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Dinâmicas de Grupo

As dinâmicas de grupo aqui apresentadas poderão ser importantes instrumentos, no âmbito não
só do trabalho de equipa, como também de encontros para um maior número de pessoas. Para
isso, os utilizadores deste caderno devem adequar as dinâmicas aqui apresentadas ao trabalho que
querem propor.

Nesta secção disponibilizamos uma grande diversidade de opções e ideias. No entanto, aqui não
se esgota tudo o que pode e deve ser utilizado pelos animadores e/ou por quem prepara o
encontro. Sugerimos a utilização de outro tipo de materiais para além dos que foram aqui
referidos, como banda-desenhada, fotografias ou slides, posters, artigos de revistas ou de jornais,
entre outros.

É sempre aconselhável rentabilizarem as vossa criatividade!...

A cada dinâmica de grupo corresponde uma tabela com os dados necessários à sua realização.
Nalgumas dinâmicas, o momento mais importante não é o jogo em si mas a discussão final sobre
as questões subjacentes à actividade. Por isso mesmo o animador tem um papel essencial neste
momento em colocar interrogações.

Em jeito de índice deixamos uma tabela com a lista das dinâmicas, de acordo com a organização
que lhes demos:
- Os Ice-breakers são dinâmicas rápidas que têm como finalidade despertar as pessoas. O
nome diz tudo: servem para quebrar o gelo.
- As Dinâmicas de apresentação introduzem elementos que permitem às pessoas conhecer-se
melhor a si mesmas e aos outros.
- Aprender a trabalhar em grupo ajudará... a aprender a trabalhar em grupo.
- As Dinâmicas de expressão e criatividade servem para ajudar as pessoas a dar a sua
opinião sobre determinado assunto de formas mais clássicas ou mais criativas.
- Para lançar um tema são diversas dinâmicas que servem para provocar a discussão. Algumas
adaptam-se a determinadas temáticas específicas, outras servem para qualquer tema.
- E finalmente Dinâmicas de Planificação/Avaliação ajudarão a organizar planos e
concretizar ideias bem como a avaliá-los posteriormente.
Índice das dinâmicas
Ice-Breakers 22. De que lado estás? [Ed.Pack]
23. Escultura humana [JEC Sui]
1. O carteiro [Ed.Pack] 24. O refugiado [Ed.Pack]
2. A ponte [Ed.Pack] 25. O país imaginário
3. Quem começou? [Ed.Pack] 26. Jogo dos Quadrados [JEC Sp]
4. Bingo humano [Ed.Pack] 27. Audiovisuais [Domino]
5. Cumprimentos [Ed.Pack] 28. Trabalho criativo [Domino]

Dinâmicas de apresentação Para lançar um tema

6. O que nos dizem as imagens 29. A Rosa dos Ventos [CIDAC]


7. Teia de aranha [CIDAC] 30. O jogo das cadeiras [CIDAC]
8. Sonhos [Ed.Pack] 31. O julgamento [CIDAC]
9. Quem sou eu? [JEC Sp] 32. Rótulos [Ed.Pack]
10. Que sabemos? [PIU] 33. Estranho fora [Ed.Pack]
11. A minha história [Ed.Pack] 34. Discussão em silêncio [JEC Sui]
12. Cartão de visita [JEC Sui] 35. Viagem na diversidade [Ed.Pack]
13. Os meus, os teus e os nossos... [JEC Sui] 36. As regras do jogo [Ed.Pack]
14. Bilhete de Identidade [JEC Sui] 37. Scrabble [JEC Sui]
15. Eu também! [Ed.Pack] 38. Brainstorming [JEC Sui]

Aprender a trabalhar em grupo Dinâmicas de Planificação/Avaliação

16. Pintura Alternativa [JEC Sui] 39. F. O. F. A. [Domino]


17. Comunicações cruzadas [PIU] 40. Campos de força [PIU]
41. Uma acção [Ed.Pack]
Dinâmicas de expressão e criatividade

18. Criar histórias [Ed.Pack] À frente de cada dinâmica encontra-se entre


19. Balões [Ed.Pack] parêntesis rectos a referência bibliográfica da
20. Dá-lhe música [Ed.Pack] fonte de onde a dinâmica foi adaptada. (consultar
21. A ilha [Ed.Pack] Bibliografia)
Ice-Breakers
1. O carteiro

Objectivos - promover a interacção


- desenvolver a comunicação dentro do grupo
- estabelecer bom ambiente
Participantes e • Grupo-alvo - todo o género de público
Animadores • Número de Participantes – 20 a 30 participantes
• Número de Animadores – 1 animador
Material e • Material – número de cadeiras inferior uma unidade do número de participantes
espaço • Espaço – 1 sala (espaçosa)
necessário
Duração - 5-10 minutos
Concretização Colocam-se as cadeiras em círculo. As pessoas sentam-se ficando uma de pé, ao centro.
Esta diz: “Eu sou carteiro e trago uma carta para todos aqueles que... usam óculos
(...tomaram banho de manhã... que têm calças... que usam relógio...). Aqueles que se
identificam têm de mudar de lugar e o que se encontra ao centro também tem de arranjar
cadeira para se sentar. Quem ficar em pé, sem cadeira, passa a ser o carteiro.

2. A ponte

Objectivos - promover a interacção


- desenvolver a comunicação informal dentro do grupo
- estabelecer bom ambiente
Participantes e • Grupo-alvo - todo o género de público
Animadores • Número de Participantes – 10 a 20 pessoas (tem de ser número par)
• Número de Animadores – 1 animador
Material e • Material – uma cadeira para cada participante mais duas
espaço • Espaço – 1 sala (espaçosa e vazia)
necessário
Duração - 15 minutos
Concretização Divide-se o grupo completo em dois grupos de igual número de pessoas. Colocam-se as
cadeiras em duas filas, uma face à outra. Cada uma tem de ter o mesmo número de
cadeiras quanto de participantes, mais uma extra. As linhas têm de ser do mesmo
comprimento. Fixa-se um ponto da sala para ser o ponto final da fila que tem de ser
equidistante de ambas as linhas. Cada equipa coloca-se na sua fila de cadeiras deixando
aquela que está mais longe do final vazia.
Começa-se o jogo: a pessoa que está sentada mais perto da cadeira vazia tem de pegar nela
e passar ao seu companheiro do lado que por sua vez também a passa ao seguinte... até
que a cadeira chegue ao final da fila. Quando esta lá chega o ultimo membro da fila senta-
se nela fazendo com que todas as pessoas da equipa se movam uma cadeira à frente.
Repete-se este procedimento deslocando-se na sala, até que chegam ao ponto que se
considerou como o final do jogo. A corrida é ganha por quem o fizer em menos tempo.
Se alguém ao longo do jogo cair ou se levantar sai do jogo, ficando a equipa com duas
cadeiras para passar.

3. Quem começou?

Objectivos - promover a interacção


- desenvolver a comunicação informal dentro do grupo
- estabelecer bom ambiente
Participantes e • Grupo-alvo -todo o género de público
Animadores • Número de Participantes – 10 a 20 pessoas
• Número de Animadores – 1 animador
Material e • Material – cronómetro ou relógio
espaço • Espaço – 1 sala (espaçosa e vazia)
necessário
Duração - 10 a 15 minutos
Concretização Pede-se a um participante que saia da sala. O resto do grupo senta-se em círculo. Decide-
se quem será o líder do grupo. Este começa uma acção (coçar a barriga, mexer a cabeça,
simular tocar um instrumento,...) e toda a gente tem de copiar. O líder tem de mudar de
movimento frequentemente tendo de ser copiado imediatamente. O participante que se
encontrava lá fora entra na sala colocando-se no centro do círculo. Pede-se que este
descubra quem é o líder. Tem três hipóteses e caso não acerte estará sujeito a um castigo.
Se acertar o líder sai da sala, recomeçando o jogo.
4. Bingo humano

Objectivos - criar bom ambiente dentro do grupo


- ajudar o conhecimento das pessoas dentro do grupo
- promover a interacção
- introduzir algumas ideias sobre a temática
Participantes e • Grupo-alvo -todo o género de público
Animadores • Número de Participantes – a partir de 8 pessoas
• Número de Animadores – 1 animador
Material e • Material – cópias das questões, canetas
espaço • Espaço – 1 sala
necessário
Duração - 20 minutos
Concretização Este jogo consiste em falar com o maior número de pessoas possível, de forma a conhecer
as suas características. Cada um tem de preencher a seguinte lista encontrando pessoas que
satisfaçam as questões.
Por exemplo: “Tu és alguém que...”
- Redecorou recentemente a casa?
- Gosta de cozinhar?
- Já viajou para outro país europeu?
- Vive com outros membros da família?
- Lê o jornal regularmente?
- Faz as próprias roupas?
- Gosta de futebol?
- Tem animais de estimação?
- Toca um instrumento musical?
- Tem pais ou avós que nasceram noutro país?
- Já visitou países fora da Europa?
5. Cumprimentos

