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Escola Superior Enfermagem Porto

Ensino Clínico de Saúde infantil e juvenil

ULSM - HPH: Serviço de Pediatria

Ano Lectivo 2010/2011

4º Ano CLE

Parentalidade (capacidades):
Critérios de diagnóstico

Porto, Outubro 2010


Escola Superior Enfermagem Porto
Ensino Clínico de Saúde
Saúde infantil e juvenil

ULSM - HPH: Serviço de Pediatria

Ano Lectivo 2010/2011

4º Ano CLE

Parentalidade (capacidades):
Critérios de diagnóstico

Aluna:

Liliana Bastos, nº 1836

Orientadora:

Porto, Outubro 2010 Professora Paula Sousa


Sonhos de Criança
"A esperança mais pura e nobre e linda
é a esperança que jorra dos
sonhos de uma criança."
(Lustato Tenterrara)
RESUMO

O presente trabalho, realizado no âmbito da unidade curricular do Ensino Clínico de


Saúde Infantil e Juvenil foca-se nos cuidados de enfermagem prestados às crianças e
seus familiares. O objectivo delineado para a elaboração deste trabalho é a construção
de uma check-list onde conste os critérios de diagnóstico para a avaliação da
aprendizagem de capacidades dos pais do Recém-Nascido sobre as necessidades
desenvolvimentais do filho. Pretende-se ainda que este ensino clínico promova um
processo de desenvolvimento pessoal e profissional centrado na auto-aprendizagem,
auto-responsabilização e pensamento crítico em enfermagem.
O trabalho consiste numa primeira parte num enquadramento teórico, onde são
abordados temas como a transição para a parentalidade e o recém-nascido, bem como a
importância da aprendizagem de capacidades para o desenvolvimento positivo da
Parentalidade, culminando este trabalho com a apresentação da check-list que constitui
um apoio para a recolha de dados, visto que esta contém os critérios de diagnóstico para
avaliar a aprendizagem de capacidades dos pais do Recém-Nascido em diversas áreas
como a alimentação, sono e repouso, higiene e conforto, segurança, eliminação,
desenvolvimento infantil e promoção da saúde
A pesquisa efectuada consistiu na revisão da literatura em bases de dados (EBSCO,
RCAAP), em teses de mestrado, livros disponíveis na biblioteca da escola e na escala de
avaliação das habilidades dos pais sobre as necessidades desenvolvimentais do filho
existente no serviço de pediatria do Hospital Pedro Hispano.
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 6

1. TRANSIÇÃO PARA A PARENTALIDADE ..................................................... 8

2. O RECÉM-NASCIDO ....................................................................................... 11

CONCLUSÃO ........................................................................................................... 35

BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................... 37
INTRODUÇÃO

No âmbito da Unidade Curricular de Ensino Clínico de Saúde Infantil e Juvenil


do primeiro semestre do ano lectivo de 2010/2011, do Curso de Licenciatura em
Enfermagem da Escola Superior de Enfermagem do Porto, foi-nos proposta a realização
de um trabalho para fins avaliativos. O referido Ensino Clínico decorreu no Hospital
Pedro Hispano no Serviço de Pediatria no período compreendido entre o dia 20 de
Setembro de 2010 e 29 de Outubro de 2010, sob a orientação da Professora Paula Sousa
e tutela da Enfermeira Elisabete Araújo. Os temas dos trabalhos foram sugeridos pela
Professora. Dos temas propostos, propus-me a trabalhar a Parentalidade (capacidades):
critérios de diagnóstico.
A escolha deste tema pareceu-me de extrema importância para a prática de
enfermagem pois o nascimento de um filho é sempre um marco na vida de um casal,
visto que aquando deste nascimento ocorre uma transição para a parentalidade. Desta
forma é fundamental avaliar os conhecimentos, mas também as capacidades dos pais
para prestar cuidados aos filhos, pois estes são alguns dos parâmetros que influenciará a
vivência da transição (Canaval, 2007). Revelou-se também de extrema importância pois
segundo um estudo do INE (2005) 84% das crianças residentes em Portugal,
coabitavam apenas com os seus progenitores, não tendo por isso os pais ajuda de outros
familiares aquando da prestação de cuidados aos filhos, sendo por isto fundamental que
os pais possuam competências para prestar cuidados.
A elaboração deste trabalho tem como objectivo elaborar uma parte do processo
de enfermagem: a construção de critérios de diagnóstico referente as capacidades na
Parentalidade, no sentido de complementar a escala existente no serviço para a
avaliação das habilidades dos pais sobre as necessidades desenvolvimentais do filho,
tendo como finalidade construir uma check-list para servir de apoio à avaliação dessas
capacidades. Esta check-list irá contribuir para a atribuição de um juízo à Aprendizagem
de Capacidades e concomitantemente à Parentalidade após ser planificado um score
para a mesma, facilitando também a planificação das intervenções pois permite de

