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VIATURA BLINDADA
TRANSPORTE DE PESSOAL
VBTP-MR 6X6 "GUARANI"
IVECO
VEÍCULOS DE DEFESA
2ª Edição
Janeiro / 2013
IVECO Veículos de Defesa ERRATA - página 1/4
ERRATA
NOTA: Ao acionar algum comando de bloqueio em conjunto com a tração 6X6, o ABS
entra automaticamente em modo "off-road". No modo "off-road", os parâmetros de
atuação do sistema são modificados para adequação à frenagem em condições fora-
de-estrada.
NOTA: O ABS pode ser desligado pelo comando no menu de seleção de tração e
bloqueio de diferencial.
Leia-se:
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ATO DE APROVAÇÃO
MANUAL TÉCNICO
VIATURA BLINDADA TRANSPORTE DE PESSOAL
VBTP-MR 6X6 “GUARANI”
Uso e Manutenção de 1º Escalão
Impresso nº.:
Base: Janeiro/2013
Brasília, de de .
_______________________________________________________________
DIRETOR GERAL
OBJETIVO DO MANUAL
O presente manual contém as instruções relativas ao uso da Viatura Blindada Transporte de Pessoal VBTP-MR Guarani 6x6,
especialmente as informações referentes ao funcionamento e à manutenção de primeiro escalão. Em caso de necessidade de
intervenções de nível superior será necessária a solicitação de ações de manutenção aos órgãos competentes.
Encontram-se anexos a este manual o “check list” a ser feito na operação da viatura, programa de manutenção preventiva, a
relação de material de dotação da viatura, a relação de material de abastecimento e consumíveis e o formulário para proposta
de modificação da documentação.
Todos os documentos que compõem este manual devem estar a bordo quando a viatura estiver em operação.
Neste manual, as palavras de advertência PERIGO, ATENÇÃO E AVISO são usadas para indicar instruções de segurança e outras
instruções importantes. As palavras de advertência e seus significados estão definidos a seguir. Compreenda estes significados
antes da leitura deste manual:
Indica uma situação iminente de perigo que, se não for evitada, poderá resultar em morte ou
PERIGO
sérios ferimentos.
Indica uma situação iminente de perigo que, se não for evitada, poderá resultar em ferimen-
ATENÇÃO
tos moderados ou leves.
Indica uma situação potencialmente perigosa que, se não for evitada, poderá resultar em
AVISO
dano à propriedade.
Além disso, a palavra NOTA é usada para indicar outras informações importantes.
NOTA: a Viatura Blindada Transporte de Pessoal Guarani 6x6 encontra-se em fase de desenvolvimento e testes;
portanto os dados técnicos contidos neste manual são fornecidos a título indicativo e poderão ficar desatualizados
em consequência de eventuais modificações realizadas a qualquer momento pelo fabricante, em decorrência de
razões de natureza técnica, porém sem prejudicar as características básicas do veículo.
GLOSSÁRIO
Termo Significado
Termo Significado
PCU Pneumatic Control Unit (Unidade Pneumática de Controle)
P.max Potência máxima
QAV Querosene de aviação
QBN Proteção Química, Bacteriológica e Nuclear
REC Ramp Electronic Control (Unidade de Controle da Rampa)
Ref. Referência
RPM Rotações por minuto
RUC Remote Unit Central (Unidade Remota Central)
RUFL Remote Unit Front Left (Unidade Remota Frontal Esquerda)
RUFR Remote Unit Front Right (Unidade Remota Frontal Direita)
RUM Regime de Utilização Média
RUR Remote Unit Rear (Unidade Remota Traseira)
RWS Remote Weapon Station (Estação Remota de Armamento)
Tab. Tabela
TCU Transmission Control Unit (Unidade de Controle de Transmissão)
TGC Teleruttore Generalli di Corrente (Contator Geral de Alimentação)
T.max Torque máximo
VBTP Viatura Blindada Transporte de Pessoal
VCM Vehicle Control Module (Módulo de Controle do Veículo)
VREG Voltage Regulator (Regulador de Tensão)
CONVENÇÕES
As definições utilizadas no presente manual para referência à localização dos componentes no veículo compreendem os termos:
• dianteiro;
• traseiro;
• direito;
• esquerdo.
1 cv = 735,5 W (Watt)
0°C = 273,15 K
0 K = -273,15 °C
1 Nm = 0,102 kgf.m
1 kgf.m = 9,81 Nm
1 bar = 105 Pa
Pressão em bar
Obs.: Para simplificação, as unidades Nm, bar e Celsius serão convertidas da seguinte forma:
1 kgf.m = 10 Nm
1 kgf/cm2 = 1bar
273 K = 0°C
1 cv = 0.9863 hp
1 m = 3.281 ft (pé)
1 g = 0.035 oz (onça)
1 kg = 2.205 lb (libra)
LISTA DE FIGURAS
Página
1-1 - Vista de ¾ dianteira esquerda.......................................................................................................................................................................1
2-12 - Chassi................................................................................................................................................................................................................ 15
2-13 - Carcaça............................................................................................................................................................................................................. 15
2-21 - Para-brisa......................................................................................................................................................................................................... 20
2-22 - Corta-fios......................................................................................................................................................................................................... 20
2-27 - Suspensão....................................................................................................................................................................................................... 23
2-54 - Quebra-ondas................................................................................................................................................................................................ 43
2-55 - Flutuadores...................................................................................................................................................................................................... 44
3-18 - Botão de fechamento pelo interior da viatura da escotilha superior do compartimento da tropa......................................... 60
3-54 - Conector para cabo de alimentação do visor noturno (na caixa elétrica principal)..................................................................... 86
3-59 - Corta-fios......................................................................................................................................................................................................... 90
3-87 - Interruptores do painel de controle da central eletrônica do sistema de detecção e extinção de incêndio....................... 113
3-88 - Display de luzes indicadoras da central do sistema de detecção e extinção de incêndio....................................................... 113
3-96 - Tela de instrumentos do sistema de navegação anfíbia no monitor primário ou secundário................................................. 120
5-18 - Verificação do estado de carga e validade dos cilindros anti-incêndio e extintor portátil....................................................... 148
7-6 - Remoção dos elementos de fixação e liberação do motor de propulsão aquática................................................................... 171
7-12 - Identificação das peças da proteção balística adicional (Add-on), vista frontal.......................................................................... 174
7-13 - Identificação das peças da proteção balística adicional (Add-on), vista lateral direita.............................................................. 174
7-14 - Identificação das peças da proteção balística adicional (Add-on), vista lateral direita inferior, 1º eixo................................. 174
7-15 - Identificação das peças da proteção balística adicional (Add-on), vista lateral direita inferior, entre 1º e 2º eixo............. 175
7-16 - Identificação das peças da proteção balística adicional (Add-on), vista lateral direita inferior, 2º eixo................................. 175
7-17 - Identificação das peças da proteção balística adicional (Add-on), vista lateral direita inferior, 3º eixo................................. 175
7-18 - Identificação das peças da proteção balística adicional (Add-on), vista lateral esquerda........................................................ 176
7-19 - Identificação das peças da proteção balística adicional (Add-on), vista lateral esquerda inferior, 1º eixo........................... 176
7-20 - Identificação das peças da proteção balística adicional (Add-on), vista lateral esquerda inferior, 2º eixo........................... 176
7-21 - Identificação das peças da proteção balística adicional (Add-on), vista lateral esquerda inferior, 3º eixo........................... 177
7-22 - Identificação das peças da proteção balística adicional (Add-on), vista traseira........................................................................ 177
7-23 - Identificação das peças da proteção balística adicional (Add-on), escotilha do interfone....................................................... 177
7-25 - Fixação da peça R02b sobre os suportes de fixação na caixa de roda do 1° eixo, na lateral direita da viatura................. 179
7-26 - Fixação da peça R02b sobre os suportes de fixação na caixa de roda do 1° eixo, na lateral direita da viatura................. 180
7-27 - Fixação da peça R06b sobre os suportes de fixação na caixa de roda do 2° eixo, na lateral direita da viatura................. 181
7-29 - Fixação das peças L02, L03, L04, L05 e L06 à carcaça....................................................................................................................... 182
7-30 - Fixação das peças L07, L08a, L08b, L12 e L13 à carcaça.................................................................................................................. 183
7-32 - Fixação das peças SR1, SR2, SR3, SR4, SR5, SR6, SR7 e SR8 à carcaça......................................................................................... 185
7-35 - Fixação das peças SL1, SL2, SL3, SL4, SL5, SL e SL7 à carcaça........................................................................................................ 187
7-36 - Fixação das peças F01, F02, F03 e F04 à carcaça................................................................................................................................ 188
7-37 - Posicionamento do suporte para a proteção balística na parte inferior da ram¬pa traseira.................................................. 189
7-38 - Fixação das peças H01, H02, H03, H04 e H05 à carcaça.................................................................................................................. 190
7-46 - Remoção dos parafusos de fixação e liberação do motor de propulsão aquática.................................................................... 197
7-56 - Remoção do suporte para a proteção balística na parte inferior da ram¬pa traseira.............................................................. 203
7-59 - Remoção das peças F1, F2, F3 e F4 da parte dianteira da viatura................................................................................................. 204
7-63 - Remoção das peças R08, R09 e R14 na caixa de roda do 3° eixo, na lateral direita da viatura.............................................. 207
7-64 - Remoção das peças R05, R06a, R06b, R07, R12 e R13 entre o 2º e o 3° eixo, na lateral direita da viatura........................ 207
7-65 - Remoção da peça R04 entre o 1º e o 2° eixo, na lateral direita da viatura.................................................................................. 207
7-66 - Remoção das peças R02, R02b, R03, R10 e R11 na caixa de roda do 1° eixo, na lateral direita da viatura........................ 208
7-67 - Remoção das peças L10, L11 e L14 na caixa de roda do 3° eixo, na lateral esquerda da viatura......................................... 209
7-68 - Remoção das peças L07, L08a, L08b, L09, L12 e L13 na caixa de roda do 2° eixo, na lateral esquerda da viatura.......... 209
7-69 - Remoção das peças L02, L03, L04, L05 e L06 entre o 1º e o 2º eixo, na lateral esquerda da viatura.................................. 210
7-70 - Inserção do pivô do terminal de direção no olhal da alavanca e torque de aperto.................................................................. 210
LISTA DE TABELAS
Página
Tabela 1-1 – Relações de redução do câmbio..................................................................................................................................................... 11
sumário
ATO DE APROVAÇÃO...................................................................................................................................................................................................... I
OBJETIVO DO MANUAL.............................................................................................................................................................................................. IV
GLOSSÁRIO...................................................................................................................................................................................................................... V
LISTA DE FIGURAS..........................................................................................................................................................................................................IX
LISTA DE TABELAS.....................................................................................................................................................................................................XVIII
sumário....................................................................................................................................................................................................................... XIX
1.2 Identificação....................................................................................................................................................................................... 4
1.3.1 Motorização................................................................................................................................................................... 5
1.3.2 Transmissão.................................................................................................................................................................... 5
1.3.3 Tração.............................................................................................................................................................................. 5
1.3.4 Suspensão...................................................................................................................................................................... 5
1.3.5 Direção............................................................................................................................................................................ 5
1.3.6 Freios................................................................................................................................................................................ 6
1.3.11 Dimensões...................................................................................................................................................................... 7
1.3.14 Desempenho................................................................................................................................................................. 7
2.1.1 Motor............................................................................................................................................................................... 9
2.2.4 Blindagem..................................................................................................................................................................... 21
2.4 Suspensão........................................................................................................................................................................................ 23
2.10.2 Controle........................................................................................................................................................................ 31
2.10.3 Iluminação.................................................................................................................................................................... 33
2.10.4 Comunicação............................................................................................................................................................... 34
2.13.1 Ar-condicionado......................................................................................................................................................... 37
2.16.2 Quebra-ondas............................................................................................................................................................. 43
2.16.3 Flutuadores................................................................................................................................................................... 43
3.3 Assentos............................................................................................................................................................................................ 61
3.5 Controle da pressão dos pneus (C.T.I.S. ou Central Tyre Inflation System)................................................................................ 78
3.5.1 Funções......................................................................................................................................................................... 78
CAPÍTULO 4 – DIAGNOSE
4.1 Introdução......................................................................................................................................................................................127
5.3.1 Motor...........................................................................................................................................................................141
5.3.5 Arrefecimento............................................................................................................................................................144
5.3.8 Abastecimento..........................................................................................................................................................146
5.3.10 Drenos.........................................................................................................................................................................148
5.3.11 Anti-incêndio.............................................................................................................................................................148
5.5 Baterias............................................................................................................................................................................................151
5.5.2 Manutenção...............................................................................................................................................................152
5.9.2 Armazenamento.......................................................................................................................................................161
7.1.3 Procedimento............................................................................................................................................................178
7.2 Remoção.........................................................................................................................................................................................194
7.2.3 Procedimento............................................................................................................................................................200
Índice remissivo
o .
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ci o
e n
int
n a
gi
Pá
Fig. 1-1
Fig. 1-2
Fig. 1-3
Fig. 1-4
Vista superior
Fig. 1-5
1.2 Identificação
As plaquetas de identificação do veículo estão localizadas nos pontos indicados nas figuras 1-8 e 1-9 abaixo.
Fig. 1-8
Fig. 1-9
1.3.1 Motorização
•• Tipo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . FPT Cursor 9 F2C – Diesel / QAV-1 + 10% Diesel B5
•• Cilindros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 em linha
•• Diâmetro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117 mm
•• Curso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135 mm
1.3.2 Transmissão
•• Tipo.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ZF 6HP 602S automática de 6 velocidades
Relações de transmissão:
•• 1ª.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1:5,600
•• 2ª.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1:3,450
•• 3ª.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1:2,000
•• 4ª. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1:1,430
•• 5ª. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1:1,000
•• 6ª. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1:0,830
•• Ré. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1:4,760
1.3.3 Tração
•• Tipo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6x4 e 6x6 com sistema de bloqueio
1.3.4 Suspensão
• Tipo.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . independente nas seis rodas com elementos hidropneumáticos
• Geometria. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . “McPherson”
1.3.5 Direção
•• Tipo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . hidráulica com 2 bombas (esterço no 1º e 2º eixo)
1.3.6 Freios
•• Tipo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . AoH (conversor hidropneumático)
Pressurização
1.3.11 Dimensões
•• Altura máxima sem torre (para-brisa e corta-fios recolhidos). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2600 mm
•• Bitola. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2260 mm
•• Peso total máximo admissível para manter capacidade anfíbia (sem flutuadores). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17,7 t
1.3.14 Desempenho
•• Velocidade máxima em estrada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95 km/h
•• Trincheira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,3 m
3
4
7
9
8 10
11
12
13
14
15
16
Fig. 1-10
É composto de:
• Câmbio ZF 6 HP 602S;
• Caixa de transferência;
2.1.1 Motor
Motor diesel dotado de turbocompressor e intercooler, permitindo ao veículo, em ordem de marcha, uma relação potência/massa
superior a 22 cv/t. Este motor possui sistema de injeção do tipo “Common Rail” e admite também como combustível o querosene
de aviação QAV.1 (NATO F-34) na proporção de 90% de querosene para 10% de diesel B5.
2 13
9
5
5 8
7
6
14
Fig. 2-2
•• Ciclo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Diesel
•• Cilindros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 em linha
•• Diâmetro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117 mm
•• Curso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135 mm
1
3 2
2
3 1 4
5 7
Fig. 2-3
A caixa de câmbio automática é controlada eletronicamente com 6 marchas à frente e 1 à ré. Possui conversor de torque hidro-
dinâmico com embreagem de lock-up (acoplamento mecânico) sendo capaz de assegurar velocidades contínuas na faixa de
3,5 a mais de 95 km/h. Válvulas eletro-hidráulicas do câmbio são comandadas pela central eletrônica de controle que recebe
informações do seletor eletrônico de marchas e dados de regime de operação como posição do pedal do acelerador e rotação
do motor. O câmbio também é equipado com alavanca de emergência (1ª marcha e ré) e com retardador (freio hidrodinâmico)
que é comandado pela central eletrônica através da posição do pedal de freio. A figura 2-3 mostra alguns componentes externos
da caixa de câmbio:
1ª 1:5,600
2ª 1:3,450
3ª 1:2,010
4ª 1:1,420
5ª 1:1,000
6ª 1:0,830
Ré 1:4,760
O câmbio possui também duas tomadas de força para o acionamento de quatro bombas hidráulicas.
• Conjunto caixa de transferência com diferencial longitudinal (árvore do 3º eixo) e diferencial transversal (2º eixo);
• Diferenciais do 1º e 3º eixos;
O sistema de transmissão 6x6 permite a interrupção da tração do primeiro eixo (tração 6x4) e várias combinações de bloqueio de
modo a permitir maior economia de combustível em pisos pavimentados e máxima tração em terrenos fora de estrada.
Na figura 2-4, encontra-se o sistema de transmissão da VBTP sem a caixa de câmbio e o motor. É possível identificar a caixa de
transferência, os diferenciais e os redutores e roda.
Diferencial 3° eixo
Caixa de
transferência
Redutor
Diferencial 1° eixo
Fig. 2-4
O fabricante deste componente é a IVECO e este modelo foi desenvolvido especificamente para a VBTP. O intuito deste conceito
é transmitir o torque de saída da caixa de câmbio para os eixos de tração através de engrenagens montadas em cascata de cinco
estágios com desacoplamento do eixo cardã dianteiro. O conjunto também possui um diferencial longitudinal com bloqueio para
o eixo cardã traseiro e diferencial transversal com bloqueio para os semieixos intermediários.
A lubrificação do conjunto é do tipo mista (forçada e por salpico) com bomba de óleo operacional em ambos os sentidos de
rotação.
Acoplamento do eixo
cardã traseiro
(com diferencial)
Disco freio de
estacionamento
Acoplamento da
caixa de câmbio
Pinças do freio de
estacionamento
Fig. 2-5
São 2 (dois) diferenciais transversais, além do conjunto da caixa de transferência no 2º eixo. O fabricante do conjunto de engrena-
gens é a FPT e o fornecedor da carcaça é a Arvin Meritor. O modelo denomina-se AK-240. Na figura 2-6 pode-se ver imagens
do diferencial usado no 1º e 3º eixos.
Espaçador
Suporte Fixação
Suporte
Porca
Junta Espaçador
Fixação
Porca
Fig. 2-6
A redução do cubo de roda (fig. 2-7) garante uma relação de 1:5,2. O modelo é RP3000 fabricada pela Iveco sob licença da ZF.
Fig. 2-7
Este grupo é composto pela árvore que liga a caixa de câmbio à caixa de transferência, pelas 2 (duas) árvores que transmitem o
movimento da caixa de transferência aos 1º e 3º diferenciais e os semieixos transmitem o torque da caixa de transferência e dos
2 (dois) diferenciais aos redutores de cubo de roda:
Fig. 2-8
Fig. 2-9
• Semieixos que transmitem torque dos diferenciais para as rodas (fig. 2-10).
Fig. 2-10
Fig. 2-11
Na figura 2-12, tem-se uma imagem do chassi com os componentes que prendem este elemento à carcaça de aço balístico. O
propósito do chassi é sustentar os conjuntos mecânicos de transmissão e suspensão.
Fig. 2-12
Carcaça
A carcaça possui na traseira uma rampa com porta de escape e, no teto, uma escotilha para o motorista, uma para o comandante
e duas para a tropa transportada.
Fig. 2-13
A estrutura é fabricada em aço balístico homogêneo com os níveis de proteção balística e antiminas especificados pelo Exército
Brasileiro. A carcaça é revestida internamente com material spall liner e, externamente, com proteção antiminas na parte inferior.
Além disso, é prevista a instalação opcional de placas de blindagem adicional externa.
A rampa traseira está indicada na figura 2-14. Atentar para a escotilha da rampa localizada na parte central da rampa.
Fig. 2-14
Fig. 2-15
Escotilha da tropa
Escotilha de abastecimento de
Tampa do QBN
combustível
Escotilha de
enchimento água do
radiador
Escotilha do
comandante
Tampa do
motor
Escotilha do
motorista
Escotilhas de acesso
Escotilha do telefone
ao motor
externo
Tampa da bateria Escotilha da rampa
Fig. 2-16
A viatura possui 11 (onze) assentos com proteção antiminas padrão OTAN STANAG 4569 nível 2. A figura 2-17 mostra as duas
configurações de assentos traseiros (1 atirador e 8 integrantes da tropa). Os assentos do motorista e do comandante não sofrem
alterações de configuração.
Fig. 2-17
O assento do comandante possui ajuste vertical e o assento do motorista possui ajuste horizontal e vertical. A figura 2-18 mostra
o cinto de cinco pontos instalado nos 11 (onze) assentos da viatura.
Fig. 2-18
• 3 periscópios com esguichos de limpeza para o motorista. O periscópio central adapta-se ao dispositivo de visão noturna;
• 1 dispositivo de visão noturna passiva por intensificação de imagem com adaptação a um periscópio;
O sistema de visão diurna é composto de 02 (dois) periscópios de visão diurna do tipo M17 e 01 (um) conjunto periscópio e dis-
positivo de visão noturna para o motorista e 03 (três) periscópios de visão diurna do tipo M45 para o comandante.
O sistema de visão noturna é fornecido pela empresa Kent Periscopes Limited. É composto de um visor noturno denominado
PDP (Passive Driver’s Periscopes) e um periscópio, de nome LC-K2. Este periscópio é um modelo similar ao tipo M27, mas com
melhorias. A seguir, alguns dados técnicos do sistema de visão noturna do motorista:
•• Magnificação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . x1
•• Peso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 a 10 kg
Fig. 2-19
As câmeras externas (fig. 2-20), uma na posição anterior e outra na posição posterior, transmitem os sinais de vídeo ao monitor
secundário.
Com o quebra-ondas aberto na operação anfíbia, o campo visual da direção é aumentado através da câmera anterior. Por sua
vez, quando em marcha a ré, a câmera posterior é automaticamente habilitada no monitor secundário, fornecendo assistência
para manobras.
•• Tensão de operação:. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 V
•• Nível de proteção:. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . IP 69
•• Peso:. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,300 Kg
Fig. 2-20
Fig. 2-21
Fig. 2-22
Fig. 2-23
2.2.4 Blindagem
Blindagem básica em aço balístico, revestida internamente com material "Spall Liner" (proteção contra estilhaço) e proteção 2
(fig. 2-24) contra minas de até 6 kg (seis quilogramas) de trotil sob qualquer roda, conforme nível 2a da STANAG 4569. Possibi-
lidade de instalação de blindagem adicional externa 1 (fig. 2-24).
2
Fig. 2-24
Na figura 2-25 é possível visualizar o mecanismo de direção atuando nas rodas do 1º e do 2º eixo, com a transmissão do mo-
vimento a partir do braço de Pitman.
Fig. 2-25
O sistema de direção é assistido hidraulicamente e atua mecanicamente no 1º e no 2º eixo (vide diagrama no ANEXO E). É com-
posto, entre outros equipamentos hidráulicos, de:
• 1 trocador de calor.
O sistema hidráulico da direção é assistido por duas bombas, uma montada no motor e outra no câmbio. A bomba acionada
pelo motor alimenta o circuito primário fornecendo pressão hidráulica ao servo atuador da caixa de direção e ao cilindro servo
atuador auxiliar. Neste caso, ambos os atuadores trabalham simultaneamente para diminuir ao máximo a força necessária na
condução da viatura.
Assim, com o sistema primário em condições normais de funcionamento o sistema secundário fica em modo de espera, ou seja,
o óleo que passa pela bomba montada na saída da caixa de câmbio, circula sem carga. Caso o óleo deixe de circular pelas linhas
hidráulicas do sistema secundário, um sensor de fluxo acusará a falha através da luz espia (tabela 4-1).
Em situações de emergência (falha no motor ou falha da bomba do circuito primário) a luz espia (tabela 4-1) acende e a
bomba montada no câmbio (sistema secundário) passa a fornecer pressão hidráulica (enquanto a viatura estiver em movimento)
somente ao servo atuador da caixa de direção, permitindo que o motorista manobre com segurança.
Fig. 2-26
2.4 Suspensão
A viatura é dotada de suspensão independente nas seis rodas, geometria McPherson, com um elemento de mola-amortecedor
hidropneumático em cada roda (sujeito ao ajuste de pressão de nitrogênio).
O sistema assegura adaptabilidade ao terreno por meio de um curso de compressão de 120 mm e de distensão de 200 mm,
constituindo um curso total de 320 mm. Em operação anfíbia, com as rodas estendidas, 1 tonelada de empuxo é proporcionada
pelo volume ocupado pelas suspensões abaixo d’água. Na figura 2-27, tem-se a suspensão da VBTP-MR.
Fig. 2-27
Fig. 2-28
Rodas
As rodas são montadas com pneus tamanho 14.00-R20, sem câmara, com anel toroidal montado no aro para garantir a movi-
mentação da viatura mesmo com pneus vazios.
As válvulas do sistema de enchimento central (Central Tyre Inflation System), comandado pelo motorista, também são montadas
nos pneus. A seguir, alguns dados da roda:
•• Aro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 polegadas
Pneus
•• Fabricantes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Michelin/Pirelli
O C.T.I.S. (Central Tyre Inflation System) permite ao condutor ajustar a pressão dos pneus do veículo enquanto o mesmo estiver
em movimento. Utilizando este sistema, a VBTP-MR pode ser operada com a pressão dos pneus adequada para a velocidade, a
condição do percurso a ser percorrido e a carga a ser transportada.
Fig. 2-29
O sistema é centralizado e controlado eletricamente a partir do posto do motorista, o qual permite o ajuste da pressão dos pneus
em quatro níveis diferentes, dependendo do tipo de terreno: estrada pavimentada, off-road, terra inconsistente (areia, lama) e
emergência (em condições de aderência muito baixa). Vide diagrama do Sistema Pneumático de Serviço no ANEXO E.
Além do controle manual, o sistema prevê um controle automático para detectar, regular e manter a pressão em dois intervalos de
controle periódico: normal e rápido. A função do intervalo rápido de controle é útil em condições críticas de terreno e de superfícies
que possam danificar os pneus. Controlando a pressão a intervalos mais curtos, é possível identificar mais precocemente eventuais
danos dos pneus. Contudo, o intervalo de controle rápido é acionado automaticamente em duas situações:
• Ao término de cada modificação de terreno com esvaziamento: trata-se de uma função que permite um ajuste fino da pres-
são após o esvaziamento. O intervalo de controle rápido é ativado por 2 (dois) ciclos e, em seguida, o sistema restaura o ciclo
normal.
• A cada verificação onde se constate perda de ar: neste caso o sistema automaticamente controla a pressão a intervalos mais
curtos, identificando mais rapidamente os pneus que apresentam perda de ar.
Características do C.T.I.S.
Fig. 2-30
O sistema de freios é constituído por três tipos de frenagem: frenagem de serviço, frenagem de imobilização e frenagem de
estacionamento (vide diagrama no ANEXO E).
O sistema pneumático da viatura é dotado de um compressor, acionado pelo motor, que tem a função de encher os 4 reservató-
rios pneumáticos. Na situação de frenagem, o ar armazenado é direcionado aos conversores pneumo-hidráulicos que acionam
as dez pinças instaladas nos seis discos de freio, duas em cada roda do 1º e 2º eixo com sistema antitravamento (ABS) e uma em
cada roda do 3º eixo com corretor de frenagem.
Reservatórios
de ar
Disco de freio
Pinça de freio
Manete do freio de
Pedal de freio imobilização
Fig. 2-31
Fig. 2-32
O sistema de freios possui também retardador primário (retarder), instalado na caixa de câmbio, que permite a realização de
longos percursos de declives com segurança e sem a necessidade de acionamento dos freios de serviço.
• Terrestre: o conjunto de radiadores é posicionado a 45° do plano longitudinal do veículo. O ar frio captado do exterior
mistura-se aos gases de escapamento, proporcionando uma redução da assinatura térmica do veículo. A aspiração do ar de
arrefecimento é realizada por um ventilador acionado por um motor hidraúlico pela parte superior do veículo, enquanto o
escapamento ocorre lateralmente (fig. 2-33).
• Aquático: Durante operação anfíbia, o radiador é parcialmente submerso e o ventilador é desligado, o que evita que forças
não desejadas prejudiquem a estabilidade na água. Há opção de acionar o ventilador com a bomba hidráulica auxiliar (baixa
rotação).
Fig. 2-33
Nas figuras 2-34 e 2-35 nota-se o sistema de arrefecimento montado sobre o câmbio e a figura 2-36 mostra o ventilador do
sistema.
Fig. 2-36
O grupo radiador, cujo fornecedor é a Behr, é constituído por diversos elementos com a função de arrefecer diversos sistemas,
conforme mostrado na figura 2-37.
Fig. 2-37
O sistema de arrefecimento também é auxiliado por 2 (duas) válvulas dianteiras que permitem a entrada de ar pela parte frontal
da viatura, no compartimento do motor.
A alimentação de combustível foi dimensionada para garantir a autonomia de 600 km com a viatura a 70 km/h,.
O sistema conta com dois tanques protegidos com espuma antiexplosão: um localizado no compartimento da tropa e outro no
compartimento do motor (fig. 2-38).
Fig. 2-38
A capacidade total dos tanques de combustível é de 289 litros, enquanto a capacidade efetivamente utilizável é de 260 litros.
Em caso de emergência ou acidente, a comunicação entre os tanques é interrompida. O circuito de combustível possui também
um aquecedor para operar em temperaturas baixas (inferiores a 0ºC).
• 1 (uma) bomba elétrica de combustível com controle da temperatura para refrigeração do retorno de combustível e refrige-
ração da central eletrônica do motor;
•• Tensão:. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 V;
•• Gerador-Alternador. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 V / 240 A;
• CP - Caixa de Potência
• B - Bateria
• ALT - Alternador
• PS - Painel de segurança
• MP - Motor de Partida
Fig. 2-39
A chave geral da viatura está localizada no canto inferior esquerdo do Painel de Segurança 1 (fig. 2-40).
O veículo é equipado com dois pares de baterias ligadas em série. Um de alimentação normal e outro de alimentação extra.