Objectivos - criar bom ambiente dentro do grupo


- ajudar o conhecimento das pessoas dentro do grupo
- promover a interacção
- introduzir algumas ideias sobre uma temática
Participantes e • Grupo-alvo - todo o género de público
Animadores • Número de Participantes – a partir de 10 pessoas
• Número de Animadores – 1 animador
Material e • Material –
espaço - cópias dos “cumprimentos”
necessário - caixa
- um “cumprimento” por pessoa
• Espaço – 1 sala
Duração - 15 minutos
Concretização Os participantes retiram da caixa um papel onde tem escrito um cumprimento. De
seguida, dirigem-se ao resto das pessoas, cumprimentando-as de acordo com o papel
retirado. Ex: beijo em cada uma das faces (Portugal e Espanha), dois beijos de cada lado
da face (França), três beijos alternando as faces (Dinamarca e Bélgica), colocando as mãos
como que a rezar balançando-se para a frente (Japão), esfregando os narizes (Esquimós),
abraço muito apertado (Rússia e Palestina), aperto de mão muito forte (Alemanha).
No final, torna-se interessante discutir de onde são provenientes estes diferentes
cumprimentos, com quais nos sentimos mais confortáveis ou desconfortáveis, etc. Esta
discussão pode depois ser encaminhada para diferentes pontos em que sintam as
diferenças entre comunidades ou grupos sociais.
Temática - “Racismo”
- “Interculturalidade”
- “Ecumenismo”
- outras
Dinâmicas de apresentação
6. O que nos dizem as imagens

Objectivos - lançar um tema


Participantes e • Grupo-alvo - todo o género de público
Animadores • Número de Participantes – a partir de 4 pessoas
• Número de Animadores – 1 animador
Material e • Material – fotografias ou imagens
espaço • Espaço – 1 sala
necessário
Duração - 30 minutos
Concretização Pousam-se as imagens ou fotografias sobre uma mesa ou coladas numa parede e pede-se a
cada um dos participantes que durante um período de tempo as observe e escolha uma.
Depois deverão reflectir um pouco sobre essa imagem escolhida. De seguida, cada um a
deve mostrar ao grupo explicando porque a escolheu e de que forma tem a ver com a
maneira de ser e de estar.

7. Teia de aranha

Objectivos - Apresentação;
- Integração e coesão do grupo;
- Descontracção, animação lúdica;
- Expressar-se espontaneamente sobre um tema;
- Introdução a uma temática
Participantes e • Grupo-alvo – todo o género de público
Animadores • Número de Participantes – entre 6 e 25 participantes
• Número de Animadores – um animador é suficiente. Um segundo animador ou um
participante pode ficar e escrever num quadro as intervenções dos outros participantes.
Material e • Material – 1 novelo de lã, marcadores e grandes folhas de papel para se tomar nota das
espaço intervenções
necessário • Espaço – 1 sala (espaçosa)
Duração - Aproximadamente 15 minutos para um grupo de 12 pessoas, utilizando uma
técnica de apresentação muito simples. A duração depende do número de
participantes e das perguntas feitas.
Concretização • Os participantes formam um círculo. O animador dá um novelo de lã a um deles,
podendo dar-lhe deixas para se apresentar e perguntas daí decorrentes (nome, local de
onde vem, o que estuda, expectativas...), perguntas acerca da temática em discussão ou,
ainda, pode pedir aos participantes para dizerem, espontaneamente, algo acerca da
temática, etc... Depois deste participante ter respondido a estas perguntas, ele segura
firmemente a ponta do fio de lã e atira o novelo para qualquer outro, que deverá, por sua
vez, responder às mesmas perguntas. Isto repete-se até que todos os participantes fiquem
unidos pelo fio de lã. Forma-se assim uma espécie de teia de aranha, simbolizando a
constituição do grupo. Depois de todos os participantes terem respondido, o novelo de lã
deve fazer o percurso inverso. A última pessoa a receber o novelo deve reenviá-lo ao
“expedidor”, podendo repetir o que este tinha dito ou continuar a responder a outras
perguntas. Isto de forma a que a teia fique completamente desfeita. Caso seja intenção,
no percurso final no sentido de desfazer a teia, é preciso informar os participantes de
quanto é importante saber escutar para que ele próprios consigam repetir os
ensinamentos dados pelo “expedidor”.
Temática - várias

8. Sonhos

Objectivos - Estabelecer um melhor conhecimento uns dos outros dentro de um grupo;


- Encorajar a cooperação;
- Criar um bom ambiente no grupo;
Participantes e • Grupo-alvo – Equipa em iniciação
Animadores • Número de Participantes – 6 a 10 pessoas
• Número de Animadores – 1 animador
Material e • Material – folhas A4, canetas
espaço • Espaço – qualquer
necessário
Duração - 1 hora
Concretização Os participantes reflectem sozinhos (durante aproximadamente 5 minutos) sobre o que
sonham para a sua vida futura: família, profissão, passatempos, casa, realização pessoal,
direitos civis,... no final partilham os seus sonhos com os outros explicando-os e dando
razões. Devem escrever ou desenhar num papel. Por exemplo, ter um emprego, ter
filhos, viajar...
Pede-se para que os elementos do grupo identifiquem três coisas concretas que os
impeçam de conseguir as suas aspirações e outras três que eles, enquanto grupo ou
organização, possam fazer juntos de forma a chegar mais perto desses objectivos. No
final, podem-se lançar outras questões que poderão conduzir ao aprofundamento da
reflexão.
Temáticas - “Sexualidade e Afectividade”
- “Projectos de vida”
- outras

9. Quem sou eu?

Objectivos - Apresentação
Participantes e • Grupo-alvo – Equipa em iniciação
Animadores • Número de Participantes – Mínimo de 3 pessoas
• Número de Animadores – 1 animador
Material e • Material – folhas A4, canetas
espaço • Espaço – qualquer
necessário
Duração - 30 minutos
Concretização

O boneco do gráfico representa cada um de nós. Cada um deve tentar descobrir os seus
valores, gostos, possibilidades, etc... Durante 15 minutos cada um desenha o seu boneco :
- “Valores com que movo a minha vida” (cabeça do boneco) são entendidos como as
ideias básicas nas nossas vidas, as que defendemos com toda a força, as que explicam o
nosso comportamento.
- Em “Coisas que eu gosto” (coração) não se trata de expressar coisas muito gerais mas
sim as coisas pequenas que me fazem feliz.
- “Possibilidades que eu tenho” (mão esquerda) são todas as características que nos
servem para actuar na vida, como a inteligência, saúde, habilidade para escrever ou
desenhar, etc...
- As “Carências que possuo” (mão direita) são as necessidades reais e concretas, valores,
aptidões... que fazem falta na minha vida.
- “De onde venho” (pé direito) é o local onde colocamos o meio onde estamos inseridos e
como nos sentimos nele.
- Por fim, “ onde quero chegar com a minha vida” (pé esquerdo).
No final, cada um apresenta ao grupo o boneco que fez.
Temática - “Projectos de vida”

