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Instituto Politécnico do Porto

Instituto Superior de Engenharia do Porto


Departamento de Engenharia Electrotécnica

Curso de Engenharia Electrotécnica – Electrónica e Computadores

Disciplina de Fundamentos de Engenharia Electrotécnica

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Teorema de Norton

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Guuiiããoo llaabboorraattoorriiaall

Grupo de Disciplinas de Ciências Básicas de Electrotecnia

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1. Introdução teórica

O Teorema de Norton permite converter um circuito complexo num circuito


equivalente mais simples, de forma a possibilitar uma análise simplificada.
Através do Teorema de Norton, um circuito complexo a montante de dois terminais
(A e B na figura 1) pode ser reduzido a um circuito equivalente mais simples, que
consiste numa fonte de corrente (IN - corrente de Norton) em paralelo com uma
resistência (RN - resistência de Norton).
Depois de calculado o circuito equivalente de Norton, pode-se calcular de uma forma
mais simples a queda de tensão entre os pontos A e B, bem como a corrente que passa
entre os mesmos, para uma determinada carga (RL) colocada a jusante desses dois
pontos. A carga pode ser apenas uma resistência ou até um circuito.
O cálculo do circuito equivalente de Norton de um circuito complexo baseia-se num
conjunto de procedimentos semelhantes aos estabelecidos para o circuito equivalente
de Thévenin.

Tomando como exemplo o circuito ilustrado na figura 1:

R1 R3
A

V R2 RL

Figura 1

Pretende-se calcular a corrente que percorre a resistência R L e a queda de tensão aos


seus terminais, recorrendo ao Teorema de Norton.
Então, o primeiro passo é substituir a parte do circuito que está dentro do tracejado
pelo seu equivalente de Norton. Para tal é necessário calcular IN e RN.

1) Cálculo de IN

IN é a corrente que passa entre os terminais A e B, com estes em curto-circuito.

Aplicando essa condição no circuito da figura 1 fica:

Práticas de FEELE 2/6


R1 R3
A
IR1

V R2 IN

B
Figura 2

Neste exemplo, para calcular IN pode-se aplicar o divisor de corrente, pois IN é a


corrente que percorre o ramo que contém R3:

R2
IN I R1
R3 R2

Para determinar IN experimentalmente deve-se remover RL do circuito, curto-


circuitando os dois terminais A e B e medir a intensidade da corrente que passa entre
eles.

2) Cálculo de RN

RN é a resistência equivalente da parte do circuito que está dentro do tracejado (figura


1), vista dos terminais A e B. Para tal é necessário colocar os dois terminais em
circuito aberto, removendo RL, e substituir as fontes de corrente e as fontes de tensão
pelas respectivas resistências internas. Considerando as fontes ideais, substitui-se as
primeiras por um circuito aberto e as últimas por um circuito fechado (a partir deste
ponto sempre que houver alguma referência à remoção das fontes de um circuito será
considerado o caso ideal). Como se pode verificar, o cálculo de RN é igual ao cálculo
de RTH.

Para o exemplo ilustrado na figura 1, aplicando as condições acima mencionadas para


o cálculo de RN fica o seguinte circuito:
R1 R3
A

R2

Figura 3

Práticas de FEELE 3/6


A resistência equivalente do circuito da figura 3, vista dos terminais A e B
corresponde a: R3 ( R1 // R2 ) .
R1 R2
RN R3
R1 R2

Pode-se determinar experimentalmente RN procedendo do mesmo modo que na


medição de RTH, isto é, removendo RL do circuito, bem como as fontes de corrente e
as fontes de tensão (substituindo as primeiras por um circuito aberto e as últimas por
um circuito fechado) e medindo a resistência entre os terminais A e B.

Depois de calculados IN e RN, pode-se substituir o circuito a montante dos terminais A


e B (dentro do tracejado) pelo seu equivalente de Norton, ilustrado na figura 4.

IN RN

Figura 4 – Circuito equivalente de Norton

Aplicando a carga RL entre os terminais A e B, pode-se determinar a corrente que


percorre a carga, bem como a queda de tensão aos seus terminais, recorrendo a uma
análise simplificada.

IN RN RL

Figura 5 – Circuito equivalente de Norton com a


carga RL entre os terminais A e B

Existe uma relação entre o equivalente de Norton e o equivalente de Thévenin de um


circuito:

VTH I N RN e RTH RN

Práticas de FEELE 4/6


Relação essa que permite calcular o equivalente de Norton de determinado circuito
através do seu equivalente de Thévenin e vice-versa.
Por existir essa relação entre os dois circuitos equivalentes, diz-se que existe uma
equivalência entre o Teorema de Thévenin e o Teorema de Norton.