Normalmente, os sistemas eletrônicos estão ligados à alimentação normal e a alimentação extra é usada apenas para a partida
do motor. O interruptor de bateria extra 2 (fig. 2-40) permite conectar o MUX e os sistemas eletrônicos na alimentação extra.
Esta condição é utilizada apenas em situações de emergência, quando as baterias da alimentação normal estão descarregadas
ou desconectadas.
1 2
Fig. 2-40
Os disjuntores estão instalados na caixa de potência localizada à frente do motorista (fig. 2-41)
Disjuntores
Fig. 2-41
2.10.2 Controle
A eletrônica embarcada da VBTP-MR tem sua arquitetura baseada em uma rede de centrais eletrônicas automotivas dotadas de
inteligência autônoma. Essas centrais são capazes de gerenciar e monitorar todas as variáveis relativas à pilotagem do veículo e,
ainda, enviar e receber comandos do usuário, para o controle de todos os subsistemas embarcados. Também realizam autotestes
e varreduras em busca de falhas nos componentes.
As unidades de controle eletrônico MUX (ECU) podem ser agrupadas por suas características fundamentais, nos seguintes grupos:
ECUs projetadas para serem controladoras do sistema usando apenas conexões CAN:
ECUs sem lógica funcional, projetadas para serem executoras de comandos, e para retornar o status dos sistemas.
O sistema eletrônico multiplexado (sistema MUX) transmite os sinais de comunicação entre as centrais eletrônicas e utiliza um pro-
tocolo aberto de uso comum pela indústria automotiva, denominado CAN (Controller Area Network), que define a codificação
das mensagens a serem trocadas entre centrais eletrônicas. Sua implementação encontra-se estabelecida no conjunto de normas
SAE J1939, nas quais são definidas as camadas física, de enlace de dados e de aplicação.
Na tabela 2-1 temos a descrição e funções dos componentes eletrônicos. Na fig. 2-42 temos a localização dos mesmos.
CP10 Monitor de Controle de 10’’ (MUX HMI) Interface homem máquina ITALWATT
CP6 Monitor de Controle de 6’’ (MUX HMI) Interface homem máquina ITALWATT
Fig. 2-42
2.10.3 Iluminação
Os componentes do sistema de iluminação externa foram concebidos e fabricados de acordo com as orientações da CEE (Norma
européia) e do CONTRAN, com exceção do limite máximo da altura dos faróis e das luzes de marcha a ré. A seguir, uma relação
dos elementos de iluminação civil de trânsito e iluminação militar da viatura que permita operar com disciplina de luzes (fig.
2-43) e tabela 2-2:
10 09
03
12 03 07
03 13 06 04
08
01 02 05
Fig. 2-43
11
01 02 Faróis altos
02 02 Faróis baixos
03 06 Lanterna de direção
04 02 Luzes de marcha a ré
Civil
05 02 Lanternas de posição dianteiras
07 02 Lanternas de freio
08 02 Lanternas delimitadoras
2.10.4 Comunicação
O sistema de comunicações é composto de um transceptor (transmissor / receptor) VHF; uma base veicular amortecida com am-
plificador de potência; um acoplador de antena; bases para antenas VHF e GPS; um conjunto intercomunicador para a tripulação
da viatura e um ponto de conexão para conjunto telefônico externo.
3 3
6
10
1
2
9
Fig. 2-44
Informações do odômetro
A unidade de navegação inercial LLN-GY é uma solução que evita a dependência exclusiva dos sistemas GPS. Contém um giros-
cópio de fibra óptica, dois acelerômetros e placas eletrônicas para o cálculo da navegação.
O display de mapas digitais apresenta a posição e a direção de condução no mapa. Permite também o planejamento de rotas e
o acompanhamento das trajetórias traçadas. O software de operação denomina-se “ne.on BFT LITEF”.
O receptor LLN-GPS é uma antena GPS e pode ser facilmente montado no veículo. A informação de hodômetro fornecida pela viatura
ao sistema contém os dados de direção de condução, a velocidade de rotação e, se for o caso, a imobilização da viatura.
•• Erro de posição (sem GPS) depois de alinhamento com GPS:. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . < 0,8% DT*
•• EMC:. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . MIL-STD-461C
Além da direção hidráulica (ver item 2.3 – Sistema de Direção) e dos circuitos hidráulicos para atuação direta nas pinças de
freio (ver item 2.7 – Sistema de freios), a viatura dispões de um sistema hidráulico de serviço. Vide diagrama no ANEXO E.
O sistema hidraúlico é alimentado por três bombas hidráulicas instaladas nas duas tomadas de força (PTO) da caixa de transmis-
são automática:
- Aciona o quebra-ondas.
Além do sistema ABS e do freio auxiliar de imobilização (ver item 2.7 – Sistema de Freios), há na viatura um sistema pneumático
de serviços (vide diagrama no ANEXO E) responsável por executar as seguintes funções:
• Abertura e fechamento das válvulas dianteiras para fluxo de ar no compartimento do motor (ver item 2.8 – Sistema de
Arrefecimento);
• Pressurização positiva dos componentes mecânicos (caixa de transferência, diferenciais e redutores). Esta etapa é particular-
mente importante para a navegação anfíbia.
2.13.1 Ar-condicionado
O condicionador de ar consiste em um sistema ciclo de vapor com gás refrigerante HFC-134a para refrigeração do comparti-
mento da tropa. Este sistema está também ligado ao circuito de arrefecimento do motor para aquecimento do interior da viatura
(fig. 2-46). A renovação do ar com o ambiente externo é feito pelo dispositivo de ventilação e pressurização (fig. 2-47).
5
7 8
4
3
2
6
1
Fig. 2-46
1. Compressor: Dispositivo acionado mecanicamente pelo motor do veículo através de sistema de polias responsável por
provocar um diferencial de pressão no gás, criando um fluxo de refrigerante e fazendo o mesmo circular por todo o sistema.
O compressor utiliza óleo lubrificante PAG SP-20
2. Condensador: Tem a função de retirar calor do gás refrigerante que vem do compressor na fase gasosa sob condições de
alta pressão e alta temperatura. Durante o processo de transferência de calor ocorre uma mudança da fase: o gás refrigerante
se liquefaz.
4. Válvula de expansão: É o elemento que regula o fluxo de refrigerante em função da taxa de evaporação. É também o
elemento que provoca a redução de alta para uma de baixa pressão do fluido refrigerante durante o ciclo de refrigeração.
5. Evaporador: Este trocador de calor, que representa o elemento de refrigeração, faz a troca térmica, entre o gás que passa
por seu interior à baixa temperatura e pressão, e o ar do compartimento da tropa. Para tal, o ar do ambiente é forçado a
circular através da caixa evaporadora e daí vai para os difusores para resfriar o compartimento da tropa.
6. Válvula de ar quente: Válvula de solenoide que bloqueia ou desvia a passagem de água quente do motor para o elemento
de ar quente.
7. Elemento de ar quente: Este trocador de calor faz a troca térmica entre a água vinda do sistema de arrefecimento do motor
e o ar do compartimento da tropa. Da mesma forma, o ar do ambiente é forçado a circular através da caixa evaporadora e
daí vai para os difusores para esquentar o compartimento da tropa.
8. Sistema de distribuição: O ar resfriado pelo evaporador ou aquecido pelo elemento de ar quente é distribuído no com-
partimento da tropa através de dutos de ventilação e difusores pela ação de um ventilador de recirculação.
Para a função ventilação, o sistema dispõe de uma caixa de ventilação forçada acionada por comando interno no veículo, dotada
de pré-filtro com expulsão contínua de partículas de poeira (capaz de filtrar partículas até 15 microns) , eletroventilador, filtro
antipólen e dutos (fig. 2-47).
Conexão para
saída de ar Ventilador
Filtro
Sistema de portinhola para
Ventilador controlar fluxo aspiração/
Conexão para Pré-filtro ventilação
entrada de ar
Fig. 2-47
A função exaustão, ativada em caso de emergência, é obtida pela entrada em funcionamento do eletroventilador centrífugo
responsável pela aspiração do gás anti-incêndio do interior do veículo. Um grupo de eletroventiladores expulsa esse gás para o
ambiente externo.
Completam o sistema de ventilação e pressurização os seguintes componentes: filtro para partículas até 5 microns, sensor de
entupimento do filtro, chicote elétrico, central eletrônica e filtros anti spikes para componentes elétricos.
É um sistema de filtropressurização QBN (Químico, Biológico e Nuclear). É fornecido pela empresa Aerosekur. O filtro QBN possui
as seguintes características:
Fig. 2-48
A operação do sistema QBN é ativada e controlada eletricamente pelo motorista através de interruptor com três posições locali-
zado no painel. Em qualquer das duas trajetórias de fluxo, o ar de entrada passa necessariamente através do pré-filtro. O sistema
é manutenido por meio de um acesso externo, evitando uma possível contaminação do interior.
• Pré-filtro dinâmico;
• Eletroventilador principal;
• Alarme visual e sonoro na ocorrência de presença de pressões baixas no interior do compartimento da tropa.
Fig. 2-49
O Sistema Automático de Detecção e Extinção de Incêndio ou AFSS (Automatic Fire Sensing and Suppression System) (fig.
2-50) é fornecido pela empresa MARTEC Marine Technologies. Os extintores são constituídos de cilindros instalados sobre eletro-
válvulas de ativação rápida e contêm NOVEC 1230 e nitrogênio a uma pressão de serviço de 52 bar (a 21 °C).
O correto funcionamento dos extintores e o seu contínuo monitoramento é verificado pelo sistema de diagnose no ato da ati-
vação do sistema. O estado de carga é verificado pela inspeção visual de um manômetro localizado na válvula, confrontando a
pressão indicada com a plaqueta fixada no extintor
Fig. 2-50
No compartimento da tropa e do motor há dois níveis de intervenção (1ª e 2ª descarga). No caso de incêndio no compartimento
do motor, o sistema somente atuará automaticamente na 1ª descarga. Para uma 2ª descarga no compartimento do motor será
necessário um acionamento manual.
No caso de incêndio ou explosão no compartimento da tropa, a 1ª descarga é acionada automaticamente. Após a 1ª descarga e
ainda havendo incêndio, o sistema é capaz de realizar também uma 2ª descarga automaticamente. Caso seja necessário, também
é possível realizar acionamento manual da descarga no compartimento da tropa.
O Sistema Automático de Detecção e Extinção de Incêndio ou AFSS é composto pelos seguintes subsistemas, apresentados na
figura 2-51:
• 1 central eletrônica;
2 (S5) 7
1 (S2)
2 (S4)
4 (E3)
6 4 (E4) 5 (E7)
5 (E8)
1 (S3)
3 (C) 7
4 (E1)
1 (S1)
6
4 (E2)
6
Fig. 2-51
Denominação Qtd.
1. Sensores S1, S2 e S3 (Tropa) 3
2. Sensores S4 e S5 (Motor) 2
3. Central eletrônica CE 1
4. Extintores da tropa E1, E2, E3 E4 4
5. Extintores do motor E7 e E8 2
6. Bico difusor compartimento da tropa 4
7. Pulverizador compartimento do motor 3
O veículo é capaz de trafegar em água parada ou fluvial com correnteza até 1,5 m/s (5,4 km/h). Através de comando acionado
pelo piloto, os componentes do trem de força em contato com a água (cubos de roda, diferenciais e caixa de transferência) são
pressurizados de forma a impedir a entrada de água nestes equipamentos. Para a navegação, a viatura dispõe também de um
esnórquel e um quebra-ondas.
O controle da viatura em navegação anfíbia é realizado através de uma manete dupla localizada à esquerda do volante de dire-
ção (fig. 2-52).
Fig. 2-52
Fig. 2-53
Há duas bombas de porão elétricas, uma no compartimento do motor e outra no compartimento da tropa. Para que essas bom-
bas sejam ligadas, é necessária a detecção de água pelos sensores. A vazão máxima destas bombas é de 205 l/min e a pressão
máxima de recalque é 6 m.c.a.
Uma terceira bomba, de acionamento manual, que está localizada no compartimento da tropa, possui vazão máxima de 38 l/min
e destina-se para emprego em situações de emergência.
2.16.2 Quebra-ondas
Acionado hidraulicamente, o dispositivo quebra-ondas é utilizado para aumentar a estabilidade longitudinal da viatura quando
em operação anfíbia (fig. 2-54).
Fig. 2-54
2.16.3 Flutuadores
Os flutuadores são dispositivos necessários para manter a capacidade anfíbia da viatura quando equipada com o sistema de ar-
mas UT-30 BR de canhão 30 mm ou equivalente. O propósito dos mesmos é aumentar a estabilidade lateral da viatura na água.
Os flutuadores são peças feitas com chapas de alumínio e preenchidas com poliuretano. Na figura 2-55 são apresentados os
flutuadores e seus pesos em kg.
46.6
42.0 46.5
23.0
18.4 14.6
46.5
8.5
35.7 43.7
Fig. 2-55
NOTA: As informações contidas neste capítulo são de caráter meramente ilustrativo. Para instruções detalhadas de
operação e manutenção, consulte os manuais dos respectivos equipamentos.
Existem dois modelos de carcaça: um predisposto para receber o sistema de armas de canhão 30 mm e outro predisposto para
integração dos sistemas de armas (reparo de metralhadora) manual e automatizado.
A carcaça predisposta para receber o sistema UT-30BR possui reforços e colunas estruturais, além de elementos de interface
(anel soldado na base e orifício). O sistema elétrico possui também algumas diferenças, como por exemplo, chicote de interface
exclusivo.
O outro modelo da VBTP-MR “Guarani”, predisposto para integração dos sistemas de armas REMAX e PLATT, possui a mesma
carcaça para as duas versões, exceto por pequenos elementos de interface. A diferença significativa entre as duas versões é a
disposição dos bancos para a versão com reparo manual. Nesse layout, todos os assentos são voltados para o interior, inclusive
o do atirador (fig. 2-56).
. Canhão Automático
Reparo Automatizado
Atirador
Reparo Manual
Fig. 2-56
A torre UT30BR (fig. 2-58) possui um canhão de 30 mm e uma metralhadora coaxial 7,62 mm com sistema de acompanha-
mento automático do alvo, computador balístico, sensores e displays e duplo eixo estabilizado artilheiro incluindo telêmetros a
laser, câmeras dia e câmeras térmicas. Além disso, possui blindagem balística e sistema de proteção: lançadores de granadas de
fumaça e alerta de laser.
Proteção balística
Sistema de observação
do comandante
Metralhadora 7,62 mm
Sistema de observação
do atirador
Canhão 30 mm
Lançadores de granadas
fumígenas
Proteção balística
Fig. 2-57
Fig. 2-58
O sistema é comandado pela Estação do Comandante (fig. 2-59) e pela Estação do Atirador (fig. 2-60).
Fig. 2-61
O reparo automatizado suporta metralhadora calibre 7,62 mm ou .50” (12.7 mm); permitindo a pontaria em elevação e direção
do armamento; possibilita a observação, reconhecimento e identificação de alvos durante o dia e a noite e realiza o tiro em
movimento.
Fig. 2-62
Fig. 2-63
Os comandos são realizados pelo atirador do interior da viatura, através do sistema de gerenciamento de missão, constituído de
câmera, monitor, punho e botões de comando eletrônicos (fig. 2-64).
Fig. 2-64
Para conversão do reparo manual para o reparo automatizado é necessária a instalação do flange de adaptação da versão
REMAX (fig. 2-65 e fig. 2-66). Para maiores detalhes sobre o procedimento de conversão, consultar o capítulo 8 ("Conversão
de Configuração") deste manual.
Equipada com conjunto de Cúpula de Proteção (complemento balístico para emprego em Controle de Distúrbios Civis-CDC)
• LAG40 40 mm AGL
Fig. 2-67
Fig. 2-68
Fig. 2-69
Fig. 2-70
Obedecer sempre às prescrições regulamentares sobre o uso da viatura VBTP-MR 6x6 “Guarani” e de seus equipamentos, a
fim de garantir não só a boa conservação da mesma, mas também a proteção e a segurança da tripulação que, no cumprimento
das tarefas determinadas, deve conhecer e observar as normas de segurança.
NOTA: Com relação às normas de segurança e utilização, obedecer também às publicações em vigor do Exército
Brasileiro.
Ao executar uma operação específica ou um procedimento de manutenção, é necessário seguir as indicações contidas neste
manual, especialmente aquelas inclusas no Anexo A.
• Todas as ferramentas, equipamentos, líquidos e outros itens sejam removidos da área de trabalho;
• Manter fechadas e corretamente travadas todas as escotilhas do veículo, de forma a evitar os efeitos de sobrepressão e de-
pressão da explosão.
• Todo o material de equipamento e dotação deve ser sempre colocado a bordo e corretamente travado nos alojamentos
próprios. Nenhum objeto deve estar solto dentro da viatura.
•• Nos recipientes de transporte apropriados nos quais são fornecidos os materiais perigosos;
O material perigoso pode causar danos aos tratamentos superficiais e a outras partes; deve ser, portanto, protamente removido
de forma adequada.
ATENÇÃO: Apesar do esforço reduzido no manuseio das escotilhas, deve-se prestar atenção na abertu-
ra e fechamento das mesmas. Há risco de lesões no fechamento.
AVISO: Ter cautela na movimentação das escotilhas evitando danos aos periscópios!
Fig. 3-1
Para ter acesso às escotilhas do motorista e do comandante, colocar um dos pés no pneu dianteiro esquerdo e subir com apoio
dos degraus removíveis 1 (fig. 3-2) e alça de içamento 2 (fig. 3-2).
Fig. 3-2
Para destravar as escotilhas pelo exterior, deve-se atuar na alavanca externa 1 (fig. 3-3) no sentido anti-horário. Após ser des-
travada, a escotilha se levanta automaticamente pela ação de uma mola.
A alavanca externa de abertura da escotilha do motorista 1 (fig. 3-3) pode ser bloqueada através de um cadeado, trancando o
veículo por fora. Para isso, é necessário remover a alavanca 2 (fig. 3-3), e instalá-la em posição invertida.
Fig. 3-3
Para travar a escotilha na posição aberta, girá-la até a posição de travamento. Pressionar para travá-la na posição de abertura
(fig. 3-4).
Fig. 3-4
Para fechar a escotilha pelo exterior ou tirá-la da posição de travamento aberta, a mesma deverá estar destravada por meio da
alavanca 1 (fig. 3-5).
Fig. 3-5
ATENÇÃO: Antes de efetuar o destravamento, certificar-se de que não haja pessoas ou objetos no raio
de ação da escotilha.
Para abrir a escotilha pelo interior, puxar a alavanca 1 (fig. 3-5) de modo a destravar o dispositivo de fechamento da escotilha.
A confirmação da abertura é sinalizada pelo acendimento de luz-espia específica nos monitores primário 1 (fig. 3-6) e secun-
dário do motorista.
Fig. 3-6
Fig. 3-7
ATENÇÃO: Antes de efetuar o abaixamento da rampa, certificar-se de que as seguintes condições sejam
satisfeitas:
• a indicação luminosa de escotilha da rampa esteja na cor verde na tela de navegação 1 (fig. 3-8);
1 2
Fig. 3-8
Para abaixar a rampa, pressionar o botão no monitor primário 3 (fig. 3-9) e em seguida o botão 2 (fig. 3-9).
1 2
Fig. 3-9
A abertura da rampa será sinalizada pela luz-espia nos monitores primário 4 (fig. 3-9) e secundário, como também a indicação
vermelha da rampa na tela de navegação 2 (fig. 3-8).
PERIGO: Risco de ferimentos no fechamento da rampa! Antes de iniciar a operação certifique-se que as
pessoas próximas a porta de acesso estejam atentas e fora do raio de ação da rampa.
Para levantar a rampa, pressionar o botão no monitor primário do motorista 3 (fig. 3-9) e em seguida o botão 1 (fig. 3-9). Neste
caso, é necessário que o motor da viatura esteja ligado.
NOTA: Para abaixar e levantar a rampa, manter a respectiva tecla pressionada até o término da operação.
Em caso de emergência, quando o motorista estiver impossibilitado de comandar a rampa, é possível transferir o controle da
abertura e do fechamento para o compartimento da tropa. Neste caso, pressionar o botão 1 (fig. 3-10) e em seguida atuar
no interruptor 2 (fig. 3-10) para abrir e fechar a rampa. Os comandos de rampa serão habilitados pelo MUX (exceto no modo
navegação). Se o MUX não permitir em caso de falha do sistema, os comandos podem ser ativados manualmente com a chave
de habilitação 3 (fig. 3-10).
3 1
Fig. 3-10
2
É importante ressaltar que, uma vez pressionado o botão 1 (fig. 3-10), o controle não pode ser realizado pelo motorista. Por-
tanto, para retornar o comando da rampa traseira para o motorista, deve-se levantar o botão 1 (fig. 3-10).
A abertura da rampa em modo de emergência será sinalizada pela luz-espia 1 (fig. 3-11).
Fig. 3-11
Ao atingir o fim de curso de fechamento, a rampa trava-se automaticamente por intermédio de uma trava pneumática.
1
1
ATENÇÃO: Devido ao peso considerável das escotilhas e tampas de acesso ao veículo, prestar particular
atenção nas fases de abertura e fechamento das mesmas. Risco de lesões no fechamento.
A abertura da escotilha da rampa pelo interior da viatura é possível atuando na maçaneta interna 1 (fig. 3-14). A abertura da
escotilha da rampa será sinalizada pela luz-espia 1 (fig. 3-9).
É possível trancar a escotilha da rampa pelo interior através de uma trava interna 2 (fig. 3-14). Para trancar a escotilha da rampa,
levantar o punho da trava e movê-lo para direita até a posição de travamento. Para destrancar a escotilha, mover o punho no
sentido inverso ao indicado para o travamento.
Fig. 3-14
Fig. 3-15
Para abrir a escotilha do compartimento da tropa pelo interior da viatura, puxar a maçaneta 1 (fig. 3-16) até liberar o disposi-
tivo de travamento 2 (fig. 3-16). Após ser destravada, a escotilha se levanta automaticamente pela ação de uma mola. Travar a
escotilha no final do curso de abertura atuando no botão 1 (fig. 3-18) e subindo a alavanca.
1 2
Fig. 3-16
Fig. 3-17
A confirmação da abertura é sinalizada pelo acendimento da luz-espia específica no display do monitor 1 (fig. 3-17).
Para fechar a escotilha superior pelo interior da viatura, pressionar para baixo a alavanca, atuando no botão 1 (fig. 3-18);
para destravar a escotilha da posição de abertura, rebatê-la até o completo fechamento e travá-la através da alavanca
1 (fig. 3-16).
Fig. 3-18
ATENÇÃO: Devido ao peso considerável das escotilhas e tampas de acesso ao veículo, prestar particular
atenção nas fases de abertura e fechamento das mesmas. Risco de lesões no fechamento.
3.3 Assentos
ATENÇÃO: Uma posição incorreta do assento do motorista pode comprometer a segurança na condução
da viatura. Perigo de lesões: regular o assento somente com o veículo parado. O travamento do assento
na posição definida deve ser verificado.
O assento do motorista (fig. 3-20) possui regulagem em altura e longitudinal. Para efetuar a regulagem em altura, pressionar
o botão 1 (fig. 3-20) localizado à direita do assento. Para regular o assento do motorista em sentido longitudinal, levantar a
alavanca 2 (fig. 3-20) e empurrar o assento para frente ou para trás. Após a regulagem, verificar se o assento está travado.
Para efetuar a regulagem em altura, pressionar o botão 1 (fig. 3-19) localizado à direita do assento.
1 1
ATENÇÃO: Para a própria segurança e para não comprometer o êxito da missão, afivelar
sempre os cintos de segurança.
• Após estar corretamente sentado, passar sobre os ombros as correias superiores 1 (fig. 3-21).
• Com o seletor 1 (fig. 3-23) na posição central (travado), inserir no interior da sede específica 1 (fig. 3-22) as linguetas 2
(fig. 3-22) das correias superiores e das correias inferiores como ilustrado na figura 3-23.
Fig. 3-23
• Regular o tensionamento das correias superiores 1 (fig. 3-24) e das correias inferiores (fig. 3-25).
Fig. 3-26
PERIGO: Não há garantia de proteção antiminas se o ocupante não estiver com os cintos afivelados.
5 5 6 5 7
4
3 10
11
12
2 13
14
15
20 19 18 17 16
Fig. 3-27
Os painéis do motorista contêm instrumentos indicadores para controle, condução e navegação e informam ao motorista, por
meio de luzes-espia e avisos, a situação de funcionamento e/ou possíveis falhas nos diversos sistemas. O monitor primário (fig.
3-28) possui seis áreas, cujas funções são as seguintes:
Fig. 3-28
4 5
• Área esquerda 1 (fig. 3-28) e área direita 3 (fig. 3-28): seleção de menu principal.
• Pressionar o botão relativo à função que se deseja atuar. Ex.: para abrir a rampa, pressionar o botão na área direita do
painel;
• Área superior 2 (fig. 3-28): seleção de menu secundário. Após ter pressionado o botão do menu principal, escolhe-se no
menu secundário a função desejada, pressionando o botão correspondente. Ex.: para abrir a rampa, após ter pressionado o
botão no monitor primário, pressionar o botão no monitor secundário;
• Área de luzes-espia 4 (fig. 3-28). Contém as luzes indicadoras de funções ativadas e luzes de advertência/avaria (vide Cap.
4 - Diagnose);
• Área de botões de funções diretas 5 (fig. 3-28). Permite acesso direto a algumas funções da viatura (tabela 3-2);
• Área central 6 (fig. 3-28). Contém os instrumentos indicadores para controle e condução para uso na terra e em navegação,
página de uso do C.T.I.S. e página de códigos de erro. A apresentação dos instrumentos é dada em quatro telas sucessivas.
Os ícones do menu principal (áreas direita e esquerda) e do menu secundário (área superior do painel) estão representados na
tabela 3-1.
Menu de
Menu multifuncional
seleção
Luzes Pisca alerta Não utilizado Luzes de Farol Não utilizado Disciplina de Disciplina de
posição luzes 1 luzes 2
Auxiliar Limpador de Não utilizado Lavador dos Não utilizado Expulsor de Reset Nível óleo do
para-brisas periscópios poeira câmbio
Navegação Bomba de Bomba de Pressurização Liga / Desliga Não utilizado Quebra-ondas Quebra-ondas
porão da porão do mecânica aberto fechado
tropa motor
Tração Tração 6x6 Diferencial Diferencial Diferencial ABS desligado Não utilizado Não utilizado
longitudinal transversal transversal
anterior
C.T.I.S Liga Modo estrada Fora de Areia / Lama Crítico Seleção de Controle de
estrada carga pressão
QBN Filtragem Alta velocida- Baixa veloci- Não utilizado Não utilizado Não utilizado Não utilizado
dede dade
Aquecedor Não utilizado Não utilizado Não utilizado Não utilizado Não utilizado Não utilizado Não utilizado
Rampa Fechamento Abertura da Não utilizado Não utilizado Não utilizado Não utilizado Não utilizado
da rampa rampa
Câmera Não utilizado Não utilizado Não utilizado Não utilizado Não utilizado Não utilizado Não utilizado
Retardador Desligado Diminuir Aumentar Não utilizado Não utilizado Não utilizado Não utilizado
frenagem frenagem
Tabela 3-1 – Seleção do menu principal
Algumas funções na viatura precisam de acionamento direto para pronta resposta a uma eventual emergência. Na tabela 3-2, a
descrição das funções dos botões de comando direto do monitor primário.
Botão Função
Seleção de idioma.
Função customizável.
Função customizável.
Função customizável.
Seleção de tela.
Além do menu de funções, das funções diretas e da área de luzes-espia, na área central do monitor primário, o motorista moni-
tora instrumentos e controles do funcionamento da viatura através de três telas sucessivas, além de uma tela de vizualização de
código de erro.
Para rolar as telas, passando de uma tela para a seguinte, pressionar o botão de seleção da página localizado na área de
botões de funções diretas (tabela 3-2). Para acessar a tela de visualização de código de erro, deve-se acionar o botão de acesso
à página de visualização de código de erro , localizado na área de botões de funções diretas (tabela 3-2).
A primeira tela da área central (fig. 3-29) apresenta os instrumentos e indicadores para uso na terra e é composta de:
3. Indicador do retardador;
9. Velocímetro;
11. Conta-giros;
1 2 3 4 5
16
15
7
14
6
13
12
11 10 9 10 8
Fig. 3-29
A segunda tela da área central (fig. 3-30) apresenta os instrumentos e indicadores para uso em navegação e é composta de:
8. Conta-giros;
9. Autonomia em horas;
13 1 2 3
12
11
4
10 5
Fig. 3-30
8 7 6
A terceira tela da área central (fig. 3-31) apresenta os indicadores de uso do C.T.I.S. e é composta de:
3. Alarme de variação brusca da pressão interna dos pneus (ex.: pneu furado);
1 2
Fig. 3-31
3 4
Ao pressionar o botão , a página de visualização de código de erro (fig. 3-32) é aberta. A página de visualização de código
de erro é composta de:
1. Seleção de ECM;
2. Endereço de ECM;
3. Lâmpada de falha;
5. Descrição da falha;
7. Tipo de falha;
8. Código de falha.
Pressionando prolongadamente o botão , a página mostra a lista de códigos DM1 em todas as unidades eletrônicas.
1 2 3 4
Fig. 3-32
7 6 5
O monitor secundário (fig. 3-33) possui cinco áreas, cujas funções são as seguintes:
5 2
Fig. 3-33
1. Área superior 1 (fig. 3-33): funções do menu principal e submenu. Neste monitor, diferentemente do monitor primário, o
acesso a todas as funções é realizado da mesma forma;
3. Área de luzes-espia 3 (fig. 3-33): Contém as luzes indicadoras de funções ativadas e luzes de advertência/avaria (vide Cap.
4 - Diagnose);
5. Área central 1 (fig. 3-33): telas de instrumentos de controle, condução e condução para uso na terra e em navegação, pá-
gina de uso do C.T.I.S. e páginas de códigos de erros.
Botão Função
Mudança de página
(muda a tela de exibição no centro da área central)
Os ícones do menu principal e submenu (área superior do painel), do monitor secundário estão representados na tabela 3-4.