10. Que sabemos?

Objectivos - Pôr em comum de uma forma divertida as situações que cada um vive
Participantes e • Grupo-alvo – todo o género de pessoas
Animadores • Número de Participantes – a partir de 4 pessoas
• Número de Animadores – 1 animador
Material e • Material –
espaço - t
necessário Por poucas palavras Por poucas palavras a
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S? o
- papel
- tabuleiro de jogo
- dado
- pequenos cartões para as perguntas
- um objecto por jogador
• Espaço – 1 sala
Duração - 1 hora
Concretização Escolhe-se como tema “a vida” dos membros do grupo: estudos, família, amigos,... O
animador elabora umas 20 a 40 perguntas sobre o tema (a maioria para serem respondidas
por uma pessoa e as outras respondidas por todos). Escreve-se uma pergunta em cada
papel pequeno. Exemplo: como são as tuas relações em casa, em que investes mais tempo
em casa, estás a ter dificuldades nos estudos, continuas a contactar os teus amigos de
antes... Por trás dos cartões com as perguntas individuais escreve-se um ponto de
interrogação e atrás das perguntas colectivas escreve-se: “Diga-o em poucas palavras”.
a) apresenta-se o jogo;
b) os participantes colocam-se à volta do tabuleiro, ao lado do qual se colocam também
os pequenos papéis com as perguntas;
c) tira-se à sorte quem vai dar início ao jogo: cada um atirará o dado e quem tiver mais
pontos começa. Depois, o jogo continua pela esquerda.
d) Cada participante coloca no ponto de saída um objecto que o identifica (ex: botão,
moeda,...).
e) No que toca ao primeiro participante, inicia o jogo atirando o dado, e se, por
exemplo, lhe sair 5, avança cinco casas. Se essa casa tem um ponto de interrogação
tem de tirar um papel com pergunta individual, o grupo lerá em voz alta a pergunta e
ele terá de responder me voz alta perante o resto dos jogadores.
f) Se um jogador cai na casa de “poucas palavras” deverá tirar uma pergunta colectiva
que lê em voz alta e pede ao resto dos jogadores que, em poucas palavras, cada um
lhe dê a resposta em voz alta. Depois passa o dado ao jogador seguinte e assim
sucessivamente.
g) Um jogador pode cair na casa que diga que perde a vez ou numa casa em que diga
para retroceder três casas, ou ainda que tire uma das perguntas de ”poucas palavras”.
Cada jogador deve acatar essa ordem e se, ao retroceder, calha no sinal de
interrogação deve ler e responder à pergunta correspondente.
h) O jogo termina quando todos os jogadores chegarem à casa de chegada. O
importante não é terminar o jogo, mas sim partilhar experiências.

11. A minha história

Objectivos - Conhecer os diferentes contextos em que cada um cresceu;


- Compreender as diferenças sociais e económicas subjacentes a cada pessoa e à
sociedade;
- Gerar empatia e compreensão entre os membros do grupo.
Participantes e • Grupo-alvo – 10 a 14 anos; Grupo com diversidade cultural
Animadores • Número de Participantes – 10 a 20 pessoas
• Número de Animadores - 2 animadores
Material e • Material – folhas A4; canetas ou tintas
espaço • Espaço – 1 sala
necessário
Duração - 45 minutos
Concretização O animador explica a finalidade e os objectivos da actividade. De seguida, pede às pessoas
que se dividam em grupos de 4 ou 6 para falarem das suas experiências na infância.
Algumas sugestões:
- a que idade foste para a escola?
- Ligação escola/religião.
- Onde passavas as férias?
- Tiveste que tomar conta dos teus irmãos?
- Quais eram os teus jogos preferidos?
- Quais são as tuas recordações mais marcantes?
O animador pergunta o que as pessoas acharam mais interessante no exercício e pede para
comparar a nível político e social as diferenças de ambiente e as várias influências, pedindo
também aos participantes que ilustrem as suas ideias com imagens ou desenhos.
O animador deverá ter em conta que o exercício não se pode tornar numa análise
psicológica mas sim na percepção de costumes diversificados como a comida, a língua ou
a religião.
Temática - “Igualdade/ diversidade cultural”
- “Tolerância”
- Outras

12. Cartão de visita

Objectivos - Apresentação
Participantes e • Grupo- - todo o género de público
Animadores • –
• Número de Animadores 1 animador
Material e • Material canetas; 4 cartões com características diferentes: habitação, família, tempos
espaço
•Espaço 1 sala
Duração 20 a 30 minutos
Concretização .
Quando terminarem, todos os cartões são misturados. Um participante começa por tirar

Assim, cada um dirige- suas


características, para além das que estão escritas no cartão. Naturalmente, todos podem
13. Os meus, os teus e os nossos...

Objectivos - Apresentação
Participantes e • Grupo-alvo - todo o género de público
Animadores • Número de Participantes – a partir de 5 pessoas
• Número de Animadores – 1 ou 2 animadores
Material e puzzle
espaço
necessário
Temática - “Ecumenismo”
- “Interculturalidade”
- outras
17. Comunicações cruzadas

Objectivos - Ver a importância da comunicação para realizar um trabalho colectivo.


Participantes e • Grupo-alvo – Todo o género de público
Animadores • Número de Participantes – Mínimo de 10 pessoas
• Número de Animadores – 1 animador
Material e • Material – marcadores; cartaz grande; folhas de jornal para tapar
espaço • Espaço – 1 sala
necessário
Duração - 30 minutos
Concretização Pede-se a três voluntários que saiam da sala. Chama-se um e pede-se-lhe para que comece
a desenhar qualquer coisa, indicando-lhe uma parte do papel (em baixo, em cima, ao
meio). Quando este acaba tapa-se o desenho com papel de jornal deixando descobertas
algumas linhas. Entra a segunda pessoa que continua a partir dali o seu desenho, seguindo-
se a terceira que repete o procedimento anterior. Descobre-se o desenho resultante dos
três. A discussão parte de não ter existido qualquer comunicação para realizar o desenho
colectivo reconhecendo a importância de trabalhar em conjunto tendo um acordo prévio
para alcançar objectivos comuns.
Temática - “Associativismo”
- “Ecumenismo”
- outras
Dinâmicas de expressão e criatividade
18. Criar histórias

Objectivos - Explorar imagens que se tem de outras culturas, grupos sociais, etc...;
- Ficar atento a como essas imagens condicionam as nossas expectativas em
relação a pessoas pertencentes a outros grupo;.
Participantes e • Grupo-alvo – Todo o género de público
Animadores • Número de Participantes – 8 a 10 pessoas
• Número de Animadores – 1 animador
Material e • Material – uma bola; papel e caneta para o observador (pode ser o animador)
espaço • Espaço – 1 sala
necessário
Duração - 30 minutos
Concretização Os participantes sentam-se em círculo. O animador, sentado do lado de fora, vai
escrevendo a história que vai ser criada. O animador explica ao resto do grupo que vão
todos juntos criar uma história. Para isto eles vão ter de utilizar uma bola.
Eles dizem: “Esta é a história do António, um jovem rapaz de Madrid.”, passando a bola
para um membro do grupo que é convidado a continuar a história. No final, a bola segue
para outro colega. Continua sempre assim para que a história seja construída em
cooperação.
Depois de 10 ou 12 rodadas, o animador pede a bola e diz: “O António tem um amigo
Marroquino. O Ali também tem uma história.” e passa a bola para outra pessoa do circulo
de forma a começar a contar a história do Ali. A actividade acaba passado 10 ou 15
minutos.
Esta dinâmica pode ser adaptada a outras culturas e grupos sociais mais oportunos para a
reflexão, tratando por exemplo de grupos que sejam descriminados socialmente. Pode-se
começar por exemplo a história com “Esta é a história da Maria, uma jovem
homossexual...” ou “Esta é a história do João, que é um estudante cego...”.
Temática - “Interculturalidade”
- “Ecumenismo”
- “Racismo/Xenofobia”
- “Sexualidade e Afectividade”
- “Tolerância”
- outras
19. Balões

Objectivos - criar bom ambiente dentro do grupo;


- reflectir acerca dos processos de opressão, discriminação e exclusão;
- encorajar o grupo a agir e a seguir as suas vontades.
Participantes e • Grupo-alvo – todo o género de público
Animadores • Número de Participantes – 10 a 40 pessoas
• Número de Animadores – 1 animador
Material e • Material –
espaço - 2 balões por participante
necessário - 2 pedaços de corda (cerca de 50 cm) por participante
- marcadores suficientes para partilhar
- papeis autocolantes ou bostick
- parede branca ou quadro
• Espaço – 1 sala espaçosa o suficiente para se poder correr (sem cadeiras e mesas na zona
central)
Duração - 20 a 30 minutos
Concretização Pede-se aos participantes que reflictam (individualmente) por um minuto, sobre o tipo de
sociedade em que desejavam viver e para identificar uma ou duas características dessa
sociedade. Os participantes escrevem num papel essas características colando-as na
parede.
Depois, pede-se para que pensem em dois obstáculos que os impeçam de conseguir essas
duas características da sociedade “ideal”. Dá-se a cada pessoa dois balões e uma corda de
forma a que os encham escrevendo esses obstáculos. Pede-se para que cada pessoa diga o
que escreveu em cada balão. É dito, depois, ao grupo que têm a possibilidade de quebrar
as “prisões”. Cada pessoa tem de atar cada um dos balões aos dois joelhos. Quando toda a
gente estiver pronta explica-se que para as quebrar têm de estampar os balões para os
rebentar. De forma a juntar mais diversão e competição pode-se sugerir a que cada um
também tente rebentar os balões dos colegas protegendo os seus. Pode ser aplicado não
só acerca da cidade ideal mas também da escola, dos amigos, da igreja, etc...
Temática - “Ensino Superior”
- “Ambiente e Qualidade de vida”
- “Relações Norte/Sul que futuro”
- “Turma/Escola”
- “Projectos de Vida”
- outras
20. Dá-lhe música