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forma rápida saber as áreas e actividades onde existe défice de capacidade. Devido às
diversas áreas a abordar e também à limitação do tempo, foi apenas possível construir o
instrumento de avaliação para o Recém-Nascido (RN).
No que concerne à estrutura do trabalho, e sabendo que este se centra na
parentalidade, o primeiro capítulo passará por uma breve abordagem da transição para a
parentalidade, e o segundo capítulo terá inicialmente uma descrição das principais
características do RN e fundamentação teórica da escolha das áreas abordadas neste
trabalho culminando com a apresentação da check-list.
De forma a compreender melhor a estrutura deste trabalho é fundamental
compreender a definição de certos termos como a Parentalidade, Aprendizagem de
Capacidades e Capacidades Parental, sendo estes abordados nos diversos capítulos que
constituem o trabalho.
Para a realização do presente trabalho, a pesquisa efectuada debruçou-se na
revisão da literatura em base de dados (EBSCO e RCAAP), na escala de avaliação das
habilidades dos pais sobre as necessidades desenvolvimentais do filho existente no
serviço, em teses de mestrado e em livros disponíveis na biblioteca da escola e trabalhos
de investigação. Nas diversas tabelas onde consta as actividades de diagnóstico não foi
colocada referências bibliográficas de modo a facilitar depois o uso das mesmas na
prática de enfermagem, no entanto todas as fontes de informação consultadas estão
enunciadas na bibliografia final.

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1. TRANSIÇÃO PARA A PARENTALIDADE

Ao iniciar um trabalho com a família é fundamental perceber numa primeira fase


em que etapa do ciclo familiar se encontra pois esta informação contribui para
identificarmos algumas necessidades da família (Relvas, A. 2000). O Enfermeiro
assume um papel muito importante, não só na vigilância do desenvolvimento infantil,
mas também no acompanhamento dos pais na sua transição para a parentalidade,
favorecendo a assunção de sentimentos de competência, confiança e conforto (Williams,
1999 cit por Silva, A. 2006).
Para Brazeltom (cit por Relvas,A. 2000) o nascimento de um filho, marca o
nascimento da família, pois é um marco em todo o processo de desenvolvimento
familiar, sendo a adopção do papel de pais uma mudança radical na vida do casal
(Hanson, S. 2004), bem como da restante família visto que todos os elementos
familiares assumem novos papeis (Wright,L.; Leahey,M. 2009). Desta forma após se
reconhecer o tipo de transição que se está a vivenciar é fundamental reconhecer as
condições que poderão facilitar ou inibir/dificultar a vivência da mesma. Estes dados
dão ao enfermeiro uma oportunidade de compreender os aspectos que irão concorrer
para a vivência de uma transição saudável, podendo potenciá-los, e aqueles que irão
inibir, podendo trabalhá-los e modificar a sua conotação dificultadora. Estas condições
podem ser pessoais, da comunidade e da sociedade, sendo que as condições pessoais
incluem aspectos como os significados, estado socioeconómico, atitudes e crenças
culturais, conhecimento e habilidades (Canaval, G. [et.al], 2007), sendo neste trabalho
apenas abordado o último aspecto enunciado.
De modo a potenciar a transição para a parentalidade e elaborar da melhor forma
este trabalho, ou seja construir critérios de diagnóstico sobre as capacidades na
parentalidade, é fundamental ter conhecimentos sobre os dados acima enunciado, mas
também ter presente determinados conceitos para após a enunciação dos critérios de
diagnóstico conseguir colher dados e concomitantemente elaborar um diagnóstico
correcto.

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São inúmeros os autores que definem os conceitos a trabalhar, no entanto a
elaboração deste trabalho ir-se-á reger pela Classificação Internacional para a Prática de
Enfermagem, que define Parentalidade como a "Acção de Tomar Conta com as
características específicas: Assumir as responsabilidades de ser mãe e/ou pai;
comportamentos destinados a facilitar a incorporação de um recém-nascido na unidade
familiar; comportamentos para optimizar o crescimento e desenvolvimento das crianças;
interiorização das expectativas dos indivíduos, famílias, amigos e sociedade quanto aos
comportamentos de papel parental adequados ou inadequados." (ICNP, CIPE Versão
1.0, 2006, p.43). Sendo o objectivo do trabalho elaborar uma check-list onde conste os
critérios de diagnóstico para a avaliação das capacidades dos pais, surgiu a necessidade
de eleger um foco que retratasse este aspecto já que no referencial teórico escolhido
Capacidade é definida como “ status” (ICNP, CIPE Versão 1.0, 2006, p.91). Desta
forma elegi outros dois focos que considerei adaptar-se à temática a trabalhar: a
Capacidade Parental que é definida como “capacidade” (ICNP, CIPE Versão 1.0, 2006,
p.91), e Aprendizagem de Capacidades que é definida como sendo uma “Aprendizagem
com as características específicas: Aquisição do domínio de actividades práticas
associadas a treino, prática e exercício (ICNP, CIPE Versão 1.0, 2006, p.85). Ao
deparar-me com estas definições considero que a Aprendizagem de Capacidades é o
foco que melhor se adapta, pois o desenvolvimento de competências na área parental,
implica um processo de aprendizagem gradual e uma relação de ajuda para permitir aos
pais a aquisição e desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes que
permitirá cuidar dos filhos com autonomia (Silva, A. 2006).
Nos últimos anos, tem sido muitos os estudos realizados para compreender de
que forma as habilidades/capacidades interferem no desempenho da Parentalidade, entre
eles o de Steele e Pollack (1968, cit por Marques, S. e Sá, M. 2004), e Heath, H. (2006)
que defendem que a Parentalidade inclui dois componentes fundamentais sendo um de
natureza prática relacionado com as capacidades cognitivas e motoras de avaliação e
tomada de decisões e outro de natureza emocional englobando capacidades cognitivas e
afectivas, pela necessidade de lidar com sentimentos.
Os pais são considerados agentes activos na tomada de decisão e interacção com
os seus filhos, sendo influenciados por estes, mas tomando a responsabilidade pela
interacção (Van der Pas, 2003 Cit. por Heath, H. (2006), surgindo desta forma a
necessidade de compreender que atributos devem possuir os pais no desempenho do seu