Menu de
Menu multifuncional
seleção
Luzes Pisca alerta Não utilizado Luzes de Farol Não utilizado Disciplina de Disciplina de
posição luzes 1 luzes 2
Auxiliar Limpador de Não utilizado Lavador dos Não utilizado Expulsor de Reset Nível óleo do
para-brisas periscópios poeira câmbio
Navegação Bomba de Bomba de Pressurização Liga / Desliga Não utilizado Quebra-ondas Quebra-ondas
porão da porão do mecânica aberto fechado
tropa motor
Tração Tração 6x6 Diferencial Diferencial Diferencial ABS desligado Não utilizado Não utilizado
longitudinal transversal transversal
anterior
C.T.I.S Liga Modo estrada Fora de Areia / Lama Crítico Seleção de Controle de
estrada carga pressão
QBN Filtragem Alta velocida- Baixa veloci- Não utilizado Não utilizado Não utilizado Não utilizado
dede dade
Aquecedor Não utilizado Não utilizado Não utilizado Não utilizado Não utilizado Não utilizado Não utilizado
Tabela 3-4 – Seleção do menu principal e submenu
Menu de
Menu multifuncional
seleção
Rampa Fechamento Abertura da Não utilizado Não utilizado Não utilizado Não utilizado Não utilizado
da rampa rampa
Câmera Câmera Câmera Não utilizado Não utilizado Não utilizado Não utilizado Não utilizado
dianteira traseira
O monitor secundário pode ser controlado também através dos botões auxiliares localizados atrás do volante, no lado direito
(fig. 3-34). Os botões 2 e 3 estão localizados na parte inferior.
1
2
3
4
Fig. 3-34
Para ativar as funções do menu principal, pressionar o botão na área direita do monitor secundário ou através do comando auxiliar
2 (fig. 3-34). Em seguida, selecionar a função desejada através do botão de rolagem das funções do menu na área direita do
monitor secundário ou através comando auxiliar 1 (fig. 3-34). Pressionar novamente o botão para ativar a função.
Para voltar ao primeiro item do menu atual ou ir a um menu superior, pressionar o botão na área direita do monitor secundário
ou através comando auxiliar 4 (fig. 3-34).
Para desligar, pressionar o botão na área direita do monitor 2 (fig. 3-33).
Na área central do monitor secundário 5 (fig. 3-33), o motorista monitora o funcionamento da viatura através quatro telas su-
cessivas, de modo semelhante ao monitor primário.
A primeira tela da área central (fig. 3-35) apresenta os instrumentos e indicadores para uso na terra e é composta de:
3. Indicador do retardador;
9. Velocímetro;
11. Conta-giros;
1 2 3 4 5
16
15
7
14
6
13
12
11 10 9 10 8
Fig. 3-35
Para rolar as telas, passando para a tela seguinte, pressionar o botão localizado na área direita do monitor secundário ou atrás
do volante 3 (fig. 3-34);
A segunda tela da área central (fig. 3-36) apresenta os instrumentos e indicadores para uso em navegação e é composta de:
8. Conta-giros;
9. Autonomia em horas;
13 1 2 3
12
11
4
10 5
Fig. 3-36
8 7 6
A terceira tela da área central (fig. 3-37) apresenta os seguintes indicadores de uso do C.T.I.S:
1 2
Fig. 3-37
3 4
Ao pressionar o botão , a página de visualização de código de erro (fig. 3-38) é aberta. A página de visualização de código
de erro é composta de:
1. Seleção de ECM;
2. Endereço de ECM;
3. Lâmpada de falha;
5. Descrição da falha;
7. Tipo de falha;
8. Código de falha.
Pressionando prolongadamente o botão , a página mostra a lista de códigos DM1 em todas as unidades eletrônicas.
1 2 3 4
Fig. 3-38
7 6 5
1 2 3 4 5 6 7
16
Fig. 3-39
15 14 13 12 11 10 9 8
Botão Função
1 Desativa o sistema hidráulico em situações de emergência
2 Black-out (disciplina de luzes)
Alimenta as unidades de controle eletrônico MUX com o par de baterias extras (utilizar este recurso somente
3
em casos de emergência)
4 Luz-espia do sistema anti-incêndio operando (ON) / Luz-espia de avaria no sistema anti-incêndio (FAULT)
5 Luz-espia de acionamento externo do sistema anti-incêndio desabilitada
6 Luz-espia de alarme de incêndio no motor / Luz-espia de 1ª descarga ocorrida (compartimento do motor)
7 Luz-espia de 1ª descarga ocorrida (compartimento da tropa)
8 Ativação manual dos extintores do compartimento da tropa
9 Ativação manual dos extintores do compartimento do motor
10 Desabilita o acionamento externo do sistema anti-incêndio
RESET-OFF: Inibição da expulsão de gases do sistema de ventilação após extinção de incêndio e reset do
11 sistema, desativação forçada do sistema anti incêndio
TEST: teste do sistema de anti incêndio
12 Comando manual da bomba de porão do compartimento do motor
13 Comando manual da bomba de porão do compartimento da tropa
14 Sirene
15 Acionamento e desligamento do motor
16 Chave geral da viatura
3.5 Controle da pressão dos pneus (C.T.I.S. ou Central Tyre Inflation System)
3.5.1 Funções
A seguir, a identificação das funções do C.T.I.S. representadas nos monitores primário (fig. 3-40) e secundário (fig. 3-41):
1 2 3 4 5 6 7
9 8
10
Fig. 3-40
1 2 3 4 5 6 7
9 8
10
Fig. 3-41
1. Ativação/desativação do sistema
10. Indicação de alarme de variação brusca da pressão interna dos pneus (p. ex.: pneu furado)
AVISO: O sistema de enchimento automático dos pneus (C.T.I.S.) deve ser obrigatoriamente colocado em funciona-
mento (ativação e verificação do funcionamento) no mínimo uma vez por semana.
ATENÇÃO: A utilização do sistema C.T.I.S. requer um controle contínuo por parte do motorista da ve-
locidade da viatura, a qual deve ser SEMPRE adequada às condições do terreno, para garantir tanto a
aderência das rodas quanto a estabilidade direcional.
2 3
Fig. 3-42
1 2 3
Fig. 3-43
A inicialização do sistema ocorre com todas as luzes-espia piscando em sucessão (teste automático). Após a sequência de inicia-
lização, é ativada automaticamente a modalidade de terreno previamente selecionada.
A cada ativação é executado um ciclo de controle da pressão, para verificar a conformidade da pressão de acordo com o terreno
para cada pneu. São também atualizados o período de controle e a modalidade de carga.
Depois de ter ativado o sistema de enchimento automático dos pneus (C.T.I.S.) atuando no botão 1 (fig. 3-42) ou 1 (fig. 3-43),
realizar os seguintes passos:
Para desligar, pressionar o botão LIGA/DESLIGA para desativar o sistema. Se o motorista desligar o sistema C.T.I.S. enquanto estiver
em curso uma modificação da modalidade de terreno, o sistema restaura a seleção da modalidade de terreno interrompida ante-
riormente. O mesmo procedimento é aplicado em caso de interrupção da seleção da modalidade de carga.
A seguir, são descritas as velocidades máximas e as relativas pressões nominais para cada tipo de terreno:
Para modificar a regulagem, pressionar o botão da modalidade desejada. A luz-espia de modalidade de terreno selecionado
começará a piscar (lentamente) e o sistema C.T.I.S. iniciará o enchimento ou esvaziamento de todos os pneus.
A luz-espia piscando em modo lento indica que está em curso a seleção de terreno, enquanto o led aceso com luz fixa indica o
terreno foi selecionado. Uma vez obtida a pressão do terreno selecionado, o novo estado relativo ao terreno será indicado com
luz fixa, enquanto o sinal relativo ao terreno anterior será apagado. O sistema completará a operação executando um ciclo de
pressão de controle/regulagem para todos os pneus.
Quando o operador seleciona uma nova modalidade de terreno e a velocidade da viatura superar o limite relativo ao novo ter-
reno selecionado, a luz-espia de velocidade excessiva 8 (fig. 3-40) ou 8 (fig. 3-41) pisca durante alguns segundos advertindo
o motorista que a operação não é permitida.
Para permitir o esvaziamento do pneu ao variar o terreno (conforme Tabela 3-6), o motorista deve reduzir a velocidade abaixo
do limite de velocidade para o terreno desejado, ou selecionar um terreno com pressão superior.
Para cancelar uma seleção de terreno com a alteração iniciada, selecionar uma nova modalidade de terreno ou a modalidade
corrente.
Esta opção permite ao motorista adaptar a pressão dos pneus à carga da viatura em relação ao terreno selecionado. Trata-se de
uma funcionalidade útil, pois otimiza a mobilidade da viatura e reduz o desgaste dos pneus.
A função de carga permite obter três configurações de pressão para cada modalidade de terreno:
vazio e carga máxima.
Para escolher a modalidade de carga, selecionar . Uma vez obtida a pressão objetivo da modalidade de carga selecionada, o
novo estado relativo à modalidade de carga será indicado com luz fixa. O sistema completará a operação executando um ciclo
de pressão de controle/ regulagem para todos os pneus.
• Controle manual: o motorista pode forçar manualmente o controle de pressão e do ciclo de regulagem para todos os pneus
da viatura. Para iniciar o ciclo de controle, basta pressionar o botão de modalidade de terreno.
• Controle automático da pressão: o sistema C.T.I.S. prevê um controle automático para detectar, regular e manter a pressão
dos pneus. É possível escolher entre dois intervalos de controle periódico:
Para escolher o intervalo de controle, selecione . A cada variação manual do intervalo do ciclo de controle, é ativado um ciclo
de controle de pressão.
A função do intervalo rápido de controle é útil em condições críticas de terreno e de superfícies que possam danificar os pneus.
Controlando a pressão a intervalos mais curtos é possível identificar mais precocemente eventuais danos dos pneus.
• Ao término de cada modificação de terreno com esvaziamento: trata-se de uma função que permite uma leve regulagem da
pressão após o esvaziamento. O intervalo de controle rápido é ativado por 2 ciclos e, logo após, um leve esvaziamento do
pneu é induzido. Em seguida, o sistema restaura o ciclo normal.
• A cada levantamento onde se constate perda de ar: controlando a pressão a intervalos mais curtos é possível identificar mais
rapidamente os pneus que apresentam perda de ar.
NOTA: Uma vez selecionado o intervalo de controle rápido, as válvulas do C.T.I.S. serão acionadas com frequência.
Trata-se de uma modalidade temporária e o sistema retornará ao intervalo NORMAL após a execução de 5 ciclos
rápidos.
Ruptura: sinaliza perdas de ar ou ruptura nos pneus. A luz-espia piscará na condição em que a pressão do pneu estiver
entre 80 e 60% do valor selecionado e ficará acesa com pressão inferior a 60% do valor selecionado.
ATENÇÃO: Na modalidade ESTRADA a velocidade excessiva não é sinalizada. Neste caso, o C.T.I.S. blo-
queia suas funções, inclusive o painel, para evitar condições não seguras durante a condução em alta
velocidade. Esta condição perdura até que a velocidade reduza de modo a permitir que sistema C.T.I.S.
entre novamente em funcionamento.
Este capítulo aborda os equipamentos e controles relativos à visibilidade do motorista, utilizados em situação de condução da
viatura com a escotilha do motorista aberta ou fechada.
3.6.1 Para-brisa
Para levantar o para-brisa, colocando-o em posição de uso, soltá-lo do dispositivo de travamento específico (fig. 3-44).
Fig. 3-44
Com o para-brisa em posição vertical, abrir as guarnições laterais do próprio para-brisa e orientá-las de modo que as alças de
engate permitam um encaixe seguro nas respectivas sedes de travamento 1 (fig. 3-45). Em seguida, empurrar até o encaixe.
Fig. 3-45
Para abaixar o para-brisa, soltar as duas alças de engate nas laterais 1 (fig. 3-45), fechar as guarnições laterais, rebater o conjunto
e travá-lo em posição de não utilização.
Para acionar o esguicho e o movimento do limpador do para-brisa, pressionar uma vez o botão 1 (fig. 3-46) localizado na parte
superior direita do posto do motorista.
Fig. 3-46
Para acionar a palheta do limpador do para-brisa utilizando o monitor primário do motorista, pressionar o botão “AUX” 1 (fig.
3-47) na área lateral esquerda do painel. Em seguida, pressionar o botão de acionamento da palheta do limpador 2 (fig. 3-47).
Este comando não é executado quando a escotilha está fechada.
Fig. 3-47
Para acionar a palheta do limpador do para-brisa utilizando o monitor secundário do motorista, selecione a função “AUX” usando
a tecla 1 (fig. 3-48).
1
Fig. 3-48
Em seguida, selecione a função da palheta do limpador 1 (fig. 3-49) e pressione “OK” 2 (fig. 3-49).
Fig. 3-49
Fig. 3-50
Para acionar o esguicho do lavador dos visores utilizando o monitor secundário do motorista, selecione a função “AUX” usando
a tecla 1 (fig. 3-48).
Em seguida, selecione a função do esguicho do lavador 1 (fig. 3-51) e pressione “OK” 2 (fig. 3-51).
Fig. 3-51
Conecte o cabo de alimentação no conector na caixa elétrica principal situada na parte frontal do veículo 1 (fig. 3-54)
Fig. 3-54
AVISO: A íris não deve ser totalmente aberta durante tempo prolongado em condições de alta luminosidade exter-
na. Isso pode causar danos ao tubo intensificador de imagem.
Fig. 3-56
Para acender as luzes externas da viatura, atuar no monitor primário do motorista e na alavanca de comando das luzes externas,
localizada sob o volante, de acordo com os procedimentos indicados a seguir:
Luzes de posição
O acendimento das luzes de posição é sinalizado pela luz-espia no monitor primário e/ou no monitor secundário.
Faróis baixos
O acendimento dos faróis baixos é sinalizado pela luz-espia no monitor primário e/ou no monitor secundário.
Faróis altos
Com os faróis baixos acesos, deslocar para baixo a alavanca de comando localizada à esquerda do volante 1 (fig. 3-57) para
acender os faróis altos.
Fig. 3-57
1
O acendimento dos faróis altos é sinalizado pela luz-espia no monitor primário e/ou no monitor secundário.
A luz-espia das luzes de posição comuta para farol baixo e farol alto .
Para emitir lampejos dos faróis, puxar para cima a alavanca e soltar em seguida 1 (fig. 3-57).
Luzes de marcha a ré
Luzes de direção
O acendimento das luzes de direção é sinalizado pela luz-espia no monitor primário e/ou no monitor secundário.
Luzes de emergência
Para ativar as luzes de emergência, pressionar o botão localizado na área de comandos diretos do monitor primário do motorista.
A ativação das luzes de emergência é sinalizada pela luz-espia no monitor primário e/ou no monitor secundário.
O conjunto de luz interna do posto do comandante possui uma luz branca normal e uma luz vermelha para uso em situação de
disciplina de luzes.
Em caso de disciplina de luzes, se apagam automaticamente as luzes normais dos três conjuntos de luzes internas e a luz verme-
lha do posto do comandante pode ser acesa.
Quando a viatura estiver sendo utilizada na modalidade disciplina de luzes, a luminosidade do display do monitor primário tam-
bém pode ser alterada.
Fig. 3-58
3.8 Corta-fios
Para utilizar o corta-fios 1 (fig. 3-59), localizado na parte superior frontal da viatura, operar do seguinte modo:
Fig. 3-59
Extrair o pino de travamento 1 (fig. 3-60), apertando a Levantar o corta-fios e travá-lo por meio do pino
parte superior do pino. 1 (fig. 3-61).
ATENÇÃO: Manusear com cuidado o corta-fios, evitando ferir-se em contato com a lâmina.
Fig. 3-62
Para colocar o espelho retrovisor na posição de operação, puxe a haste para fora (fig. 3-63) até que os pinos das travas encaixem
nas respectivas sedes (fig. 3-64).
Depois de colocar o retrovisor na posição de operação (fig. 3-64), ajuste se necessário a altura e a posição lateral (fig.3-65).
Fig. 3-65
AVISO: Se o óleo do câmbio estiver a uma temperatura inferior a -15 °C, é necessário dar partida no motor e fazer
aquecer o óleo durante cerca de 10-15 minutos (observando com atenção as normas do fabricante do motor).
Durante esse tempo, não inserir nenhuma marcha, ou seja, a alavanca de câmbio deve estar obrigatoriamente na
posição neutro.
• Aguardar o apagamento da luz-espia de pré-aquecimento automático, localizada no monitor primário e/ou no monitor
secundário do motorista;
• Pressionar o botão de partida do motor 2 (fig. 3-66) e soltá-lo logo que o motor entrar em funcionamento;
• Caso não se obtenha a rápida partida, não fazer funcionar o motor de partida no intervalo de 30 segundos;
• Após a partida do motor, com o objetivo de permitir o alcance de seu melhor regime térmico de funcionamento, proceder
lentamente com o veículo mantendo o motor a meio regime de rotações. Operando desse modo se obtém a manutenção
das emissões de descarga dentro dos limites previstos e a contenção dos consumos.
Fig. 3-66 2
AVISO: Em caso de bateria descarregada, não insistir tentando dar partida repetidas vezes, uma vez que as centrais
eletrônicas podem não funcionar quando estão subalimentadas. A viatura não pode funcionar com baterias des-
carregadas ou sem as mesmas.
ATENÇÃO: Antes de soltar o freio de estacionamento, certifique-se de que o sistema pneumático esteja carregado.
Depois de ter dado a partida no motor, de acordo com o procedimento descrito nas páginas precedentes, operar do seguinte
modo:
4. Quando a alavanca de câmbio está na posição “N”, o câmbio está em neutro. Para deslocar a alavanca da posição “N”, é
necessário manter a rotação do motor baixa;
6. Para arrancar a viatura em marcha a ré, levantar o anel 2 (fig. 3-67) da alavanca de câmbio e colocá-la na posição "R" (ver
o item “marcha a ré” nas páginas seguintes);
11. Acelerar progressivamente para colocar a viatura em movimento. Nunca se deve acelerar ao máximo ao arrancar a viatura;
Fig. 3-67
AVISO: Trocar a alavanca de câmbio da posição N para a posição D ou R somente com o veículo parado e o motor
em marcha lenta.
1
1
Eventuais falhas ou avarias no câmbio são sinalizadas por meio do acendimento das luzes-espia e respectivamente nos
monitores.
AVISO: Não insira uma marcha imediatamente após ligar o motor em temperaturas abaixo de -15 °C. Em vez disso,
deixe o motor aquecer por aproximadamente 5 minutos com a alavanca de câmbio na posição neutro.
Regimes de marcha
• Alavanca de câmbio na posição “1”: Neste regime é inserida somente a 1ª marcha. É utilizada, por exemplo, em subidas ín-
gremes ou terrenos muito acidentados;
• Alavanca de câmbio na posição “2”: regime utilizado para a circulação fora de estrada quando não se pode trafegar em 3ª
marcha. O arranque da viatura ocorre em 1ª marcha. O comando automático insere a marcha 1 ou 2 em função das condi-
ções de tração;
• Alavanca de câmbio na posição “3”: circulação fora de estrada. O arranque da viatura ocorre em 2ª marcha. O comando
automático insere a marcha 1, 2, 3 e 4 e vice-versa em função das condições de tração;
• Alavanca de câmbio na posição “D”: regime de marcha normal, circulação em estradas regulares: asfalto, em terreno plano ou
com leve inclinação; ou circulação fora de estrada com terreno bom. O arranque da viatura ocorre em 2ª marcha. O comando
automático insere a marcha 1 a 6 em função das condições de tração. A velocidade máxima é 95 km/h.
AVISO: As mudanças de marcha ocorrem somente nos pontos determinados pela central eletrônica. Intervenção
manual na sequência automática de deslocamento (deslocamento da alavanca através das gamas de velocidade)
pode ser usada para redução de marchas como necessário para melhor controle do veículo.
NOTA: Para impedir o excesso de rotações do motor, o câmbio possui uma proteção apropriada para inserir mar-
chas maiores, podendo chegar até a última marcha, independentemente do regime de marchas escolhido.
Para utilizar o máximo da potência do motor, as rotações máximas podem ser obti-
das usando o interruptor kick-down (fig. 3-70), instalado no fim do curso do pedal
do acelerador. Para isso, pressionar até o fundo o pedal do acelerador (posição de
kick-down).
Fig. 3-70
Resumindo, as posições que a alavanca de câmbio pode assumir são mostradas na tabela seguinte:
Em determinadas situações, pode-se verificar a passagem de uma marcha inferior a uma superior e vice-versa (oscilação de
acoplamento) em intervalos curtos. Por exemplo, quando a força de tração disponibilizada por uma marcha superior é muito
baixa, como no caso de subidas íngremes. É possível evitar essa oscilação entre duas marchas reduzindo a aceleração no pedal
ou inserindo um regime de marcha mais baixo.
ATENÇÃO: Sempre conduza o veículo engrenado. Se a transmissão é deslocada para a posição "N" quan-
do o veículo estiver em movimento, o acoplamento entre o motor e as rodas é interrompido, além de
impedir a operação do retardador.
ATENÇÃO: Se ocorrerem falhas na unidade de controle eletrônico, ou sempre que houver uma falha de
energia, a transmissão seleciona automaticamente "N".
Marcha a ré
Depois da passagem à posição de marcha a ré, aguardar o ruído de acoplamento. Soltar o freio de imobilização somente quando
a aceleração seja tal que se perceba o primeiro sinal de movimento de marcha a ré.
A passagem “neutro – marcha a ré” ou “neutro – marcha adiante” deve ser executada somente se o veículo estiver parado com
o motor em marcha lenta. Com a alavanca de câmbio em “N”, acionar o pedal de freio, se necessário, e mover a alavanca para
“D”, “1”, “2”, “3” ou “R”.
Durante a condução da viatura em aclives ou declives onde uma determinada velocidade é estabelecida, pode-se evitar a passa-
gem de marchas superiores não desejáveis, escolhendo um regime de marchas mais baixas (1,2,3).
NOTA: Para impedir o excesso de rotações do motor, o câmbio possui uma proteção apropriada para inserir mar-
chas maiores, podendo chegar até a última marcha, independentemente do regime de marchas escolhido.
Em situações de subidas, soltar o freio somente quando a aceleração seja tal que se perceba o primeiro sinal de movimento da
viatura. O mesmo vale para subidas com a marcha a ré.
ATENÇÃO: Em subidas íngremes, acelerar imediatamente após soltar o freio. Em casos extremos utilize
o freio de imobilização para evitar o retorno do veículo.
Funcionamento do retardador
O retardador é um freio hidrodinâmico com baixo desgaste localizado na caixa de câmbio. Seu uso é recomendado em descidas
não muito longas ou para frear em alta velocidade, de modo a resguardar o freio de serviço.
O retardador pode ser ativado acionando levemente o pedal de freio. Quando o retardador é ativado, o bloqueio de acopla-
mento das marchas superiores (observar o conta-giros) é acionado ao mesmo tempo. Para cessar o acionamento do retardador,
levantar o pedal de freio.
Com o motor funcionando, o retardador pode ser ajustado através do monitor primário selecionando a função 1 (fig. 3-71) e
depois pressionando os (3) comandos 2 (fig. 3-71); também é possível efetuar os ajustes através dos comandos da coluna de
direção (fig. 3-34).
Fig. 3-71
Ao pressionar aumenta-se a acão do retardador até 125% do torque nominal do motor em intervalos de 25%.
0% de frenagem
25% de frenagem
50% de frenagem
75% de frenagem
100% de frenagem
125% de frenagem
Se estas condições forem satisfeitas, o sistema impede mudanças para marchas mais altas.
NOTA: Se o pedal do acelerador for acionado, o retardador é desacoplado automaticamente e a inibição de marchas
mais altas é cancelada. Nesse caso, o retardador só é inserido novamente quando o pedal de aceleração voltar à
posição de mínimo.
Quando o acelerador não está pressionado (posição de mínimo) e a velocidade do veículo ultrapassa 120 km/h, o retardador é
ativado automaticamente de acordo com o estado previamente ajustado.
Quando o acelerador não está pressionado e a rotação do motor ultrapassa 2200 RPM com a sexta marcha selecionada, o re-
tardador é ativado em 25%.
Em ambos os casos, apesar do pedal de freio não estar pressionado, a luz de freio acende ou pisca, dependendo da ação do
retardador.
Com o retardador acionado, é necessário prestar atenção à temperatura do óleo do câmbio devido ao aquecimento gerado.
O controle da temperatura do óleo do câmbio é realizado mediante um termômetro e uma luz-espia, localizados no monitor
primário do motorista 1 (fig. 3-72) e no monitor secundário do motorista 1 (fig. 3-73).
1 1
Durante a operação do retardador, se a temperatura superar o valor máximo admissível (110 °C), é necessário continuar a frear
o veículo com o freio de serviço (pressionando mais forte o pedal de freio) até que a temperatura do óleo retorne aos limites
previstos. Em casos excepcionais, períodos curtos de operação com temperaturas entre 110 a 150 °C são permitidos (máx. 5
minutos. dentro de um período de 1 hora).
Durante a operação em primeira marcha, o limite de temperatura para operação contínua é de 110 °C. Em casos excepcionais,
períodos curtos de operação com temperaturas entre 110 a 130 °C são admissíveis (máx. 5 minutos dentro de um período de 1
hora).
Durante a condução normal, a faixa de temperatura permitida é entre 90 a 100 °C. Quando o limite permitido de temperatura do
óleo for excedido, proceder da seguinte forma:
AVISO: Se a temperatura do óleo do câmbio não cair até a faixa permitida dentro de alguns minutos, as possíveis
causas são nível de óleo muito baixo ou muito alto, circuito de refrigeração com defeito ou danos na transmissão.
Informe o órgão competente logo que for possível.
Através de comandos nos monitores é possível verificar o nível de óleo do câmbio sob determinadas condições:
• veículo nívelado
• câmbio em neutro
• velocidade = 0 km/h
Para efetuar a verificação acione a função auxiliar em um dos monitores e em seguida seleciona a função . No próprio
sinalizador aparecerão as seguintes indicações conforme a medição encontrada (fig. 3-74).
• OK (nível correto)
Fig. 3-74
ATENÇÃO: Os seguintes comandos devem ser utilizados quando as condições do piso da estrada redu-
zirem a aderência das rodas. Utilização somente em caso de absoluta necessidade e a baixa velocidade.
Efetuar curvas com bloqueio transversal acionado em solo com boa aderência danifica o sistema de
transmissão do veículo.
Pressionar o comando (tração) de seleção no menu principal e em seguida os botões no menu secundário:
Pressione .
Pressione .
Pressione e .
Pressione e depois .
AVISO: Liberar os comandos mencionados neste parágrafo tão logo a viatura esteja em condições de marcha nor-
mais ou de boa aderência.
Para realizar a frenagem, tirar o pé do pedal do acelerador e pressionar o pedal de freio em relação à desaceleração que se
deseja obter. A primeira parte do curso do pedal do freio (cerca de 1,5 cm) aciona, preponderantemente em relação à frenagem
de serviço, o retardador do câmbio.
NOTA: O ABS pode ser desligado pelo comando no menu de seleção de tração e bloqueio de diferencial.
Caso haja uma pressão insuficiente no sistema de frenagem, se ilumina a luz-espia no painel do motorista.
O veículo pode ser parado em qualquer regime de marcha. O câmbio retorna automaticamente à segunda marcha na gama “D”,
e à segunda ou primeira marcha nos regimes 3 e 2. Para parar o veículo, a embreagem se desacopla automaticamente em uma
determinada rotação do motor ou em uma determinada posição do pedal do acelerador. Depois de parar a viatura, acionar o
freio de imobilização ou o freio de estacionamento.
O freio de imobilização é utilizado nas breves paradas, tanto em terrenos planos quanto em rampas, com motor ligado e tripu-
lação a bordo sem ter que atuar no freio a pedal: é eficaz somente com reservatório de ar carregado e atua sobre as pinças de
freio de cada roda com a mesma eficácia do freio de serviço.
• Acionamento: para obter a frenagem da viatura, empunhar a alavanca 1 (fig. 3-75) e deslocá-la para trás;
Fig. 3-75
PERIGO: Em nenhum caso o freio de imobilização deve ser deixado ativado com o veículo estacionado
sem a tripulação a bordo.
Para inserir o freio de estacionamento, puxar a alavanca 1 (fig. 3-76) para cima até que se acenda a luz-espia de freio de
estacionamento inserido.
AVISO: O freio de estacionamento deve ser usado exclusivamente para o estacionamento e inserido somente quan-
do o veículo já estiver parado.
Fig. 3-76
• O endurecimento correspondente ao início da ação das pastilhas sobre o disco deve ser percebido a partir do segundo dente
do setor dentado da alavanca;
• Se, para realizar uma frenagem eficaz, for necessário levantar a alavanca até o sexto dente e, além disso, a alavanca tender a
assumir uma posição vertical, é necessário efetuar a regulagem da mesma.
Para liberar o freio de estacionamento, pressionar o botão localizado na alavanca e retorná-la à posição inicial; a luz-espia se apaga.
ATENÇÃO: No caso de abandono do veículo por parte da tripulação, o mesmo deve ser estacionado em
local suficientemente plano e bloqueado com o freio de estacionamento. Em caso de parada por um
longo período de tempo é recomendável a utilização de calços.
NOTA: Caso seja necessário, acionar o freio de imobilização na impossibilidade de alcançar o freio de estaciona-
mento devido ao posicionamento do assento do motorista. Ao retornar o assento para a posição “escotilhada”
após o desligamento da viatura, acionar o freio de estacionamento e soltar o freio de imobilização.
Fig. 3-77
2
Com o motor desligado ou falha no circuito primário da direção hidráulica, o esforço sobre o volante é notavelmente mais
elevado com o veículo parado ou com velocidade inferior a 5-6 km/h, devido à falta da assistência hidráulica. Em velocidades
superiores o esforço sobre o volante será intermediário, já que o circuito secundário alimentado pela bomba auxiliar montada na
saída da caixa de câmbio fornece pressão hidráulica apenas ao servo atuador da caixa de direção, sem ativação do cilindro servo
atuador auxiliar.