Objectivos - Despertar a curiosidade sobre música de outras culturas e povos;


- Desafiar estereótipos e preconceitos sobre música de fontes não europeias;
- Despertar a curiosidade sobre outros povos, culturas, música e idioma;
- Desafiar o etnocentrismo em música e outros produtos culturais;
- Introduzir um ambiente agradável no grupo.
Participantes e • Grupo-alvo – Todo o género de público
Animadores • Número de Participantes – 10 a 20 pessoas
• Número de Animadores – 2 animadores
Material e • Material – músicas de outro país, cultura, continente...; traduções das letras da música,
espaço se possível; gravador
necessário • Espaço – 1 sala
Duração - entre 10 a 15 minutos
Concretização A escolha do momento desta actividade deve ser feita cuidadosamente, de forma a ser no
início de uma sessão ou depois de um intervalo. Ao ouvir a música, os participantes
devem tentar adivinhar qual a sua origem. Se esta tiver letra, devem tentar perceber o que
significa. As pessoas podem falar com os colegas dizendo o que acharam da música mas
nunca dizendo a origem que pensam ter. No final da sessão ouvem novamente a música
revelando no final as suas suposições. É revelada a resposta certa. Se se tiver a letra os
participantes devem lê-la.
Temática - “Interculturalidade”
- outras

21. A ilha

Objectivos - Ter em atenção a forma como a cultura afecta as nossas vidas


- Estimular a discussão sobre como pessoas de diferentes culturas comunicam e
interagem
- Explorar tabus culturais e os limites da tolerância
- Estimular a discussão sobre as possibilidades que surgem como resultado da
cooperação intercultural
Participantes e • Grupo-alvo – Todo o género de público
Animadores • Número de Participantes – 10 a 16 pessoas
• Número de Animadores – 2 animadores
Material e • Material –
espaço - canetas e lápis
necessário
necessário - fotocópias dos quadros para as tribos
- bebidas, copos e biscoitos que cheguem para toda a gente
- mapa mostrando a localização dos balões escondidos cortado em quatro pedaços
- cinco balões vermelhos
- 3 balões de cores diferentes
- 2 balões parecidos mas diferentes de todos os outros escondidos num local
secreto
- corda para apertar os balões
- fita cola para colar os balões ás paredes
- uma caixa incluindo pins, tesouras, batôn vermelho e cola
• Espaço – espaço amplo, de preferência ao ar livre
Duração - 2 horas
Concretização Introdução: Existe uma ilha onde vivem duas tribos. A tribo Y vive na zona mais
montanhosa e a tribo Z vive na zona costeira da ilha. Elas coexistem lado a lado e
raramente estabelecem contactos entre si.
As tribos têm diferentes línguas e diferentes culturas, contudo para ambas os balões têm
uma especial importância. Na tribo Y, as pessoas atribuem grande valor à diversidade de
balões por questões religiosas, e tentam coleccioná-los nos seus mais variados tipos,
formas, cores e tamanhos. Na tribo Z usam os balões, particularmente os redondos e
vermelhos, para fins medicinais. Recentemente a tribo Z começou a sofrer de uma
estranha doença que, conforme a lenda, só tem uma hipótese de cura que é através de um
raro tipo de balões. Estes só se encontram num sítio desconhecido da ilha. Para sua sorte,
existe um mapa, passado através das gerações, o qual eles têm a certeza que os levará até
ao novo balão que eles necessitam. Infelizmente, à muitos anos atrás, o mapa foi quase
destruído numa guerra e a tribo Z só tem uma parte dele. A lenda diz que a tribo Y tem a
outra parte. O objectivo do jogo é: para a tribo Y proteger os seus balões; para a tribo Z
encontrar a cura que eles precisam. No entanto, tal como na vida real, os participantes irão
perceber que naturais imprevistos se têm de ultrapassar.

Desenvolvimento: O jogo é constituído por três etapas. Na parte A, as duas tribos aprendem
a sua cultura; na parte B as duas tribos conhecem-se e aprendem a comunicar entre si; na
parte C as tribos procuram os seus balões. Antes do jogo começar, os animadores devem-
se certificar que tudo está preparado e dividem o grupo em dois, lendo a introdução e as
instruções do jogo.
- Parte A
Os grupos deverão, nesta etapa, ir para cantos opostos da sala (representando a
montanha e a costa). O animador deve distribuir as cópias dos cartões de
identificação de cada tribo, canetas e papel. Em seguida, este diz aos grupos que
precisam de dar um nome à sua tribo, aprender as regras da sua cultura e criar uma
linguagem especial. Têm 20 minutos para desenvolver e praticar a sua linguagem para
assegurar que toda a gente do grupo está preparada.
- Parte B
O animador dá à tribo Y biscoitos e à tribo Z bebidas e copos. Depois chama os dois
grupos para junto da sala (representando o território que não pertence a ninguém) e
diz a todos que a simulação começa agora. Ao fazer isto está a criar-se uma
oportunidade para os participantes aprenderem a linguagem dos outros. Os
participantes terão de comunicar de forma a resolverem o problema
satisfatoriamente. A partir deste momento todas as pessoas devem estar integradas no
jogo. Por isso, devem utilizar a sua própria linguagem e cultura.
- Parte C
Os grupos têm a partir de agora 45 min. A tribo Z deverá começar a negociação da
parte que falta do mapa e tentar encontrar os balões escondidos.
Há possibilidade de surgirem imprevistos dependendo das negociações, do
temperamento e da importância dada aos valores culturais pelos participantes. Se o
jogo ficar “preso” em alguma o coisa, o animador deve intervir com um ou mais
pormenores. O cenário pode ser o seguinte:
~ os jogadores precisam de manchar os pedaços de papel nos balões da tribo Y
~ precisam de, depois, trabalhar de forma a ser possível recuperar o que falta do
mapa sem estragar os balões da tribo vizinha
~ uma cuidadosa observação vai revelar que os balões podem ser esvaziados.
Contudo, os membros da tribo Z precisam de negociar cuidadosamente de forma a
que a tribo Y permita que isso aconteça; alguém tem de quebrar o tabu cultural acerca
de tocar nos balões e a tribo Y pode mandar que quem o fizer tem de usar um nariz
vermelho e caminhar em circulo. Este será outro tabu criado.
~ inicialmente, não haverá nenhuma desvantagem para a tribo Y caso esta ajude a
tribo Z porque esta apenas tem balões vermelhos e a tribo Y já tem um deles. No
entanto, a situação mudará no final Quando a tribo Y conseguir ganhar porque
existem dois novos balões escondidos e a tribo Z poderá partilhá-los.

O animador deverá ter algumas atenções à preparação deste jogo. Sugere-se que os
balões escondidos sejam preservativos, isto porque não têm a tradicional forma de
um balão e também porque muita gente ainda os considera como tabu. Deve-se
também encontrar um bom local para esconder os balões especiais mas sem os
encher. Os animadores devem desenhar o mapa, mas dividindo a dificuldade pois o
mapa vai ser cortado e a dificuldade terá de se distribuída.
Assim, corta-se o mapa em 4 partes: 2 pedaços para a tribo Z. Separam-se os dois
pedaços do mapa para a tribo Y e mete-se cada um dentro dos balões, dano-os em
seguida à mesma tribo. Os animadores precisam agora de encher 8 balões coloridos.
Depois devem colar-se os 4 balões vermelhos na parede da tribo Z e outros 4 balões
na zona da tribo Y. Deixam-se então os dois quartos do mapa da tribo Z num
envelope, na sua zona da sala e no meio do espaço que está a ser utilizado deixa-se
uma caixa com o material necessário. Este material pode, ou não, ser utilizado pelas
tribos dependendo da sua criatividade.

Cada tribo deverá ter o cartão seguinte correspondente:

TRIBO Z
Vocês vivem numa ilha que é também habitada por outra tribo. Existem duas tribos
que raramente se relacionam e têm diferente linguagem e cultura.
Língua
Devem inventar uma linguagem específica simples que vão utilizar durante o jogo.
Devem assegurar que toda a gente a sabe utilizar.
Cultura
Vocês dão um grande valor à diversidade dos balões por razões religiosas e tentam
coleccionar os que conseguem, de diferentes tipos, formas e cores. Os balões são
considerados sagrados e a ninguém é permitido tocá-los. Se alguém o fizer é punido.
As únicas pessoas que podem tocar nos balões são aqueles que foram treinados par o
ritual da dança em círculo. Neste ritual a pessoa escolhida tem de usar um nariz
vermelho e segurar o balão no nariz enquanto anda à volta do círculo.

