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15 Tópicos da reforma necessária à Igreja

15 TÓPICOS DA REFORMA NECESSÁRIA À IGREJA


Wolfgang Simson

“A igreja como a conhecemos, impede uma igreja como Deus a quer”.

Deus transforma a igreja e isso, por sua vez, transformará o mundo.


Milhões de cristãos em todo mundo sentem que uma nova e surpreendente
Reforma está se aproximando. Afirmam: “A igreja como a conhecemos impede uma
igreja como Deus a quer”. É admirável o grande numero de cristãos que parece
perceber que Deus está tentando dizer-lhe a mesma coisa. Desse modo forma-se uma
nova consciência coletiva para uma revelação existente há milênios, um eco espiritual
coletivo. Estou convicto de que as 15 teses a seguir reproduzem uma parcela daquilo que
“o Espírito diz hoje as igrejas”. Para alguns, isso será apenas uma pequena nuvem no
horizonte de Elias. Outros já se encontram no meio da chuva.

1. CRISTIANISMO COMO ESTILO DE VIDA, NÃO COMO SUCESSÃO DE EVENTOS


RELIGIOSOS.

Bem antes de serem chamados de cristãos dava-se aos seguidores de Jesus Cristo
o nome de “o Caminho”.
Um dos motivos era que eles literalmente haviam encontrado o caminho de como
se vive. O cerne da igreja cristã não é apropriadamente espelhado por uma série de
eventos religiosos em recinto eclesiásticos reservados especialmente para encontros com
Deus, oferecidos por clérigos profissionais. Pelo contrário, está em questão o estilo de
vida profético dos seguidores de Jesus Cristo no dia-a-dia, que como famílias extensas
espiritualmente ampliadas respondem a perguntas formuladas pela sociedade –
justamente no local em que isso é mais decisivo: em casa.

2. MUDAR O SISTEMA DAS “CATEGORIAS”

Depois da época de Constantino Magno, século IV, as igrejas Ortodoxa e Católica


desenvolveram e sancionaram um sistema religioso que consistia de um templo “cristão”
(a catedral) e de um padrão básico de culto que imitava a sinagoga judaica. Dessa
maneira, um sistema religioso não expressamente revelado por Deus, a “categoga”, uma
mescla de catedral e sinagoga, tornou-se a matriz dos cultos de todas as épocas
subseqüentes. Tingido com um acervo gentílico de pensamentos helenistas que, p. ex.,
faz separação entre o sagrado e o secular, o conceito das categogas recebeu uma função
de “buraco negro”, que suga pela raiz praticamente todas as energias de transformação
social da igreja e que por séculos deixou o cristianismo absorto em si próprio.
É verdade que Lutero reformou o conteúdo do evangelho, mas é notório que ele
deixou as estruturas e formas exteriores da “igreja” intactas.
As comunidades livres libertaram do Estado esse sistema eclesiástico, os batistas o
batizaram, os quacres* o drenaram, o Exército da Salvação o enfiou num uniforme, os
pentecostais o ungiram e os carismáticos o renovaram, porém até hoje ninguém
realmente o transformou. É precisamente essa hora que chegou agora.
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QUACRES*
Datação - 1858 cf. MS6 - Acepções - ■ substantivo masculino - Rubrica: religião. membro de seita
religiosa protestante inglesa (a Sociedade dos Amigos), fundada no sXVII [Prega a existência da luz
interior, rejeita os sacramentos e os representantes eclesiásticos, não presta nenhum juramento e
opõe-se à guerra.]

Etimologia
ing. quaker (1590-1600) 'nome popular para membro da seita protestante Religious Society of
Friends', lit. 'que treme', der. do v. to quake 'tremer, vibrar'; segundo JM, "pois os quacres ficam a
tremer quando se sentem 'possessos do espírito'"; f.hist. 1858 quácre

3. A TERCEIRA REFORMA

Por ter redescoberto o evangelho da redenção “somente pela graça mediante a fé”,
Lutero desencadeou uma Reforma – uma reforma da teologia. A partir do final do século
XVII, movimentos de renovação como o Pietismo descobriram novamente o
relacionamento pessoal do individuo com Deus. Isso levou a uma reforma da
espiritualidade, a segunda Reforma. Agora Deus está avançando mais uma passo, ao
mexer com as formas básicas do ser igreja. Dessa forma ele desencadeia uma terceira
Reforma, uma reforma das estruturas.