Em complemento aos controles a efetuar normalmente antes de uma missão, verificar em particular:
PERIGO: Ainda que o veículo seja dotado de proteção antiminas, o mesmo não deve ser utilizado como
meio de retirada de minas.
2. Percorrer 20 km a 50 km/h.
Portanto, são 50 km no máximo que podem ser percorridos com os pneus nestas condições.
No caso de furo do pneu, somente prosseguir em marcha sob necessidade operacional ou na presença de campo minado. Em
caso de furo fora do teatro de operações, como, por exemplo, durante treinamento, realizar a imediata substituição do conjunto
roda/pneu no local.
AVISO: Se a substituição no local não for possível e for de absoluta necessidade o prosseguimento da marcha, re-
duzir a velocidade do veículo a 15 km/h para limitar os possíveis danos ao sistema.
De fato, uma baixa velocidade permite um maior arrefecimento da roda e consequentemente torna possível realizar um percurso
maior.
ATENÇÃO: O pneu e o toróide alojado no interior do mesmo podem danificar-se na operação com pneu
vazio. Tais componentes devem ser cuidadosamente controlados e eventualmente substituídos.
• Verificar se nenhum obstáculo bloqueia o curso dos pedais, com atenção particular ao pedal de freio;
• Controlar, principalmente em caso de viagens noturnas, a correta orientação do facho luminoso dos faróis;
• Verificar se uma eventual carga está acomodada corretamente, sobretudo em condições de fora de estrada;
• Verificar se o freio de estacionamento está liberado e que as luzes-espia do painel não indicam anomalias. Para evitar movi-
mentos acidentais do veículo, soltar o freio de estacionamento com o freio a pedal pressionado.
3.10.10.2 Em viagem
• As viagens longas devem ser realizadas em condições ótimas;
• Uma alimentação leve, a base de alimentos facilmente assimiláveis, contribuirá para manter os reflexos rápidos e a concen-
tração necessária para uma direção segura;
• O uso de álcool, drogas e alguns medicamentos é extremamente perigoso. Evitar absolutamente realizar uma viagem em
estado de embriaguez ou sob efeito de medicamentos ou substâncias estupefacientes.
• Dirigir com prudência significa também colocar-se em condições de poder prever um comportamento errado ou imprudente
dos outros, respeitar os limites de velocidade e ocupar a faixa correta em caso de percurso em estrada.
• Manter a distância de segurança do veículo que trafega à frente; tal distância varia em função da velocidade, das condições
meteorológicas e das condições de trânsito e da estrada.
• Não dirigir durante muitas horas consecutivas. Efetuar paradas periódicas, utilizando tais pausas para fazer um pouco de
movimento e restaurar o físico.
• Providenciar uma constante troca do ar, recorrendo às múltiplas possibilidades de regulagem oferecidas pelo sistema de
aquecimento e ventilação.
• Em caso de parada por avaria, estacionar o veículo fora da faixa de rolamento da estrada, acender as luzes de emergência e
colocar o triângulo para sinalizar a presença do veículo.
3.10.10.3 Em estacionamento
• Apagar o motor.
• Com o motor desligado, não deixar o interruptor de alimentação para o conjunto motopropulsor ligado, a fim de evitar um
inútil consumo da carga da bateria.
• Manter uma maior distância de segurança em relação à direção diurna: é de fato mais difícil avaliar a velocidade de um veículo
quando o vemos somente pelas luzes.
• Usar os faróis altos somente fora dos centros habitados e quando se tenha a certeza de não ofuscar os outros motoristas;
• Desligar os faróis altos e utilizar os faróis baixos ao cruzar com outros veículos.
• Chuva intensa e neblina reduzem a visibilidade. Respeitando as normas locais vigentes, acender os faróis baixos também
durante o dia para aumentar a visibilidade;
• Não entrar em poças d’água ou trechos alagados em alta velocidade; o fenômeno da aquaplanagem pode provocar a perda
de estabilidade lateral do veículo;
• Verificar, antes de colocar a viatura em marcha, as condições da palheta do limpador de para-brisa; se a temperatura cair
abaixo de 0°C, ou em caso de neve, certificar-se que a palheta não esteja colada ao para-brisa;
• Em caso de neve, proceder com extrema prudência, moderando a velocidade e evitando, se possível, as ultrapassagens;
• Assegurar-se de que o líquido detergente colocado no reservatório do limpador de para-brisa possua propriedades anticon-
gelantes, a fim de evitar obstruções dos pulverizadores;
• Durante os períodos de inverno, as estradas aparentemente secas podem apresentar trechos molhados, em especial trechos
poucos expostos ao sol, ladeados por árvores ou rochas.
3.10.10.6 Pneus
Para obter o máximo conforto de direção, a máxima segurança e uma longa duração dos pneus, é aconselhável adotar as se-
guintes prescrições:
• Com os pneus novos, não desenvolver altas velocidades nos primeiros 100 km de percurso;
• Antes de enfrentar curvas fechadas, mesmo se o desempenho do veículo permitir, reduzir a velocidade;
• Não trafegar por longos períodos com velocidade alta e constante, especialmente em terrenos irregulares;
• Evitar choques violentos nas laterais dos pneus (por exemplo, durante o estacionamento);
• Evitar deixar o veículo estacionado demoradamente sobre um degrau no terreno ou outras irregularidades na estrada;
• Controlar periodicamente a profundidade da banda de rodagem (vide Cap. 5.2), respeitando o mínimo previsto pelas nor-
mas legais. O desgaste da banda de rodagem aumenta o perigo de aquaplanagem;
• Controlar periodicamente os pneus para que não apresentem um desgaste irregular da banda de rodagem; em tal caso
dirigir-se à oficina para reparação.
• Pressionar o botão na área superior do monitor primário do motorista em modo automático ou manual..
• Regular a velocidade do ventilador no interior da viatura, atuando no botão na área superior do monitor primário do
motorista.
• Regular o nível de temperatura desejado, atuando no botão na área superior do monitor primário do motorista.
Para obter níveis mais baixos de temperatura, deve-se inserir o compressor, pressionando o botão na área superior do monitor
primário do motorista. Para níveis mais altos de temperatura, o sistema aciona automaticamente a função de aquecimento, a qual
funciona somente com o motor ligado.
• Para operar o sistema em funcionamento automático, após escolher as condições de velocidade do ventilador e nível de
temperatura, selecione na área superior do monitor primário do motorista.
A fim de ligar o sistema QBN no modo de ventilação, deve-se operar da seguinte forma:
Acionamento eletrônico: para acionar eletronicamente o sistema no modo de ventilação, pressionar o botão 1 (fig. 3-80)
na área direita do menu de seleção principal do monitor primário do motorista.
Para inserir a ventilação em modo de baixa velocidade, pressionar a tecla 4 (fig. 3-80).
Para inserir a ventilação em modo de alta velocidade, pressionar a tecla 3 (fig. 3-80).
2 3 4 1
Fig. 3-80
Acionamento manual: para ativar manualmente o sistema no modo de ventilação, acionar o botão 1 (fig. 3-80) e, após
a inserção da alavanca de segurança no dispositivo dedicado 1 (fig. 3-81), localizado no interior e à direita do veículo, girar o
punho da alavanca no sentido anti-horário.
Fig. 3-81
Quando o sistema está operando em modo de ventilação, o ícone permanece aceso no monitor primário do motorista.
• Acionamento eletrônico: para acionar eletronicamente o sistema no modo de filtragem QBN, pressionar o botão 1
(fig. 3-80) e em seguida o botão 2 (fig. 3-80) no monitor primário do motorista.
• Acionamento manual: para acionar manualmente o sistema no modo de filtragem QBN, utilizar o botão
1 (fig. 3-80) e, após a inserção da alavanca de segurança no dispositivo dedicado 1 (fig. 3-81), girar o punho da alavanca
no sentido horário.
Quando o sistema está operando em modo de QBN, o ícone permanece aceso no monitor primário do motorista.
A sobrepressão do sistema QBN pode ser visualizada através do display dedicado 1 (fig. 3-82), localizado no posto do motorista,
à esquerda da central do sistema QBN. No caso de baixa pressão no sistema QBN, uma luz-espia será acesa e o motorista deverá
tomar as medidas cabíveis de forma a não expor a tropa embarcada ao risco de contaminação.
Fig. 3-82
Além do indicador de sobre pressão, o sistema tem um indicador de vazão localizado a direita do posto do motorista onde é
possível ajustar a vazão como requerido.
Fig. 3-83
2 (S5) 7
1 (S2)
2 (S4) 4 (E3)
6 4 (E4)
5 (E7)
5 (E8)
1 (S3)
3 (C) 7
4 (E1)
6 1 (S1)
4 (E2) 6
Fig. 3-84
Denominação Qtd.
1. Sensores S1, S2 e S3 (Tropa) 3
2. Sensores S4 e S5 (Motor) 2
3. Central eletrônica CE 1
4. Extintores da tropa E1, E2, E3 E4 4
5. Extintores do motor E7 e E8 2
6. Bico difusor compartimento da tropa 4
7. Pulverizador compartimento do motor 3
PERIGO: A não observação das indicações de segurança presentes neste capítulo pode provocar conse-
quências como ferimentos graves ao pessoal, danos à viatura e ao meio ambiente. Obedecer sempre às
precauções gerais e às normas de segurança em vigor para o uso seguro da viatura.
PERIGO: Os extintores contêm, no interior dos cilindros, um líquido extintor (NOVEC 1230) pressuriza-
do a 52 bar: a distâncias muito próximas, a descarga pode provocar danos ao corpo. Ao manusear os
cilindros, usar equipamento de proteção (macacão e óculos). Com o extintor carregado desprovido do
tampão de segurança, não aproximar o rosto e não olhar na direção do bocal de descarga da válvula.
PERIGO: Concentrações elevadas de gás por longos períodos de tempo são potencialmente perigosas
para a tropa. Em caso de contato com os olhos ou a pele não há necessidade de medidas de pronto-
-socorro. Em caso de ingestão, buscar imediato socorro médico e não induzir o vômito. Em caso de
inalação, ao se manifestarem os sintomas, levar a pessoa a uma área aberta. Se persistirem os sintomas,
consultar o médico.
Fig. 3-85
ATENÇÃO: Jatos de vapor ou água quente sob pressão pode provocar a descarga acidental dos extintores.
Fig. 3-86
O sensor dispara sinal de alarme quando exposto a fontes relacionadas na tabela seguinte:
ATENÇÃO: Não utilizar chamas livres, soldar ou expor os sensores às fontes indicadas na tabela 3-8 a não
ser a distâncias superiores à mínima especificada. Caso contrário, pode ocorrer a descarga acidental dos
extintores.
ATENÇÃO: A quantidade de agente extintor contida nos extintores é prevista para manter as vias res-
piratórias da tropa com um nível de concentração inferior ao limite considerado perigoso. Porém, se o
cenário operacional permitir, é aconselhável evacuar a viatura dentro de 5 minutos após a execução da
descarga do agente extintor, em particular no caso de duas descargas consecutivas em curto intervalo
de tempo.
AVISO: Os dispositivos de segurança dos equipamentos, tanto os mecânicos quanto os elétricos, devem ser manti-
dos em condições de correto funcionamento e nunca devem ser removidos ou excluídos sem autorização.
Fig. 3-87
2
3. Verificar a indicação verde “ON” acesa no painel de controle 2 (fig. 3-87) e a luz verde “C” acesa no display da central
(fig. 3-88).
4. Verificar a indicação amarela “FAULT” apagada no painel de controle 2 (fig. 3-87) e de todas as luzes vermelhas apagadas
no display da central (fig. 3-88).
5. Se a missão exigir, pressionar o botão “EXT” para desabilitar a manobra externa e verificar o acendimento da indicação
no painel de controle 2 (3-87).
Fig. 3-88
a) Caso tenha acionado a inibição da manobra externa devido à missão, acionar o botão EXT para habilitar a ação externa
e conferir o apagamento da indicação .
b) Pressionar “OFF” por pelo menos 5 segundos e verificar o apagamento da indicação “ON” e “C”.
NOTA: A desabilitação da manobra externa torna inativo o botão externo. A não desabilitação torna a tropa vulne-
rável durante operações em cenário urbano ou manutenção da paz.
1. Girar o lacre do botão MANOBRA EXTERNA 1 (fig. 3-89) localizado na parte traseira da viatura, à esquerda da rampa.
3. Em caso de recomeço do incêndio depois de 5 segundos da primeira descarga, o pessoal pode novamente executar as
operações a partir do ponto 1.
Fig. 3-89
PERIGO: Para realizar uma operação anfíbia, devem ser rigorosamente respeitadas as advertências e
normas de segurança estabelecidas. Todo o pessoal da tropa deve estar familiarizado com as normas
descritas a seguir.
PERIGO: A tripulação da viatura deve atentar para o peso máximo 17.500 kg (valor aproximado para as
versões Platt e Remax) para operação anfíbia sem flutuadores com segurança.
• Não operar um veículo que não esteja equilibrado. Distribuir pessoal, carga e munições para obter
um bom nível de equilíbrio do veículo na água.
• Não operar a viatura em cursos d’água em que a correnteza exceder a velocidade de 5,4 km/h.
• Não entrar na água caso a margem tenha uma inclinação de 26° (47%) ou superior.
• Não entrar em margens que estejam muito escorregadias, pois o veículo pode perder a tração.
• Todos os tampões de drenagem da carcaça devem estar corretamente instalados para evitar a en-
trada de água.
• Ao entrar na água, a escotilha do motorista deve estar fechada para evitar inundação do veículo
através da abertura da mesma. Durante a operação, a mesma pode ser aberta se as condições permi-
tirem. As escotilhas da tropa só devem ser abertas em condições de emergência.
• Quando operando em águas agitadas, diminuir a velocidade e virar lentamente, a fim de evitar arfa-
gem (oscilação) do veículo e possível alagamento ou inundação do mesmo.
PERIGO: Não passar próximo de nadadores e não permitir qualquer aproximação do veículo por trás
ou pelos lados. Se por algum motivo for necessário resgatar uma pessoa da água e não houver nenhum
barco de segurança nas proximidades, aproximar a viatura da pessoa (que esteja visível, com a cabeça
fora da água) e efetuar o salvamento na parte frontal do veículo.
ATENÇÃO: A blindagem adicional não é compatível com a operação anfíbia. Para acionar os propulsores
marinhos, os “add-ons” (blindagem adicional) devem ser removidos.
ATENÇÃO: Todas as paredes divisórias do veículo devem estar montadas para adentrar a água.
ATENÇÃO: Se um ruído anormal for ouvido durante operações anfíbias, retirar a viatura da água o mais
rapidamente possível. Não continuar a operação anfíbia.
AVISO: Ao sair da água, desligar a movimentação anfíbia, logo que possível. Nunca conduzir em terra com o siste-
ma anfíbio ativado. Risco de danos à unidade anfíbia.
Antes de entrar na água, o motorista deverá assegurar-se de que os seguintes passos foram tomados:
Esnórquel
1. Aproximar-se da água.
2. Parar o veículo.
Fig. 3-92
NOTA: Se possível, faça uma verificação do giro das hélices pelo retrovisor acionando a tecla "SELECT" e as manetes
de navegação.
PERIGO: Antes de testar o funcionamento dos propulsores marinhos (hélices), tenha certeza de que não
há ninguém nas proximidades.
PERIGO: Se uma luz-espia se acende indicando alguma falha no sistema, teste novamente o sistema.
Caso a indicação continue, não adentre a água.
Fig. 3-93
15. Acionar brevemente as bombas de porão no menu de navegação e verificar o funcionamento através do ruído carac-
terístico.
16. Verificar indicações luminosas na cor verde na tela de navegação (esnórquel, escotilhas, ventilação do motor e quebra-ondas)
(fig. 3-92).
17. Fechar as escotilhas do motorista e do comandante, selecionar a 1ª marcha, liberar o freio de imobilização e o freio de esta-
cionamento (se acionado) e entrar na água.
18. Após entrar na água, mudar a alavanca seletora de marchas para "N" (neutro).
19. Acionar botão “SELECT” 2 (fig. 3.91) para aumentar a rotação do motor.
NOTA: A indicação de "bomba de porão" se acende no menu de navegação somente quando as bombas estão
funcionando. Isso irá ocorrer automaticamente através de sensores de entrada de água na viatura ou caso um dos
botões "bomba de porão" for acionado.
AVISO: Se houver demora em entrar na água, colocar a transmissão automática em "N" (neutro) e desligar o inter-
ruptor da unidade anfíbia para evitar superaquecimento do motor e das bombas.
Ao fim da operação anfíbia, deve-se adotar o seguinte procedimento para saída da água:
1. Olhar para frente. Se a condução exige uma pressão de pneus especial, realizar a pré-seleção antes de se aproximar da costa
ou margem do rio.
2. Ao aproximar-se da margem, não conduza sobre objetos salientes como pedras, tocos de madeira, etc.
3. Pressione a tecla “SELECT” 2 (fig. 3.91) para colocar a rotação do motor em marcha lenta.
5. Quando as duas rodas dianteiras estiverem em contato com a terra, acelerar o veículo até que esteja fora da água.
6. Se a derrapagem dos pneus do veículo impedir a subida na rampa, voltar o veículo lentamente para a água e repetir o pro-
cedimento utilizando-se da tração com bloqueio.
7. Uma vez que as rodas de tração e o veículo estejam fora da água, desligar a unidade anfíbia através do botão liga/desliga .
PERIGO: Sob nenhuma circunstância a unidade anfíbia deve ser deixada ativada por períodos longos na
terra.
11. Selecionar o modo apropriado do veículo (ver capítulo "Operação básica da viatura").
ATENÇÃO: Na condução da viatura fora da água, tomar cuidados adicionais na utilização do freio molhado.
O veículo utiliza as hélices (fig. 3-94) para a força motriz comandada pelas manetes de navegação anfíbia (fig. 3-95). O contro-
le do veículo é feito com a movimentação independente das manetes de navegação para controlar a velocidade e efetuar curvas.
Utilizar a terceira tela do monitor primário ou secundário (fig. 3-96) para a movimentação do veículo na água. Esta tela apre-
senta os seguintes instrumentos de navegação anfíbia:
Fig. 3-96
1
Para entradas e saídas normais, a viatura deve ser alinhada para entrar na água a 90 ° em relação à margem.
Ao entrar em um curso d’água que tenha correnteza rápida, logo que o veículo estiver flutuando, combater os efeitos da corren-
teza direcionando o veículo contra a direção da mesma. Não operar a viatura em cursos d’água em que a correnteza exceder a
velocidade de 6 km/h.
Fig. 3-97
Para reverter na água, reverter as manetes (posição “R”) 2 (fig. 3-97) de manobra anfíbia mantendo o controle do veículo.
É possível o acionamento direto das bombas através do monitor primário e secundário através dos botões de bomba de porão
no compartimento do motor e no compartimento da tropa .
O painel de segurança possui também botões de acionamento da bomba de porão do compartimento da tropa 1 (fig. 3-98) e
do compartimento do motor 2 (fig. 3-98), para casos de emergência.
Fig. 3-98
1 2
2. Conferir o interior do veículo para detectar sinais de entrada de água e vedações das escotilhas.
4. Depois da realização de uma operação anfíbia prolongada, verificar os diferenciais, a caixa de transferência, unidades de
hélice e eixos das rodas para detectar sinais de entrada de água.
ATENÇÃO: Em reboques com o ferramental rígido, utilizar para o reboque somente a barra apropriada
(cambão).
A operação de reboque deve ser executada utilizando as alças de transporte (2 na parte dianteira e 2 na parte traseira). Podem
ser utilizados cambão ou cabos flexíveis. No caso de cabos, utilizar somente os cabos fornecidos com os veículos e aplicá-los de
modo cruzado.
ATENÇÃO: Não colocar a viatura em movimento com auxílio de outro veículo sem a utilização do cabo
de emergência fornecido em dotação.
Fig. 3-99
• Transporte ferroviário;
Fig. 3-100
AVISO: Para transportar a viatura, os retrovisores devem ser recolhidos e a torre ELBIT (se instalada) deve ser colo-
cada em modo de transporte.
Fig. 3-101
ATENÇÃO: O motor pode ser ligado somente se o comando de emergência estiver desativado (alavanca
na posição “neutro”).
Uma vez que tenha sido dada a partida no motor, é possível inserir imediatamente o comando de emer-
gência. Porém, deve-se inseri-lo somente se o freio de estacionamento ou freio de imobilização já estiver
ativado e com motor em marcha lenta. Caso contrário, o veículo não imobilizado pode colocar-se repen-
tinamente em movimento.
Logo após a utilização, o comando de emergência deve ser recolocado na posição neutra e bloqueado.
Para isso, execute o procedimento inicial de partida (cap. 3.9.4) e pressione o botão de partida por aproximadamente 10 se-
gundos com o pedal de freio acionado.
AVISO: A partida em modo de emergência só deve ser utilizada em casos de extrema necessidade.
Riscos de danos ao veículo.
AVISO: A viatura não pode funcionar com bateria muito descarregada ou sem bateria.
Após ter aberto o acesso no lado esquerdo de cada viatura VBTP (fig. 3-102), conectar o cabo de dotação específico nos co-
nectores em ambas as caixas de potência 1 (fig. 3-103).
1
1
Religar a chave geral em ambas as viaturas. Em seguida, dar a partida no veículo em pane. Após a ignição, deixar o motor fun-
cionar por tempo suficiente para carregar o conjunto de baterias descarregado.
Quando o conjunto de baterias estiver suficientemente carregado, desligar ambas as viaturas e remover o cabo.
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CAPÍTULO 4 – DIAGNOSE
4.1 Introdução
A diagnose de avarias consiste em especificar, por meio de uma análise sistemática dos sintomas da falha, o componente defei-
tuoso e a causa que provocou a avaria.
A caracterização da avaria e de sua causa permite eliminar o inconveniente no menor tempo possível, restituindo a eficiência da
viatura.
Na maior parte dos casos, a tripulação não pode fazer nada mais que perceber os sintomas do inconveniente e relatá-los ao
pessoal especializado do órgão competente.
Em todos os casos a tripulação deve reportar os sintomas com a máxima atenção, não negligenciando qualquer sinal de falha.
Quanto mais completo o relatório dos sintomas, mais fácil será a caracterização da avaria e da causa que a provocou. Se a avaria
for de natureza elétrica, é oportuno verificar os disjuntores destinados a proteger os circuitos individuais e equipamentos. Se o
acionamento de disjuntores não for suficiente, solicitar a intervenção do órgão competente.
Fig. 4-1
4.3. Monitores
Fig. 4-2
Fig. 4-3
Na tabela 4-1, a descrição dos alarmes de cada luz indicadora do monitor primário.
Nos veículos não equipados com sistema QBN, aparecem no lugar das luzes-espias relativas ao QBN as luzes-espias do sistema
de ventilação da área da tripulação.
Na área central dos monitores (fig. 4-4) temos as luzes espias de:
1 2 3 4 5
6 10
Fig. 4-4
11 12 13 14 15 16 17 18 19
Mensagens de alerta
Motor está desligado Soltar o acelerador
Botão de desativação hidráulica de emergência pressionado Pressão do propulsor direito baixa
Velocidade muito elevada Pressão do propulsor esquerdo baixa
Velocidade perigosa Dirigindo com rampa destravada
Veículo em modo de navegação Excesso de rotação do motor - retardador ativo para reduzir
a velocidade do motor
Escotilha do motorista não aberta Colocar a alavanca em ponto morto
Carcaça não vedada Idioma selecionado: português
Rampa no modo de emergência Diferencial não está na posição correta
Pressão do ar de serviço baixa Escotilha de ventilação do motor em posição errada
Dirigindo com freio de estacionamento acionado Esnórquel não está aberto
Possível falha do freio Rampa está habilitada no remoto
Escotilha de emergência está aberta Caixa não está em ponto morto
Água presente no compartimento do motor Pedal de freio não está pressionado
Água presente na cabine Uma unidade de controle remoto não está presente
• Se o nível de tensão das baterias estiver abaixo do limite de 18 V, ao ligar a chave geral aparecerá a mensagem "Bate-
ria com baixa tensão" no monitor, o acendimento de uma luz-espia no painel e a ativação de um alarme sonoro.
A sinalização sonora não funcionará caso o veículo esteja em modo "Black-out".
• Em condições normais de direção, com veículo em 6ª marcha e pedal do acelerador completamente desatuado, é previsto
que o giro do motor fique próximo a 2200 rpm. Acima desta rotação, o sistema aciona o retardador do câmbio, gera uma
mensagem de alerta ao motorista "Excesso de rotação do motor - retardador ativo para reduzir a velocidade do
motor" e aciona um alarme sonoro.
• Caso a velocidade do veículo esteja superior a 10 km/h e o freio de mão mecânico e/ou pneumático esteja(m) inserido(s), a
mensagem "Dirigindo com freio de estacionamento acionado" e um alarme sonoro serão ativados.
• Caso o veículo supere a velocidade de 15 km/h com a tração integral ou bloqueio de diferencial acionado , a mensagem "Veloci-
dade perigosa" e um alarme sonoro serão acionados. Não é prevista a exclusão automática da tração integral ou do bloqueio.
• Caso o circuito primário da direção hidráulica (bomba acionada pelo motor) esteja inoperante ou com baixo nível de óleo,
a luz-espia acenderá. Caso o servoatuador auxiliar da direção hidráulica esteja inoperante ou o circuito secundário da
direção hidráulica (bomba acionada pela caixa de câmbio) esteja com baixo fluxo de óleo, a luz-espia acenderá. Caso o
veículo esteja nessa condição e atinja velocidade superior a 20 km/h, ocorre a ativação da mensagem de alerta "Velocidade
perigosa" e, simultaneamente, a ativação de um alarme sonoro.
• Caso o veículo esteja se movimentando com velocidade superior a 20 km/h e a rampa posterior esteja aberta/destravada, a
mensagem "Dirigindo com rampa destravada" e um alarme sonoro são ativados.
• Caso entre água no compartimento da tropa e/ou no compartimento do motor é ativada a mensagem "Água presente no
compartimento do motor e/ou Água presente na cabine" é ativado um alarme sonoro. Nesse mesmo momento, ocorre
o acionamento das bombas de porão. (Função ativada quando o veículo está em modo navegação ou vau.)
• Durante a navegação, caso o esnórquel não esteja aberto, além de fazer piscar a luz-espia na tela de navegação, um alarme
sonoro é ativado.
• Durante a navegação, caso as portas de ventilação do motor não estejam fechadas, além de fazer piscar a luz-espia na tela
de navegação, a mensagem "Escotilha de ventilação do motor em posição errada" e um alarme sonoro são ativados.
• Durante a navegação ou operação de vau, caso a rampa ou a porta posterior da viatura não esteja devidamente fechada e/
ou o quebra-ondas não esteja acionado, a respectiva luz-espia é acesa na tela de navegação e um alarme sonoro é ativado.
Ao pressionar o botão , a página de visualização de código de erro (fig.4-5) é aberta. A página de visualização de código de
erro é composta de:
1. Seleção de ECM;
2. Endereço de ECM;
3. Lâmpada de falha;
5. Descrição da falha;
7. Tipo de falha;
8. Código de falha.
1 2 3 4
Fig. 4-5
7 6 5
Pressionando prolongadamente o botão , a página mostra a lista de códigos DM1 em todas as unidades eletrônicas.
O sistema de autodiagnose executa uma verificação funcional dos componentes (AUTOTEST) no ato da ativação da chave geral
da viatura, com duração de 5s, ou a cada vez que é ativado o botão “TEST”.
O acionamento do botão “TEST” provoca o acendimento de todas as luzes-espia no painel de controle e o acendimento de todos
os led’s no display da central eletrônica de controle para a inspeção visual apenas das luzes dos led's. Somente a liberação do
botão “TEST” provoca o início da verificação funcional de todo o sistema. Os led’s correspondentes aos sensores e aos extintores
não utilizados permanecem apagados (S6, S7, S8, E5, E6 e E9). A falta de ligação de um sensor ou um extintor ao chicote ou o
mau funcionamento do mesmo chicote provoca a indicação de avaria mesmo sem a necessidade de realizar o teste do sistema.
A conexão dos sensores e extintores e o estado de carga dos extintores são monitorados em tempo real. Logo após uma even-
tual anomalia, a luz-espia “FAULT” acende-se no painel de controle e o led aceso no display da central eletrônica fornece a exata
indicação do componente em avaria.
NOTA: O sistema de autodiagnose impede ao operador de restaurar (mediante RESET) as sinalizações do sistema, a
não ser depois de ter eliminado a anomalia.
O sistema registra eventuais ligações e desligamentos dos extintores. O desligamento é registrado como uma avaria, com a indi-
cação correspondente do extintor em avaria no display da central eletrônica; uma vez religado, a indicação no display da central
eletrônica desaparece, mas a luz-espia de avaria permanece acesa, de modo a sinalizar ao operador que a ligação a um ou mais
extintores falhou.
Fig. 4-6
ENGINE
Vermelho Alarme de incêndio no motor
Fig. 4-7
Nem todos os led's são utilizados. O acendimento de um led vermelho identifica uma avaria no respectivo componente conforme
a tabela a seguir:
Em caso de falha ou filtro obstruído, o sistema QBN fornece as seguintes sinalizações de alarme:
NOTA: Quando a luz-espia de falha se acende (sem piscar), o sistema mantém 100% de seu desempenho, porém
requer uma atividade completa de manutenção o mais rápido possível.
b) O termômetro in-
Solicite manutenção ao órgão
dica uma temperatura Falha no termostato da luz-espia.
competente.
normal.
Solicite manutenção ao órgão
competente.
c) Termômetro indica Falha no sistema de arrefecimento Desligue o motor, espere esfriar o motor.
mais de 100 ºC Falta de líquido de arrefecimento no sistema. Complete o nível do fluido. Se houver
perda, solicite manutenção ao orgão
competente.
Grade de ventilação obstruída Desligue o motor e desobstrua a grade.