Vão precisar de inventar outros aspectos da vossa cultura incluindo um nome para a
vossa tribo, uma maneira específica de cumprimentar e regras sobre a vossa
organização social, por exemplo, quem toma as decisões e quem fala pelo grupo.

TRIBO Y
Vocês vivem numa ilha que é também habitada por outra tribo. Existem duas tribos
que raramente se relacionam e têm diferente linguagem e cultura.
Língua
Devem inventar uma linguagem específica simples que vão utilizar durante o jogo.
Devem assegurar que toda a gente a sabe utilizar.
Cultura
Vocês são pessoas muito pacíficas e socializáveis. Quando cumprimentam alguém,
fazem-no roçando os narizes. Por esta razão é considerado bastante anti-social não
ter um nariz muito bem limpinho. Vocês dão um grande valor aos balões redondos
vermelhos que utilizam como medicamento. Os balões vermelhos são muito raros.

Vão precisar de inventar outros aspectos da vossa cultura incluindo um nome para a
vossa tribo, uma maneira específica de cumprimentar e regras sobre a vossa
organização social, por exemplo, quem toma as decisões e quem fala pelo grupo.
Avaliação:
- Foi difícil falar e compreender as linguagens utilizadas?
- Durante a busca como é que comunicaram?
- Como é que conseguiram solucionar os problemas?
- Quais são os actuais tabus na vossa sociedade?
- Conseguem-se imaginar a viver numa outra sociedade?
- A cultura é importante para vocês?
- O que é que nos impede de compreender as outras culturas?
Que conflitos culturais encontramos hoje em dia?
Temática -“Tolerância”
-“Ecumenismo”
- outras

22. De que lado estás?

Objectivos - Tomar consciência da responsabilidade de cada pessoa na sociedade;


- Quebrar barreiras de comunicação e colocar toda a gente a partilhar as suas
opiniões;
- Tomar consciência da rapidez com que algumas decisões têm de ser tomadas;
- Defender as nossa opiniões e aceitar as dos outros caso a nossa não esteja correcta.
Participantes e • Grupo-alvo – todo o género de público
Animadores • Número de Participantes – 10 a 40 pessoas
• Número de Animadores – 1 animador
Material e • Material – folhas A4; canetas; lista de declarações
espaço • Espaço – 1 sala
necessário
Duração - 1 hora
Concretização Os participantes têm de imaginar que de um lado da sala é o lado positivo e do outro é o
lado negativo. Serão lidas umas declarações e os participantes devem deslocar-se para o
lado positivo caso concordem, e para o lado negativo caso não concordem. Aquelas que
não têm opinião devem ficar no meio mas não poderão falar. Os que estão do lado
positivo ou negativo têm a possibilidade de dar as suas razões para concordarem ou
discordarem, tentando convencer os outros a mudarem de lado. No final, quem quiser
pode mudar de posição. Continua-se com o mesmo processo até se ler todos as
afirmações.
Temática - várias
23. Escultura humana

Objectivos - Discussão de um tema


- Saber exprimir-se
Participantes e • Grupo-alvo -
Animadores - todo o género de público
- equipa em iniciação
• Número de Participantes – 10 a 20 pessoas
• Número de Animadores – 1 animador
Material e • Espaço – 1 sala (espaçosa)
espaço
necessário
Duração - 30 minutos
Concretização Fazem-se grupos de 3 ou 4 pessoas conforme o número total de participantes. Um é o
escultor e os outros são as personagens. Cada grupo deve realizar uma estátua humana
sobre um determinado tema (igual ou diferente entre os grupos). Os grupos pensam a sua
composição (10 min.) e, em seguida, em frente aos espectadores, o escultor monta a sua
obra. Estes espectadores devem ao fim dizer como compreendem a escultura e o tema
que representam. Finalmente, o grupo diz de que tema se trata e o que pretendiam
exprimir.
Temática - várias

24. O refugiado

Objectivos - perceber a realidade dos refugiados e dos imigrantes


- perceber as dificuldades que eles passam no país acolhedor
Participantes e • Grupo-alvo - todo o género de público
Animadores • Número de Participantes – 5-6 pessoas
• Número de Animadores – 1 animador
Material e • Material – cópias do início da história que será lida; papel grande; canetas
espaço • Espaço – 1 sala
necessário
Duração - entre 90 minutos a 2 horas
Concretização Lê-se em voz alta ou distribui-se cópias da seguinte história: “Miriam é uma refugiada na
tua cidade. Ela chegou há dois meses do seu país onde estava em perigo de perder a
própria vida devido às suas condições económicas (ou ideais políticos).”
As pessoas deverão formar grupos de quatro a seis pessoas para discutir e seguidamente
escrever uma pequena história ou notícia de jornal acerca de como a Miriam deixou o seu
país e como está a ser a sua vida no nosso. Devem pensar sobre: como é a vida da Miriam,
que dificuldades enfrenta, como está a ser ou não ajudada, como aprende a nossa língua,
se consegue ou não trabalhar e em que empregos, se está ou não a passar por um
momento fácil da sua vida, como terá sido a as viagem, porque terá saído de lá, como
obteve dinheiro, o que deixou para trás, etc.
Após as apresentações dos trabalhos de cada grupo, a discussão poderá passar por pensar
até que ponto é justa a história de Míriam, que casos conhecemos deste tipo dentro da
nossa cidade, até que ponto nós os ajudamos, etc.
Seria interessante que se convidasse um refugiado ou um imigrante para que nos ajudasse
nesta reflexão.
Temática - “Interculturalidade”
- “Racismo”
- “Tolerância”
- outras
25. O país imaginário

Objectivos - Levar as pessoas a perceber que os direitos também são baseados em


necessidades.
Participantes e • Grupo-alvo - a partir dos 14 anos
Animadores • Número de Participantes – 10 a 20 pessoas
• Número de Animadores – 2 animadores
Material e • Material – Folhas de papel; Marcadores
espaço necess. • Espaço – 1 sala
Duração - 40 minutos
Concretização Os animadores dividem as pessoas em grupos de 5 e lêem o seguinte texto:
“Imagina que descobrias um novo país, onde ninguém tinha vivido antes, e onde não
havia leis nem regras. Tu e os outros membros do teu grupo serão os pioneiros nesta nova
terra. Não sabes que tipo de estatuto vais ter lá.”
Individualmente, o participante escreve uma lista com três direitos que pensa serem
essenciais para toda as pessoas que vão habitar este país.
Assim, o animador pede para as pessoas partilharem o que escreveram e concordarem
numa lista de 10 direitos que o grupo ache que devam ser garantidos. Eles deverão dar um
nome ao país e escrever numa grande folha de papel juntamente com a sua lista.
Cada grupo apresenta a sua lista aos restantes participantes. Se houver direitos que surjam
repetidos o animador deverá assinalar com uma cruz. Depois de todos os grupos terem
apresentados, o animador pede para as pessoas encontrarem ( se houver) direitos que se
contradigam. Será que esta lista pode ser totalmente racionalizada? Poderão direitos
semelhantes estar agrupados em conjunto? Quão perto da realidade estará esta lista?
Temática - “Direitos Humanos”
- “Racismo”
- “Interculturalidade”
- outras
26. Jogo dos Quadrados

Objectivos - Consciencializar as pessoas das diferentes atitudes que se dão no grupo e dos
papéis que cada desempenha, para que se ajudem e se aceitem.
Participantes e • Grupo-alvo - todo o género de público
Animadores • Número de Participantes – 10 a 15 pessoas.
• Número de Animadores – 2 animadores
Material e • Material – Quadrados
espaço • Espaço – 1 sala
necessário
Duração - 1 hora
Concretização É muito importante que o animador recorde que nos grupos existem uma série de atitudes
mais ou menos superficiais que se captam à primeira vista, mas para além disto, existem
uma série de impulsos e motivações nos membros do grupo que lhe são únicas. E isto não
se percebe com facilidade porque muitas destas atitudes são inconscientes.