9
papel. Heath, H. (2006) enuncia os principais atributos definidos na literatura, sendo
eles a atitudes dos pais, um corpo de conhecimentos, capacidades de pensamento e
habilidades comportamentais.
Ao ter conhecimento destes aspectos compreende-se a importância de os
enfermeiros avaliarem a aprendizagem de capacidades dos pais sobre as necessidades
desenvolvimentais do filho, visto que estas constituem uma condição facilitadora ou
inibidora da transição para a parentalidade, sendo também um dos atributos para o
desempenho do papel parental.

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2. O RECÉM-NASCIDO

O RN até ao final do século XX era considerado um ser incapaz de ver e ouvir,


imaturo e indefeso em todos os domínios e completamente vulnerável às condições do
meio. No entanto estudos nestas área, veio revelar alguns anos mais tarde que o RN é
um ser activo, munido de capacidades e competências comportamentais, capaz de
intervir, reagir e interagir no meio ambiente que o rodeia logo a partir do nascimento
(Brazelton & Cramer, 1993; Tojal, 2000; Seabra-Santos, 2001 cit por Silva, A. 2006).
Assim, podemos considerar que este encontra-se num processo de aprendizagem
contínua, dispondo de “(…) competências para perceber e aprender que pode sempre
estabelecer, restabelecer ou reforçar laços fortes e particulares com uma
pessoa”(Montagner, 1993, p. 115 cit por Silva, A. 2006 ). Considera-se que um bebé é
RN até aos 28 dias de vida, passando neste período por diversas alterações e conquistas
constantes.
As competências sensoriais do RN: visão, audição, tacto, paladar e olfacto irá
influenciar a relação que este estabelece com a mãe (Silva, A. 2006), bem como na
formação de vínculos (Hockenberry, 2006). É fundamental que os pais possuam
conhecimentos sobre estas áreas pois só assim é que estes se tornam capazes de prestar
cuidados que estimulem o desenvolvimento do RN, como também compreender melhor
o comportamento destes perante determinadas situações. É ainda fundamental os pais
terem conhecimento de quais as dificuldades naturais do RN e quais os problemas
comuns neste período de desenvolvimento para poderem intervir de forma eficaz de
modo a solucioná-los ou minimizá-los. Sabe-se que existem factores intrínsecos e
extrínsecos susceptíveis de influenciarem o crescimento e o desenvolvimento infantil.
No entanto, estes últimos parecem assumir um papel preponderante, em crianças até aos
cinco anos de idade (Brasil, 2002). De entre estes factores extrínsecos, a Organização
Mundial de Saúde (WHO, 1995) destaca a alimentação, a saúde, a higiene, a habitação e
os cuidados gerais com a criança.

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Ao ter conhecimento dos aspectos enunciados consegue-se enumerar de
imediato algumas áreas onde será importante validar as capacidades dos pais, sendo elas
a alimentação, higiene e conforto, sono e repouso, segurança, desenvolvimento infantil
e promoção da saúde. A prática de uma Parentalidade positiva é descrita como a
“promoção do desenvolvimento de relacionamento positivo e optimização do potencial
desenvolvimento das crianças ou também como parentalidade no melhor interesse da
criança” (Lopes,M., Catarino,H.,Dixe,M.,2010, p.110). É fundamental estabelecer-se
uma parentalidade positiva durante todas as etapas de desenvolvimento, mas
principalmente nos primeiros três anos de vida, pois é quando a criança aumenta a sua
auto-estima e autoconfiança, bem como facilita o seu desenvolvimento, pois é durante
estes anos que o cérebro humano tem grande potencial para a aprendizagem,
proporcionando aos pais uma óptima oportunidade para optimizarem o desenvolvimento
do seu filho (American Academy of Pediatrics, 2005 cit por Lopes,M.,
Catarino,H.,Dixe,M.,2010). Para potencializar o desenvolvimento da parentalidade, é
fundamental que os pais compreendam o desenvolvimento da criança, que ocorre a
promoção da aprendizagem parental e o potencial de desenvolvimento da criança sendo
estas áreas em que os pais necessitam do apoio da enfermagem para empreenderem o
seu papel e as suas responsabilidades (Council of Europe, 2006 cit por Lopes,M.,
Catarino,H.,Dixe,M.,2010).
É importante que os enfermeiros transmitam e reconheçam as capacidades dos
pais para cuidarem dos seus filhos, pois o aumento da auto-estima, a estimulação da
motivação e a acreditação das suas competências irá permitir aos pais sentirem-se mais
seguros nas suas capacidades e na conquista da autonomia para cuidar do RN (Silva, A.
2006). No entanto para fazer esta creditação é necessário proceder-se a actividades de
diagnóstico nas diversas áreas já enunciadas, sendo a check-list apresentada de seguida
um óptimo instrumento de recolha de dados para validação dessas mesmas capacidades
e para eleger as áreas das futuras intervenções caso haja défices.