4. DE CASAS QUE SÃO IGREJA PARA IGREJAS NAS CASAS

Desde os tempos do Novo testamento não existe mais algo como a “casa de
Deus”. Deus não vive em templos, erguidos por mãos humanas. É o povo de Deus
constitui a igreja. Por essa razão a igreja. Por essa razão a igreja está em casa no exato
lugar em que as pessoas estão em casa: nos lares. É ali que os seguidores de Cristo
partilham a vida no poder do Espírito de Deus, tomam refeições em conjunto e muitas
vezes nem mesmo hesitam vender propriedade particular, repartindo as bênçãos
materiais e espirituais com outras pessoas. Instruem-se sobre como se inserir melhor,
enquanto ser humano, nas leis espirituais constitutivas de Deus em meio à vida prática –
e justamente não por meio de palestras professorais, mas de modo dinâmico, no estilo
de pergunta e resposta. É ali que oram, batizam e profetizam uns aos outros. É ali que
podem deixar cair à máscara e até confessar pecados, porque conquistam uma nova
identidade coletiva pelo fato de se amarem mutuamente, apesar de se conhecerem e
constantemente tornarem a se perdoar e se aceitar.

5. PRIMEIRO A IGREJA TEM DE ENCOLHER, ANTES QUE POSSA CRESCER.

A maioria das igrejas cristãs simplesmente é grande demais para realmente


proporcionar espaço para a comunhão. Foi assim que se tornaram “comunidade sem
comunhão”. As comunidades eclesiais do Novo Testamento eram invarialvemente grupos
pequenos, com cerca de 15 a 20 pessoas. O crescimento não acontecia pelo inchaço
aditivo, formando comunidades eclesiásticas grandes, estacionárias e que lotavam
catedrais com 20 a 300 pessoas, mas pelo crescimento multiplicativo da amplitude,
apresentando características de um movimento. As igrejas nos lares se subdividiam
quando tinham atingido o limite orgânico de cerca de 15 a 20 pessoas. Esse crescimento
multiplicativo pela base possibilitou aos cristãos que também se congregassem para
reuniões celebrativas que abrangiam a cidade toda, como, p.ex., nos salões do Templo
de Jerusalém.

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Em comparação com isso, a congregação cristã típica de hoje é um triste meio-


termo: estatisticamente ela não é mais uma igreja no lar, mas tampouco é um evento
celebrativo. Dessa maneira, ela perde duas dinâmicas imaginadas pelo seu Inventor: a
atmosfera familiar dinâmica e relacional e o mega-evento eletrizante, com efeito de
sucção.

6. DO SISTEMA DE UM PASTOR ÚNICO PARA A ESTRUTURA DE EQUIPE

Igrejas nos lares não são conduzidas por um “pastor”, mas acompanhas
por um presbítero e por um dono de casa sábio e atento à realidade.
As igrejas nos lares são interligadas em rede, formando movimentos, pela conexão
orgânica dos presbíteros com o assim chamado ministério quíntuplo (apóstolos, profetas,
pastores, evangelistas e mestre), que circula “de casa em casa” pelas igrejas, como um
saudável sistema de circulação sanguínea. Nessa atividade as pessoas com dons
apostólicos e proféticos (Ef 4.11,12; 2.20) desempenham um papel fundamental.
Sem dúvida os pastores são uma parte importante de toda a equipe, porém não
podem ser mais que um fragmento dela, “para capacitar os santos para serviço”. Seu
ministério precisa ser complementado pelos outros quatros ministérios, do contrário as
igrejas não apenas sofrem de enfermidades de carência espiritual, devido à dieta
unilateral, mas igualmente os próprios pastores não conseguem mover nada, ficando
impedidos de se realizar em sua vocação.

