A batida do coração de Deus -
Missões!
Perda da noção de propósito (vs. 31-
34)
As prioridades dos discípulos estavam
fora do propósito porque tinham perdido
o sentido da sua finalidade como
seguidores de Cristo. Eles pensavam que
Jesus tinha conversado com a mulher
apenas como uma pausa para descansar.
Mas Jesus lembrou-lhes que seu
verdadeiro propósito na vida, sua missão,
era buscar e salvar o perdido.
Nós somos as mãos e os pés de Jesus. Ele
nos deu a tarefa de levar a Boa Nova para
a igreja. Jesus disse, no versículo 34, que
ao conversar com a mulher samaritana
ele estava fazendo a vontade de seu Pai e
realizando sua obra. Por que Jesus veio à
terra? Ele veio para um propósito
primordial. Sim, ele veio para ensinar, ele
veio para curar, mas principalmente ele
veio para morrer. Ele veio para dar Sua
vida como sacrifício para levar homens e
mulheres de volta para uma relação
salvadora com Deus, o Pai. A vontade de
Deus é que todos sejam salvos.
Com o tempo, porém, nós nos tornamos
mais bem informados e bem treinados,
mas perdemos a paixão?
O objetivo primordial da igreja é levar as
pessoas a Cristo. Nosso objetivo é levar o
reino de Deus a crescer. Muitos vêem
evangelismo e missões como uma coisa
boa, mas não como uma prioridade na
igreja. No entanto, ele deve estar no
centro de tudo o que fazemos.
2. Quando nós iremos?
Perda da noção de urgência (vs. 35-
36)
Os discípulos tinham perdido seu senso
de urgência. Eles não entendiam que
aquele era o momento de agir e não mais
tarde. A palavra usada para maduro é
LEUKOS ou “branco”. Quando o trigo fica
branco ele não apenas está maduro, mas
já está se perdendo!
O tempo para alcançar o mundo para
Cristo é AGORA. Agora é a hora para a
igreja agir. Hoje nós estamos vendo a
maior colheita de almas para o reino que
já aconteceu, e mesmo assim ainda
existem milhões que precisam ouvir.
Milhões de pessoas estão morrendo sem
conhecer Jesus. A história da igreja está
cheia de oportunidades perdidas porque a
igreja não agiu quando poderia ter agido.
Um dos grandes desastres da história
aconteceu em 1271. Niccolo e Matteo
Polo (o pai e o tio de Marco Polo) foram
visitar Kubla Khan, imperador do império
mongol. Naquela época ele era um
governante do mundo, pois ele governou
toda a China, toda a Índia, e todos os
povos do Oriente. Ele foi atraído pela
história do cristianismo como Niccolo e
Matteo disseram a ele. E ele lhes disse:
“Vocês devem ir para o seu sumo
sacerdote, e dizer-lhe em meu nome para
enviar-me uma centena de homens
hábeis em sua religião e eu vou ser
batizado, e quando eu for batizado, todos
os meus nobres e os grandes homens
serão batizados e seus súditos irão
receber o batismo também, e assim,
haverá mais cristãos aqui do que há em
sua terra.” Mas nada foi feito.
Nada foi feito por cerca de 30 anos,
quando dois ou três missionários foram
enviados. Muito tarde e muito pouco.
Você consegue imaginar a diferença que
teria feito no mundo se, no século XIII, a
China e a Índia tivesse se tornado
completamente cristã e o extremo oriente
tivesse se curvado a Cristo?
Talvez você tenha ouvido a história dos
três demônios. Satanás havia pedido sua
legião para conceber uma maneira de
enganar mais pessoas e levá-las para o
inferno. Um demônio primeiro disse: “Eu
vou dizer-lhes que não há inferno. Então
eles vão continuar nos seus maus
caminhos e não se preocuparão com a
conseqüência do seu pecado”. “Não!” –
disse o diabo. “A Bíblia é muito clara
quando diz que o inferno é real.”
Um segundo demônio disse: “Então eu
lhes direi que não há céu. Assim, não
haverá razão para que eles levem uma
vida santa. Isso vai funcionar ainda
melhor!” Novamente o Diabo disse: “Isso
também não vai funcionar, pois a Bíblia
também é clara sobre a existência do
céu.”
Então um terceiro demônio, depois de
ouvi-los, disse: “Nós não precisamos dizer
a eles que não há inferno ou que não há
céu. Para ter mais pessoas no inferno,
nós simplesmente precisamos convencê-
los de que não há pressa!” E o diabo
sorriu.
3. Para onde vamos?
Perda do senso de oportunidade (v.
4)
O verso 4 diz: E era-lhe necessário
atravessar a província de Samaria.