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Foco Parentalidade
Parentalidade Comprometido SE:
 Aprendizagem de capacidades dos pais do Recém-nascido sobre necessidades desenvolvimentais do filho diminuído:
o Alimentação;
o Sono e repouso;
o Higiene e conforto;
o Segurança;
o Desenvolvimento infantil;
o Promoção da Saúde
Área Actividades de Diagnóstico Critérios de Diagnostico Sim Não
A mãe identifica sinais de fome no RN:
A
L o Aproximar as mãos da boca;
I  Observar se os pais o Virar a cabeça de um lado para o outro;
M Sinais de Fome
identificam sinais de fome o Sugar as mãos ou as roupas;
E
N o Sinais de inquietação e agitação;
T
o Choro.
A
Ç A mãe identifica sinais de saciedade no RN:
Sinais de  Observar se os pais
à o Parar a sucção e adormecer;
O Saciedade identificam sinais de saciedade
o Retirar a boca da mama/biberão.

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o Ficar mais calmo e adormecer.
Manobra de  Observar os pais a realizarem Os pais colocam o bebé na posição vertical com a cabeça ao nível do
Epstein Manobra de Epstein. ombro.
A Os pais esfregam cuidadosamente ou dão leves palmadas nas costas
L Os pais fazem ligeira compressão na região abdominal.
I
Amamentação  Verificar se os pais respeitam A mãe oferece a mama conforme os sinais de fome e vontade do RN.
M
o intervalo entre as mamadas.
E
A mãe aproxima o bebé para junto do corpo e apoia-o nos seus braços.
N
T A mãe coloca a cabeça e o corpo do bebé numa posição recta.
A Observar posicionamento do O bebé permanece de frente para a mama, conseguindo olhar para o rosto
Ç bebé aquando da da mãe.
à amamentação;
A maior parte da aréola deve estar visível mais acima do que abaixo da
O
boca do bebé.
Verificar a pega;
A boca do bebé deve estar bem aberta, com o lábio inferior curvando-se
para o lado de fora.
Observar comportamento da
O queixo do bebé deve tocar no seio.

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mãe aquando da amamentação; A mãe toca com o mamilo na bochecha do bebé.

A mãe oferece inicialmente a última mama oferecida na mamada anterior.


Amamentação Observar a interacção mãe-
A bebé. A mãe deixa o bebé mamar 10 minutos em cada mama.
L
A mãe coloca o bebé realiza a Manobra de Epstein ao trocar de mama e no
I
fim da amamentação.
M
Para interromper a sucção, a mãe coloca o dedo mindinho entre a mama e o
E
canto da boca do bebé e empurra-a ligeiramente para baixo.
N
T Alimentação  Verificar se os pais respeitam Os pais alimentam o bebé com um intervalo de 3/4 horas.

A artificial o intervalo entre as refeições.

Ç  Observar os pais aquando da Os pais reúnem o seguinte material:

à preparação do material Água corrente ou engarrafada (uso individual).

O necessário para a alimentação. Biberão com tampa, tetina e rosca


Leite artificial (em pó).
Colher medida.
Espátula.
Fervedor.

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Escovilhão.
Escorredor.
Fralda ou toalha para eructação.
A Esterilizador ou recipiente com água .
L  Observar os pais a preparar o Os pais determinam a quantidade de leite correcto a administrar.
I leite. Os pais fervem a água durante 5 minutos.
M Os pais colocam primeiro a água no biberão.
E Os pais introduzem o leite em pó no biberão.
N
Os pais colocam 1 colher de medida rasa de leite em pó, por cada 30ml
T
água.
A
Os pais tapam o biberão e agitam até a completa dissolução do leite.
Ç
 Observar os pais a verificar a Os pais verificam a temperatura do leite, deixando cair algumas gotas na
Ã
temperatura de leite. face interna do pulso.
O
Os pais seguram a criança de lado, com a cabeça elevada e próxima ao
 Observar o posicionamento
corpo deles.
do RN aquando da
Os pais seguram a criança em lados alternados em cada administração do
alimentação.
leite.