7. AS PEÇAS CERTAS – MONTADAS ERRONEAMENTE

Num quebra-cabeça é essencial que as peças sejam montadas de acordo com o


modelo certo, do contrário não apenas fica incorreto o quadro inteiro, mas também as
diversas peças que não fazem sentido. No cristianismo temos todas as peças à
disposição, mas por tradição, lógica de poder e zelo religioso quase sempre as montamos
erroneamente. Assim como existe H²O nos três estados de agregação (gelo,água e
vapor) também os dons de serviço (Ef 4.11,12), como, p. ex., o do pastor, ocorrem de
três formas, porém muitas vezes na forma errada no lugar errado. Eles congelaram como
pedras por meio do clericalismo eclesiástico, correm como água límpida ou ainda
evaporam na falta de compromisso.
Assim como a melhor coisa é regar flores com água, também os cinco ministérios
que fomentam a igreja (apóstolos, profetas, pastores, evangelistas e mestres) têm de
reencontrar formas novas – e muito antigas – na igreja, para que o sistema todo comece
a florescer e cada pessoa encontre um lugar apropriado no todo. Por isso a igreja não
pode nem deve voltar atrás na história, porém precisa retornar à matriz original.

8. DAS MÃOS DOS BUROCRATAS ECLESIÁTICOS AO SACERDÓCIO DE TODOS OS


QUE CRÊEM

As igrejas do Novo Testamento nunca foram dirigidas por um “homem santo” ou


“senhor pastor”, que se encontra numa ligação especial com Deus em substituição a
outros e que regularmente alimenta consumidores relativamente passivos na fé, como se
fosse um Moisés do Novo Testamento. O cristianismo assumiu das religiões gentílicas –
ou, na melhor das hipóteses, do judaísmo – a categoria dos sacerdotes como um espaço
amortecedor de mediação entre Deus e o ser humano.
Desde os dias de Constantino Magno a rigorosa profissionalização da igreja já
pesou tempo suficiente como maldição sobre a igreja, subdividindo artificialmente o povo
de Deus em leigos infantilizados e clero profissional. Conforme o Novo Testamento há
“um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus” (1Tm 2.5).
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Deus retém sua bênção quando profissionais da religião se imiscuem entre ele e o povo.
O véu do Templo foi rasgado e Deus possibilita as todas as pessoas a terem acesso a ele
diretamente por meio de Jesus Cristo, o único Caminho e Advogado. Já não precisam
manter contato com ele de forma mediada e indireta através do representante de uma
casta religiosa. A fim de transportar para a prática o “sacerdócio de todos os que crêem”,
que entrementes já foi impetrado há 500 anos pela primeira Reforma, o atual sistema de
uma igreja profissionalizada e burocratizada terá de ser transformado radicalmente – ou
afundará na irrelevância religiosa.
A burocracia é a mais diabólica de todas as formas de administração, porque no
fundo levanta apenas duas perguntas: sim ou não. Nela dificilmente há espaço para a
espontaneidade, a humanidade e a vida genuína cheia de variações. Essa forma
estrutural pode ser adequada a empreendimentos políticos ou econômicos, porém não ao
cristianismo. Deus parece estar em vias de libertar seu povo do cativeiro babilônico de
burocratas eclesiásticos e de pessoas no exercício do poder religioso, bem como tornar a
igreja novamente um bem comum. Faz isso ao colocá-la nas mãos de pessoas simples,
chamadas por Deus para algo extraordinário e que, como nos dias de outrora, talvez
ainda estejam cheirando a peixe, perfume ou revolução.