Preparação do material:

Dispõem-se cinco envelopes com pedaços de cartolina de distintas formas. Esses cinco
pedaços de cartolina formam um quadrado Preparam-se tantos conjuntos de cinco
envelopes como subgrupos de pessoas que se venham a estabelecer.
Para preparar um conjunto, cortam-se cinco pedaços quadrados de cartolina do mesmo
tamanho aproximadamente de 15 centímetros de lado, e com a seguinte forma (as letras a,
c e f indicam formas iguais):

Ba D E
Df A
C A
Bc Ec A C
Ef
Ba Ba Ea

1ª Parte – Instruções ao grupo


De uma forma geral, convém, antes de iniciar o jogo, falar com o grupo sobre a
importância da colaboração, na busca de um objectivo só. Esta introdução não deve
ultrapassar os 5 minutos. O grupo grande distribui-se em subgrupos de 5 pessoas.
Comodamente instalados em redor de uma mesa, de onde possam observar os
movimentos e atitudes de cada um dos participantes. Assim, o animador deverá dizer: Há
envelopes formas, com pedaços de cartolina para que cada um forme uma figura
quadrada. Deverá haver um grupo observador que estará atento aos comportamentos e
não joga. Quando este der sinal para começar, o grupo deve formar cinco figuras
quadradas de igual tamanho.
O trabalho não estará completo até que cada indivíduo tenha em frente a si um quadrado
perfeito do mesmo tamanho dos outros. O grupo deve obedecer às seguintes limitações
específicas durante este exercício:
1- Nenhum participante pode falar;
2- Nenhum participante pode pedir a outro uma peça, nem fazer nenhum sinal
relativamente à distribuição das peças.
3- Sem terem de receber em troca, os participantes podem dar peças aos outros.

2ª Parte
Com a nossa forma de nos comportarmos no grupo influenciamos tudo o que fazemos,
isto porque cada um de nós tem um papel dentro de si mesmo. Papéis que se pode ter no
grupo:
1- o obstinado, fechado.
2- o que engana, astuto.
3- o gabarolas, orgulhoso.
4- o expressivo, comunicativo.
5- o tímido, calado.
6- o perturbador, o que discute.
7- o positivo, que cria.
8- o criativo, que tem a iniciativa, activo.
9- o informador
o que participa, opina, dá ideias.
Temática - “Cooperação”
- “Escola”
- outras

27. Audiovisuais

Objectivos - Esta actividade tem em vista aproveitar a criatividade e o potencial dos


indivíduos, pessoalmente e do grupo no geral.
Participantes e • Grupo-alvo - todo o género de público
Animadores • Número de Participantes – 10 a 30 pessoas
• Número de Animadores – 2 ou mais animadores
Material e • Material – Equipamento de vídeo; Marcadores; Papel de cenário
espaço • Espaço – 1 sala (espaçosa)
necessário
Duração - 2 horas
Concretização É dito ao grupo que o objectivo deste exercício é criar em um filme de 15 a 20 minutos
sobre um determinado tema. Pode ser racismo, xenofobia, intolerância, usando um vídeo
e material estimulante. Cada grupo de 5 ou 6 pessoas decide como fará o programa de 15
minutos. Enquanto um grupo estiver a filmar os restantes deverão elaborar os tópicos das
ideias que pretendem abordar. No final, os grupos assistem ao vídeo e os participantes
podem tirar notas se assim o desejarem.
Os participantes têm o resto do tempo para discutir os trabalhos e a sua metodologia. Os
animadores devem estar sempre presentes e apoiar os grupos no que for necessário
inclusivamente a nível de conteúdo. Deve haver um feedback relativamente ao trabalho de
todos os grupos.
Temática - “Racismo”
- “Xenofobia”
- outras

28. Trabalho criativo

Objectivos - Explorar a imaginação das pessoas e aproveitar o seu potencial criativo


- Levar as pessoas a acreditar que o trabalho, para ser bom, deve ser criativo e há
diversas maneiras de o concretizar.
Participantes e • Grupo-alvo - todo o género de público
Animadores • Número de Participantes – 10 a 30 pessoas
• Número de Animadores – 2 animadores
Material e • Material – Cartões brancos (tipo postais); Folhas A4; Marcadores
espaço • Espaço – 1 sala
necessário
Duração - 2 horas
Concretização A actividade começa com a leitura de um poema, uma canção, história ou provérbio que
esteja relacionado com a própria vida de cada um. O animador deve explicar que
normalmente ouvimos e lemos notícias, frases em revistas ou jornais que nos tocam
bastante e relativamente às quais temos, de facto, algo a dizer. Neste exercício, é preciso,
portanto, que o animador incentive as pessoas a elas próprias escreverem os seus poemas
e as suas frases sobre as suas próprias experiências ou sobre as dos outros. No final pode-
se fazer uma recolha de todos os contributos dos participantes.
Temática - várias
Para lançar um tema
29. A Rosa dos Ventos

Objectivos - Mostrar a interdependência dos fenómenos ligados ao desenvolvimento;


- Descodificar os estereótipos, as actuações e as ideias mais simplistas;
- Familiarizar-se com o emprego de técnicas de análise da realidade a partir de
imagens e de fotografias, com a selecção da informação produzida por fontes
diferentes e, igualmente, com a apresentação ordenada das conclusões assim
como a prática do debate democrático.
Participantes e • Grupo-alvo – todo o género de público; equipa em iniciação
Animadores • Número de Participantes – 20 a 25 pessoas
• Número de Animadores – 2 ou 3 animadores (de forma a melhor enquadrar os
subgrupos)
Material e • Material –
espaço - Folhas grandes de papel, ou de cartão, para desenhar a rosa-dos-ventos.
necessário - O “esquema base” da rosa-dos-ventos.
- Escolha de fotografias.
• Espaço – 1 sala
Duração - 2 a 6 horas
Concretização O animador apresenta o “esquema base” da rosa-dos-ventos explicando em que consiste
a bússola. O grupo é convidado a fazer uma “tempestade de ideias” para definir os 4
eixos da rosa: como é que estes 4 conceitos são vistos pelo grupo. Em seguida coloca-se
uma fotografia no centro da rosa, relativa a um tema de interesse previamente escolhido.
Convida-se o grupo a fazer as suas perguntas sobre a realidade apresentada, a partir de
cada eixo e termina-se com um debate sobre a análise feita. Os participantes dividem-se
em 5 subgrupos e recebem marcadores, folhas de papel e uma fotografia. Agora, irão
analisar as fotografias sob os diferentes ângulos se necessário com a ajuda dos
animadores que orientando o grupo chamam a atenção para as questões mais
importantes. Os relatores de cada grupo apresentam as conclusões da análise feita. Por
sua vez os animadores fazem algumas perguntas de carácter geral que relacionam os
diferentes pontos abordados e que vão suscitar o debate final sobre o respectivo tema.
Temática - “Racismo/Xenofobia”
- “Relações Norte/Sul que futuro?”
- “Tolerância”
- outras
30. O jogo das cadeiras

Objectivos - Visualizar os desequilíbrios demográficos e económicos entre os continentes.


Participantes e • Grupo-alvo – A partir dos 15 anos
Animadores • Número de Participantes – 12 a 30 pessoas
• Número de Animadores –2 animadores
Material e • Material – tantas cadeiras quantos os participantes; cartazes com as palavras América
espaço do Norte, Europa, África, Ásia e América Latina; quadros contendo os números
necessário referentes à população mundial e ao PIB (Produto Interno Bruto) distribuídos pelos
continentes, (em anexo os de 19960, poderão ser actualizados)
• Espaço – 1 sala (espaçosa)
Duração - entre 20 e 30 minutos
Concretização • Primeiro, o animador coloca os cartazes nas paredes da sala. Em seguida, explica ao
grupo que vai mostrar, de uma maneira simbólica, a repartição da população mundial. Se
aquele lugar fosse o mundo e o grupo a sua população, cada participante representaria x
milhões de habitantes. Pede-se então aos participantes que se espalhem no local e que se
reagrupem debaixo dos cartazes representando os 5 continentes, de forma a mostrar com
a maior exactidão possível a representação da população mundial.
Uma vez que o grupo esteja colocado nos seus locais, o animador dá os números reais e
corrige, se for caso disso, o simbolismo feito.
• Num segundo tempo, trabalha-se sobre a riqueza mundial, representada pelas cadeiras.
O animador indica que cada cadeira representa x milhões de dólares. O grupo divide as
cadeiras debaixo dos cartazes. O animador dá em seguida os números reais e corrige-se o
simbolismo.
• Para terminar o jogo, os “habitantes” devem ocupar todas as cadeiras. Nenhuma delas
deve ficar sem ser utilizada e nenhum habitante pode ficar de pé. Como “gato
perseguido” deve-se subir às cadeiras. Haverá risos certamente: ver os americanos nas
suas cadeiras vazias, em frente aos asiáticos que se amontoam aos cachos nas
pouquíssimas cadeiras...

