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O aquecimento do mercado imobiliário em Curitiba,

mexendo com um importante segmento comercial: o

mês, ou até menos, é possível contratar uma empresa


para atender possíveis tentativas de roubo. Para quem

Alarme monitorado é alternativa à insegurança

“É um ramo com crescimento infinito. Todas as empresas que atuam hoje não monitoram nem 10% de
todos os imóveis da cidade”, apontou Giucione Andrei Zierhut, gerente de operações da Alcatraz.
Trabalhando no setor há 12 anos, Zierhut conta que a demanda pelo serviço vem crescendo especialmente
por conta do preço, que ficou menor. “Há 12 anos, havia bem poucas empresas, e o serviço mensal não
custava menos de R$ 400 ou R$ 500, enquanto a média hoje é de R$ 100”, comparou. Os equipamentos
também ficaram mais acessíveis, lembrou Zierhut, com várias marcas disputando o mercado.

Na Alcatraz, o crescimento médio de clientes é de aproximadamente 20% ao ano. A empresa conta com
cerca de 850 clientes, entre residências e estabelecimentos comerciais. “São clientes filtrados. Não
vendemos sensores externos nem semi-externos para não ter falso disparo. E se acharmos que não há
condições de monitorar, não monitoramos”, afirmou. O crescimento só não é maior por conta das
‘picaretas’, que atuam de maneira informal. “É muito fácil abrir uma empresa de monitoramento. Deveria
haver uma fiscalização mais rígida”, criticou. Tais empresas, que não emitem nota fiscal, não pagam o piso
salarial conforme convenção coletiva nem hora-extra, cobram pelo serviço de monitoramento R$ 40,00 ou
R$ 50,00, segundo Zierhut. “Só que muitas não sobrevivem. Os custos operacionais são muito altos.”

Negócio próprio

Foi a prosperidade do setor que levou Willians Medeiros a deixar de ser funcionário de empresas de alarme
monitorado para se arriscar num negócio próprio. Há um ano, ele é sócio-proprietário da Segtron Alarmes
Monitorados, no bairro Boqueirão. Na Segtron, um equipamento básico para residência, com quatro
sensores internos e uma central de alarme, sai a partir de R$ 1 mil. Para quem optar pelo GPRS, que não
utiliza a linha telefônica, o custo aumenta para R$ 1.890,00. “As pessoas ainda buscam o convencional, que
é mais barato”, afirmou.

As expectativas para o novo negócio são positivas. Em um ano, a Segtron conseguiu cem clientes, e o
objetivo é dobrar este número até a metade do ano que vem. A maioria deles é do ramo comercial.
“Geralmente, as pessoas só procuram um serviço como este depois que tiveram a loja ou a casa assaltada.”
Na Segtron, o serviço mensal de monitoramento custa a partir de R$ 80,00 para residências e R$ 130,00
para estabelecimentos comerciais.

Porém, para quem imagina que a contratação de um serviço de alarme monitorado é garantia de que não
terá a casa roubada, um aviso. “O alarme não impede o sinistro, mas minimiza a ação do ladrão. Se ele
levaria uma TV, o aparelho de DVD, som e outros equipamentos, ele vai acabar levando bem menos
objetos”, arrematou Andrei Zierhut, da Alcatraz.

Siemens aposta no setor e espera crescimento de 10% no Paraná

De olho no segmento de alarmes monitorados, a Siemens - através da unidade Building Technologies - quer
crescer 10% no Paraná até o final do ano, na comparação com 2006. Segundo estimativas da multinacional,
o Estado já representa cerca de 5% do mercado nacional e 15% para a corporação, números que tendem a
crescer nos próximos anos.

Para o gerente nacional de vendas da Building Technologies, Márcio Lagoa, a expectativa positiva está
relacionada ao crescimento imobiliário. “As pessoas estão se prevenindo. Querem evitar qualquer dano ao
patrimônio”, apontou Lagoa. No Brasil, a Siemens atua no setor com equipamentos da própria marca e
homologando outras marcas, como a DSC, Bosch, Paradox. Ela vende equipamentos nas revendas
homologadas, que fazem a instalação, estudos e o monitoramento, com volantes terceirizados. “Temos mais
de 50 mil clientes monitorados no Brasil, com market share (participação no mercado) acima de 50%”,
afirmou Lagoa. Segundo ele, um sistema simples na Siemens custa a partir de R$ 1 mil.

No Paraná, a empresa atua em Curitiba, Maringá, Ponta Grossa e Guarapuava e abrirá, em breve, unidade
em Londrina. Em nível nacional, ela também está presente nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas
Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul e Ceará.

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