Em qualquer atividade ou controle que for executado, devem-se respeitar sempre escrupulosamente as seguintes normas gerais:
• Todo o pessoal deve conhecer e respeitar as distâncias de segurança determinadas para as zonas de perigo;
• Todos os itens que devem ser removidos e as partes a eles ligadas estão em boas condições de serviço;
• Antes de movimentar o veículo ou qualquer grande subsistema, alertar todas as pessoas nas imediações;
• Depois de ter efetuado a manutenção, recolocar os equipamentos e as ferramentas nos compartimentos adequados;
• Quando realizar operações de manutenção, não portar pulseiras, anéis, correntes e outros acessórios que possam prender-se
nas peças em movimento;
• Toda operação de manutenção deve ser executada somente por pessoal adequadamente treinado;
• É proibido fumar ou empregar fogo no veículo ou nas proximidades do mesmo, devido ao perigo de incêndio ou explosão;
• Os cabos das baterias e os terminais elétricos não devem ser deixados descobertos ou soltos devido ao perigo de curto-
-circuito ou incêndio;
• Não colocar os dedos no fechamento das escotilhas e portinholas. As portinholas e escotilhas abertas devem ser presas e as
fechadas devem ser travadas;
• Ligar o motor somente após certificação de que extintores de incêndio estão carregados e acessíveis e que eventuais capas
de proteção foram removidas;
• Antes de movimentar a viatura, assegurar-se da correta fixação das ferramentas, dos equipamentos e das munições;
• As peças de reposição e as ferramentas, após o uso, nunca devem ser deixadas dispersas no interior do veículo ou sobre o
mesmo;
• Ter sempre a consciência de que álcoois minerais voláteis e solventes em geral são infamáveis. Consequentemente, em caso
de utilização desses materiais, deve-se manter uma distância de segurança para possíveis chamas e ter sempre à mão um
extintor de incêndio pronto para utilização;
• Antes de abastecer a viatura, certifique-se que o extintor de incêndio a bordo está em condições. Durante as operações
abastecimento, tomar cuidado para que o combustível não transborde;
• Controlar sempre a integridade das sondas, das extensões, etc. e assegurar-se que não haja componentes danificados, dete-
riorados ou desapertados antes de usar os equipamentos de testes elétricos e eletrônicos portáteis;
• Como precaução geral, usar somente uma mão quando operar em circuitos elétricos sob tensão;
• Em geral, álcoois minerais voláteis e solventes evaporam facilmente produzindo efeitos danosos sobre a pele. Se utilizados
por um período de tempo prolongado sem recorrer ao uso de luvas de proteção, os vapores podem provocar rachaduras e
outros graves processos inflamatórios nas mãos do pessoal;
• Prestar atenção no contato com o óleo hidráulico, o qual é tóxico. Em caso de contato das roupas ou a pele com o óleo hi-
dráulico, lavar bem a área imediatamente com água e sabão. Não manter o óleo hidráulico em ambientes onde se encontram
alimentos e destruir as embalagens vazias;
• Todas as operações de manutenção devem ser executadas com o veículo em segurança, o operador vestindo equipamentos
de proteção individual e utilizando as ferramentas previstas nas dotações e equipamentos de bordo e, se necessário, acio-
nando a lâmpada de inspeção.
ATENÇÃO: Cada vez que for realizada qualquer atividade ou for executado um controle, respeitar sem-
pre escrupulosamente as normas gerais de segurança.
Se um equipamento a ser manuseado é pesado, deve-se prestar atenção especial. Os equipamentos pesados podem causar
ferimentos se forem içados ou deslocados de modo incorreto. Certificar-se de que:
• Assegurar-se que pessoas não passem debaixo da carga suspensa enquanto esteja sendo utilizado o equipamento de iça-
mento;
O controle de todos os níveis de óleo e fluidos do veículo são feitos com abertura de escotilhas no capô do motor. Para tal ope-
ração, tenha em mãos uma chave estrela 16 mm e panos para limpeza
Escotilha de abastecimento de
combustível
Escotilha da tropa
Tampa do QBN
Escotilha de
enchimento água do
radiador
Escotilha do
comandante
Tampa do
motor
Escotilha do
motorista
Acesso direito
compartimento do motor
Acesso esquerdo
compartimento do motor
Tampa da bateria
Fig. 5-1
5.3.1 Motor
Óleo do motor – A verificação do nível de óleo é realizada pelo acesso direito (fig. 5-1). Remova a vareta 1(fig. 5-2) e verifi-
que nível de óleo, conforme mostrado na figura 5-2. O nível de óleo deve ser verificado com o motor frio e o veículo nívelado.
Nível máximo
Nível mínimo
Fig. 5-2
Se o motor estiver com o nível abaixo do mínimo, fazer imediatamente o abastecimento de óleo de motor, usando o óleo espe-
cificado no Anexo D.
Tampa para
abastecimento
Fig. 5-3
Fig. 5-4
Para realização do abastecimento do óleo de serviço, utilize o próprio orifício da vareta usando óleo especificado no Anexo D.
Reservatórios
Fig. 5-5
Os reservatórios anterior e posterior, que são interligados, possuem respectivamente um sensor de nível e uma vareta de nível
(fig. 5-6).
Fig. 5-6
Em caso de necessidade, o abastecimento de óleo do sistema (especificação no Anexo D) pode ser feito em um dos reservató-
rios.
NOTA: em caso de temperaturas inferiores a -20 °C, utilizar líquido TUTELA PROFESSIONAL SC 35 puro.
Fig. 5-7
5.3.5 Arrefecimento
A verificação do nível de fluido é realizada pelo acesso específico (fig. 5-1) para o reservatório de fluido de arrefecimento. Abra o
reservatório 1 (fig. 5-8) e verifique o nível de fluido. Para tal atividade, o motor deve estar em temperatura ambiente.
ATENÇÃO: Se o veículo estiver em temperatura de regime, não fazer a verificação do líquido de arrefe-
cimento.
Fig. 5-8
PERIGO: O retardador poderá falhar parcial ou totalmente devido a baixo nível de óleo. Risco de acidente!
Fig. 5-9
ATENÇÃO: É muito importante manter o correto nível de óleo da caixa de câmbio. Baixo nível de óleo
causa mau funcionamento e falhas na transmissão. Falta de óleo causa superaquecimento e danos ao
equipamento.
•• veículo nívelado.
•• veículo nívelado.
Adicionando óleo: caso necessário, adicione o óleo especificado no Anexo D. Cada litro colocado muda aproximadamente 10
mm na vareta.
5.3.7 Freios
A verificação do nível de fluido é realizada nos 3 reservatórios localizados no compartimento da tropa, atrás dos assentos do
lado esquerdo do veículo, (fig. 5-11).
Fig. 5-11
Se necessário, usar fluido especificado no Anexo D para o abastecimento. Abastecer até alcançar o nível máximo descrito nos
reservatórios.
5.3.8 Abastecimento
Proceder a verificação da quantidade de combustível existente no tanque por meio do indicador de nível localizado na área cen-
tral do monitor primário ou do monitor secundário.
Marcador de
combustível
Fig. 5-12
Use uma chave estrela 16 mm para fazer a abertura da escotilha, girando o parafuso no sentido anti-horário (fig. 5-13).
Fig. 5-13
Fig. 5-14
Utilize o equipamento disponível para realização do abastecimento e certifique-se de que o combustível não contenha impurezas.
Para o fechamento da tampa e da escotilha, proceda da forma inversa e verifique o correto assentamento da guarnição de ve-
dação da escotilha.
Fig. 5-15
Verifique vazamento de óleo e graxa e condições das coifas dos semieixos 1 (fig. 5-16) e das juntas homocinéticas 2 (fig. 5-16).
Fig. 5-16
5.3.10 Drenos
Os dois drenos existentes estão localizados nas posições dianteira direita e traseira esquerda (fig. 5-17).
Fig. 5-17
Verifique a ausência de manchas oleosas, então feche os drenos posicionados na parte dianteira direita e na parte traseira esquerda.
PERIGO: Verifique a correta instalação dos drenos antes de iniciar operação anfíbia.
NOTA: Com os acessos do compartimento do motor abertos, é possível verificar a presença de vazamentos que se
acumulam no compartimento do motor.
5.3.11 Anti-incêndio
Verificação do estado de carga dos cilindros anti-incêndio e extintor portátil
Os extintores de incêndio estão localizados no compartimento da tropa. Efetue a verificação de carga (leitura dos manômetros)
(fig. 5-18) e a validade gravada nos cilindros.
Fig. 5-18
Verifique os pneus quanto a cortes, desgaste ou abrasão profunda. É recomendável que o pneu seja substituído quando a banda
de rodagem ficar com os gomos unidos transversalmente ao logo da largura do pneu 1 (fig. 5-19). Os pneus têm também
indicadores de desgaste 2 (fig. 5-19) ligeiramente elevados em áreas da parte inferior da banda de gem: a substituição é obri-
gatória no caso de um dos indicadores ser atingido devido ao desgaste do pneu.
Fig. 5-19
• Instale o macaco hidráulico tipo garrafa com adaptador especial e levante o conjunto através dos braços da suspensão (fig. 5-22).
Fig. 5-20
• Solte as porcas de fixação e remova a roda com auxílio do macaco de roda. (fig. 5.23)
Fig. 5-23
• Com o pneu apoiado no chão, aplique o torque de 330 Nm +/- 30 Nm nas porcas de fixação da roda (fig. 5-24).
Fig. 5-24
AVISO: Não ultrapasse o valor de 360 Nm de torque nos parafusos das rodas! Risco de danos às rodas de alumínio.
NOTA: Para maiores informações sobre este procedimento, consulte o Manual do 2° Escalão.
5.5 Baterias
1
É proibido fumar, manejar fogo ou chamas livres. Evitar produzir centelhas. Impedir a for-
mação de centelhas durante a ligação de utilizadores ou instrumentos de medidas diretamente às
baterias.
Antes de desligar as baterias, desligar os utilizadores sempre sob tensão extraindo o fusível corres-
pondente. Desligar antes de tudo a massa. Evitar curtos-circuitos causados por ligações invertidas
ou pela manipulação com chaves fixas. Se não for necessário, não remover as capas dos bornes.
Durante a ligação, montar o cabo massa por último.
A bateria contém ácido. Utilizar luvas e roupas de proteção. Não inclinar nem virar a bateria de
cabeça para baixo: poderia ocorrer vazamento de ácido.
Perigo de explosão! Prestar atenção especial depois da recarga da bateria ou depois de longas
viagens. Durante a fase de recarga, é produzido gás tonante (mistura de hidrogênio e oxigênio).
Ventilar cuidadosamente.
5.5.2 Manutenção
Polo negativo
Polo positivo
Local para
instalação de sensor de
temperatura
Tampa com
Alça
válvula
Fig. 5-25
NOTA: A descrição do procedimento de recarga da bateria é fornecida unicamente a título informativo. Para a exe-
cução de tal operação recomenda-se remeter a viatura ao órgão competente.
• Verifique o nível de eletrólito e, se necessário, complete com água destilada até 2 cm acima das placas.
Fig. 5-26
AVISO: Somente complete o nível de eletrólito com água destilada! Não adicione ácido!
•• Se após a carga a densidade do eletrólito estiver abaixo de 1260 g/L, carregue durante 24 horas com 5 A.
ATENÇÃO: As baterias contêm substâncias muito perigosas para o meio ambiente. Para a substituição
da bateria, aconselha-se remeter a viatura ao órgão competente, capacitado para realizar o descarte em
conformidade com a legislação em vigor e o respeito ao meio ambiente. O líquido contido na bateria
é venenoso e corrosivo. Evitar o contato com a pele ou os olhos. As operações devem ser efetuadas em
um ambiente ventilado e afastado de chamas livres ou da possibilidade de fontes de centelhas (cigarros,
etc.). Perigo de explosão e incêndio.
AVISO: Uma montagem incorreta de acessórios elétricos pode causar graves danos ao veículo. Em caso de instala-
ção de acessórios na viatura, remeter a mesma ao órgão competente, que irá sugerir os dispositivos mais idôneos e
aconselhar a utilização de uma bateria com capacidade adequada.
A bateria mantida em um estado de carga inferior a 50% se danifica por sulfatação. Neste caso, o comportamento
na partida é afetado e a bateria é mais suscetível ao congelamento.
O procedimento de montagem e conexão das baterias deve ser executado por pessoal especializado, uma vez que
procedimentos incorretos podem provocar descargas elétricas de grande intensidade.
As operações de conexão e desconexão dos bornes da bateria geram tensões que podem provocar problemas nos sis-
temas elétricos e nas centrais eletrônicas da viatura. Tais operações devem ser executadas por pessoal especializado.
NOTA: Para evitar que a bateria se descarregue rapidamente e para preservar sua vida útil:
• Evite manter a utilização de equipamentos elétricos por longo tempo com motor desligado.
• Ao desligar o motor e deixar o veículo após o correto estacionamento, assegure-se de não deixar as luzes inter-
nas ou externas acesas.
A limpeza do exterior do veículo pode ser feita com água, depois de tomadas as seguintes precauções:
• Motor desligado.
• Escotilhas fechadas.
Na lavagem convencional, utilizar uma pressão de água de 2 a 3 bar, usando produtos específicos para limpeza.
No caso de utilização de sistemas de alta pressão, é necessário prestar atenção evitando o jato direto em pontos sujeitos a infiltração,
tais como cabos elétricos, os faróis, admissão e escape e sobre todas as partes que não são resistentes a alta pressão.
A temperatura da água não deve ultrapassar 60 ºC e as distâncias mínimas devem ser respeitadas:
AVISO: Não deve ser utilizado combustível na lavagem, o que irá destruir poder de defesa dada à pintura contra detecção de infraver-
melho.
2. Lave com uma solução de água morna e sabão neutro e seque com flanela úmida e limpa.
Não eliminar arranhões ou abrasões. Qualquer tipo de tratamento só poderá piorar a situação.
Precauções:
• NÃO risque a superfície com ferramentas afiadas para remover manchas, geada, etc..
5.7 Filtro de ar
Verificação da obstrução
Não remova o filtro de ar apenas para inspecioná-lo. A remoção e reinstalação do mesmo filtro pode ocasionar contaminação do
lado limpo do conjunto de filtragem. Substitua o filtro somente quando acender a luz-espia de filtro de ar obstruído ou conforme
plano de manutenção.
Desligue o motor.
Abra o acesso do conjunto de filtro.
Destrave as 4 presilhas e remova a tampa (fig. 5-27).
Fig. 5-27
Fig. 5-28
Fig. 5-29
Fig. 5-30
Fig. 5-31
Fig. 5-32
Inspeção dos novos filtros
Verifique visualmente a existência de cortes, rasgaduras ou recortes nas superfícies de vedação antes da instalação.
Fig. 5-33
Fig. 5-34
Inserção do filtro primário
Fig. 5-35
Instalação da tampa de serviço
Fig. 5-36
Faz-se necessária a drenagem do pré-filtro devido ao risco de presença de impurezas e umidade no óleo diesel usado no abas-
tecimento do veículo. Água e detritos acumulam-se na parte inferior do alojamento do filtro dependendo da qualidade do
combustível.
Fig. 5-37
Abra a escotilha dianteira esquerda do compartimento do motor. Localize o pré-filtro 1 (fig. 5-37) (fixado na lateral do tanque
de combustível) e coloque um recipiente sob o mesmo. Desaperte o bujão de drenagem 2 (fig. 5-37) com a mão até que o
combustível comece a fluir. Espere até que saia somente óleo diesel limpo, em seguida aperte o bujão com a mão.
A substituição do elemento filtrante, realizada pelo lado externo da viatura, é simples e evita a contaminação do interior da via-
tura. A guarnição de vedação, projetada para assegurar a estanqueidade entre o filtro e seu recipiente, é incorporada na própria
estrutura do elemento filtrante e, portanto, é substituída junto com o mesmo. Tal guarnição possui uma resistência aos ataque dos
agentes químicos igual à do filtro. Os filtros e os elementos de borracha substituídos devem ser eliminados.
O filtro QBN 1 (fig. 5-38) deve ser substituído nas seguintes condições:
• A cada ano, se estiver instalado na viatura, porém não tiver sido utilizado;
• A cada 10 anos, se estiver acondicionado na embalagem, sem ter sido instalado na viatura.
Fig. 5-38
ATENÇÃO: Ao término de uma missão, caso o sistema QBN tenha sido utilizado, avisar ao pessoal res-
ponsável do órgão competente encarregado da manutenção.
• Desbloquear as três travas de fechamento rápido 1, 2 e 3 (fig. 5-39) e remover a tampa do porta-filtro 4 (fig. 5-39).
4
3
1
Fig. 5-39
• Solte a trava de segurança 1 (fig. 5-40) e diminua a pressão no topo do filtro desapertando o punho maior 2 (fig. 5-40).
1 2
Fig. 5-40
Fig. 5-41
• Levantar o cartucho do filtro QBN usando o dispositivo de extração de filtro 1 (fig. 5-42).
• Liberar o cartucho do filtro QBN 2 (fig. 5-41) do dispositivo de extração de filtro 3 (fig. 5-41).
Fig. 5-42
NOTA: Para conhecimento das demais tarefas de manutenção do sistema QBN, consulte o anexo B.
5.9.1 Limpeza
O sistema pode ser facilmente purificado dos agentes QBN sem que sejam necessários métodos ou técnicas de laboratório.
NOTA: A limpeza deve ser efetuada por pessoal especializado. Porém, cabe ao operador informar ao escalão com-
petente sobre a necessidade de limpeza.
5.9.2 Armazenamento
A fim de garantir uma conservação ótima durante os períodos de não utilização e armazenamento, os componentes do sistema
devem ser colocados em local seco, à temperatura ambiente.
Todos os locais de armazenamento devem ser preferencialmente ventilados, livres de poeira e vento, protegidos de roedores e
insetos. Não armazenar o sistema em locais com altas concentrações de gases ácidos, presença de óleo ou outras substâncias
perigosas e agressivas.
Cada componente do sistema deve ser embalado em uma caixa de madeira e, se possível, armazenado em uma prateleira apro-
priada. Não colocar o componente diretamente no chão; usar uma plataforma.
A fim de garantir uma conservação ótima, não deixar o sistema exposto a temperaturas superiores a 71 ° C ou inferiores a -33 ° C.
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Pá
6.1 Camuflagem
O objetivo da camuflagem é tornar a viatura invisível à observação do inimigo. Para isso, será necessário observar escrupulosa-
mente as recomendações do Exército Brasileiro, levando em consideração a natureza do terreno, dos materiais de dotação (redes
de camuflagem, etc.) e tudo o mais que possa servir ao objetivo (vegetação, lama, kit de camuflagem facial, etc.).
O objetivo da descontaminação QBN é tornar a viatura e todos os seus equipamentos novamente disponíveis após ter sido con-
taminada por agentes químicos, bacteriológicos e/ou poeira radioativa.
Para reduzir ao mínimo o período de inatividade, em compatibilidade com as exigências operacionais e com o grau de contami-
nação, a descontaminação pode ser efetuada através de duas formas: urgência ou específica (nuclear, bacteriológica ou química).
A descontaminação específica é efetuada somente por pessoal especializado.
O método mais simples e rápido consiste em lavar abundantemente a viatura com água.
• Água com sabão, se possível quente (ou água pura para as partes de borracha ou plástico);
• Líquido descontaminante D5-2 (se disponível); em alternativa podem ser usados solventes orgânicos (gasolina, tetracloreto
de carbono, etc.) ou água pura.
Todo o material utilizado e os produtos resultantes não devem ser queimados, mas enterrados profundamente.
• Absorvendo os líquidos agressivos com pós absorventes comuns (bentonita, talco, etc.).
• Eliminando eventuais resíduos agressivos mediante pincéis, escovas ou flanelas embebidas em solventes orgânicos (gasolina,
tetracloreto de carbono, etc.)
ATENÇÃO: Alguns reagentes anti-QBN são à base de ésteres fosfóricos e são particularmente agressivos
em contato com o poliuretano. Consequentemente, depois de efetuada a descontaminação, a viatura
deve ser conduzida a um órgão competente.
• Normalmente, a viatura é abandonada quando recebe um impacto direto que a incendeie ou inutilize, tornando-a assim alvo
vulnerável.
• A viatura também pode ser abandonada quando, compondo uma coluna de blindados, estiver recebendo ataque aéreo e
perceber que outros carros foram atingidos ou quando a viatura estiver incapacitada de prosseguir na missão e a situação
tática sugira a decisão por abandoná-la.
• Para desembarcar, o comandante deve comandar: “ABANDONAR VIATURA”. A partir do comando a guarnição abrem as es-
cotilhas e/ou rampa, desembarca e procura uma posição coberta e abrigada.
• Caso o tempo permita uma ação mais cuidadosa da guarnição, o Cmt Vtr deve providenciar a destruição ou inutilização de
toda a viatura ou de suas armas.
• A inutilização de um equipamento é uma medida temporária, provocada pela desmontagem e remoção de peças funcionais
ou importantes para a operação. Geralmente trata-se de uma desmontagem e remoção de uma unidade indispensável ao
funcionamento.
A remoção dos blocos de fechamento das Mtr e do contato elétrico do canhão são procedimentos mínimos para a inutilização
das armas. Por outro lado, a remoção da central eletrônica do motor é o procedimento mínimo para impedir a utilização e des-
locamento da viatura.
Por sua vez, a destruição é uma medida permanente e completa que impede a reutilização da viatura.
A destruição da viatura ou de seus armamentos é uma decisão do comando e será executada somente por autorização do es-
calão superior.
A destruição do equipamento somente será indicada após terem sido tomadas todas as medidas possíveis para preservação do
equipamento e quando tal ação visar:
• Negar o conhecimento da existência e das especificações técnicas por parte do serviço de inteligência do inimigo.
A destruição de material bélico deve ser realizada com o menor ruído possível, fora da visão do inimigo e de modo que produza
obstáculos adicionais ao inimigo, como, por exemplo:
• Fogo ou fogo amigo, em casos excepcionais, quando não houver outros meios disponíveis;
• Explosivos no compartimento do motor ou sobre sua cobertura, através das escotilhas de inspeção, de modo que os compo-
nentes principais do conjunto de força sejam destruídos;
• Se não houver nenhum explosivo, abrir as escotilhas dianteiras do compartimento do motor e destruir mecanicamente as
conexões da caixa de potência do motor e do motorista (fig. 6-1 e fig. 6-2) e a central eletrônica do motor (fig. 6-3). No
compartimento de tropa, destruir mecanicamente os monitores de comando, dispositivos de observação e pontaria e as
centrais eletrônicas acessíveis.
Fig. 6-3
NOTA: O sistema AFSS deve ser desligado conforme procedimento 3.13.2.2, ou desenergizado através do disjuntor
16 localizado na caixa de potência à frente do motorista.
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Pá
7.1 Instalação
Pessoal necessário
Pessoal Categoria Nível Periodicidade
A Mecânico Intermediário
B Mecânico Básico
C Mecânico Básico
Equipamento padrão
Nomenclatura Número de identificação Código do fabricante Quantidade
Chave dinamométrica 1
Materiais diversos
Nomenclatura Número de identificação Código do fabricante Quantidade
Trava química torque médio -
1
Loctite 242
Peças
Nomenclatura Número de identificação Código do fabricante Quantidade
PERIGO: Respeite as normas gerais de segurança, consulte item 5.1 Normas de segurança para manu-
tenção.
PERIGO: Algumas das peças da proteção balística adicional são bastante pesadas. Utilize o auxílio de uma
ou mais pessoas para carregar, posicionar e fixar as peças pesadas.
Aviso: As peças da proteção balística adicional, apesar da função, são frágeis. É necessário tomar cuidado durante
o manuseio e estocagem. Quedas, pancadas, choques, excesso de torque, entre outros, podem quebrar ou danificar
as peças.
Não pise, não coloque objetos pesados sobre as peças, nem empilhe as peças diretamente uma sobre a outra.
Para a armazenagem, as peças devem estar bem protegidas e separadas, peças de cerâmica e de aço em caixas
separadas.
2. Na caixa de roda do 1° eixo, na lateral direita da viatura, remova o bloco de distribuição de freios (fig. 7-1). Desaperte os
parafusos de fixação do bloco à carcaça 1 (fig. 7-1) e afrouxe os conectores das tubulações rígidas no lado da carcaça 2
(fig. 7-1).
Fig. 7-1
3. Na lateral esquerda, remova o bloco de distribuição de freios (fig. 7-1), repetindo o mesmo procedimento.
4. Remova as duas rodas do 2° eixo. Consulte Capítulo 5.4 - Inspeção do estado dos pneus.
5. Na caixa de roda do 2° eixo, na lateral direita da viatura, desconecte o terminal de direção, o semieixo e o braço oscilante da
suspensão, permitindo o movimento horizontal do amortecedor:
• Desaperte a porca 2 (fig. 7-2) e com o Extrator para pivô remova o pivô 3 (fig. 7-2) do terminal de direção 6 (fig. 7-2)
da alavanca 4 (fig. 7-2).
Fig. 7-2
• Desaperte todos os 6 parafusos da suspensão 2° eixo (fig. 7-3) que fixam o semieixo ao chassi (caixa de transferência) e
remova o semieixo do chassi.
Fig. 7-3
• Desaperte a porca 2 (fig. 7-4) que fixa o braço oscilante da suspensão 1 (fig. 7-4) ao redutor da roda. Utilize o extrator
para hastes de conexão do braço oscilante e remova o braço oscilante da haste de conexão no redutor de roda.
Fig. 7-4
6. Na caixa de roda do 2° eixo, na lateral esquerda da viatura, desconecte o terminal de direção, o semieixo e o braço oscilante
da suspensão, permitindo o movimento horizontal do amortecedor, seguindo os mesmos passos anteriores.
7. Na caixa de roda do 3º eixo, na lateral direita da viatura, remova os parafusos 3 (fig. 7-5) que fixam o motor de propulsão
aquática e afrouxe a porca 4 (fig. 7-5), sem removê-la totalmente, apenas permitindo um movimento pendular do motor
(fig. 7-6).
Fig. 7-5
Fig. 7-6
8. Proceda de modo semelhante para o motor de propulsão aquática do lado esquerdo.
9. Na parte traseira da viatura, remova as duas antenas de seus suportes, desapertando os parafusos 1 (fig. 7-7) e as conexões
dos cabos das antenas 2 (fig. 7-7).
10. Na parte traseira da viatura, remova os dois suportes de antena, retirando o contra-pino e o pino 3 (fig. 7-7) e desapertando
os parafusos de fixação 4 (fig. 7-7).
Fig. 7-7
11. Na parte traseira da viatura, remova os dois grupos óticos posteriores (lanternas traseiras multifunção):
• De dentro do compartimento da tropa, na parte traseira, alcance o grupo ótico posterior 1 (fig. 7-8);
• Desaperte e remova as três porcas flangeadas 2 (fig. 7-8) dos parafusos prisioneiros 3 (fig. 7-8)
• Vá para fora da cabine por trás do veículo e remova o grupo ótico posterior puxando-o para fora;
Fig. 7-8
12. Na parte traseira da viatura, abra a escotilha do interfone, remova o pino 1 (fig. 7-9), em seguida remova a porca 2 (fig.
7-9) e remova a maçaneta da escotilha do interfone, puxando-a.
Fig. 7-9
13. Com a escotilha de emergência aberta, desaperte o parafuso 1 (fig. 7-10) e remova a alavanca externa 2 (fig. 7-10),
puxando-a.
Fig. 7-10
14. Feche cuidadosamente a escotilha. Remova o batente das dobradiças da escotilha de emergência na rampa traseira, desa-
pertando os 2 parafusos (fig. 7-11) em cada uma das duas dobradiças.
AVISO: Os batentes limitam o curso de abertura da escotilha de emergência. Se os batentes não estiverem instala-
dos e a escotilha for aberta, o peso da escotilha pode danificar as placas de cerâmica da proteção balística adicional
na parte traseira da viatura.
Não abra a escotilha traseira durante a instalação da proteção balística adicional se os batentes não estiverem ins-
talados.
Fig. 7-11
15. Desembale cuidadosamente as peças da proteção adicional, identificando-as conforme fig. 7-12 a fig. 7-23 a seguir:
Fig. 7-12
Identificação das peças da proteção balística adicional (Add-on), vista lateral direita.
Fig. 7-13
Identificação das peças da proteção balística adicional (Add-on), vista lateral direita inferior, 1° eixo.
Fig. 7-14
Identificação das peças da proteção balística adicional (Add-on), vista lateral direita inferior, entre o 1° e o 2° eixo.
Fig. 7-15
Identificação das peças da proteção balística adicional (Add-on), vista lateral direita inferior, 2° eixo.
Fig. 7-16
Identificação das peças da proteção balística adicional (Add-on), vista lateral direita inferior, 3° eixo.
Fig. 7-17
Fig. 7-18
Identificação das peças da proteção balística adicional (Add-on), vista lateral esquerda inferior, 1° eixo.
Fig. 7-19
Identificação das peças da proteção balística adicional (Add-on), vista lateral esquerda inferior, 2° eixo.
Fig. 7-20
Identificação das peças da proteção balística adicional (Add-on), vista lateral esquerda inferior, 3°. eixo.
Fig. 7-21
Fig. 7-22
Fig. 7-23
7.1.3 Procedimento
aviso: Ao posicionar as peças da blindagem adicional, deve-se observar que a peça esteja completamente apoiada
sobre a carcaça 1 e 2 (fig. 7-24), sem deixar lacunas entre a peça e a carcaça 5 e 8 (fig. 7-24). Peças não adequada-
mente apoiadas 6 e 7 (fig. 7-24) podem sofrer torção durante a fixação e o material cerâmico pode ser danificado.
Além disso, deve-se posicionar a peça de modo a evitar possíveis interferências 3 e 7, (fig. 7-24), mas garantindo
que as lacunas entre as peças 4 e 10 (fig. 7-24), ou entre a peça e a carcaça 5 (fig. 7-24) sejam o menor possível. No
caso das peças laterais, deve-se minimizar, tanto quanto possível, os degraus entre a peça e a carcaça 9 e 11 (fig.
7-24).