Este é o jogo ideal para começar de uma maneira muito viva um encontro sobre o
desigual desenvolvimento do planeta.
Temática - “Relações Norte/Sul que futuro?”
- “Solidariedade”
- “Opção pelos pobres”
Distribuição dos participantes segundo a repartição mundial da população
1 jogador representa
Número de América América do
Europa África Ásia (milhões de
jogadores Latina Norte
habitantes)
12 2 1 7 1 1 466
15 2 2 9 1 1 373
20 3 3 11 2 1 279
25 4 3 15 2 1 224
Distribuição das cadeiras segundo a repartição da riqueza mundial
Número de América América 1 jogador
jogadores Europa África Ásia Latina do representa (milhões de
Norte US Dollars)
12 4 0 3 1 4 2.355
15 5 0 4 1 5 1884
20 7 0 6 1 6 1.413
25 8 1 7 2 7 1.130

31. O julgamento

Objectivos - Suscitar a análise de determinado problema;


- Aprender a argumentar;
- Melhorar as acções postas em prática relativamente à problemática;
- Sistematizar e os conceitos e os conhecimentos que surgiram durante a formação.
Participantes e • Grupo-alvo – a partir dos 16 anos
Animadores • Número de Participantes – mínimo de 12 pessoas
• Número de Animadores – 2 animadores
Material e • Material – Brochuras, livros, material audiovisual que os grupos podem utilizar tanto na
espaço defesa como na acusação.
necessário • Espaço – 1 sala
Duração O julgamento pode ser feito numa só manhã. Se pretendermos contornar a problemática e
confrontar as diferentes fontes de informação, este exercício pode servir de fio condutor
para um estudo mais longo e repartido no tempo (vários dias).
Concretização • Distribuição dos papéis:
- Um juiz
- Dois secretários (que transcrevem as diferentes intervenções)
- Um júri (três pessoas)
- Um grupo de acusação
- Um grupo de defesa
- Testemunhas (quer sejam provenientes do próprio grupo, quer outras pessoas
anteriormente convidadas).
• O exercício começa pela apresentação de uma acusação, previamente redigida pelos
animadores ou preparada com os participantes. A problemática que desejamos aprofundar
é sempre aquela que é o objecto da acusação.
• Começa o julgamento:
O juiz relê a acusação e informação a assembleia sobre o desenvolvimento do processo.
Ele é também o garante da boa gestão do tempo.
Apresentação da acusação (10 min.). Um porta-voz do grupo apresenta os seus
argumentos que explicitam ou reforçam a acusação, a partir dos elementos concretos e
reais.
Apresentação da defesa (10 min.). Um porta-voz do grupo apresenta os seus argumentos
que diferem da acusação e trazem elementos concretos e reais que demonstram os
aspectos positivos da questão em causa.
O juiz autoriza um intervalo na sessão (10 min) de modo a que a defesa e a acusação
reorganizem os seus argumentos e preparem as suas testemunhas.
A acusação desenvolve três argumentos que podem ser apoiados pelo interrogatório das
testemunhas (5 min.)
A defesa e os jurados fazem perguntas a fim de serem esclarecidos. O advogado de defesa
pode tornar a interrogar as testemunhas de acusação.
A defesa desenvolve três argumentos que podem ser apoiados pelo interrogatório das
testemunhas (5 min.) A acusação e os jurados fazem perguntas a fim de serem esclarecidos.
O advogado de acusação pode tornar a interrogar as testemunhas de defesa.
O juiz anuncia um intervalo na sessão a fim de permitir ás duas partes a preparação das
suas exposições.
A exposição feita pela acusação (5 min.) é seguida da exposição da defesa (5 min.)
O júri dispõe de 10 minutos para deliberar e propor um veredicto. Em Seguida um
membro do júri faz a leitura do veredicto perante a assembleia.
O juiz termina fazendo as sínteses das teses apresentadas por cada uma das partes, e das
do júri.
Dita então a sentença que nunca é uma decisão a favor ou contra o acusado. O papel do
juiz é o de destacar os diferentes aspectos da mesma problemática (finalidades, limitações,
dificuldades e contradições).
• Recomendações: Os animadores podem pôr à disposição dos participantes, material
previamente seleccionado, que facilite o processo de investigação e de análise do tema:
livros, meios audiovisuais, testemunhos, jogos, etc... Pode-se atribuir outra distribuição do
julgamento do tempo, mais espaçada ou mais concentrada.
Temática - Várias
32. Rótulos

Objectivos - Explorar as relações entre aquilo que esperam de nós e a forma como nos
comportamos;
- Aumentar a atenção da influência do nosso comportamento nos outros;
- Começar a discussão sobre os efeitos de estereotipar as pessoas.
Participantes e • Grupo-alvo – Todo o género de público
Animadores • Número de Participantes –a partir de 10 pessoas
• Número de Animadores – 1 animador
Material e • Material – etiuetas autocolantes para cada pessoa
espaço • Espaço – 1 sala espaçosa
necessário
Duração - 45 minutos
Concretização Em cada etiqueta, escreve-se uma característica. Por exemplo: irresponsável, engenhoso,
estúpido, esperto, trapalhão, preguiçoso, etc... Decide-se uma tarefa imaginária para o
grupo fazer.
Explica-se aos participantes essa tarefa e clarifica-se que têm de tratar-se conforme aquilo
que vêm escrito na etiqueta. Esta não pode ser vista pelo próprio portanto a palavra que se
tem na testa não deve ser proferida por nenhum dos outros participantes. No final da
actividade, quando a tarefa estiver realizada, as pessoas devem tentar adivinhar qual a sua
característica.
Após o jogo, deve haver discussão podendo colocar questões como: o que sentiram
durante a realização da tarefa, que rótulos colocamos nós às pessoas na vida real, o que é
que isso afecta no seu e no nosso comportamento...
Temática - “Tolerância”
- “Opção pelos Pobres”
- “Solidariedade”
- outras

33. Estranho fora

Objectivos - Começar uma reflexão sobre os diferentes grupos na sociedade;


- Aumentar a atenção sobre a discriminação e o preconceito;
- Encorajar a empatia com a experiência de ser excluído e rejeitado.
Participantes e • Grupo-alvo – todo o género de público
Animadores • Número de Participantes –a partir de 16 pessoas
• Número de Animadores – 1 animador
Material e • Material – papel autocolante colorido (ex.: num grupo de 16 pessoas ter 5 cores de
espaço
espaço forma a se formarem 4 grupos de cores diferentes e uma pessoa isolada com uma cor
necessário diferente de todas as outras)
• Espaço – qualquer
Duração - 20 minutos
Concretização Cola-se um papelinho colorido em cada testa dos participantes sem estes verem qual é a
sua cor. Estes têm de formar grupos juntando-se às pessoas que têm a mesma cor.
Ninguém pode falar nem por linguagem oral nem gestual. No final têm de estar todos
agrupados excepto aquele que tem uma cor diferente de todos (o estranho).
Após o jogo, seria interessante explorar o que se sentiram ao descobrir pessoas do seu
grupo, o que sentiu o excluído ao ver que estava sozinho, se tentaram ajudar os outros
grupos a formarem ou só se centraram no seu próprio grupo,... Seria interessante pensar
quem são os estranhos e excluídos da sociedade em que vivemos.
Temática - “Interculturalidade”
- “Racismo/Xenofobia”
- “Tolerância”
- outras

34. Discussão em silêncio

Objectivos - Levar um grupo a pensar em determinadas questões relacionadas com um tema


específico.
Participantes e • Grupo-alvo – a partir dos 14 anos
Animadores • Número de Participantes – 10 a 20 pessoas
• Número de Animadores – 2 animadores
Material e • Material – folhas grandes de papel; marcadores; fita-cola
espaço • Espaço – 1 sala (espaçosa)
necessário
Duração - 1 a 2 horas
Concretização Todos os participantes sentam-se no chão, numa roda à volta de 4 grandes folhas de
papel. Em cada folha está escrita uma palavra-chave diferente que esteja intimamente
relacionada com o tema a tratar.
Dependendo do tamanho e interesse do grupo podem-se utilizar apenas duas palavras. O
animador pede às pessoas para escrever aquilo que lhe vier à cabeça associado com a
palavra em questão. Eles deverão analisar o que cada um escreveu e dar contra-
argumentos, fazer ligações ou fazer perguntas , mas...a regra básica é: ninguém pode falar!!
Não faz mal se escreverem todos ao mesmo tempo pois significa que estarão empenhados
em participar. Um dos animadores indica que a discussão irá terminar ao fim de 10
minutos ou quando todos terminarem de escrever. No final da discussão em silêncio, os
participantes podem expressar os seus sentimentos em relação à situação a que acabaram
de ser sujeitos, e às dificuldades do jogo.
Temática - “Racismo”
- “Ecumenismo”
- várias

35. Viagem na diversidade

Objectivos - chamar a atenção da presença de outras culturas na nossa própria sociedade