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 Observar os pais a Os pais passam a tetina no lábio inferior do RN ou na parte lateral da
administrar o leite. bochecha.
Os pais inclinam o biberão, mantendo a tetina cheia de leite.
A Após 5 minutos ou 30 a 60 ml de leite ingerido, os pais realizam a Manobra
L de Epstein, e procedem da mesma forma no final da mamada.
I Os pais monitorizam o leite que o RN ingeriu.
M Os pais lavam o material, passando por água corrente e utilizam o
E escovilhão para lavar o biberão.
 Observar os pais a aquando
N Os pais esterilizam o material no esterilizador ou num recipiente com água
da lavagem e desinfecção do
T a ferver durante 5 minutos.
material.
A Os pais colocam o material a secar no escorredor ou num recipiente tapado
Ç sem água.
à  Verificar os cuidados que os Os pais escrevem a data de abertura na embalagem do leite em pó.
O pais adoptam para a Os pais consomem as fórmulas até um mês após abertura.
conservação da fórmula Os pais fecham as embalagens após a utilização.
Os pais guardam a fórmula em local limpo e seco.

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Os pais reúnem o seguinte material.
Alimentação por Copo adequado, de plástico flexível, com borda macia transparente.
A copo  Observar os pais aquando da
Leite materno (após extracção/ recipiente próprio guardado no frigorifico)
L preparação do material
ou leite adaptado.
I necessário para a alimentação
Esterilizador ou Recipiente para ferver o copo
M por copo.
E Fralda ou toalha para eructação
N
 Questionar os pais sobre a Os pais determinam a quantidade de leite correcto a administrar.
T
quantidade de leite a
A
administrar
Ç
 Observar os pais a preparar o Os pais aquecem o leite materno em banho- maria.
à Leite
leite.
O Materno

Os pais preparam o leite artificial correctamente (conforme


Leite
enunciado anteriormente na tabela).
artificial

Os pais colocam leite até preencher metade ou 2/3 da capacidade do copo.

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 Observar os pais a verificar a Os pais verificam a temperatura do leite, deixando cair algumas gotas na
temperatura de leite. face interna do pulso.
 Observar o posicionamento Os pais seguram o RN sentado ou semi-sentado no colo.
A do RN aquando da Os pais verificam que o RN está desperto.
L Alimentação por alimentação por copo.
I copo  Observar os pais a Os pais seguram o copo com leite junto ao lábio inferior do RN e as bordas
M administrar o leite por copo. tocam a parte externa do lábio superior.
E Os pais deixam que o RN inicie a sucção de leite gradualmente
N
Os pais deixam o copo na posição correcta quando o RN pára de beber,
T
para que ele estabeleça a quantidade de leite que precisa e o tempo que
A
demora a beber.
Ç
No final da alimentação os pais realizam a Manobra de Epstein.
Ã
Os pais monitorizam a quantidade de leite administrado.
O
 Observar os pais a aquando Os pais lavam o copo.
da lavagem e desinfecção do Os pais esterilizam o copo num esterilizador próprio, ou colocam-no
copo. submergido num recipiente com água a ferver durante 10 minutos.

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 Observar o comportamento Os pais mantêm os barulhos habituais.
Sono
que os pais adoptam Os pais deixam o RN sozinho se acordar e chorar
Profundo
consoante o estádio de sono e Os pais não alimentam.
actividade do RN. Sono Leve Os pais não estimulam o RN.
Os pais retiram o RN do berço.
Sonolento Os pais estimulam o RN para o acordar.
Os pais oferecem material não nutritivo para o bebé sugar.
Os pais oferecem alimentação ou sucção não nutritiva.
Alerta Os pais colocam o RN num local onde haja actividade
Sono e repouso
Quieto contínua.
Os pais oferecem brinquedos.
Totalmente Os pais retiram os estímulos.
Alerta
Os pais consolam o RN.
Choro
Os pais satisfazem as necessidades do RN: fadiga, fome.
 Observar o local onde dorme O berço tem grades verticais com uma altura mínima de 60 cm e com uma
o RN. separação entre elas de 2,5 cm e 10 cm.
O colchão é ajustado às dimensões do berço.

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 Observar o local onde dorme Existe uma almofada, colocada perante as grades do berço
o RN. Os pais cortaram as fitas fixadas na grade do berço, de modo a que não seja
possível ao RN ficar com elas à volta do pescoço.
Os pais colocam o RN a dormir com as grades do berço elevadas
 Observar os pais no Os pais colocam o RN em decúbito lateral ou dorsal no berço.
posicionamento do RN. Os pais ao posicionar a criança em decúbito lateral, colocam um cobertor
Sono e repouso
enrolado nas costas.
Após a alimentação os pais colocam o RN preferencialmente em decúbito
lateral direito.
Os pais deitam o RN com os pés a tocar na a grade inferior do berço.
Os pais alternam os posicionamentos.