Fig. 7-24
ATENÇÃO: Algumas peças da proteção balística adicional não permanecem estáveis em sua posição sem
a fixação adequada (proteções dianteiras, caixas de rodas e parte traseira inferior). Realize a fixação ime-
diatamente após posicionar a peça. Algumas peças são pesadas, utilize o auxílio de uma ou mais pessoas
para carregar, posicionar e fixar peças pesadas.
AVISO: Para a instalação de algumas das peças da proteção balística adicional nas caixas de roda, os blocos de dis-
tribuição de freios e os motores de propulsão aquática devem ser removidos.
AVISO: Todas as peças da proteção balística adicional devem ser fixadas utilizando trava química de torque médio
Loctite 242. O torque em todos os parafusos de fixação deve ser de 30 N.m. Utilizar um torque excessivo pode da-
nificar as placas de cerâmica.
1. Com o auxílio de mais uma pessoa, posicione adequadamente a peça R02b (fig. 7-14) sobre os suportes de fixação 1 (fig.
7-25) na caixa de roda do 1° eixo, na lateral direita da viatura. Utilizando 3 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4
(fig. 7-25) e borracha 5 (fig. 7-25), nas posições 1, 2 e 3 (fig. 7-26). Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m.
Fig. 7-25
Fig. 7-26
2. Com o auxílio de mais duas pessoas, posicione adequadamente a peça R03 (fig. 7-14) sobre os suportes de fixação 1 (fig.
7-25) na caixa de roda do 1° eixo, na lateral direita da viatura. Utilizando 6 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4
(fig. 7-25) e borracha 5 (fig. 7-26), nas posições 4, 5, 6, 7, 8 e 9 (fig. 7-26). Utilize trava química e torque máximo de
30 N.m.
3. Com o auxílio de mais duas pessoas, posicione adequadamente a peça R02 (fig. 7-14) sobre os suportes de fixação 1 (fig.
7-25) na caixa de roda do 1° eixo, na lateral direita da viatura. Utilizando 4 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4
(fig. 7-26) e borracha 5 (fig. 7-25), nas posições 10, 11, 12 e 13 (fig. 7-26). Utilize trava química e torque máximo de
30 N.m.
4. Com o auxílio de mais uma pessoa, posicione adequadamente a peça R10 (fig. 7-14) sobre os suportes de fixação 1 (fig.
7-25) na caixa de roda do 1° eixo, na lateral direita da viatura. Utilizando 3 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4
(fig. 7-25) e borracha 5 (fig. 7-25), nas posições 14, 15 e 16 (fig. 7-26). Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m.
5. Posicione adequadamente a peça R11 (fig. 7-14) sobre os suportes de fixação 1 (fig. 7-25) na caixa de roda do 1° eixo, na
lateral direita da viatura. Utilizando 1 parafuso 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4 (fig. 7-25) e borracha 5 (fig. 7-25), na
posição 17 (fig. 7-26). Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m.
6. Posicione adequadamente a peça R04 (fig. 7-15) sobre os suportes de fixação 1 (fig. 7-25) entre o 1° eixo e o 2° eixo, na
lateral direita da viatura. Utilizando 1 parafuso 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4 (fig. 7-25) e borracha 5 (fig. 7-25).
Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m.
7. Com o auxílio de mais uma pessoa, posicione adequadamente a peça R05 (fig. 7-16) sobre os suportes de fixação 1 (fig.
7-25) na caixa de roda do 2° eixo, na lateral direita da viatura. Utilizando 5 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4
(fig. 7-25) e borracha 5 (fig. 7-25), nas posições 1, 2, 3, 4 e 5 (fig. 7-27), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava química
e torque máximo de 30 N.m.
Fig. 7-27
8. Posicione adequadamente a peça R06b (fig. 7-16) sobre os suportes de fixação 1 (fig. 7-25) na caixa de roda do 2° eixo,
na lateral direita da viatura. Utilizando 3 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4 (fig. 7-25) e borracha 5 (fig. 7-25),
nas posições 6, 7 e 8 (fig. 7-27), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m.
9. Posicione adequadamente a peça R06a (fig. 7-16) sobre os suportes de fixação 1 (fig. 7-25) na caixa de roda do 2° eixo,
na lateral direita da viatura. Utilizando 3 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4 (fig. 7-25) e borracha 5 (fig. 7-25),
nas posições 9, 10 e 11 (fig. 7-27), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m.
10. Com o auxílio de mais uma pessoa, posicione adequadamente a peça R12 (fig. 7-16) sobre os suportes de fixação 1 (fig.
7-25) na caixa de roda do 2° eixo, na lateral direita da viatura. Utilizando 4 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4
(fig. 7-25) e borracha 5 (fig. 7-25), nas posições 12, 13, 14 e 15 (fig. 7-27), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava química
e torque máximo de 30 N.m.
11. Com o auxílio de mais uma pessoa, posicione adequadamente a peça R13 (fig. 7-16) sobre os suportes de fixação 1 (fig.
7-25) na caixa de roda do 2° eixo, na lateral direita da viatura. Utilizando 4 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4
(fig. 7-25) e borracha 5 (fig. 7-25), nas posições 16, 17, 18 e 19 (fig. 27), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava química
e torque máximo de 30 N.m.
12. Posicione adequadamente a peça R07 (fig. 7-16) sobre os suportes de fixação 1 (fig. 7-25) entre o 2° eixo e o 3° eixo, na
lateral direita da viatura. Utilizando 2 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4 (fig. 7-25) e borracha 5 (fig. 7-25), nas
posições 20 e 21 (fig. 7-27), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m.
13. Com o auxílio de mais uma pessoa, posicione adequadamente a peça R08 (fig. 7-17) sobre os suportes de fixação 1 (fig.
7-25) na caixa de roda do 3° eixo, na lateral direita da viatura. Utilizando 3 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4
(fig. 7-25) e borracha 5 (fig. 7-25), nas posições 1, 2 e 3 (fig. 7-28), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava química e
torque máximo de 30 N.m.
Fig. 7-28
14. Com o auxílio de mais uma pessoa, posicione adequadamente a peça R14 (fig. 7-17) sobre os suportes de fixação 1 (fig.
7-25) na caixa de roda do 3° eixo, na lateral direita da viatura. Utilizando 4 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4
(fig. 7-25) e borracha 5 (fig. 7-25), nas posições 4, 5, 6 e 7 (fig. 7-28), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava química e
torque máximo de 30 N.m.
15. Com o auxílio de mais uma pessoa, posicione adequadamente a peça R09 (fig. 7-17) sobre os suportes de fixação (1 (fig.
7-25) na caixa de roda do 3° eixo, na lateral direita da viatura. Utilizando 5 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço
4 (fig. 7-25) e borracha 5 (fig. 7-25), nas posições 8, 9, 10, 11 e 12 (fig. 7-28), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava
química e torque máximo de 30 N.m.
16. Com o auxílio de mais uma pessoa, posicione adequadamente a peça L05 (fig. 7-19) sobre os suportes de fixação 1 (fig.
7-25) na caixa de roda do 1° eixo, na lateral esquerda da viatura. Utilizando 3 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4
(fig. 7-256) e borracha 5 (fig. 7-25), nas posições 1, 2 e 3 (fig. 7-29). Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m.
Fig. 7-29
17. Com o auxílio de mais duas pessoas, posicione adequadamente a peça L04 (fig. 7-19) sobre os suportes de fixação 1 (fig.
7-25) na caixa de roda do 1° eixo, na lateral esquerda da viatura. Utilizando 6 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço
4 (fig. 7-25) e borracha 5 (fig. 7-25), nas posições 4, 5, 6, 7, 8 e 9 (fig. 7-29). Utilize trava química e torque máximo de
30 N.m.
18. Com o auxílio de mais duas pessoas, posicione adequadamente a peça L02 (fig. 7-19) sobre os suportes de fixação 1 (fig.
7-25) na caixa de roda do 1° eixo, na lateral esquerda da viatura. Utilizando 4 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço
4 (fig. 7-25) e borracha 5 (fig. 7-25), nas posições 10, 11, 12 e 13 (fig. 7-29). Utilize trava química e torque máximo de
30 N.m.
19. Com o auxílio de mais uma pessoa, posicione adequadamente a peça L03 (fig. 7-19) sobre os suportes de fixação 1 (fig.
7-25) na caixa de roda do 1° eixo, na lateral esquerda da viatura. Utilizando 4 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço
4 (fig. 7-25) e borracha 5 (fig. 7-25), nas posições 14, 15, 16 e 17 (fig. 7-29). Utilize trava química e torque máximo de
30 N.m.
20. Posicione adequadamente a peça L06 (fig. 7-19) sobre os suportes de fixação 1 (fig. 7-25) entre o 1° eixo e o 2° eixo, na
lateral esquerda da viatura. Utilizando 1 parafuso 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4 (fig. 7-25) e borracha 5 (fig. 7-25),
na posição 18 (fig. 7-29). Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m.
21. Com o auxílio de mais uma pessoa, posicione adequadamente a peça L07 (fig. 7-20) sobre os suportes de fixação 1 (fig.
7-25) na caixa de roda do 2° eixo, na lateral esquerda da viatura. Utilizando 5 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4
(fig. 7-25) e borracha 5 (fig. 7-25), nas posições 1, 2, 3, 4 e 5 (fig. 7-30), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava química
e torque máximo de 30 N.m.
Fig. 7-30
22. Posicione adequadamente a peça L08a (fig. 7-20) sobre os suportes de fixação 1 (fig. 7-25) na caixa de roda do 2° eixo, na
lateral esquerda da viatura. Utilizando 3 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4 (fig. 7-25) e borracha 5 (fig. 7-25),
nas posições 6, 7 e 8 (fig. 7-30), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m.
23. Posicione adequadamente a peça L08b (fig. 7-20) sobre os suportes de fixação 1 (fig. 7-25) na caixa de roda do 2° eixo, na
lateral esquerda da viatura. Utilizando 3 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4 (fig. 7-25) e borracha 5 (fig. 7-25),
nas posições 9, 10 e 11 (fig. 7-30), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m.
24. Com o auxílio de mais uma pessoa, posicione adequadamente a peça L12 (fig. 7-20) sobre os suportes de fixação 1 (fig.
7-25) na caixa de roda do 2° eixo, na lateral esquerda da viatura. Utilizando 4 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço
4 (fig. 7-25) e borracha 5 (fig. 7-25), nas posições 12, 13, 14 e 15 (fig. 7-30), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava
química e torque máximo de 30 N.m.
25. Com o auxílio de mais uma pessoa, posicione adequadamente a peça L13 (fig. 7-20) sobre os suportes de fixação 1 (fig.
7-25) na caixa de roda do 2° eixo, na lateral esquerda da viatura. Utilizando 4 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço
4 (fig. 7-25) e borracha 5 (fig. 7-25), nas posições 16, 17, 18 e 19 (fig. 7-30), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava
química e torque máximo de 30 N.m.
26. Posicione adequadamente a peça L09 (fig. 7-20) sobre os suportes de fixação 1 (fig. 7-25) entre o 2° eixo e o 3° eixo, na
lateral esquerda da viatura. Utilizando 2 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4 (fig. 7-25) e borracha 5 (fig. 7-25),
fixe a proteção à carcaça. Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m.
27. Com o auxílio de mais uma pessoa, posicione adequadamente a peça L10 (fig. 7-21) sobre os suportes de fixação 1 (fig.
7-25) na caixa de roda do 3° eixo, na lateral esquerda da viatura. Utilizando 3 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço
4 (fig. 7-25) e borracha 5 (fig. 7-25), nas posições 1, 2 e 3 (fig. 7-31), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava química e
torque máximo de 30 N.m.
Fig. 7-31
28. Com o auxílio de mais uma pessoa, posicione adequadamente a peça L14 (fig. 7-21) sobre os suportes de fixação 1 (fig.
7-25) na caixa de roda do 3° eixo, na lateral esquerda da viatura. Utilizando 4 parafusos 6 (fig. 7-26) com arruelas de aço
4 (fig. 7-25) e borracha 5 (fig. 7-25), nas posições 4, 5, 6 e 7 (fig. 7-31), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava química
e torque máximo de 30 N.m.
29. Com o auxílio de mais uma pessoa, posicione adequadamente a peça L11 (fig. 7-21) sobre os suportes de fixação 1 (fig.
7-25) na caixa de roda do 3° eixo, na lateral esquerda da viatura. Utilizando 5 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço
4 (fig. 7-25) e borracha 5 (fig. 7-25), nas posições 8, 9, 10, 11 e 12 (fig. 7-31), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava
química e torque máximo de 30 N.m.
30. Com o auxílio de mais uma pessoa, posicione adequadamente a peça SR01 (fig 7-13) sobre os suportes de fixação 1 (fig.
7-25) na lateral direita da viatura. Utilizando 4 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4 (fig. 7-25) e borracha 5 (fig.
7-25), nas posições 1, 2, 3 e 4 (fig. 7-32), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m.
Fig. 7-32
31. Com o auxílio de mais uma pessoa, posicione adequadamente a peça SR02 (fig. 7-13) sobre os suportes de fixação 1 (fig.
7-25) na lateral direita da viatura. Utilizando 5 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4 (fig. 7-25) e borracha 5 (fig.
7-25), nas posições 9, 10, 11, 12 e 14 (fig. 7-32), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m.
32. Posicione adequadamente a peça SR03 (fig. 7-13) sobre os suportes de fixação 1 (fig. 7-25) na lateral direita da viatura.
Utilizando 2 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4 (fig. 7-25) e borracha 5 (fig. 7-25), nas posições 16 e 18 (fig.
7-32), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m.
33. Posicione adequadamente a peça SR04 (fig. 7-13) sobre os suportes de fixação 1 (fig. 7-25) na lateral direita da viatura.
Utilizando 1 parafuso 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4 (fig. 7-25) e borracha 5 (fig. 7-25), na posição 17 (fig. 7-32),
fixe a proteção à carcaça. Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m.
34. Com o auxílio de mais duas pessoas, posicione adequadamente a peça SR05 (fig. 7-13) sobre os suportes de fixação 1 (fig.
7-25) na lateral direita da viatura. Utilizando 4 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4 (fig. 7-25) e borracha 5 (fig.
7-25), nas posições 23, 24, 25 e 26 (fig. 7-32), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m.
35. Posicione adequadamente a peça SR06 (fig. 7-13) sobre os suportes de fixação 1 (fig. 7-25) na lateral direita da viatura.
Utilizando 2 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4 (fig. 7-25) e borracha 5 (fig. 7-25), nas posições 30 e 35 (fig.
7-32), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m.
36. Com o auxílio de mais uma pessoa, posicione adequadamente a peça SR07 (fig. 7-13) sobre os suportes de fixação 1 (fig.
7-25) na lateral direita da viatura. Utilizando 3 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4 (fig. 7-25) e borracha 5 (fig.
7-25), nas posições 34, 36 e 39 (fig. 7-32), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m.
37. Com o auxílio de mais uma pessoa, posicione adequadamente a peça SR08 (fig. 7-13) sobre os suportes de fixação 1 (fig.
7-25) na lateral direita da viatura. Utilizando 6 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4 (fig. 7-25) e borracha 5 (fig.
7-25), nas posições 44, 45, 46, 47, 48 e 49 (fig. 7-32), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava química e torque máximo
de 30 N.m.
38. Fixe os acabamentos das juntas (fig. 7-33) na lateral direita da viatura sobre as placas já instaladas utilizando apenas parafu-
sos 6 (fig. 7-25 com trava química (sem arruelas) nos suportes não utilizados, não excedendo o torque máximo de 30 N.m.:
• OS05 (fig. 7-34), sobre as placas SR05, SR06 e SR07 (fig. 7-13), nas posições 27, 28, 29, 31, 32, 33, 37 e 38 (fig. 7-32);
• OS06 (fig. 7-34), sobre as placas SR07 e SR08 (fig. 7-13), nas posições 40, 41, 42 e 43 (fig. 7-32);
• OS07 (fig. 7-34), sobre as placas SR01 e SR02 (fig. 7-13), nas posições 5, 6, 7 e 8 (fig. 7-32);
• OS08 (fig. 7-34), sobre as placas SR02 e SR04 (fig. 7-13), nas posições 13 e 15 (fig. 7-32);
• OS09 (fig. 7-34), sobre as placas SR04 e SR05 (fig. 7-13), nas posições 19 e 21 (fig. 7-32);
• OS10 (fig. 7-34), sobre as placas SR03 e SR05 (fig. 7-13), nas posições 20 e 22 (fig. 7-32).
Fig. 7-33
Fig. 7-34
39. Com o auxílio de mais duas pessoas, posicione adequadamente a peça SL01 (fig. 7-18) sobre os suportes de fixação 1 (fig.
7-25) na lateral esquerda da viatura. Utilizando 8 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4 (fig. 7-25) e borracha 5
(fig. 7-25), nas posições 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 (fig. 7-35), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava química e torque máximo
de 30 N.m.
Fig. 7-35
40. Com o auxílio de mais uma pessoa, posicione adequadamente a peça SL02 (fig. 7-18) sobre os suportes de fixação 1 (fig.
7-25) na lateral esquerda da viatura. Utilizando 3 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4 (fig. 7-25) e borracha 5 (fig.
7-25), nas posições 13, 15 e 18 (fig. 7-35), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m.
41. Posicione adequadamente a peça SL03 (fig. 7-18) sobre os suportes de fixação 1 (fig. 7-25) na lateral esquerda da viatura.
Utilizando 2 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4 (fig. 7-25) e borracha 5 (fig. 7-25), nas posições 17 e 19 (fig.
7-35), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m.
42. Com o auxílio de mais uma pessoa, posicione adequadamente a peça SL04 (fig. 7-18) sobre os suportes de fixação 1 (fig.
7-25) na lateral esquerda da viatura. Utilizando 4 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4 (fig. 7-25) e borracha 5 (fig.
7-25), nas posições 25, 26, 27 e 28 (fig. 7-35), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m.
43. Posicione adequadamente a peça SL05 (fig. 7-18) sobre os suportes de fixação 1 (fig. 7-25) na lateral esquerda da viatura.
Utilizando 2 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4 (fig. 7-25) e borracha 5 (fig. 7-25), nas posições 30 e 37 (fig.
7-35), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m.
44. Com o auxílio de mais uma pessoa, posicione adequadamente a peça SL06 (fig. 7-18) sobre os suportes de fixação 1 (fig.
7-25) na lateral esquerda da viatura. Utilizando 3 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4 (fig. 7-25) e borracha 5 (fig.
7-25), nas posições 36, 38 e 41 (fig. 7-35), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m.
45. Com o auxílio de mais uma pessoa, posicione adequadamente a peça SL07 (fig. 7-18) sobre os suportes de fixação 1 (fig.
7-25) na lateral esquerda da viatura. Utilizando 6 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4 (fig. 7-25) e borracha 5
(fig. 7-25), nas posições 46, 47, 48, 49, 50 e 51 (fig. 7-35), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava química e torque má-
ximo de 30 N.m.
46. Fixe os acabamentos das juntas (fig. 7-33) na lateral esquerda da viatura sobre as placas já instaladas utilizando apenas
parafusos 6 (fig. 7-25) com trava química (sem arruelas) nos suportes não utilizados, não excedendo o torque máximo de
30 N.m.:
• OS12 (fig. 7-34), sobre as placas SL01 e SL02 (fig. 7-18), nas posições 9, 10, 11 e 12 (fig. 7-35);
• OS13 (fig. 7-34), sobre as placas SL02, SL03 e SL04 (fig. 7-18), nas posições 14, 16, 20, 21, 22, 23 e 24 (fig. 7-35);
• OS14 (fig. 7-34), sobre as placas SL04, SL05 e SL06 (fig. 7-18), nas posições 29, 31, 32, 33, 34, 35, 39 e 40 (fig. 7-35);
• OS11 (fig. 7-34), sobre as placas SL06 e SL07 (fig. 7-18), nas posições 42, 43, 44 e 45 (fig. 7-35).
47. Com o auxílio de mais duas pessoas, posicione adequadamente a peça F01 (fig. 7-12) sobre os suportes de fixação 1 (fig.
7-25) na parte dianteira da viatura. Utilizando 2 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4 (fig. 7-25) e borracha 5
(fig. 7-25), nas posições 1 e 3 da (fig. 7-36), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m.
Fig. 7-36
48. Com o auxílio de mais duas pessoas, posicione adequadamente a peça F02 (fig. 7-12) sobre os suportes de fixação 1 (fig.
7-25) na parte dianteira da viatura. Utilizando 2 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4 (fig. 7-25) e borracha 5 (fig.
7-25), nas posições 8 e 9 (fig. 7-36), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m.
49. Com o auxílio de mais duas pessoas, posicione adequadamente a peça F03 (fig. 7-12) sobre os suportes de fixação 1 (fig.
7-25) na parte dianteira da viatura. Utilizando 2 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4 (fig. 7-25) e borracha 5
(fig. 7-25), nas posições 12 e 13 (fig. 7-36), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m.
50. Com o auxílio de mais duas pessoas, posicione adequadamente a peça F04 (fig. 7-12) sobre os suportes de fixação 1 (fig.
7-25) na parte dianteira da viatura. Utilizando 2 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4 (fig. 7-25) e borracha 5
(fig. 7-25), nas posições 18 e 20 (fig. 7-36), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m.
51. Fixe os acabamentos das juntas (fig. 7-33) na parte dianteira da viatura sobre as placas já instaladas utilizando apenas pa-
rafusos 6 (fig. 7-25) com trava química (sem arruelas) nos suportes não utilizados, não excedendo o torque máximo de 30
N.m.:
• OS01 (fig. 7-34), sobre as placas F01 e F02 (fig. 7-12), nas posições 4, 6 e 7 (fig. 7-36);
• OS02 (fig. 7-34), sobre as placas F03 e F04 (fig. 7-12), nas posições 14, 15 e 17 (fig. 7-36);
• OS03 (fig. 7-34), sobre as placas F01 e F03 (fig. 7-12), nas posições 2, 5 e 11 (fig. 7-36);
• OS04 (fig. 7-34), sobre as placas F02 e F04 (fig. 7-12), nas posições 10, 16 e 19 (fig. 7-36).
52. Com o auxílio de mais duas pessoas, posicione adequadamente a peça R01 (fig. 7-13) sobre os suportes de fixação 1 (fig.
7-25) na parte dianteira direita da viatura. Utilizando 3 parafusos6 (fig. 7-25) com arruelas de aço4 (fig. 7-25) e borracha 5
(fig. 7-25), nas posições 50, 51 e 52 (fig. 7-32), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m.
53. Com o auxílio de mais duas pessoas, posicione adequadamente a peça L01 (fig. 7-18) sobre os suportes de fixação (1, Figura
26) na parte dianteira esquerda da viatura. Utilizando 3 parafusos 6 (fig. 7-26) com arruelas de aço 4 (fig. 7-25) e borracha 5
(fig. 7-25), nas posições 52, 53 e 54 (fig. 7-35), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m.
AVISO: Apenas para o protótipo (PT1), é necessária a instalação de um suporte para a proteção balística na rampa
traseira, de modo a adaptar a superfície da carcaça e a fixação da proteção adicional. Este suporte não é necessário
para outras viaturas.
54. Com o auxílio de mais uma pessoa, posicione adequadamente o suporte para a proteção balística na parte inferior da ram-
pa traseira (fig. 7-37), fixando-o à carcaça com 7 parafusos nas posições 1 a 7 (fig. 7-37). Utilize trava química e torque
máximo de 30 N.m.
Fig. 7-37
AVISO: Ao posicionar as peças da blindagem adicional, deve-se observar que a peça esteja completamente apoiada
sobre a carcaça (1 e 2, Figura 24), sem deixar lacunas entre a peça e a carcaça (5, 8, Figura 24). Peças não adequada-
mente apoiadas (6 e 7, Figura 24) podem sofrer torção durante a fixação e o material cerâmico pode ser danificado.
Além disso, deve-se posicionar a peça de modo a evitar possíveis interferências (3 e 7, Figura 24), mas garantindo
que as lacunas entre as peças (4 e 10, Figura 24), ou entre a peça e a carcaça (5, Figura 24) sejam o menor possível.
No caso das peças laterais, deve-se minimizar, tanto quanto possível, os degraus entre a peça e a carcaça (9 e 11,
Figura 24).
As peças de proteção balística adicional da parte traseira da viatura são particularmente suscetíveis a estas lacunas
e/ou degraus. Deve-se tomar extremo cuidado para evitar danos às peças durante a instalação.
No caso de não ser possível evitar uma lacuna maior que alguns milímetros entre a peça e a carcaça, utilize um
espaçador adequado, fornecendo o suporte necessário para a peça.
55. Com o auxílio de mais uma pessoa, posicione adequadamente a peça H01 (fig. 7-22) sobre os suportes de fixação 1 (fig.
7-25) na parte traseira da viatura. Utilizando 6 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4 (fig. 7-25) e borracha 5 (fig.
7-25), nas posições 1, 2, 3, 4, 5 e 6 (fig. 7-38), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m.
Fig. 7-38
56. Com o auxílio de mais uma pessoa, posicione adequadamente a peça H03 (fig. 7-22) sobre os suportes de fixação 1 (fig.
7-25) na parte traseira da viatura. Utilizando 6 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4 (fig. 7-25) e borracha (5,
Figura 25), nas posições 7, 8, 9, 10, 11 e 12 (fig. 7-38), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava química e torque máximo
de 30 N.m.
57. Posicione adequadamente a peça H02 (fig. 7-22) sobre os suportes de fixação 1 (fig. 7-25) na parte traseira da viatura.
Utilizando 2 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4 (fig. 7-25) e borracha 5 (fig. 7-25), nas posições 13, 14 e 15
(fig. 7-38), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m.
58. Posicione adequadamente a peça H04 (fig. 7-22) sobre os suportes de fixação 1 (fig. 7-25) na parte traseira da viatura.
Utilizando 2 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4 (fig. 7-26) e borracha 5 (fig. 7-25), nas posições 16 e 17 (fig.
7-38), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m.
59. Posicione adequadamente a peça H05 (fig. 7-22) sobre os suportes de fixação 1 (fig. 7-25) na parte traseira da viatura.
Utilizando 2 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4 (fig. 7-25) e borracha 5 (fig. 7-25), nas posições 18 e 19 (fig.
7-38), fixe a proteção à carcaça. Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m.
60. Posicione adequadamente a peça H06 (fig. 7-23) sobre os suportes de fixação 1 (fig. 7-25) na escotilha do interfone, na
parte traseira da viatura. Utilizando 2 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4 (fig. 7-25) e borracha 5 (fig. 7-25), nas
posições 49 e 50 (fig. 7-39), fixe a proteção à escotilha. Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m.
Fig. 7-39
AVISO: Ao posicionar as peças da blindagem adicional na rampa traseira, devem-se observar com redobrada aten-
ção as potenciais interferências e as lacunas entre as peças. Pequenas interferências podem causar danos à proteção
quando a rampa for aberta e/ou fechada.
61. Posicione adequadamente a peça K01 (fig. 7-22) sobre os suportes de fixação 1 (fig. 7-25) na rampa traseira. Sobre a
placa, posicione imediatamente o acabamento OS16 (fig. 7-34) e fixe-o juntamente com a placa K01 à rampa traseira,
utilizando 2 parafusos 6 (fig. 7-25), nas posições 20 e 21 (fig. 7-38). Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m.
62. Posicione adequadamente a peça K03 (fig. 7-22) sobre o suporte para a proteção balística na parte inferior da rampa trasei-
ra (fig. 7-37). Utilizando 3 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4 (fig. 7-25) e borracha 5 (fig. 7-25), nas posições
33, 34 e 35 (fig. 7-38), fixe a proteção ao suporte. Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m.
63. Posicione adequadamente a peça K02 (fig. 7-22) sobre os suportes de fixação 1 (fig. 7-25) na rampa traseira e no suporte
para a proteção balística na parte inferior da rampa traseira (fig. 7-37). Utilizando 3 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas
de aço 4 (fig. 7-25) e borracha 5 (fig. 7-25), nas posições 22, 23 e 24 (fig. 7-38), fixe a proteção à rampa e ao suporte
para a proteção balística na parte inferior da rampa traseira. Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m. Sobre a placa,
posicione o acabamento OS17 (fig. 7-34) e fixe-o juntamente com a placa K02 à rampa traseira e ao suporte para a pro-
teção balística na parte inferior da rampa traseira, utilizando 3 parafusos, nas posições 25, 26 e 27 (fig. 7-38). Utilize trava
química e torque máximo de 30 N.m.
64. Posicione adequadamente a peça K04 (fig. 7-22) sobre os suportes de fixação 1 (fig. 7-25) na rampa traseira e no suporte
para a proteção balística na parte inferior da rampa traseira (fig. 7-37). Utilizando 2 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas
de aço 4 (fig. 7-25) e borracha 5 (fig. 7-25), nas posições 28 e 29 (fig. 7-38), fixe a proteção à rampa e ao suporte para
a proteção balística na parte inferior da rampa traseira. Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m. Sobre a placa, po-
sicione o acabamento OS18 (fig. 7-34) e fixe-o juntamente com a placa K04 à rampa traseira e ao suporte para a proteção
balística na parte inferior da rampa traseira, utilizando 3 parafusos, nas posições 30, 31 e 32 (fig. 7-38). Utilize trava química
e torque máximo de 30 N.m.
65. Com o auxílio de mais uma pessoa, posicione adequadamente a peça K05 (fig. 7-22) sobre os suportes de fixação 1 (fig.
7-25) na escotilha de emergência, na parte traseira da viatura. Sobre a placa, posicione o acabamento OS15 (fig. 7-34)
e fixe-o juntamente com a placa K05 à escotilha, utilizando 6 parafusos, nas posições 36, 37, 38, 39, 40 e 41 (fig. 7-38).
Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m.
66. Com o auxílio de mais duas pessoas, posicione adequadamente a peça K06 (fig. 7-22) sobre o suporte para a proteção ba-
lística na parte inferior da rampa traseira (fig. 7-37). Utilizando 7 parafusos 6 (fig. 7-25) com arruelas de aço 4 (fig. 7-25)
e borracha 5 (fig. 7-25), nas posições 42, 43, 44, 45, 46, 47 e 48 (fig. 7-38), fixe a proteção ao suporte para a proteção
balística na parte inferior da rampa traseira. Utilize trava química e torque máximo de 30 N.m.