- valorizar positivamente as influências de outras culturas
Participantes e • Grupo-alvo - todo o género de público
Animadores • Número de Participantes – 10 a 25 pessoas
• Número de Animadores – 1 animador
Material e • Material –
espaço - Parte A: papel, canetas, marcadores de diferentes cores
necessário - Parte B: câmara de vídeo, gravador,...
• Espaço – 1 sala (espaçosa)
Duração - Parte A: 30 minutos
- Parte B: 2 horas
- Parte C: 1 hora
Concretização Parte A: Esta primeira parte servirá para fazer o planeamento da actividade. Cada grupo
deve ter no máximo 6 pessoas e deve explorar o atentamente o meio onde estão inseridos
(cidade, escola, bairro, país...) comparando com outros países através de fotografias ou
imagens destes. Desta comparação devem surgir as semelhanças e as diferenças entre a
cultura de cada participante e a cultura dos outros países. Deve-se verificar quais as
influências das outras culturas na nossa como por exemplo no que diz respeito à
gastronomia, moda, música, comunicação social, linguagem, etc.
Parte B: Esta segunda parte servirá para fazer uma visita à sua própria vida e ao local
onde vivem. Deverão despender de duas horas para o explorar.
Parte C: A apresentação das conclusões deverá ser feita utilizando diferentes
instrumentos como o vídeo, entrevistas, fotografias, documentários, etc...
No final da actividade dever-se-á realizar uma avaliação podendo-se também discutir
algumas questões como quais as surpresas que houve, a importância de haver tantas
semelhanças com outros países, que limites tem esta igualdade, etc.
Temática - “Interculturalidade”
- “Racismo”
- “Globalização”
- outras
36. As regras do jogo

Objectivos - iniciar uma discussão acerca das regras na sociedade e das classes minoritárias e
maioritárias;
- experiênciar a discriminação;
- experiênciar o poder.
Participantes e • Grupo-alvo - todo o género de público
Animadores • Número de Participantes – Qualquer
• Número de Animadores – 1 animador
Material e • Material – papelinhos autocolantes de duas cores diferentes; lista de regras para cada
espaço uma das cores; cadeiras, aparelhagem, etc
necessário • Espaço – 1 sala
Duração - a determinar
Concretização Distribui-se o grupo em dois subgrupos que possuem cada um uma cor. Cada pessoa
deve estar devidamente identificada pela sua cor. Colocam-se as regras de cada grupo
numa parede de forma a que possam ser constantemente observadas. A sessão deve ter o
seu procedimento normal em que são implementadas estas regras ou poderá realizar-se
uma actividade com este efeito. No final, poder-se-á discutir como é sentir o poder ou
sentir a discriminação, que tipos de discriminações aparecem na vida real, quem tem o
poder na nossa sociedade, etc.

Nota: As regras poderão ser, por exemplo:


Grupo dos amarelos
- Não se podem sentar nas cadeiras
- Não podem estar juntos com mais de uma pessoa
- Não podem falar com os verdes a não ser que estes lhes perguntem alguma coisa
- Não têm acesso ao equipamento a não ser com autorização
Grupo dos verdes
- Têm prioridade nos jogos de tabuleiro
- Têm prioridade a escolher a música
- Têm acesso livre ao equipamento
- São convidados a uma bebida grátis no final do jogo se cumprirem as regras
Temática - “Interculturalidade”
- “Racismo”
- “Tolerância”
- “Relações Norte/Sul que futuro?”
- outras

37. Scrabble

Objectivos - Desenvolver um determinado tema para facilitar a discussão do mesmo.


Participantes e • Grupo-alvo – todo o género de público
Animadores • Número de Participantes – 5 a 10 pessoas
• Número de Animadores – 1 animador
Material e • Material – Scrabble ou Folha de papel e qualquer coisa para escrever
espaço • Espaço – 1 sala
necessário
Duração - 40 minutos
Concretização O tema ( Escola, por exemplo) é escrito na vertical em letras maiúsculas no tabuleiro ou
numa folha de papel, em cima da mesa. Cada um é convidado a vir escrever um ou dois
nomes ligados ao tema articulando depois outras palavras de forma a construir o Scrabble.

D E V E R E S
S
C
O
L
C A N E T A
O grupo constrói, assim, um quadro de ideias que vai permitir levar a discussão mais longe.
Temática - “Escola”
- “Cooperação”
- outras
38. Brainstorming

Objectivos - Desenvolver um determinado tema para facilitar a discussão do mesmo.


Participantes e • Grupo-alvo – todo o género de público
Animadores • Número de Participantes – 10 a 15 pessoas
• Número de Animadores – 1 ou 2 animadores
Material e • Material – folha de papel grande; qualquer coisa para escrever
espaço • Espaço – 1 sala
necessário
Duração - 10 minutos + 10 minutos
Concretização A partir de um tema dado, os participantes devem dizer, num curto espaço de tempo,
tudo o que lhe passa na cabeça, sem se censurar, sem julgar o outros e sem fazer
comentários. As intervenções são feitas espontaneamente, sem ordem, desde que todos
tenham qualquer coisa a dizer. Isto permite transmitir as ideias e criatividade de cada um.
Tudo deve ser anotado no papel. O exercício terminará quando as ideias terminarem ou
quando o animador achar que tem ideias suficientes no placard. Em seguida o grupo avalia
o trabalho e faz um comentário às coisas anotadas..
Também é possível fazer o exercício por escrito, isto é, cada um anota num minuto a
maior quantidade de palavras que conseguir relacionar com o tema.
Temática - qualquer temática.
Dinâmicas de Planificação/Avaliação
39. F. O. F. A.

Objectivos - avaliação
Participantes e • Grupo-alvo - todo o género de público
Animadores • Número de Participantes – qualquer
• Número de Animadores – 1 animador
Material e • Material – papel
espaço • Espaço – 1 sala
necessário
Duração - 2 horas
Concretização F.O.F.A. significa Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças. Após uma análise ao
trabalho desenvolvido poder-se-á dizer quais são cada uma destas quatro, fazendo então
uma avaliação cuidada. Também poderá ser um método para analisar e avaliar a escola
onde estamos inseridos, o sistema político em que vivemos, etc.

40. Campos de força

Objectivos - Avaliação do trabalho de equipa


Participantes e • Grupo-alvo – todo o género de público
Animadores • Número de Participantes – equipa
• Número de Animadores – 1 animador
Material e • Material – folhas A4; canetas; papel grande
espaço • Espaço – 1 sala
necessário
Duração - 1 hora e meia
Concretização O coordenador explica o objectivo do exercício e do seu desenvolvimento. Cada
participante faz uma lista das forças positivas e negativas do trabalho de equipa,
escolhendo as mais importantes. Cada um apresenta as suas conclusões comparando entre
si e elabora-se um gráfico geral a partir daí. Uma vez elaborado o panorama geral discute-
se e analisa-se mais a fundo as forças negativas tentando solucionar e ver o que se pode
fazer para manter as forças positivas.
Temática Trata-se de uma dinâmica de avaliação do próprio trabalho de equipa.
41. Uma acção

Objectivos - planificação de uma acção


Participantes e • Grupo-alvo – todo o género de público
Animadores • Número de Participantes – 10 a 30 pessoas
• Número de Animadores – 1 animador
Material e • Material – cópias da ficha de plano de acção; fichas com perguntas de avaliação
espaço • Espaço – 1 sala
necessário
Duração - 2 horas
Concretização Esta actividade serve para pôr as pessoas a pensar a cerca daquilo que se consegue fazer
num determinado tempo. Cada pessoa deve ter uma cópia do Plano de Acção que serve
para trabalharem individualmente.
Primeiro devem decidir qual o objectivo que querem atingir. Este tem de ser real e
atingível no tempo que têm para o efeito. Pode estar relacionado com a temática que está
a ser desenvolvida ou com outra que queiram começar a reflectir.
Depois de responderem sozinhos ás questões, formam-se pares de forma a partilhar as
suas respostas um com o outro. No grupo todo, cada pessoa diz aos outros qual o seu
objectivo e a forma como o celebram quando o atingirem. É muito importante tomar-se
consciência das dificuldades que se pode atravessar.
Para a avaliação é necessário que se use um método que melhor se adapte ao grupo.
Temática - várias
Ficha do plano de acção

Qual é o meu Como vou conseguir


objectivo? atingi-lo? Que outros
obstáculos poderão
surgir?

Como poderei
eu prejudicar Que ganho se não
este plano? cumprir o
objectivo?

Como vou
Que materiais CELEBRAR?
Que vou dizer
vou necessitar
de mim quando
para o atingir?
conseguir ?

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