2. Trabalhos a realizar

2.1 Objectivos

Verificação experimental do Teorema de Norton;


Verificação experimental da equivalência entre o Teorema de Norton e o
Teorema de Thévenin.

2.2 Princípios básicos associados à realização do trabalho


Na execução de um trabalho laboratorial devem sempre ser tidos em consideração os
pontos indicados a seguir:
Desligue a fonte de alimentação sempre que não estiver a efectuar medições,
principalmente quando efectuar mudanças no circuito;
Entre medições de grandezas diferentes ajuste cuidadosamente o multímetro,
tendo em atenção a função, mas também o alcance e os terminais a utilizar;
Para todas as medições que executar, deve registar o valor medido, o alcance que
utilizou e a incerteza associada;
Não se esqueça de mudar o alcance do aparelho para que a medição que está a
efectuar fique o mais próximo possível do valor de fim da escala;
Sempre que mudar o comutador do multímetro, este não deve estar inserido no
circuito eléctrico no caso de o circuito estar ligado. Se o circuito estiver desligado
então o comutador do multímetro pode ser alterado, mesmo que este esteja
inserido no circuito;
Um amperímetro deve ser ligado em série. Um voltímetro e um ohmímetro são
sempre ligados em paralelo. A medição de uma resistência (ou conjunto de
resistências) deve ser sempre efectuada com esta(s) desligada(s) do circuito;
Adquira competências ao nível da caracterização do valor da resistência através
do código de cores utilizado nas resistências de carvão.

Práticas de FEELE 5/6


2.3 Descrição do trabalho

O circuito a estudar neste trabalho está ilustrado na figura 6.


Este trabalho está dividido em duas partes: na primeira parte é aplicado o teorema de
Norton ao circuito a montante dos terminais A e B, enquanto na segunda parte é
determinado o equivalente de Thévenin recorrendo à relação de equivalência entre os
dois teoremas.
Pretende-se com isto, não só confirmar experimentalmente a validade do teorema de
Norton, como verificar a equivalência entre os dois teoremas.

2.3.1 Esquema do circuito

R1 R3 R5
A
470 2,2 k 680

V R2 R4 R6 RL
15V 6,8 k 8,2 k 12 k 10 k

Figura 6

2.3.2 Material

Resistências com os valores indicados e de ¼ de watt;


Breadboard;
Resistência variável de 2,2 k ;
Fonte de alimentação;
Multímetro.

2.3.3 Pontos de execução

a) Determine analiticamente, através do Teorema de Norton, qual a corrente que


percorre a resistência de carga RL e qual a queda de tensão aos seus terminais;
b) Verifique no Tina-TI os valores calculados na alínea a) (RN, IN, IRL e VRL);
c) Execute a montagem ilustrada na figura 6;

Práticas de FEELE 6/6


d) Verifique experimentalmente os valores calculados na alínea a) (RN, IN, IRL e
VRL);
e) Tendo em conta o circuito equivalente de Norton obtido na alínea a) calcule o
circuito equivalente de Thévenin, através da relação de equivalência entre os dois
teoremas;
f) No Tina-TI, substitua o circuito complexo a montante dos terminais A e B pelo
seu equivalente de Norton e verifique os valores de IRL e de VRL;
g) Na montagem, substitua o circuito complexo a montante dos terminais A e B pelo
seu equivalente de Thévenin e verifique experimentalmente os valores de IRL e de
VRL.

Práticas de FEELE 7/6


Instituto Superior de Engenharia do Porto GRP N.º: ______
N.º:____ ______
Licenciatura Engenharia Electrotécnica e Computadores N.º:___ _______
FUNDAMENTOS DA ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA N.º:____ ______
N.º:__ ________
Relatório – Trabalho N.º5 Data: _________

Teorema de Norton

a) Determine analiticamente, através do Teorema de Norton, qual a corrente que


percorre a resistência de carga RL e qual a queda de tensão aos seus terminais;

b) Verifique no Tina-TI os valores calculados na alínea a) (RN, IN, IRL e VRL);

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FUNDAMENTOS DA ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA N.º:____ ______
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Teorema de Norton

d) Verifique experimentalmente os valores calculados na alínea a) (RN, IN, IRL e


VRL);

e) Tendo em conta o circuito equivalente de Norton obtido na alínea a) calcule o


circuito equivalente de Thévenin, através da relação de equivalência entre os dois
teoremas;

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Relatório – Trabalho N.º5 Data: _________

Teorema de Norton

f) No Tina-TI, substitua o circuito a montante dos terminais A e B pelo seu


equivalente de Norton e verifique os valores de IRL e de VRL.

g) Na montagem, substitua o circuito a montante dos terminais A e B pelo seu


equivalente de Thévenin e verifique experimentalmente os valores de IRL e de
VRL.

Conclusões

3/3

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