2. Siga o mesmo procedimento para reinstalar o bloco de distribuição de freios na lateral esquerda da viatura.
4. Na caixa de roda do 2° eixo, na lateral direita da viatura, reconecte o terminal de direção, o semieixo e o braço oscilante da
suspensão:
• Insira o pivô 3 (fig. 7-40) do terminal de direção 6 (fig. 7-40) no olhal da alavanca 4 (fig. 7-40). Aperte a porca 2 (fig.
7-40) com torque de 250 N.m.
Fig. 7-40
• Posicione adequadamente o semieixo e aperte todos os 6 parafusos 1 (fig. 7-3) que fixam o semieixo ao chassi (caixa de
transferência) com torque de 125 N.m.
• Posicione o braço oscilante sob a haste de conexão no redutor de roda. Aperte a porca 2 (fig. 7-4) que fixa o braço
oscilante da suspensão 1 (fig. 7-4) ao redutor da roda com torque de 312 N.m.
5. Na caixa de roda do 2° eixo, na lateral esquerda da viatura, reconecte o terminal de direção, o semieixo e o braço oscilante
da suspensão, seguindo os mesmos passos anteriores.
6. Na caixa de roda do 3º eixo, na lateral direita da viatura, posicione adequadamente o motor de propulsão aquática, aperte
os parafusos 3 (fig. 7-5) que fixam o motor de propulsão aquática à carcaça com torque de 100 N.m. Aperte a porca 4 (fig.
7-5) com torque de 100 N.m.
8. Reinstale todas as rodas que foram removidas. Consulte o Capítulo 5.4 - Inspeção do estado dos pneus.
9. Na parte traseira da viatura, instale os dois suportes de antena, apertando os parafusos de fixação 4 (fig. 7-7) com torque
de 150 N.m e inserindo o pino e o contra-pino 3 (fig. 7-7).
10. Instale as duas antenas em seus suportes, conectando os cabos das antenas 2 (fig. 7-7) e apertando os parafusos de fixação
1 (fig. 7-7).
11. Na parte traseira da viatura, instale os dois grupos óticos posteriores (lanternas traseiras multifunção):
• Na parte traseira, de fora do veículo, insira o grupo ótico posterior 1 (fig. 7-8) na furação de fixação;
• Aperte as três porcas flangeadas 2 (fig. 7-8) dos parafusos prisioneiros 3 (fig. 7-8);
12. Na parte traseira da viatura, abra a escotilha do interfone, insira a maçaneta da escotilha e fixe-a, apertando a porca 2 (fig.
7-9), em seguida posicione a lingueta e insira o pino 1 (fig. 7-9).
13. Instale o batente das dobradiças da escotilha de emergência na rampa traseira, apertando os 2 parafusos (fig. 11) com
torque de 100 N.m em cada uma das duas dobradiças.
AVISO: Os batentes limitam o curso de abertura da escotilha de emergência. Se os batentes não estiverem instala-
dos e a escotilha for aberta, o peso da escotilha pode danificar as placas de cerâmica da proteção balística adicional
na parte traseira da viatura.
Não abra a escotilha traseira durante a instalação da proteção balística adicional se os batentes não estiverem ins-
talados.
14. Com a escotilha de emergência aberta, insira a alavanca externa 2 (fig. 7-10) e aperte o parafuso 1 (fig. 7-10) com torque
de 150 N.m.
AVISO: Para maiores informações sobre este procedimento, consulte o Manual de Manutenção de 2° Escalão.
7.2 Remoção
Pessoal necessário
Pessoal Categoria Nível Periodicidade
A Mecânico Intermediário
B Mecânico Básico
C Mecânico Básico
Equipamento padrão
Nomenclatura Número de identificação Código do fabricante Quantidade
Extrator para hastes de
1
conexão do braço oscilante
Materiais diversos
Nomenclatura Número de identificação Código do fabricante Quantidade
Não aplicável
Peças
Nomenclatura Número de identificação Código do fabricante Quantidade
Não aplicável
PERIGO: Respeite as normas gerais de segurança, consulte o Capítulo 5.1 - Normas de segurança para a
manutenção.
PERIGO: Algumas das peças da proteção balística adicional são bastante pesadas. Utilize o auxílio de uma
ou mais pessoas para carregar, posicionar e fixar as peças pesadas.
AVISO: As peças da proteção balística adicional, apesar da função, são frágeis. É necessário tomar cuidado durante o
manuseio e estocagem. Quedas, pancadas, choques, excesso de torque, entre outros, podem quebrar ou danificar as
peças. Não pise, não coloque objetos pesados sobre as peças, nem empilhe as peças diretamente uma sobre a outra.
Para a armazenagem, as peças devem estar bem protegidas e separadas, peças de cerâmica e de aço em caixas
separadas.
2. Na caixa de roda do 1° eixo, na lateral direita da viatura, remova o bloco de distribuição de freios (fig. 7-41). Desaperte os
parafusos de fixação do bloco à carcaça 1 (fig. 7-41) e afrouxe os conectores das tubulações rígidas no lado da carcaça 2
(fig. 7-41).
Fig. 7-41
3. Na lateral esquerda, remova o bloco de distribuição de freios (fig. 7-41), repetindo o mesmo procedimento.
4. Remova as duas rodas do 2° eixo. Consulte o Capítulo 5.4 - Inspeção do estado dos pneus.
5. Na caixa de roda do 2° eixo, na lateral direita da viatura, desconecte o terminal de direção, o semieixo e o braço oscilante da
suspensão, permitindo o movimento horizontal do amortecedor:
• Desaperte a porca 2 (fig. 7-42) e com o Extrator para pivô remova o pivô 3 (fig. 7-42) do terminal de direção 6 (fig.
7-42) da alavanca 4 (fig. 7-42).
Fig. 7-42
• Desaperte todos os 6 parafusos 1 (fig. 7-43) que fixam o semieixo ao chassi (caixa de transferência) e remova o semieixo
do chassi.
Fig. 7-43
• Desaperte a porca 2 (fig. 7-44) que fixa o braço oscilante da suspensão 1 (fig. 7-44) ao redutor da roda. Utilize o ex-
trator para hastes de conexão do braço oscilante e remova o braço oscilante da haste de conexão no redutor de roda.
Fig. 7-44
6. Na caixa de roda do 2° eixo, na lateral esquerda da viatura, desconecte o terminal de direção, o semieixo e o braço oscilante
da suspensão, permitindo o movimento horizontal do amortecedor, seguindo os mesmos passos anteriores.
7. Na caixa de roda do 3º eixo, na lateral direita da viatura, remova os parafusos 3 (fig. 7-45) que fixam o motor de propulsão
aquática e afrouxe a porca 4 (fig. 7-45), sem removê-la totalmente, apenas permitindo um movimento pendular do motor
(fig. 7-46).
Fig. 7-45
Fig. 7-46
9. Na parte traseira da viatura, remova as duas antenas de seus suportes, desapertando os parafusos 1 (fig. 7-47) e as cone-
xões dos cabos das antenas 2 (fig. 7-47).
10. Na parte traseira da viatura, remova os dois suportes de antena, retirando o contra-pino e o pino 3 (fig. 7-47) e desaper-
tando os parafusos de fixação 4 (fig. 7-47).
Fig. 7-47
11. Na parte traseira da viatura, remova os dois grupos óticos posteriores (lanternas traseiras multifunção):
• De dentro do compartimento da tropa, na parte traseira, alcance o grupo ótico posterior 1 (fig. 7-48);
• Desaperte e remova as três porcas flangeadas 2 (fig. 7-48) dos parafusos prisioneiros 3 (fig. 7-48)
• Vá para fora da cabine por trás do veículo e remova o grupo ótico posterior puxando-o para fora;
Fig. 7-48
12. Na parte traseira da viatura, abra a escotilha do interfone, remova o pino 1 (fig. 7-49), em seguida remova a porca 2 (fig.
7-49) e remova a maçaneta da escotilha do interfone, puxando-a.
Fig. 7-49
13. Com a escotilha de emergência aberta, desaperte o parafuso 1 (fig. 7-50) e remova a alavanca externa 2 (fig. 7-50),
puxando-a.
Fig. 7-50
14. Feche cuidadosamente a escotilha. Remova o batente das dobradiças da escotilha de emergência na rampa traseira, desa-
pertando os 2 parafusos (fig. 7-51) em cada uma das duas dobradiças.
AVISO: Os batentes limitam o curso de abertura da escotilha de emergência. Se os batentes não estiverem instala-
dos e a escotilha for aberta, o peso da escotilha pode danificar as placas de cerâmica da proteção balística adicional
na parte traseira da viatura.
Não abra a escotilha traseira durante a instalação da proteção balística adicional se os batentes não estiverem
instalados.
Fig. 7-51
7.2.3 Procedimento
ATENÇÃO: Algumas peças da proteção balística adicional não permanecem estáveis em sua posição
sem a fixação adequada (proteções dianteiras, caixas de rodas e parte traseira inferior). Apoie adequa-
damente a peça enquanto retira a fixação, para evitar a queda das peças. Algumas peças são pesadas,
utilize o auxílio de uma ou mais pessoas para apoiar, remover e carregar peças pesadas.
AVISO: Para a instalação e/ou remoção de algumas das peças da proteção balística adicional nas caixas de roda, os
blocos de distribuição de freios e os motores de propulsão aquática devem ser removidos.
1. Com o auxílio de mais duas pessoas, remova a peça K06 (fig. 7-52) na parte inferior da rampa traseira da viatura. Apoie a
peça enquanto desaperta os 7 parafusos de fixação.
Fig. 7-52
2. Com o auxílio de mais uma pessoa, remova a peça K05 (fig. 7-52) da escotilha de emergência, na parte traseira da viatura.
Desaperte os 6 parafusos de fixação. Remova o acabamento OS15 (fig. 7-53) e a placa K05.
Fig. 7-53
3. Remova a peça K04 (fig. 7-52) da rampa traseira. Remova o acabamento OS18 (fig. 7-53) desapertando os 3 parafusos
nas posições 30, 31 e 32 (fig. 7-54). Desaperte os 2 parafusos restantes e retire a peça.
Fig. 7-54
4. Remova a peça K02 (fig. 7-52) da rampa traseira. Remova o acabamento OS17 (fig. 7-53) desapertando os 3 parafusos
nas posições 25, 26 e 27 (fig. 7-54). Desaperte os 3 parafusos restantes e retire a peça.
5. Remova a peça K03 (fig. 7-52) da rampa traseira. Desaperte os 3 parafusos de fixação e retire a peça.
6. Remova a peça K01 (fig. 7-52) da rampa traseira. Desaperte os 2 parafusos de fixação e remova o acabamento OS16 (fig.
7-53) juntamente com a peça.
7. Remova a peça H06 (fig. 7-55) da escotilha do interfone, na parte traseira da viatura. Remova os 2 parafusos de fixação e
retire a peça.
Fig. 7-55
8. Remova a peça H05 (fig. 7-52) da parte traseira da viatura. Remova os 2 parafusos de fixação e retire a peça.
9. Remova a peça H04 (fig. 7-52) da parte traseira da viatura. Remova os 2 parafusos de fixação e retire a peça.
10. Remova a peça H02 (fig. 7-52) da parte traseira da viatura. Remova os 2 parafusos de fixação e retire a peça.
11. Com o auxílio de mais uma pessoa, remova a peça H03 (fig. 7-52) da parte traseira da viatura. Remova os 6 parafusos de
fixação e retire a peça.
12. Com o auxílio de mais uma pessoa, remova a peça H01 (fig. 7-52) da parte traseira da viatura. Remova os 6 parafusos de
fixação e retire a peça.
AVISO: Apenas para o protótipo (PT1), é necessária a instalação de um suporte para a proteção balística na rampa
traseira, de modo a adaptar a superfície da carcaça e a fixação da proteção adicional. Este suporte não é necessário
para outras viaturas.
13. Com o auxílio de mais uma pessoa, remova o suporte para a proteção balística na parte inferior da rampa traseira (fig. 7-56).
Apoie a peça enquanto retira os 7 parafusos de fixação.
Fig. 7-56
14. Com o auxílio de mais duas pessoas, remova a peça R01 (fig. 7-57) na parte dianteira direita da viatura. Apoie a peça en-
quanto remove os 3 parafusos de fixação e retire a peça.
Fig. 7-57
15. Com o auxílio de mais duas pessoas, remova a peça L01 (fig. 7-58) na parte dianteira esquerda da viatura. Apoie a peça
enquanto remove os 3 parafusos de fixação e retire a peça.
Fig. 7-58
16. Remova os acabamentos das juntas na parte dianteira da viatura sobre as placas instaladas:
• OS01 (fig. 7-53), sobre as placas F01 e F02 (fig. 7-59), nas posições 4, 6 e 7 (fig. 7-60);
• OS02 (fig. 7-53), sobre as placas F03 e F04 (fig. 7-59), nas posições 14, 15 e 17 (fig. 7-60);
• OS03 (fig. 7-53), sobre as placas F01 e F03 (fig. 7-59), nas posições 2, 5 e 11 (fig. 7-60);
• OS04 (fig. 7-53), sobre as placas F02 e F04 (fig. 7-59), nas posições 10, 16 e 19 (fig. 7-60).
17. Com o auxílio de mais duas pessoas, remova a peça F04 (fig. 7-59) da parte dianteira da viatura. Apoie a peça enquanto
remove os 2 parafusos de fixação restantes e retire a peça.
18. Com o auxílio de mais duas pessoas, remova a peça F03 (fig. 7-59) da parte dianteira da viatura. Apoie a peça enquanto
remove os 2 parafusos de fixação restantes e retire a peça.
19. Com o auxílio de mais duas pessoas, remova a peça F02 (fig. 7-59) da parte dianteira da viatura. Apoie a peça enquanto
remove os 2 parafusos de fixação restantes e retire a peça.
20. Com o auxílio de mais duas pessoas, remova a peça F01 (fig. 7-59) da parte dianteira da viatura. Apoie a peça enquanto
remove os 2 parafusos de fixação restantes e retire a peça.
21. Remova os acabamentos das juntas na lateral esquerda da viatura sobre as placas instaladas:
• OS12 (fig. 7-53), sobre as placas SL01 e SL02 (fig. 7-58), nas posições 9, 10, 11 e 12 (fig. 7-61);
• OS13 (fig. 7-53), sobre as placas SL02, SL03 e SL04 (fig. 7-58), nas posições 14, 16, 20, 21, 22, 23 e 24 (fig. 7-61);
• OS14 (fig. 7-53), sobre as placas SL04, SL05 e SL06 (fig. 7-58), nas posições 29, 31, 32, 33, 34, 35, 39 e 40 (fig. 7-61);
• OS11 (fig. 7-53), sobre as placas SL06 e SL07 (fig. 7-58), nas posições 42, 43, 44 e 45 (fig. 7-61).
Fig. 7-61
22. Com o auxílio de mais uma pessoa, remova a peça SL07 (fig. 7-58) na lateral esquerda da viatura. Remova os 6 parafusos
de fixação restantes e retire a peça.
23. Com o auxílio de mais uma pessoa, remova a peça SL06 (fig. 7-58) na lateral esquerda da viatura. Remova os 3 parafusos
de fixação restantes e retire a peça.
24. Remova a peça SL05 (fig. 7-58) na lateral esquerda da viatura. Remova os 2 parafusos de fixação restantes e retire a peça.
25. Com o auxílio de mais uma pessoa, remova a peça SL04 (fig. 7-58) na lateral esquerda da viatura. Remova os 4 parafusos
de fixação restantes e retire a peça.
26. Remova a peça SL03 (fig. 7-58) na lateral esquerda da viatura. Remova os 2 parafusos de fixação restantes e retire a peça.
27. Com o auxílio de mais uma pessoa, remova a peça SL02 (fig. 7-58) na lateral esquerda da viatura. Remova os 3 parafusos
de fixação restantes e retire a peça.
28. Com o auxílio de mais duas pessoas, remova a peça SL01 (fig. 7-58) na lateral esquerda da viatura. Remova os 8 parafusos
de fixação restantes e retire a peça.
29. Remova os acabamentos das juntas na lateral direita da viatura sobre as placas instaladas:
• OS05 (fig. 7-53), sobre as placas SR05, SR06 e SR07 (fig. 7-57), nas posições 27, 28, 29, 31, 32, 33, 37 e 38 (fig. 7-62);
• OS06 (fig. 7-53), sobre as placas SR07 e SR08 (fig. 7-57), nas posições 40, 41, 42 e 43 (fig. 7-62);
• OS07 (fig. 7-53), sobre as placas SR01 e SR02 (fig. 7-57), nas posições 5, 6, 7 e 8 (fig. 7-62);
• OS08 (fig. 7-53), sobre as placas SR02 e SR04 (fig. 7-57), nas posições 13 e 15 (fig. 7-62);
• OS09 (fig. 7-53), sobre as placas SR04 e SR05 (fig. 7-57), nas posições 19 e 21 (fig. 7-62);
• OS10 (fig. 7-53), sobre as placas SR03 e SR05 (fig. 7-57), nas posições 20 e 22 (fig. 7-62).
Fig. 7-62
30. Com o auxílio de mais uma pessoa, remova a peça SR08 (fig. 7-57) na lateral direita da viatura. Remova os 6 parafusos de
fixação restantes e retire a peça.
31. Com o auxílio de mais uma pessoa, remova a peça SR07 (fig. 7-57) na lateral direita da viatura. Remova os 3 parafusos de
fixação restantes e retire a peça.
32. Remova a peça SR06 (fig. 7-57 na lateral direita da viatura. Remova os 2 parafusos de fixação restantes e retire a peça.
33. Com o auxílio de mais duas pessoas, remova a peça SR05 (fig. 7-57) na lateral direita da viatura. Remova os 4 parafusos de
fixação restantes e retire a peça.
34. Remova a peça SR04 (fig. 7-57) na lateral direita da viatura. Remova o parafuso de fixação restante e retire a peça.
35. Remova a peça SR03 (fig. 7-57) na lateral direita da viatura. Remova os 2 parafusos de fixação restantes e retire a peça.
36. Com o auxílio de mais uma pessoa, remova a peça SR02 (fig. 7-57) na lateral direita da viatura. Remova os 5 parafusos de
fixação restantes e retire a peça.
37. Com o auxílio de mais uma pessoa, remova a peça SR01 (fig. 7-57) na lateral direita da viatura. Remova os 4 parafusos de
fixação restantes e retire a peça.
38. Com o auxílio de mais uma pessoa, remova a peça R09 (fig. 7-63) na caixa de roda do 3° eixo, na lateral direita da viatura.
Remova os 5 parafusos de fixação e retire a peça.
Fig. 7-63
39. Com o auxílio de mais uma pessoa, remova a peça R14 (fig. 7-63) na caixa de roda do 3° eixo, na lateral direita da viatura.
Apoie a peça enquanto remove os 4 parafusos de fixação e retire a peça.
40. Com o auxílio de mais uma pessoa, remova a peça R08 (fig. 7-63) na caixa de roda do 3° eixo, na lateral direita da viatura.
Remova os 3 parafusos de fixação e retire a peça.
41. Remova a peça R07 (fig. 7-64) entre o 2° eixo e o 3° eixo, na lateral direita da viatura. Remova os 2 parafusos de fixação e
retire a peça.
Fig. 7-64
42. Com o auxílio de mais uma pessoa, remova a peça R13 (fig. 7-64) na caixa de roda do 2° eixo, na lateral direita da viatura.
Apoie a peça enquanto remove os 4 parafusos de fixação e retire a peça.
43. Com o auxílio de mais uma pessoa, remova a peça R12 (fig. 7-64) na caixa de roda do 2° eixo, na lateral direita da viatura.
Apoie a peça enquanto remove os 4 parafusos de fixação e retire a peça.
44. Remova a peça R06a (fig. 7-64) na caixa de roda do 2° eixo, na lateral direita da viatura. Apoie a peça enquanto remove os
3 parafusos de fixação e retire a peça.
45. Remova a peça R06b (fig. 7-64) na caixa de roda do 2° eixo, na lateral direita da viatura. Apoie a peça enquanto remove os
3 parafusos de fixação e retire a peça.
46. Com o auxílio de mais uma pessoa, remova a peça R05 (fig. 7-64) na caixa de roda do 2° eixo, na lateral direita da viatura.
Remova os 5 parafusos de fixação e retire a peça.
47. Remova a peça R04 (fig. 7-65) entre o 1° eixo e o 2° eixo, na lateral direita da viatura. Remova o parafuso de fixação e retire
a peça.
Fig. 7-65
48. Remova a peça R11 (fig. 7-66) na caixa de roda do 1° eixo, na lateral direita da viatura. Apoie a peça enquanto remove o
parafuso de fixação e retire a peça.
Fig. 7-66
49. Com o auxílio de mais uma pessoa, remova a peça R10 (fig. 7-66) na caixa de roda do 1° eixo, na lateral direita da viatura.
Apoie a peça enquanto remove os 3 parafusos de fixação e retire a peça.
50. Com o auxílio de mais duas pessoas, remova a peça R02 (fig. 7-66) na caixa de roda do 1° eixo, na lateral direita da viatura.
Apoie a peça enquanto remove os 4 parafusos de fixação e retire a peça.
51. Com o auxílio de mais duas pessoas, remova a peça R03 (fig. 7-66) na caixa de roda do 1° eixo, na lateral direita da viatura.
Apoie a peça enquanto remove os 6 parafusos de fixação e retire a peça.
52. Com o auxílio de mais uma pessoa, remova a peça R02b (fig. 7-66) na caixa de roda do 1° eixo, na lateral direita da viatura.
Remova os 3 parafusos de fixação e retire a peça.
53. Com o auxílio de mais uma pessoa, remova a peça L11 (fig. 7-67) na caixa de roda do 3° eixo, na lateral esquerda da viatura.
Remova os 5 parafusos de fixação e retire a peça.
Fig. 7-67
54. Com o auxílio de mais uma pessoa, remova a peça L14 (fig. 7-67) na caixa de roda do 3° eixo, na lateral esquerda da viatura.
Apoie a peça enquanto remove os 4 parafusos de fixação e retire a peça.
55. Com o auxílio de mais uma pessoa, remova a peça L10 (fig. 7-67) na caixa de roda do 3° eixo, na lateral esquerda da viatura.
Remova os 3 parafusos de fixação e retire a peça.
56. Remova a peça L09 (fig. 7-68) entre o 2° eixo e o 3° eixo, na lateral esquerda da viatura. Remova os 2 parafusos de fixação
e retire a peça.
Fig. 7-68
57. Com o auxílio de mais uma pessoa, remova a peça L13 (fig. 7-68) na caixa de roda do 2° eixo, na lateral esquerda da viatura.
Apoie a peça enquanto remove os 4 parafusos de fixação e retire a peça.
58. Com o auxílio de mais uma pessoa, remova a peça L12 (fig. 7-68) na caixa de roda do 2° eixo, na lateral esquerda da viatura.
Apoie a peça enquanto remove os 4 parafusos de fixação e retire a peça.
59. Com o auxílio de mais uma pessoa, remova a peça L08b (fig. 7-68) na caixa de roda do 2° eixo, na lateral esquerda da via-
tura. Apoie a peça enquanto remove os 3 parafusos de fixação e retire a peça.
60. Com o auxílio de mais uma pessoa, remova a peça L08a (fig. 7-68) na caixa de roda do 2° eixo, na lateral esquerda da via-
tura. Apoie a peça enquanto remove os 3 parafusos de fixação e retire a peça.
61. Com o auxílio de mais uma pessoa, remova a peça L07 (fig. 7-68) na caixa de roda do 2° eixo, na lateral esquerda da viatura.
Remova os 5 parafusos de fixação e retire a peça.
62. Remova a peça L06 (fig. 7-69) entre o 1° eixo e o 2° eixo, na lateral esquerda da viatura. Remova o parafuso de fixação e
retire a peça.
Fig. 7-69
63. Com o auxílio de mais uma pessoa, remova a peça L03 (fig. 7-69) na caixa de roda do 1° eixo, na lateral esquerda da viatura.
Apoie a peça enquanto remove os 4 parafusos de fixação e retire a peça.
64. Com o auxílio de mais duas pessoas, remova a peça L02 (fig. 7-69) na caixa de roda do 1° eixo, na lateral esquerda da via-
tura. Apoie a peça enquanto remove os 4 parafusos de fixação e retire a peça.
65. Com o auxílio de mais duas pessoas, remova a peça L04 (fig. 7-69) na caixa de roda do 1° eixo, na lateral esquerda da via-
tura. Apoie a peça enquanto remove os 6 parafusos de fixação e retire a peça.
66. Com o auxílio de mais uma pessoa, remova a peça L05 (fig. 7-69) na caixa de roda do 1° eixo, na lateral esquerda da viatura.
Remova os 3 parafusos de fixação e retire a peça.
1. Na caixa de roda do 1° eixo, na lateral direita da viatura, reinstale o bloco de distribuição de freios (fig. 7-41). Aperte os
parafusos de fixação do bloco à carcaça 1 (fig. 7-41) e conecte as tubulações rígidas no lado da carcaça 2 (fig. 7-41),
apertando-as.
2. Siga o mesmo procedimento para reinstalar o bloco de distribuição de freios na lateral esquerda da viatura.
4. Na caixa de roda do 2° eixo, na lateral direita da viatura, reconecte o terminal de direção, o semieixo e o braço oscilante da
suspensão:
• Insira o pivô 3 (fig. 7-70) do terminal de direção 6 (fig. 7-70) no olhal da alavanca 4 (fig. 7-70). Aperte a porca 2 (fig.
7-70) com torque de 250 N.m. ;
Fig. 7-70
• Posicione adequadamente o semieixo e aperte todos os 6 parafusos 1 (fig. 7-43) que fixam o semieixo ao chassi (caixa
de transferência) com torque de 125 N.m;
• Posicione o braço oscilante sob a haste de conexão no redutor de roda. Aperte a porca 2 (fig. 7-44) que fixa o braço osci-
lante da suspensão 1 (fig. 7-44) ao redutor da roda com torque de 312 N.m;
5. Na caixa de roda do 2° eixo, na lateral esquerda da viatura, reconecte o terminal de direção, o semieixo e o braço oscilante
da suspensão, seguindo os mesmos passos anteriores.
6. Na caixa de roda do 3° eixo, na lateral direita da viatura, posicione adequadamente o motor de propulsão aquática, aperte os
parafusos 3 (fig. 7-45) que fixam o motor de propulsão aquática à carcaça com torque de 100 N.m. Aperte a porca 4 (fig.
7-45) com torque de 100 N.m.
9. Na parte traseira da viatura, instale os dois suportes de antena, apertando os parafusos de fixação 4 (fig. 7-47) com torque
de 150 N.m e inserindo o pino e o contra-pino 3 (fig. 7-47).
10. Instale as duas antenas em seus suportes, conectando os cabos das antenas 2 (fig. 7-47) e apertando os parafusos de
fixação 1 (fig. 7-47).
11. Na parte traseira da viatura, instale os dois grupos óticos posteriores (lanternas traseiras multifunção):
• Na parte traseira, de fora do veículo, insira o grupo ótico posterior 1 (fig. 7-48) na furação de fixação;
• Aperte as três porcas flangeadas 2 (fig. 7-48) dos parafusos prisioneiros 3 (fig. 7-48);
12. Na parte traseira da viatura, abra a escotilha do interfone, insira a maçaneta da escotilha e fixe-a, apertando a porca 2 (fig.
7-49), em seguida posicione a lingueta e insira o pino 1 (fig. 7-49).
13. Instale o batente das dobradiças da escotilha de emergência na rampa traseira, apertando os 2 parafusos (fig. 7-51) com
torque de 100 N.m em cada uma das duas dobradiças.
AVISO: Os batentes limitam o curso de abertura da escotilha de emergência. Se os batentes não estiverem instala-
dos e a escotilha for aberta, o peso da escotilha pode danificar as placas de cerâmica da proteção balística adicional
na parte traseira da viatura.
Não abra a escotilha traseira durante a instalação da proteção balística adicional se os batentes não estiverem ins-
talados.
14. Com a escotilha de emergência aberta, insira a alavanca externa 2 (fig. 7-50) e aperte o parafuso 1 (fig. 7-50) com torque
de 150 N.m.
AVISO: Para maiores informações sobre este procedimento, consulte o Manual de Manutenção de 2° Escalão.
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• PLATT – As acomodações são feitas possibilitando que o atirador fique no centro do compartimento da tropa. Para que
isso ocorra, essa configuração apresenta os bancos instalados em linha, bem como um degrau para que o atirador possa ter
acesso ao reparo manual de metralhadora.
Fig. 8-1
• REMAX – A configuração REMAX possui um banco específico para o atirador, situado na posição dianteira direita do com-
partimento da tropa. Nesta configuração, o degrau para acesso do atirador não é necessário, pois o armamento é eletrônico,
controlado por joystick e visão por câmeras, e os disparos são efetuados de forma automática.
Fig. 8-2
Configuração REMAX
Configuração PLATT
Fig. 8-3
NOTA: Antes de iniciar o procedimento de conversão de configuração, certificar-se de que todos os componentes
necessários para realizar tal procedimento estão disponíveis.
Kit PLATT-REMAX
2. Após remover as travas, levante o encosto e remova o do assento (fig. 8-4). Esta atividade deve ser executada nos dois
bancos dianteiros do lado direito (parte da frente do veiculo).
Fig. 8-4
2. Fazer a remoção dos parafusos de fixação dos bancos (allen), lembrando que cada banco contém 4 parafusos (fig. 8-5).
Fig. 8-5
3. Para realizar a retirada do banco traseiro do suporte da carcaça, é necessária a realização de uma pequena manobra, toman-
do sempre cuidado para não danificar o banco (fig. 8-6).
Fig. 8-6
4. Realizar a mesma manobra para remoção do banco dianteiro, tomando cuidado evitar danos ao mesmo (fig. 8-7).
Fig. 8-7
Fig. 8-8
2. Remover a base do degrau de acesso do atirador, removendo os dois parafusos que se encontram em contato com a estru-
tura dos bancos.