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H  Observar os pais a preparar o Os pais reúnem o seguinte material:
I material para o banho. Banheira.
G Água a 37ºC.
I Compressas ou esponja de banho.
E Toalha de banho.
N Roupa para vestir a criança.
E Fralda descartável.
Tesoura de pontas redondas.
Pente/escova de cabelo.
C Creme hidratante (emoliente).
O Banho Creme de barreira.
N  Observar se os pais cumprem Os pais realizam o procedimento do banho na direcção céfalo-caudal.
F os princípios orientadores Os pais fazem a higiene das zonas mais limpas para as mais sujas.
O para a realização do banho. Os pais mudam de compressa sempre que necessário.
R
Os pais mobilizam cuidadosamente o recém-nascido.
T
 Observar os pais na Os pais preparam o local do banho para o recém-nascido:
O
realização dos cuidados de Gerem o ambiente (ambiente normotérmico).
higiene: banho. Lavam as mãos

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H  Observar os pais na Reúnem e Dispõem o material
I realização dos cuidados de Preparam a água do banho (primeiro água fria, depois água quente,
G higiene: banho. temperatura:37ºC)
I Os pais iniciam o banho:
E Deitam o RN em decúbito dorsal e próximo da banheira.
N Colocam cerca de 10 cm de água na banheira.
E Verificam a temperatura da água do banho com o cotovelo/face interna do
punho e termómetro.
Despem o RN, mantendo a roupa interior.
C Enxaguam as pálpebras com compressas individualizadas e água tépida.
O Banho Limpam no sentido do canto interno para o externo do olho.
N
F Se existirem secreções:
O Removem as secreções, num movimento descendente.
R Secam as pálpebras, no sentido do canto interno para o externo.
T Enxaguam a face com compressa.
O Secam a face, por pressão.
Limpam o nariz, com um torcido húmido e movimentos rotativos.

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H  Observar os pais na Limpam os pavilhões auriculares.
I realização dos cuidados de Secam os pavilhões auriculares.
G higiene: banho. Lavam a cabeça com movimentos circulares.
I Secam a cabeça.
E Despem o tronco.
N Enxaguam inicialmente as mãos e de seguida o antebraço e braço .
E Enxaguam o tronco no sentido antero-posterior.

Banho RN: com Cordão Umbilical


Secam os membros superiores e tronco por pressão, tendo atenção às
pregas cutâneas.
C Banho Aplicam emoliente/óleo de amêndoas doces.
O Vestem o tronco.
N Despem os membros inferiores.
F Enxaguam os pés, pernas e coxa respectivamente.
O Secam os membros inferiores tendo em atenção as zonas de pregas
R cutâneas.
T
Removem a fralda
O
Enxaguam a zona perineal (conforme procedimento enunciado
seguidamente).

24
H  Observar os pais na Colocam a fralda.
I realização dos cuidados de Se eritema na região nadegueira, colocam creme barreira.
G higiene: banho. Os pais despem o RN na totalidade e colocam-no progressivamente
I na banheira passando o braço por trás do pescoço e segurando-o na
E axila.

Banho RN: após queda do cordão umbilical.


N Os pais lavam os membros superiores iniciando pelas mãos.
E Os pais lavam o tronco do RN.
Os pais rodam o RN segurando-o pela axila, mantendo-o apoiado no
seu braço.
C Banho Os pais lavam a região posterior do corpo.
O Os pais rodam e o RN e lavam a zona perineal (conforme
N procedimento enunciado seguidamente).
F Secam o RN tendo em atenção as zonas de pregas cutâneas.
O Aplicam emoliente.
R Vestem o Tronco.
T Colocam a fralda.
O Se eritema na região nadegueira, colocam creme barreira.
Se necessário, cortam as unhas a direito.

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H Vestem o RN.
I Penteiam o RN.
G Higiene perineal  Observar os pais a preparar o Os pais utilizam compressas embebidas em água tépida.
I material para a higiene
E perineal.
N  Observar os pais a realizar a Os pais não separam os grandes lábios.
E higiene perineal. Os pais limpam a parte externa que se encontra em contacto
Meninas
com a fralda, sempre no sentido antero-posterior (vagina-ânus).
Os pais secam a zona perineal.
C Os pais limpam unicamente a zona do prepúcio sem forçar e
O sem puxar para trás a pele que cobre a glande.
N Meninos
F Os pais secam a zona perineal, dando atenção às pregas

O cutâneas.

R Troca Fralda  Observar os pais a tocar a Os pais removem a fralda.

T fralda. Os pais limpam a zona perineal. (Procedimento enunciado anteriormente)

O Se eritema na região nadegueira, os pais aplicam creme barreira.


Os pais colocam a fralda.

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H Se o RN ainda tiver coto umbilical:
I Os pais colocam a fralda abaixo do coto umbilical.
G Desinfecção Coto  Observar os pais a preparar o Os pais reúnem o seguinte material:
I Umbilical material para a desinfecção Compressas esterilizadas
E do coto umbilical. Álcool a 70%
N  Verificar a frequência com Os pais realizam a desinfecção do coto umbilical aquando da troca da
E que os pais realizam a fralda e depois do banho.
desinfecção ao coto
umbilical.
C  Observar os pais a realizar a Os pais gerem o ambiente, de modo a mantê-lo normotérmico.
O desinfecção ao coto Os pais lavam as mãos.
N umbilical. Os pais colocam o álcool a 70% na compressa, sem que o frasco toque
F nesta.
O Os pais seguram o clamp com o dedo indicador e polegar.
R Os pais limpam o cordão do local de inserção para o clamp (base-topo).
T Os pais limpam com movimentos circulares.
O Colocam a fralda abaixo do coto umbilical.

