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qxp 8/7/2008 11:45 Page 7

folhetos embrionários continuam a diferenciar-se,


Biologia originando os tecidos especializados do adulto.

Professor JONAS Zaranza

Aula 105

Embriologia II
1. GASTRULAÇÃO
Terminada a formação da blástula, inicia-se o pro-
cesso de gastrulação, durante o qual as células
continuam a se dividir, e passa a ocorrer aumento 01. UEA (DESAFIO) A parede do intestino delga-
do volume do embrião. Ao fim desse processo, do é revestida internamente pelo eptélio de
estará formada a gástrula.
A seqüência do desenvolvimento embrionário até absorção. Os movimentos peristálticos que
a formação da glástrula é, portanto: ovo, mórula, deslocam o alimento em processos de di-
blástula, gástrula. Neurulação em anfioxo gestão são produzidos por camadas de mús-
Além do aumento de volume, três outras caracte- Da ectoderme, diferencia-se o tubo neural, que
rísticas da gastrulação são muito importantes.
culos lisos. O controle desses movimentos é
apresenta no seu interior o canal neural. Da me-
• Formação dos folhetos embrionários ou germi- realizado por terminações nervosas.
sentoderme, diferenciam-se a endoderme e a
nativos, que darão origem a todos os tecidos e mesoderme. A mesoderme dá origem aos somi- O texto acima descreve a organização histo-
órgãos. tos e à notocorda. Os somitos são blocos celula-
• Formação do arquêntero, ou intestino primiti- lógica de um trecho do tubo digestório.
res dispostos lateralmente ao embrião, e a noto-
vo. corda é uma estrutura maciça localizada logo Com os dados apresentados, é correto afir-
• Formação do blastóporo, um orifício de comu- abaixo do tubo neural. A notocorda é uma estru-
nicação do arquêntero com o exterior. mar que os tecidos citados são originados
tura típica, que caracteriza um grande grupo ani-
Folhetos embrionários mal: o grupo dos cordados, ao qual pertencem
embrionariamente a partir:
Os folhetos embrionários que podem ser identifi- não só o anfioxo, como todos os vertebrados a) da endoderma, somente;
cados no final da gastrulação são três: aqui representados pelos anfíbios. A mesoder- b) da endoderma e da mesoderma, somente;
• ectoderme – o mais externo; me, que forma os somitos, delimita uma cavidade
c) da endoderma e da ectoderma, somente;
• mesoderme – o intermediário; denominada celoma.
O celoma é uma cavidade inteiramente delimita- d) da ectoderma e da mesoderma, somente;
• endoderme – o mais interno.
Esses três folhetos é que sofrerão processo de da pela mesoderme. e) da ectoderma, da mesoderma e da endoder-
diferenciação e originarão todos os tecidos e ór- Os animais que apresentam celoma são chama- ma.
gãos do organismo. Os animais que possuem es- dos celomados. Todos os cordados são celoma-
ses três folhetos são denominados triblásticos. dos. 02. (UEA) Répteis e aves produzem ovos dota-
Nem todos os animais, no entanto, possuem es- Há animais triploblásticos que não apresentam
dos de uma casca que dificulta a perda de
ses três folhetos embrionários. Existem os ani- celoma, sendo o espaço entre a ectoderme e a
endoderme completamente preenchido por me- água por evaporação. Isso permite o desen-
mais diblásticos, que possuem apenas a ecto-
derme e a endoderme. soderme. Esses animais são chamados aceloma- volvimento dos embriões em ambiente ter-
• Diploblásticos ou diblásticos: possuem ape- dos. É o caso dos platelmintos, cujos represen- restre. O isolamento quase total dos em-
nas dois folhetos embrionários – ectoderme e tantes mais conhecidos são as planárias e as tê-
nias ou solitárias, parasitas do intestino do ho- briões em relação ao meio externo impede
endoderme. São as esponjas e os cnidários.
• Triploblásticos ou triblásticos: possuem três mem. que recebam nutrientes do ambiente.
folhetos embrionários – ectoderme, mesoder- Em outros animais, a mesoderme delimita uma
O anexo embrionário que garante a nutrição
me e endoderme. São os demais animais. parte da cavidade, sendo a outra parte delimitada
Arquêntero e blastóporo pela endoderme. Esses animais são chamados do embrião até a eclosão é:
Sendo o blastóporo um orifício que comunica o pseudocelomados, pois o celoma só é verdadei- a) cório;
intestino primitivo (arquêntero) com o exterior, ele ro quando completamente revestido pela meso-
derme. É o caso dos nemátodas, cujo represen- b) saco vitelinico;
pode dar origem tanto aos ânus como à boca –
dois orifícios que, no adulto, comunicam o siste- tante mais conhecido é a lombriga (Ascaris lum- c) âmnio;
ma digestivo com o exterior. Assim, dependendo bricoides), um parasita do intestino humano. d) alantóide;
da estrutura em que se transforma o blastóporo, O esquema, a seguir, mostra cortes transversais
e) placenta.
podemos considerar dois tipos de animais. em organismos adultos:
• Protostômios – Aqueles nos quais o blastóporo 03. (UEA) Certos anexos embrionários bem de-
dá origem à boca; são os vermes, os moluscos
senvolvidos em embriões de répteis e aves
e os artrópodes.
• Deuterostômios – Aqueles nos quais o blastó- estão presentes também em mamíferos.
poro dá origem ao ânus; são os equinodermos Nestes, são praticamente vestigiais e com
e os cordados. funções diferentes das que desempenham
em ovos de répteis e aves.
Após a neurulação, a organogênese prossegue Enquadram-se nas características apresen-
da seguinte forma
tadas acima:
• Ectoderme: dá origem à epiderme e aos seus
derivados cutâneos, e também às estruturas a) âmnio e cório;
sensoriais. O tubo neural, formado pela ecto- b) âmnio e alantóide;
derme, dá origem ao sistema nervoso.
• Mesoderme: dá origem à derme, aos múscu- c) âmnio e placenta;
los estriados ou voluntários, às vértebras, aos d) cório e placenta;
rins, ao sistema genital, à musculatura visceral, e) alantóide e saco vitelínico.
ao pericárdio (membrana que envolve o cora-
2. NEURULAÇÃO
ção), aos ossos, à musculatura dos apêndices 04. (G2) Na gástrula do anfioxo, o blastóporo faz
Após a gastrulação, inicia-se a neurulação, carac- ou membros, aos músculos lisos, ao miocárdio
terizada pela formação do tubo neural, formação (musculatura do coração), ao endocárdio (teci- a comunicação do meio extra-embrionário
do celoma e da notocorda. A partir da formação do que reveste internamente o coração) e ao com:
da nêurula, os folhetos embrionários irão diferen- endotélio dos vasos sangüíneos. Na formação
ciar-se em orgãos, caracterizando a organogêne- das vértebras, a notocorda, que, posteriormen- a) o celoma;
se. Como exemplo, estudaremos a organogêne- te, desaparece, é tomada como eixo. Nesse b) a blastocele;
se em anfioxo. processo, as vértebras envolvem o tubo neu-
c) o trofoblasto;
ral. É importante frisar que não é a notocorda
Organogênese em anfioxo que se transforma em coluna vertebral; ela d) a cavidade amniótica;
O esquema seguinte representa a fase inicial da or- apenas serve de eixo ao longo do qual se dife- e) o arquêntero.
ganogênese: a neurulação. Após a neurulação, os renciam as vértebras.

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