9. DAS FORMAS ORGANIZADAS PARA AS FORMAS ORGÂNICAS DE


CRISTIANISMO

O “corpo de Cristo” é linguagem figurada para um ente profundamente orgânico e


não para um mecanismo organizado. Localmente a igreja consiste de uma pluralidade de
famílias espirituais extensas, que estão organicamente interligados em uma rede. A
maneira como cada igreja está ligada à outra constitui uma parte integrante da
mensagem do todo. De um máximo da organização com um mínimo de organismo é
preciso passar novamente para um mínimo de organização com um máximo de
organismo. Até aqui o excesso de organização muitas vezes sufocou o organismo “corpo
de Cristo” como uma camisa-de-força – por medo de que algo pudesse dar errado.
Contudo, medo é o oposto da fé, não representando exatamente uma virtude cristã
sobre qual Deus desejasse edificar sua igreja. O medo visa controlar – a fé sabe confiar.
Por isso, controlar pode ser bom, mas confiar é melhor.

O corpo de Cristo foi confiado por Deus às mãos fiés de pessoas que possuem um
dom carismático especial: são capazes de crer que Deus ainda mantém o controle da
situação quando elas próprias já o perderam há tempo. Sem dúvida o ecumenismo
político e as hierarquias denominacionais tiveram sua chance de mostrar resultados no
passado, mas não obtiveram êxito. Hoje é necessário criar redes regionais e nacionais
que se baseiam sobre a confiança, para que formas orgânicas de cristianismo possam ser
novamente desenvolvidas.

10. CRISTÃOS ADORAM A DEUS, NÃO A SEUS CULTOS

Visto de fora, o cristianismo se apresenta do seguinte modo para muitas pessoas:


pessoas santas dirigem-se, numa hora santa, num dia santo, a um prédio sagrado, a fim
de participar de um ritual sagrado, celebrado por um homem santo em vestimentas
sagradas, em troca de uma oferta sagrada.
Uma vez que essas promoções regulares, orientadas pelo desempenho e chamadas de
“culto divino”, requerem muito talento organizativo e consideráveis recursos
administrativos, os rituais formalistas e modelos de comportamento institucionalizados
rapidamente se solidificaram em tradições religiosas.

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Em termos eclesiásticos, o tradicional culto dominical de uma a duas horas de duração,


com cifras do porte de 20 a 300 visitantes, é extremamente voraz em termos de
recursos. Apesar disso, produz bem poucos frutos na forma de pessoas que estejam
dispostas a mudar de vida como discípulos de Jesus.
Em termos econômicos, o culto tradicional é uma estrutura que exige muitíssimo
investido, mas produz poucos resultados.
Na história, o desejo dos humanos de adorar “corretamente” a Deus levou aos
constrangedores denominacionalismo, confessionalismo e nominalismo.
É um enfoque que desconsidera que os cristãos são chamados a adorar “em espírito e
em verdade” – e não a repetir, em pequenas e grandes catedrais, hinos costumeiros.

Essa mentalidade de programação, que se compraz em reiterar o proverbial “Amém” na


igreja, ignora que toda vida é pulsante, muda constantemente e é absolutamente
informal.
Sendo o cristianismo “o caminho da vida”, ele é por natureza informal e
espontâneo, e tão somente o violentamos por meio dos rituais religiosos repetitivos. O
cristianismo precisa afastar-se das impressionantes celebrações teatrais em recintos
eclesiásticos e recomeçar a viver de modo impressionante a vida cotidiana. É isso que
verdadeiramente serve a Deus.

11. NÃO MAIS LEVAR O POVO À IGREJA, MAS A IGREJA AO POVO.

A igreja está se transformando de volta, saindo de uma estrutura do “vinde” para


uma estrutura do “ide”. Uma das conseqüências é que não se tenta mais levar as
pessoas à igreja, mas a igreja até as pessoas. A missão da igreja jamais alcançará seu
alvo se meramente adicionar acréscimos à estrutura existente. Ela unicamente
acontecerá em termos multiplicativos por meio da expansão das igrejas na forma de
fermento, inclusive entre grupos da população que ainda não conhecem a Jesus Cristo.