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H  Verificar se os pais sabem Os pais sabem identificar:
I identificar alterações na O rubor peri-umbilical
G região peri-umbilical. O edema peri-umbilical
I  Verificar se os pais sabem Os pais sabem classificar:
E classificar o cheiro, exsudado O cheiro (suigeneris / fétido).
N e aspecto do coto umbilical. O exsudado ( hemático/ sero-hemático/ seroso / purulento).
E O aspecto (mumificado/humedecido/ gelatinoso).
Vestuário  Observar como é que os pais Preparação da roupa
preparam a roupa e vestem o Os pais juntam a roupa toda que vão precisar para vestir o RN.
C RN. Os pais colocam a roupa já desapertada pela ordem de vestir, primeiro a
O roupa interior.
N O RN tem roupa interior de algodão.
F Os pais levantam a cabeça do bebé para passar a roupa para o pescoço.
O Os pais juntam a manga toda, de modo a vestir o braço do bebé num só
R movimento.
T
Os pais vestem a roupa de modo a que as molas apertem todas no mesmo
O
lado.
Os pais não colocam roupa com elásticos em contacto directo com a pele

28
C do bebé.
O  Observar como é que os pais Os pais retiram todas as etiquetas da roupa dos RN.
N tratam da roupa do RN. Os pais lavam e engomam a roupa dos RN antes da primeira utilização.
F Os pais lavam a roupa do RN separada da roupa dos adultos.
O (Avaliar em contexto Os pais utilizam um detergente para roupas delicadas.
R domiciliário) Os pais não utilizam lixívia, amaciadores ou outro tipo de aditivo.
T Se lavam a roupa à mão:
O Os pais passam a roupa abundantemente por água.
 Observar o que fazem os pais Os pais realizam massagem ao bebe:
aquando da obstipação. Com as duas palmas da mão em cima do abdómen do RN, fazem
movimentos de deslizamento consecutivos.
Com dois dedos, os pais concentram o toque no umbigo., fazendo
movimentos circulares a volta deste, segundo os ponteiros dos relógios.
Eliminação
Com a mão direita seguram ambas as pernas pelos tornozelos, colocando-as
suavemente sobre o umbigo, fazendo uma ligeira pressão contra este. Com
a palma da mão esquerda massajam à volta da base da coluna e das
nádegas.

29
Transporte no  Observar a cadeira do RN. A cadeira pertence ao grupo 0 ou 0+.
automóvel A cadeira do bebé tem a etiqueta E.
 Observar como é que os pais Os pais colocam a cadeira voltada para trás.
colocam a cadeira do RN no Se cadeira no banco de trás:
automóvel. Os pais puxam o banco de passageiro o mais para a frente possível
S Os pais colocam a cadeira atrás do banco de passageiro.
E Se cadeira no banco da frente:
G Os pais puxam o banco de passageiro o mais atrás possível.
U Os pais desligam o airbag.
R Os pais colocam a cadeira com o encosto num ângulo de 45º.
A Os pais colocam os cintos da cadeira a sair do encosto mais baixo, ao nível
N dos ombros.
Ç Os pais adaptam o comprimento dos cintos consoante a roupa que o RN
A está a usar.
Os pais colocam o cinto do carro adequadamente na cadeira do RN.
Prevenção de  Observar os comportamentos Os pais posicionam correctamente o RN para dormir (enunciado
asfixia e dos pais. anteriormente).
aspiração Os pais alimentam o RN com um posicionamento adequado (enunciado

30
Prevenção de  Observar os comportamentos anteriormente).
asfixia e dos pais. Os pais não dormem com o RN.
aspiração  Os pais não colocam almofadas para o RN dormir.
Os pais não prendem os lençóis e cobertores no berço.
Os pais retiram os babetes quando o RN vai dormir.
S Os pais não colocam as chupetas num fio que de para dar a volta ao
E pescoço do RN.
G Prevenção  Observar os comportamentos Os pais verificam a temperatura do leite (aquando da alimentação artificial
U queimaduras dos pais. e por copo).
R Os pais verificam a temperatura da água do banho.
A Os pais verificam sempre a temperatura das superfícies onde deitam os RN.
N Prevenção  Observar os comportamentos Os pais levantam sempre as grades do berço.
Ç quedas dos pais. Os pais não deixam o RN numa superfície elevada sem protecção.
A Síndrome de  Observar os comportamentos Os pais não dormem com o RN.
Morte Súbita dos pais. Os pais posicionam o RN adequadamente para dormir (conforme
posicionamento).
Os pais não fumam ao lado do RN.

31
 Observar os pais aquando da Os pais penduram mobiles com figuras e cores de
estimulação do RN. contrastante no berço do RN.
Estímulo Os pais seguram objectos brilhantes e pequenos a uma
visual distância de 25 cm da face do RN.
Os pais olham directamente para o RN, a curta distância.
Os pais deitam o RN em decúbitos alternados.
Os pais falam com uma voz suave e cantam calmamente

Estímulo para o RN.