No início do capítulo, se diz que eles
“tinham de passar por Samaria”. Por que
eles tinham que ir lá? Os discípulos
tinham perdido seu senso de localização.
Eles estavam a caminho de casa e,
provavelmente, tinham a mente voltada
para o destino.
Talvez as palavras “teriam que”
significava que era apenas um lugar entre
o ponto A e o ponto B. Foi necessário
passar por Samaria, a fim de chegar em
casa na Galiléia. Há verdade nisso. Somos
chamados a dar testemunho onde quer
que estejamos. No ônibus, andando pela
rua ou conversando com nosso vizinho.
Ou talvez as palavras “teriam que”
possam significar algo diferente. Talvez
houvesse pessoas que precisavam ouvir.
A vontade de Deus tinha se revelado.
Neste sentido, foi essencial que eles
fossem. Isso também é muito verdadeiro.
Jesus sabia que tinha que passar por
Samaria para fazer a obra. Aquela era a
oportunidade e o momento.
O lugar de missões é aqui, mas também é
lá. Não é suficiente apenas alcançar as
pessoas que estão perto de nós.
Precisamos de pessoas que estejam
dispostas a ir até os confins da terra.
4. Quem irá?
Perda da noção do valor das pessoas
(v. 27)
Seus discípulos voltaram e ficaram
surpresos ao encontrá-lo conversando
com uma mulher. Mas ninguém
perguntou: “Por que você está falando
com ela?” Os discípulos ficaram surpresos
de que Jesus estivesse falando com uma
mulher. Acrescente-se que ela era uma
samaritana e do tipo de mulher tida como
imoral. Os discípulos haviam perdido a
noção de para quem o evangelho é
endereçado. Jesus disse que não é o são
que precisa de médico, mas sim o
doente. Os discípulos tinham perdido o
entendimento de que o Evangelho é para
todos.
O evangelho não é reservado a
determinado sexo, idade ou grupo de
pessoas ou classes. É para todas as
pessoas. Deus amou tanto o mundo que
deu o seu Filho. Deus deseja que todos os
povos sejam salvos. Como parte da igreja
de Jesus, somos chamados a levar a
mensagem de esperança para o mundo
todo. Essas são as nossas ordens para
marchar:
”Mas recebereis poder, ao descer sobre
vós o Espírito Santo, e sereis minhas
testemunhas tanto em Jerusalém como
em toda a Judéia e Samaria e até aos
confins da terra” (At 1.8)
Alguma vez você já se perguntou por que
Jesus disse isso? Ele estava colocando o
mundo em quatro categorias:
a. Jerusalém representa as pessoas que
são culturalmente semelhantes e
geograficamente próximas.
b. A Judéia representa as pessoas que
são culturalmente semelhantes, mas
geograficamente distantes.
c. Samaria representa as pessoas que
são culturalmente diferentes, mas
geograficamente próximos.
d. Os confins da terra representam as
pessoas que são culturalmente diferentes
e geograficamente distantes.
Nossa Jerusalém é a nossa cidade. São
aqueles que estão próximos de nós e são
culturalmente semelhantes a nós. Nossa
Judéia é o nosso estado. São
culturalmente semelhantes a nós, mas
distantes geograficamente.
Nossa Samaria pode ser as pessoas que
são culturalmente diferentes de nós que
vivem aqui nesta comunidade. Ou pode
ser aqueles estados mais próximos de
nós. E por último, Deus nos chama para
os confins da terra. Esse é o lugar onde
são diferentes culturalmente e distantes
geograficamente.
5. Como nós iremos?
Perda da noção de poder (vs. 37-38)
Nós fazemos a diferença quando
entendemos que é o poder de Deus que
faz o trabalho. Os discípulos tinham
perdido a noção do poder que estava por
trás do trabalho que estava diante deles.
Jesus se refere aqui ao semeador e ao
ceifeiro trabalhando em conjunto:
“Pois, no caso, é verdadeiro o
ditado: Um é o semeador, e outro
é o ceifeiro” (João 4.37).
Deus nos usa para levar a mensagem,
mas o poder de salvar pertence a Ele
somente. Sim, nós devemos nos esforçar
no trabalho de evangelismo. Nós
podemos melhorar nosso treinamento e
nos equipar com boas ferramentas de
evangelização, mas devemos nos lembrar
que é Ele quem convence as pessoas.
Nosso trabalho é semear e colher, mas o
trabalho de Deus é fazer crescer. A coisa
mais importante é o coração disposto.
Não é uma questão de programas e
métodos, trata-se de paixão e fidelidade.
Quando as pessoas têm o desejo de
compartilhar de Cristo, elas não vão
encontrar nenhuma dificuldade de achar
maneiras de fazer isso! Deus pode usar
qualquer um que é fiel.
Pr. Aluízio A. Silva

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