12. A SANTA CEIA É REDESCOBERTA COMO UMA VERDADEIRA REFEIÇÃO

A tradição eclesiástica conseguiu a façanha de “celebrar” a santa ceia em doses


homeopáticas, com algumas gotas de vinho, uma bolacha insípida e um semblante triste.
No entanto, segundo a fé cristã, a “ceia do Senhor” é uma refeição substancial com
significado simbólico, não uma refeição simbólica com um significado substancial. Deus
está novamente afastando os cristãos das missas, de volta às mesas, de volta á refeição.

13. DAS DENOMINAÇÕES PARA IGREJA DA CIDADE

Jesus deu a vida a um movimento – mas o que apareceu foram empresas religiosas com
redes globais, que comercializavam suas respectivas marcas do cristianismo, fazendo
concorrência uma à outra. Por causa dessa subdivisão em nomes e marcas a maior parte
do protestantismo perdeu sua voz no mundo e tornou-se politicamente irrelevante.
Muitas igrejas estão mais preocupadas com especialidades tradicionais e discórdias
religiosas dentro de seus muros do que com um testemunho perante o mundo em
conjunto com outros cristãos.
Jesus jamais pediu aos seres humanos que se organizassem em denominações.
Nos primeiros dias da igreja os cristãos tinham uma dupla identidade: eram seguidores
de Jesus Cristo, convertidos verticalmente a Deus. Em segundo lugar, congregavam com
base na geografia, quando também se convertiam localmente uns aos outros, formando
movimentos eclesiais. Não somente se ligavam em igrejas de vizinhanças ou nos lares,
nas quais partilhavam sua vida cotidiana, mas também expressavam sua nova identidade
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em Cristo – na medida em que as respectivas circunstâncias políticas o permitissem.


Encontravam-se para cultos festivos de abrangências local ou regional. Neles celebravam
sua unidade como movimento eclesial da região ou cidade e demonstravam um
testemunho conjunto perante o mundo.
Deus está chamando o cristianismo de volta a essas dimensões. O retorno ao
modelo bíblico da “igreja da cidade” – ou seja, uma nova credibilidade das igrejas nos
lares dos bairros, aliada a cultos festivos de abrangências local ou regional, em que todos
os cristãos de uma região se congregam regularmente – não apenas fomenta a
identidade coletiva e credibilidade espiritual dos cristãos, mas também confere à igreja
um peso político, e chamará a atenção que a mensagem cristã merece.

14. UMA MENTALIDADE À PROVA DE PERSEGUIÇÃO

Jesus, o cabeça de todos os cristãos, foi crucificado. Hoje seus seguidores estão
tão ocupados com suas posições e seu papel respeitável na economia, política e
sociedade, ou pior ainda, estão adaptados e quietos de forma tão pouco cristã, que
quase não são mais notados.
Jesus diz:”Abençoados sois quando por minha causa as pessoas vos injuriarem e
perseguirem” (Mt 5.11).
O cristianismo bíblico é uma ameaça para o ateísmo e pecado gentílicos, para um mundo
que foi dominado pela ganância, pelo materialismo, pela inveja e pela tendência de crer
em absolutamente tudo, a menos que esteja na Bíblia. Isso levou aceitação social de
comportamentos na esfera da moral, do sexo, do dinheiro e do poder que somente
podem ser explicados na dimensão demoníaca. Até o momento o cristianismo atualmente
conhecido não constitui um contraste para isso, mas em muitos países ele é
simplesmente inócuo e gentil demais para que fosse digno de perseguição.
Quando, porém os cristãos começarem a redescobrir os valores do Novo
Testamento, a viver a vida resultante e perder a vergonha de dar nome ao pecado, o
mundo em seu redor será atingido no cerne de sua consciência e reagirá, como de
costume, com conversão ou com perseguição. Ao invés de construir para si ninhos em
zonas confortáveis de presumida liberdade religiosa, os cristãos precisam preparar-se
novamente para serem descobertos como réus principais e ovelhas negras.
Nada mais farão que seja um estorvo para o humanismo universal, para a moderna
escravidão do entretenimento e para a descarada adoração do Eu, o falso centro do
universo. É por essa razão que cristãos despertos rapidamente sentirão as conseqüências
do liberalismo fundamentalista e da “tolerância repressiva” de um mundo que perdeu
suas normas absolutas porque negou a reconhecer se Deus Criador com seus padrões
absolutos.
Em conexão com a crescente ideologização, privatização e espiritualização da
política e economia, os cristãos obterão mais cedo do que esperavam uma nova chance
para ocupar, ao lado de Jesus, o banco dos réus da sociedade do bem-estar. É bom que
hoje mesmo já se preparem para o futuro, desenvolvendo uma mentalidade à prova das
perseguições e, em conseqüência, construam uma estrutura à prova de perseguições.