Kit REMAX-PLATT
Fig. 8-11
Fig. 8-12
O banco da tropa deve ser removido em primeiro lugar. Para remover o banco, remover os suportes do banco nos coxins da
coluna. Após removidos os suportes, é necessário realizar uma pequena manobra para remover o banco, tomando cuidado para
não danificar o mesmo (fig. 8-13).
Fig. 8-13
Remover os suportes dos coxins do banco do atirador, e, em seguida, remover o banco, puxando-o para trás (fig. 8-14).
Fig. 8-14
A figura a seguir ilustra a configuração do veículo após a remoção dos bancos (fig. 8-15):
Fig. 8-15
2. Remover os parafusos de fixação inferior da coluna (2 parafusos em cada ponto de fixação inferior) (fig. 8-16).
3. Remover a coluna.
Fig. 8-16
Fig. 8-17
Fig. 8-18
NOTA: A fixação das bases na estrutura se dá através de um único parafuso passante para cada base.
Observar o posicionamento correto de cada uma das bases durante o processo de instalação.
Ao fixar as bases, não apertar totalmente os parafusos, deixando a base com uma certa folga, de modo a permitir
o correto ajuste das colunas na posição requerida, quando da instalação das mesmas.
Fig. 8-19
Fig. 8-20
Fig. 8-21
Após a instalação, as três bases devem estar alinhadas entre si (fig. 8-22).
Fig. 8-22
Fig. 8-23
NOTA: A primeira coluna (mais a frente) e a terceira coluna (mais a traseira) tem 4 parafusos de fixação no teto,
enquanto a segunda coluna requer apenas 3. Todas as colunas usam 2 parafusos para fixação na estrutura da base.
Fig. 8-24
Após a instalação das colunas, reapertar os parafusos de fixação das bases das colunas, de modo a eliminar eventuais folgas nas
bases.
Fig. 8-25
Fig. 8-26
Fig. 8-27
Fig. 8-28
Fig. 8-29
Fig. 8-30
Após seguidos todos os passos acima descritos, a reconfiguração de REMAX para PLATT está finalizada.
Este anexo apresenta as verificações que devem ser efetuadas pela guarnição ao operar a viatura. Estas atividades devem ser
executadas antes da utilização, após a utilização e durante a operação. As atividades e o cronograma de manutenção preventiva
encontram-se no Anexo B “PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA”.
As verificações têm o objetivo de assegurar o desempenho da viatura e seus sistemas, assegurando que a viatura esteja pronta
para o emprego.
As discrepâncias identificadas durante a execução das verificações devem ser eliminadas pela própria guarnição, caso as ativi-
dades de correção sejam de sua competência (abastecimento de fluidos, por exemplo). Caso seja necessária a intervenção de
escalões superiores, as discrepâncias devem ser reportadas aos órgãos competentes.
Verificações antes da utilização: destinam-se a assegurar que a viatura e seus equipamentos estão aptos para a missão, espe-
cialmente no que se refere a eventuais mudanças nas condições da viatura desde a última utilização.
Verificações durante a utilização: consistem na determinação do funcionamento correto e satisfatório da viatura e seus siste-
mas. A guarnição deve estar atenta a quaisquer alertas ou mensagens de falha, odores ou ruídos incomuns, desempenho anormal
ou insatisfatório, além de quaisquer outras evidências de mau funcionamento.
Verificações após a utilização: consistem na verificação e correção, quando possível, de quaisquer anomalias, além da limpeza
e lubrificação da viatura, garantindo a conservação do equipamento enquanto não for utilizado novamente.
As tabelas contêm, para cada verificação, as referências com detalhes do procedimento e/ou operação da viatura. Onde não for
especificado, devem-se adotar as seguintes definições:
Inspeção: verificação visual do estado geral do material, identificando quaisquer anomalias que possam afetar o seu desempe-
nho. Deve-se observar o correto posicionamento, a fixação, lubrificação, ausência de vazamentos, desgaste excessivo, amassa-
dos, deformações, rasgos, cortes ou outros danos evidentes.
Limpeza: consiste na remoção de impurezas, sujeira, lubrificantes envelhecidos ou quaisquer outros materiais estranhos. Deve-se
utilizar apenas os materiais recomendados pelo fabricante. Solventes ou óleos não apropriados para limpeza podem danificar os
componentes. Para a limpeza do interior do veículo não utilizar água, vapor ou ar sob pressão.
Regulagem: correção ou ajuste da medida, posição relativa ou outro parâmetro de um componente, restabelecendo as condi-
ções adequadas para o funcionamento.
Substituição: remoção de uma peça danificada ou desgastada e instalação de outra nova peça ou recuperada em seu lugar.
Teste: verificação de que o material se comporta conforme o esperado numa situação específica.
As verificações seguintes devem ser feitas com a viatura estacionada sobre um piso horizontal plano. Caso seja necessário manter
a viatura em local fechado com o motor funcionando, assegurar-se da exaustão adequada dos gases de descarga.
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Este anexo apresenta o plano de manutenção preventiva, que contém todas as atividades que devem ser executadas periodica-
mente a fim de manter a confiabilidade e a disponibilidade da viatura.
A manutenção da viatura foi programada considerando-se que a viatura seja utilizada regularmente. Viaturas não utilizadas por
longos períodos podem sofrer deterioração anormal em alguns componentes, invalidando os objetivos deste plano de manutenção.
Para que sejam evitados tais problemas, se a viatura não for utilizada regularmente, recomenda-se um “GIRO TÉCNICO” quin-
zenal. Para o giro técnico, devem-se observar as verificações normais antes, durante e após a operação da viatura, sendo que a
viatura deve ser deslocada por um período não inferior a 15 minutos.
No caso em que se deseje manter longos períodos sem a utilização da viatura, deve-se seguir procedimento adequado de ma-
nutenção para paradas de longa duração, conforme manual de manutenção. Durante as paradas de longa duração, não são
necessários os giros técnicos nem as manutenções periódicas, sendo que no retorno à operação, o programa de manutenção da
viatura deve ser reajustado conforme procedimento de retorno ao serviço.
A guarnição deve ter conhecimento da periodicidade das manutenções preventivas e zelar para que sejam cumpridos os prazos
de cada manutenção. Quando a manutenção for de competência da guarnição, esta deverá providenciar a execução das ope-
rações de manutenção, caso contrário, a guarnição deverá remeter a viatura aos órgãos competentes, de acordo com o nível de
manutenção.
As atividades de manutenção descritas neste anexo seguem intervalos definidos em horas de funcionamento do motor ou em
meses, contados desde a manutenção anterior. Nos casos em que houver mais de um intervalo, deve-se observar aquele que
ocorrer primeiro. As manutenções podem ser adiantadas ou atrasadas dentro das tolerâncias de cada intervalo, permitindo algu-
ma flexibilidade e maior facilidade de planejamento. Cada manutenção se repete conforme o intervalo indicado, e pode coincidir
com outras manutenções.
A manutenção inicial M0 não é repetitiva, e acontece apenas uma vez, após 400 horas ou 6 meses da entrega da viatura.
A manutenção do sistema QBN é apresentada à parte e deve ser controlada separadamente, e não necessariamente ocorre
coincidentemente com outras manutenções da viatura.
As tabelas a seguir listam para cada parada de manutenção, quais são as atividades necessárias. As atividades devem ser execu-
tadas de acordo com as prescrições deste manual ou conforme os procedimentos do Manual de Manutenção, conforme o caso.
B.6 manutenção inicial (não repetitiva) após seis meses ou 400 horas
de funcionamento da viatura (m0)
Manutenção inicial (não repetitiva) após seis meses ou 400 horas de funcionamento da viatura (M0)
N° Sistema Tarefa Responsabilidade Referência
Reapertar e inspecionar árvores de transmissão e fixações
1 Trem de Força 1° Escalão
do chassi quanto ao estado
Inspecionar mangueiras do sistema de arrefecimento
2 Arrefecimento 1° Escalão
quanto a fixação e vazamentos
Inspecionar tubulações e filtros de combustível quanto a
3 Combustível 1° Escalão
vazamentos
Inspecionar coletor de admissão e escape quanto a fixa-
4 Exaustão 1° Escalão
ção e vazamentos
Coletar o óleo e filtro do sistema hidráulico de serviço
5 Hidráulica 4° Escalão
para análise
Inspecionar coluna de direção, barras de ligação, termi-
6 Direção 1° Escalão
nais e limitação de curso da direção hidráulica
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substituir OTAN
Janeiro 2013
Filtro de ar de segurança DONALDSON P601560 5801649081 1 unidade
Filtro de ar DONALDSON P605538 5801649082 1 unidade
Filtro de combustível UFI 24.008.00 5801364481 1 unidade
(1)
1 Motor Filtro de óleo UFI 25.051.00 504179764 1 unidade
Filtro de respiro PALL PA06C07EV1 504127720 1 unidade
Óleo lubrificante URANIA TURBO LD7 SAE 15W40 66133211 29 L (3)
Anticongelante PARAFLU 11 45500000 60 L + 60 L de água
Conjunto (filtro e anéis) ZF 4139 298 936 5801649092 1 unidade
2 Caixa de câmbio (1)
Óleo lubrificante ZF ECOFLUID A PLUS (14E) 5801649080 30 L (2)
3 Caixa de transferência Óleo lubrificante TUTELA W140/M-DA SAE 85W140 45500013 20,2 L
4 Diferencial (1º e 3º eixos) Óleo lubrificante TUTELA W140/M-DA SAE 85W140 45500013 15 L (2 x 7,5 L)
Sistema de direção Filtro MANN P 919/7 2992056 2 unidades
5
(reservatórios) (1) Óleo hidráulico TUTELA GI/A 45500012 10 L
Juntas esféricas da direção e
6 Graxa TUTELA MRM 2 45500015 0,5 kg
suspensão
Articulações simples
7 Graxa TUTELA ZETA 2 45500020 2 kg
da suspensão
Anexo D - material de ABASTECIMENTOS E COMBUSTÍVEIS
(1)
Verificar o nível após o abastecimento.
(2)
Para troca: 14 a 17 litros.
(3)
Para troca: 19,5 litros (nível mínimo); 27,5 litros (nível máximo)
IVECO Veículos de Defesa
Publicação - 8688
Componentes a abastecer / Descrição Produtos originais recomendados Código IVECO Código Quantidade
N°
D-2
substituir OTAN
Janeiro 2013
13 Redução de roda Óleo lubrificante TUTELA W90/M-DA SAE 80W90 45500026 42 L (6 x 7 L)
Pneu 14.00R20 Off-Road PS22 PIRELLI 164/160 G 504131747
6 unidades
Tubeless XZL MICHELIN 164G 504002571
14 Rodas Anel de vedação HUTCHINSON 50016 5801649083 6 unidades
Toróide HUTCHINSON VF-0290 60148936 6 unidades
Graxa (toróide) HUTCHINSON D528235H1 5801649084 24 tubos (8,4 kg)
Pré-filtro UFI 24.999.01 2992662 1 unidade
15 Sistema de combustível
Diesel / Querosene QAV1 + 10% de Diesel B5 280 L
Sistema pneumático Filtro KNORR-BREMSE II 39878F / II40100F 2992261 1 unidade
Alternador Correia HUTCHINSON 10PK1747 504383746 1 unidade
Sistema elétrico Bateria (seca) EXIDE D07110V01-AIV4C 98457497 4 unidades
Gás refrigerante R-134a 45500192 1,45 kg
Sistema de
Óleo lubrificante SANDEN SP-20 45500232 0,2 L
ar-condicionado
Correia HUTCHINSON 4PK1096 504383749 1 unidade
Anexo D - material de ABASTECIMENTOS E COMBUSTÍVEIS
IVECO Veículos de Defesa
Publicação - 8688
5
D-3
Janeiro 2013
7
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13/14
Anexo D - material de ABASTECIMENTOS E COMBUSTÍVEIS
1
12 11 12 12
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12 12 12 15
13/14
IVECO Veículos de Defesa
Publicação - 8688
Fig. E-1
D-4 Anexo D - material de ABASTECIMENTOS E COMBUSTÍVEIS IVECO Veículos de Defesa
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ANEXO E – Diagramas
PROPOSTA DE MODIFICAÇÃO
SETOR PROPONENTE:
______________________________________________________________________________________________
TÍTULO DA DOCUMENTAÇÃO:
EDIÇÃO: ____________________________________________________________________________________________________________________
CAPÍTULO/SEÇÃO:__________________________________________________________________________________________________________
PÁGINA: ____________________________________________________________________________________________________________________
LINHAS: DA_____________________________________À___________________________________________________________________________
TABELA: _____________________________________________________________________________________________________________________
ESQUEMA: __________________________________________________________________________________________________________________
FIGURA: _____________________________________________________________________________________________________________________
MOTIVO: ____________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
FONTE: _____________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
Nota: O módulo deverá ser enviado ao COLOG do Exército Brasileiro através de cadeia de comando.
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Anexo g – GARANTIA
As viaturas VBPT-MR estão cobertas por um serviço de garantia estendida até os seguintes limites de RUM (Regime de Utilização
Média), sendo que esta expira ao se atingir qualquer um dos limites abaixo indicados:
• 3 (três) anos;
• 22.500 km de percurso;
No caso do lote de experimentação doutrinária (contrato 015/2012 – DCT), substitui-se o limite de 3 (três) anos pela data limite
de 31/12/2016.
Exceto pelo caso descrito acima, não existem tolerâncias dos limites de utilização para cada veículo.
Cada veículo, por cláusula contratual, tem direito a dois jogos adicionais de pneus.
• Se o veículo for usado de maneira não recomendada pela IVECO, ou se suas características forem modificadas;
• Se o veículo for reparado ou desmontado, mesmo que parcialmente, por pessoas não autorizadas;
• Se não forem observados os procedimentos e advertências contidos em literatura técnica ou no próprio veículo.
Nota: As limitações de garantia não se restringem aos casos acima. Para informações mais detalhadas referir-se aos
contratos firmados entre EB e a IVECO.
g.3 RESPONSABILIDADES
A IVECO não se responsabiliza por danos pessoais ou materiais ocorridos ou causados pela utilização do veículo. A garantia se
restringe ao veículo Iveco, suas peças e componentes. A garantia não inclui e nem cobre danos causados por impactos, acidentes,
incêndios, danos diretos e indiretos ou consequentes a pessoas ou propriedades.
g.4 EXCLUSÕES
A garantia IVECO não contempla substituição de baterias, abastecimento de combustível e tampouco os sistemas de armas em-
pregados e os equipamentos instalados no veículo que sejam de responsabilidade técnica do EB.
A garantia também não se aplica nos casos de mau uso do veículo, como por exemplo:
• Rodagem com pneu vazio, fora das condições estabelecidas pelo Manual de Uso e Manutenção de 2° Escalão;
Sempre que o EB necessitar de manutenção corretiva em um veículo blindado IVECO, o Oficial responsável deverá entrar em
contato com a Assistência Técnica IVECO Veículos de Defesa, através do e-mail suporte.guarani@br.iveco.com. A solicitação do(s)
serviço(s) deverá ser feita através do formulário “Acionamento de Garantia IVECO”. Para manutenções preventivas e/ou modifica-
ções no veículo, a programação será feita pela equipe de Assistência Técnica da IVECO Veículos Defesa, em comum acordo com
a Organização Militar interessada. Em casos extraordinários, o EB poderá solicitar a manutenção preventiva através do mesmo
formulário aplicável para a solicitação de manutenção corretiva em garantia.
Após o recebimento da solicitação de manutenção pela equipe de Assistência Técnica, a mesma será analisada, e uma OS (Ordem
de Serviço) será aberta. O usuário solicitante será informado sobre o número da OS e o prazo para o atendimento da solicitação
via e-mail. A Ordem de Serviço será encaminhada para a equipe técnica visando o atendimento do chamado ou o agendamento
para a data mais apropriada. O usuário será comunicado via e-mail no caso de não-aprovação da solicitação em garantia.
O prazo para a resposta do chamado é de 01 (um) dia útil, e o prazo para execução da OS será definido de acordo com a com-
plexidade do serviço, considerando a disponibilidade de 80% dos veículos prevista em cláusula contratual.
Índice remissivo
A
Abastecimentos.................................................................................................. 8 - 17 - 139 - 141 - 142 - 143 - 146 - A-2 - D-1 - D-2 - D-3
Acesso ao veículo.........................................................................................................................................................................................52 - 58 - 60
Alarmes.........................................................................................................................................................................................129 - 131 - 132 - 135
Ar-condicionado....................................................................................................6 - 8 - 9 - 37 - 66 - 73 - 107 - 116 - 222 - 225 - B-4 - D-2
Arrefecimento................................................................6 - 8 - 9 - 27 - 28 - 36 - 68 - 74 - 105 - 129 - 137 - 144 - A-2 - B-2 - B-3 - B-5 - B-7
Árvores de transmissão.......................................................................................................................................................11 - 13 - B-2 - B-3 - D-1
Assentos.....................................................................................................................17 - 18 - 44 - 50 - 61 - 105 - 145 - 216 - 220 - 222 - A-2
Assentos do motorista e do comandante............................................................................................................................................................... 61
Atividades de manutenção................................................................................................................................................................. 139 - 152 - B-1
Ato de aprovação........................................................................................................................................................................................................I - II
B
Baterias..........................................................................................................................6 - 8 - 30 - 93 - 124 - 131 - 136 - 151 - B-3 - B-4 - D-2
Black-out........................................................................................................................................................................................... 78 - 89 - 131 - 136
Blindagem...................................................................................................................................................................15 - 16 - 116 - 178 - 189 - 191
Bombas de porão................................................................................................................................................................... 66- 72 - 78 - 118 - 121
Buzina.............................................................................................................................................................................................. 64 - 103 - A-2 - A-3
C
Câmbio....7 - 9 - 10 - 11 - 13 - 64 - 66 - 68 - 69 - 72 - 74 - 75 - 92 - 94 - 95 - 96 - 123 - 129 - 130 - 136 - 144 - A-2 - B-3 - B-5
- B-7 - D-1
Câmeras externas....................................................................................................................................................... 18 - 66 - 73 - 213 - A-2 - A-3
Camuflagem................................................................................................................................................................................................................. 163
Características e especificações técnicas....................................................................................................................................................................1
Carcaça........................................................................................................................................15 - 44 - 131 - A-2 - A-3 - B-3 - B-4 - B-7 - B-8
Chassi.........................................................................................................................................................................15 - 169 - 192 - 196 - 211 - B-2
Check list......................................................................................................................................................................................... 91 - A-1 - A-2 - A-3
Cintos de segurança.........................................................................................................................................................................18 - 62 - 63 - B-4
Códigos de diagnósticos de anomalia................................................................................................................................................................... 132
Competência da guarnição........................................................................................................................................................................................B-1
Comunicação....................................................................................................................................................................................................... 32 - A-2
Conexões de interface................................................................................................................................................................................................ 127
Conservação do veículo............................................................................................................................................................................................ 134
Controle da pressão dos pneus.......................................................................................................................................................25 - 32 - 78 - 82
Controle de níveis........................................................................................................................................................................................................ 141
Conversão de configuração...................................................................................................................................................................................... 213
Conversão PLATT / REMAX...................................................................................................................................................................................... 213
Conversão REMAX / PLATT...................................................................................................................................................................................... 215
Convenções..................................................................................................................................................................................................................... VII
Corta-fios.......................................................................................................................................................................................... 20 - 90 - A-2 - A-3
C.T.I.S.................................................................................................................. 25 - 66 - 70 - 72 - 76 - 78 - 79 - 80 - 81 - 82 - 83 - 129 - 149
D
Descontaminação............................................................................................................................................................................................. 163 - 164
Desempenho.....................................................................................................................................................................................................................7
Desligamento da viatura............................................................................................................................................................................................ 102
Diagnose........................................................................................................................................................................................................................ 127
Diagramas......................................................................................................................................................................................................................E-1
Diferencial.......................................................................................................................................... 8 - 11 - 12 - 66 - 72 - 100 - 101 - 131 - D-1
Diferenciais.......................................................................................................................................... 9 - 11 - 12 - 13 - 14 - B-3 - B-4 - B-5 - B-6
Dimensões..........................................................................................................................................................................................................................7
Direção............................................................................ 5 - 22 - 23 - 64 - 103 - 105 - 106 - 142 - B-1 - B-2 - B-3 - B-6 - B-7 - D-1 - E-1
Direção em estradas públicas................................................................................................................................................................................... 105
Direção hidráulica.................................................................................................................................. 22 -36 - 103 - 132 - 142 - B-2 -B-7 - E-1
Dirigir à noite................................................................................................................................................................................................................ 106
Dirigir com chuva, neblina ou neve........................................................................................................................................................................ 106
Disciplina de luzes..............................................................................................................................33 - 34 - 66 - 72 - 78 - 88 - 89 - A-2 - A-3
Drenos................................................................................................................................................................................................................. 148 - A-2
E
Em estacionamento.................................................................................................................................................................................................... 106
Equipamentos externos............................................................................................................................................................................................... 20
Escotilha da rampa...................................................................................................................................................................16 - 17 - 56 - 58 - 130
Escotilhas.............................................................................. 16 - 17 - 52 - 53 - 58 - 60 - 65 - 69 - 75 - 129 - 145 - A-2 - A-3 - B-3 - B-4 - B-7
Especificação técnica..........................................................................................................................................................................................5 - 6 - 7
Esquema da viatura..........................................................................................................................................................................................................8
Extintores.............................................................................. 40 - 41 - 78 - 110 -111 - 112 - 113 - 114 - 133 - 134 - 139 - 148 - A-2 - B-3
F
Faróis altos........................................................................................................................................................................................ 33 - 88 - 106 - 129
Faróis baixos............................................................................................................................................................................ 33 - 87 - 88 - 106 - 129
Filtro de ar............................................................................................................................................................. 129 - 136 - 154 - 156 - B-6 - D-1
Flutuadores........................................................................................................................................................................................................... 43 - 115
Freio de estacionamento................................................................... 6 - 12 - 26 - 64 - 94 - 101 - 102 - 124 - 131 - 137 - A-2 - B-4 - B-7
Freio de imobilização.........................................................................................................................................6 - 26 - 64 - 101 - 107 - A-3 - B-4
Freio de serviço............................................................................................................................................ 26 - 101 - 102 - 106 - A-3 - B-5 - B-6
Freios....................................................................... 6- 13 -26 - 36 - 101 - 102 - 129 - A-2 - A-3 - B-3 - B-4 - B-5 - B-6 - B-7 - D-1 - E-2
Frenagem...........................................................................................................................................................26 - 66 - 98 - 101 - 102 - 106 - 137
G
Garantia.......................................................................................................................................................................................................................... G-1
Gases tóxicos.................................................................................................................................................................................................................. 52
Glossário............................................................................................................................................................................................................................ V
Grupo motopropulsor.............................................................................................................................................................................................. 7 - 9
I
Identificação do veículo..................................................................................................................................................................................................9
Iluminação........................................................................................................................................................................................ 33 - 34 - A-2 - A-3
Inspeção do estado dos pneus...............................................................................................................................................149 - 168 - 193 - 195
Instrumentos e controles...................................................................................................... 64 - 65 - 67 - 68 - 69 - 71 - 75 - 119 - A-2 - A-3
L
Lavador do para-brisa............................................................................................................................................... 66 - 72 - 84 - 106 - 143 - B-3
Lavador dos periscópios do motorista....................................................................................................................................................66 - 72 - 85
Limpeza/lavagem do veículo..............................................................................................................................................................153 - 154 - A-1
Lista de figuras.................................................................................................................................................................................................................IX
Lista de tabelas............................................................................................................................................................................................................XVIII
Luzes de direção................................................................................................................................................................................................. 88 - 129
Luzes de emergência...............................................................................................................................................67 - 88 - 112 - 129 - A-2 - A-3
Luzes de marcha a ré...........................................................................................................................................................................................33 - 88
Luzes de posição......................................................................................................................................................................66 - 72 - 87 - 88 - 129
Luzes externas e internas...................................................................................................................................................................64 - 87 - 88 - 89
M
Macaco................................................................................................................................................................................................................ 149 - 150
Manejo e içamento dos equipamentos................................................................................................................................................................. 140
Manobras anfíbias............................................................................................................................................................................................ 119 - 120
Manutenção a cada 1200 horas de funcionamento (M8)..................................................................................................................................B-6
Manutenção a cada 3600 horas de funcionamento (M9)..................................................................................................................................B-7
Manutenção a cada 400 horas de funcionamento (M4)....................................................................................................................................B-5
Manutenção a cada 400 horas de funcionamento ou anualmente (M3)......................................................................................................B-5
Manutenção a cada 800 horas de funcionamento (M7)....................................................................................................................................B-6
Manutenção a cada 800 horas de funcionamento ou bienalmente (M6).....................................................................................................B-6
Manutenção a cada três anos ou 4000 horas de funcionamento (M10).......................................................................................................B-7
Manutenção anual (M2)..............................................................................................................................................................................................B-4
Manutenção bienal (M5).............................................................................................................................................................................................B-6
Manutenção decenal (M12).......................................................................................................................................................................................B-8
Manutenção inicial (M0)..............................................................................................................................................................................................B-2
Manutenção QBN.........................................................................................................................................................................................................B-8
Manutenção quadrienal (M11)..................................................................................................................................................................................B-7
N
Navegação...................................................................................................................................................................................................................... 35
Navegação anfíbia.........................................................................................................................................42 - 43 - 116 - 117 - 118 - 119 - 120
Normas de segurança para a manutenção....................................................................................................................................139 - 167 - 194
O
Objetivo do manual....................................................................................................................................................................................................... IV
Operação anfíbia...........................................................................................................................115 - 116 - 117 - 118 - 119 - 120 - 121 - 148
Operação básica da viatura............................................................................................................................................................................. 94 - 119
Operação da caixa de câmbio................................................................................................................................................................................... 95
Operação do ar-condicionado................................................................................................................................................................................. 107
P
Painel de segurança do motorista..................................................................................................30 - 64 - 77 - 78 - 87 - 89 - 93 - 103 - 121
Para-brisa................................................................................................................................................. 20 - 83 - 84 - 116 - 143 - 154 - A-3 -B-3
Partida do motor............................................................................................................................................................................ 92 - 93 - 124 - 137
Periscópios.................................................................................................................................................................... 18 - 52 - 64 - 154 - A-2 - A-3
Pesos aproximados...........................................................................................................................................................................................................7
Pinças de freios........................................................................................................................................................................................................ 8 - 26
Proteção balística adicional (add-on)..................................................................................................................................................................... 167
Pneus..................................................................6 -24 - 25 - 32 - 78 - 81 - 82 - 83 - 104 - 107 - 149 - 193 - 195 - A-2 - A-3 - B-4 - B-5
Posto do motorista........................................................................................................................................................................................................ 64
Pré-filtro de combustível....................................................................................................................................... 29 - 129 - 158 - B-3 - B-5 - D-2
Proposta de modificação da documentação........................................................................................................................................................ F-1
Propulsão e direção na água............................................................................................................................................................................42 - B-3
Proteção acústica........................................................................................................................................................................................................... 51
PLATT..........................................................................................................................7 - 44 - 49 - 50 - 213 - 214 - 215 - 216 - 219 - 227 - 228
Plano de manutenção preventiva.............................................................................................................................................................................B-1
Proteção contra explosão............................................................................................................................................................................................ 51
Publicações correlatas.................................................................................................................................................................................................... III
Q
QBN...............................................VI - 6 - 8 - 39 - 64 - 66 - 72 - 108 - 109 - 129 - 135 - 158 - 163 - 164 - A-2 -A-3 - B-4 - B-5 - B-7 - B-8
Quebra-ondas........................................................................................................................................... 19 - 36 - 43 - 66 - 72 - 119 - 121 - 130
R
Rampa.........................7 - 15 - 16 - 36 - 55 - 56 - 57 - 64 - 65 - 66 - 73 - 117 - 129 - 115 - 130 - 131 - A-2 - A-3 - B-3 - B-4 - B-7
Reboque do veículo.................................................................................................................................................................................................... 122
Reduções finais.......................................................................................................................................................................................................11 - 13
Regulagem de altura do volante............................................................................................................................................................................... 91
Regulagem dos retrovisores....................................................................................................................................................................................... 91
REMAX...................................................................................................................................7 - 44 - 47 - 48 - 213 - 214 - 215 - 218 - 219 - 228
Retardador..............................................................................................................................................................10 - 27- 86 - 87 - 88 - 118 - 132
Rodas................................................................................................................................................................................................... 6 - 24 - 150 - D-2
S
Segurança do trabalho................................................................................................................................................................................................. 51
Seleção de tração e bloqueio do diferencial..................................................................................................................................100 - 101 - 131
Semieixos........................................................................................................................................................... 11 - 13 - 14 - 147 - A-3 - B-3 - D-1
Sirene............................................................................................................................................................................................................ 20 - 78 - 103
T
Tanques de combustível.................................................................................................................................................................................... 29 - A-2
Tração......................................................................................................................................................................5 - 11 - 66 - 72 - 100 - 117 - B-4
Transmissão..................................................................................................................................................................... 5 - 11 - 13 - B-2 - B-3 - D-1
Transporte da viatura e situações de emergência............................................................................................................................................... 122
Transporte de pessoal.....................................................................................................................................................................................................7
Transposição de campos possivelmente minados.............................................................................................................................................. 104
U
Unidades de medida..................................................................................................................................................................................................... VII
Uso e operação.............................................................................................................................................................................................................. 51
V
Ventilação e pressurização............................................................................... 66 - 72 - 117 - 121 - A-2 - B-3 - B-4 - B-5 - B-5 - B-6 - B-8
Ventilação forçada................................................................................................................................................................................... 38 - 107 - 129
Verificação de perdas....................................................................................................................................................................................... 141 -147
Verificações antes da utilização da viatura................................................................................................................................................. A-1 - A-2
Verificações ápos a utilização da viatura.................................................................................................................................................... A-1 - A-3
Verificações durante a utilização da viatura............................................................................................................................................... A-1 - A-3
Visão do motorista........................................................................................................................................................................................................ 83
Visão noturna.........................................................................................................................................................................................................18 - 19
Visor noturno....................................................................................................................................................................................................... 86 - C-1
Vistas da viatura................................................................................................................................................................................................................1