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A observação

A observação é sempre utilizada na coleta de dados – conjugada a outras técnicas ou


utilizada de forma exclusiva. A observação pode ser entendida como um método de
investigação. Como procedimento científico:
Serve a um objetivo formulado de pesquisa
É sistematicamente planejada
É sistematicamente registrada e ligada a proposições mais gerais
É submetida à verificação e aos controles de validade e precisão
Vantagem: os fatos são percebidos diretamente, sem qualquer intermediação. A
subjetividade tende a ser reduzida.
Limite: a presença do pesquisador pode provocar alterações no comportamento dos
observados, reduzindo a espontaneidade dos mesmos e produzindo resultados pouco
confiáveis.
Os critérios para classificar uma observação são: estruturação da observação e grau
de participação da observação.

Observação simples
O pesquisador permanece alheio à comunidade, ao grupo ou à situação que pretende
estudar, observando de maneira espontânea os fatos que ocorrem. O pesquisador é
mais um espectador do que ator. Ela pode ser considerada como espontânea, informal
e não planificada, mas exige controle na obtenção dos dados, contando com o
processo de análise e de interpretação, o que lhe dá sistematização e controle
requeridos nos procedimentos científicos.
É útil quando dirigida ao conhecimento de fatos ou de situações que tenham caráter
público. É apropriada para o estudo das condutas mais manifestadas das pessoas na
vida social: hábitos de compra, de vestuário, de freqüência a lugares públicos, etc.
É indica aos estudos qualitativos de caráter exploratório.
O registro é feito mediante diários ou cadernos de notas. O momento mais adequado
de registro é o da própria ocorrência do fenômeno, mas em algumas situações isto se
torna inviável. Também podem ser utilizados gravadores, câmeras fotográficas,
filmadoras, dentre outros.
Vantagens:
Possibilita a obtenção de elementos para a delimitação de problemas de pesquisa
Favorece a construção de hipóteses acerca do problema pesquisado
Facilita a obtenção dos dados sem produzir querelas ou suspeitas nos membros das
comunidades, grupos ou instituições
Limitações:
É canalizada pelos gostos e pelas afeições do pesquisador. Sendo que ele pode ater-se
apenas ao lado pitoresco, exótico e raro do fenômeno
O registro das observações depende da memória do investigador
Dá margem à interpretação subjetiva ou parcial do fenômeno estudado
Itens que devem ser considerados:
Sujeitos: quem são os participantes, quantos são, como se relacionam entre si.
Cenário: onde as pessoas se situam, quais as características do local, com que
sistema social pode ser identificado.
Comportamento social: o que realmente ocorre em termos sociais, o que os sujeitos
fazem, com quem e com que o fazem.

Observação participante
A observação participante ou observação ativa consiste na participação real do
observador na vida da comunidade, do grupo ou de uma situação determinada. O
pesquisador assume o papel de membro do grupo, chegando-se ao conhecimento a
vida do grupo a partir do interior dele mesmo. Pode assumir duas formas distintas:
Natural – quando o observador pertence à mesma comunidade ou grupo que investiga
Artificial – quando o observador se integra ao grupo com o objetivo de realizar uma
investigação
Vantagens:
Facilita o acesso rápido a dados sobre situações habituais em que os membros das
comunidades se encontram envolvidos
Possibilita o acesso a dados que a comunidade ou o grupo considera de domínio
privado
Possibilita captar as palavras de esclarecimento que acompanham o comportamento
dos observados
Limitações:
Observação pode estar restrita a um estrato da população
O pesquisador pode assumir uma posição dentro de um grupo social

Observação sistemática
Utilizada em pesquisas que tem como objetivo a descrição precisa dos fenômenos ou
o teste de hipóteses. O pesquisador sabe quais são os aspectos da comunidade ou do
grupo que são significativos para alcançar os objetivos pretendidos. Elabora
previamente um plano de observação. Pode ocorrer em situações de campo ou de
laboratório.
Antes da coleta de dados, o pesquisador elabora um plano específico para a
organização e o registro das informações, o que implica em estabelecer as categorias
necessárias à análise da situação. Torna-se necessário definir as categorias
significativas para o registro do comportamento, bem como definir acerca das
unidades de tempo e colocar os critérios para o registro das ações.
A relação entre o observador e o observado é bastante crítica na observação
sistemática. Os membros do grupo precisam ser preparados para aceitar o
pesquisador, pois fica claro que o observador está fazendo pesquisa, em função das
folhas de registro de comportamento, do uso do cronômetro e outros recursos
técnicos.

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