15. A IGREJA VOLTA PARA CASA

Qual é o lugar mais simples para uma pessoa ser santa? Ela se esconde atrás de um
grande púlpito e, trajado com túnicas sagradas, prega palavras santas e uma massa sem
rosto, desaparecendo depois em seu gabinete. E qual é o lugar mais difícil e, por isso
mais significativo, para uma pessoa ser santa? Em casa, na presença de sua família,
onde tudo o que ela diz e faz é submetido a um teste espiritual automático e conferido
com a realidade. Ali todo farisaísmo devoto está irremediavelmente condenado à morte.
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15 Tópicos da reforma necessária à Igreja

As parcelas mais significativas do cristianismo fugiram do enraizamento na família


como lugar flagrante do fracasso pessoal para salões sagrados, onde se celebram
missas/cultos artificiais bem afastados do cotidiano. No entanto, Deus está em vias de
reconquistar novamente às próprias raízes, ao lugar de onde ela procede, a um
movimento de igrejas nos lares. Assim, a igreja volta literalmente para casa. Na última
fase da história da humanidade, pouco antes do retorno de Jesus Cristo, fecha-se o
círculo da história da igreja.
Quando cristãos de todos os segmentos sociais e culturais, de todas as situações
de vida e denominações sentirem em seu espírito um eco nítido daquilo que o Espírito de
Deus diz à Igreja, eles começarão a funcionar claramente como um corpo, a ouvir
globalmente e agir localmente. Deixarão de pedir que Deus abençoe o que fazem e
começarão a fazer o que Deus abençoa. Na própria vizinhança se congregarão em igrejas
nos lares e se encontrarão para cultos festivos que abrangem a cidade ou região toda.

Você também está convidado a aderir a esse mover aberto, e dar a sua própria
contribuição. Dessa maneira provavelmente também a sua casa há de ser uma casa que
transforma o mundo.

Estude mais:
http://housechurch.org/basics/simson_15.html

Texto extraído do livro CASAS QUE TRANSFORMA O MUNDO – Igreja nos lares
de Wolfgang Simson - Editora Evangélica Esperança – 041.2560390 Curitiba – Pr. Brasil

Grande parte das pessoas, ao lerem pela primeira vez um texto como este, têm a
impressão de que o autor está incitando as pessoas a acabarem com todas as igrejas e
mudarem a FORMA de serem igreja.
Na verdade, todas as pessoas que deixam esta visão amadurecer no Senhor, vão
aprendendo que o processo de transformação é pessoal, gradativo, e não “em massa”.
A resistência natural dentro de nós, exige um ponto de lastro, que geralmente é a idéia
de extremismo.
Mas a revolução que Deus quer realizar em nós, nos levando de volta para o padrão de
santidade e vida como Igreja, verdadeiramente é muito impactante, forte e radical.
Deus quer exclusividade, santidade, posicionamento santo, firmeza na Sua Palavra.

A estrutura religiosa sempre existirá. Creio que prevalecerá até o fim. Porém a vida real
de discípulos buscando ao Senhor de todo o coração, e vivendo cada dia mais próximos
do propósito original do Senhor, vai crescendo mais e mais!
O número daqueles que vão recebendo o Reino de Cristo de uma forma mais intensa e
profunda, é crescente, até que Cristo volte para arrebatar Sua Igreja, santa, pura,
imaculada. Sejamos um destes!

Sóstenes Mendes Xavier

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