Desenvolvimento auditivo Os pais colocam caixinhas de música a tocar.
infantil
Os pais seguram, pegam ao colo e acarinham o RN.

Estímulo Os pais aproveitam o momento do banho ou troca de

táctil fralda para fazer uma massagem.


Os pais permitem que o RN ao estar despido mova
livremente as pernas e braços.
Estímulo Os pais balançam calmamente o RN.
cinético
Calmo, Os pais apresentam lentamente o RN a novas situações.

32
 Observar os pais aquando da tranquilo e Os pais estimulam a criança.
estimulação do RN. passivo Os pais estipulam uma frequência de horário para as
refeições.
Desenvolvimento Os pais estipulam uma rotina para os cuidados a prestar
Infantil Alerta, ao RN.
interactivo e Os pais oferecem as refeições numa frequência de horário
activo pré-estabelecida.
Os pais acarinham o RN e embalam-no.
 Observar os comportamentos Os pais sabem monitorizar a temperatura corporal axilar.
dos pais em caso de febre. Subida Os pais agasalham o RN.
térmica
S Febre Os pais executam a técnica de arrefecimento natural:
A Descida • Retiram a roupa
Ú térmica • Dão banho de água tépida (37ºC), no máximo 10
D minutos.
E  Observar os comportamentos Os pais posicionam o RN no colo em decúbito ventral.
Cólicas dos pais em caso de cólicas. Os pais massajam o abdómen do RN. (Conforme procedimento enunciado
na obstipação)

33
 Observar os comportamentos Os pais alternam os posicionamentos com frequência.
Cólicas dos pais em caso de cólicas. Os pais utilizam biberões que minimizem a deglutição de ar.
Os pais realizam a Manobra de Epstein durante e após as refeições.
P Os pais não oferecem AERO-OM em excesso.
R  Observar os comportamentos Os pais realizam a manobra de Epstein durante e após a alimentação.
O preventivos de regurgitação Os pais evitam manipular muito o RN durante e depois da alimentação.
Regurgitação
M que os pais adoptam. Os pais após a alimentação posicionam o RN em decúbito lateral direito.
O
 Observar os comportamentos Os pais lavam a zona perineal com água tépida de acordo com o
Ç
dos pais para prevenir o procedimento enunciado na higiene perineal.
Ã
eritema de fraldas Os pais secam a pele tendo em atenção às pregas cutâneas.
O
Os pais trocam a fralda com frequência, no mínimo 7 vezes por dia.
 Observar os comportamentos Os pais lavam a zona perineal com água tépida de acordo com o
S Eritema de
dos pais em caso de eritema procedimento enunciado na higiene perineal.
A fraldas
de fraldas Os pais secam a pele tendo em atenção às pregas cutâneas.
Ú
Os pais trocam a fralda com frequência, sempre que se apercebam que esta
D
se encontra suja.
E
Os pais aplicam creme barreira (por ex: óxido de zinco) na região perineal.
Os pais deixam o RN sem fralda, sempre que possível.

34
CONCLUSÃO

A parentalidade é uma área de enorme relevo para a Enfermagem, sendo


necessário aprofundar constantemente os conhecimentos nesta área de atenção, bem
como avaliar os conhecimentos e capacidades dos pais sobre as necessidades
desenvolvimentais dos filhos de forma a desempenharem uma Parentalidade Positiva.
Para a avaliação destas capacidades, não é suficiente uma mera observação dos pais
aquando da prestação de cuidados, sendo necessário, cada vez mais, o recurso a
instrumentos que auxiliem os enfermeiros na recolha de dados.
Desta forma pode-se referir que o objectivo a que inicialmente me propus com a
realização deste trabalho foi cumprido, pois consegui elaborar uma check-list onde
constam os critérios de diagnóstico que servem de base para avaliar a aprendizagem de
capacidades dos pais do RN sobre as necessidades desenvolvimentais do filho. A
realização deste trabalho revelou-se uma mais-valia para a aquisição de conhecimentos,
mas também para me despoletar a atenção para áreas que por vezes ficavam esquecidas
aquando da avaliação das capacidades sem recurso a um instrumento de avaliação.
Um dos recursos que se tornou uma mais-valia para a elaboração de critérios de
diagnóstico foi a Escala de avaliação de aprendizagem de habilidades dos pais do RN
sobre necessidades desenvolvimentais do filho existente no serviço. Esta escala
continha as áreas a avaliar, bem como critérios major servindo como guião para a
elaboração dos critérios de diagnóstico, tendo consoante a literatura encontrada
integrando outras áreas de conhecimentos e critérios que considero fundamental avaliar
neste período de desenvolvimento. A grande dificuldade sentida relacionou-se com a
gestão do tempo pois tornou-se complicado gerir o tempo entre a realização do trabalho
e dos planos de cuidados, seleccionar a informação mais adequada ao tema e respeitar o
número limites de páginas imposto inicialmente.
Considero que este estágio tem uma curta duração, não permitindo elaborar este
trabalho da forma mais correcta pois só foram enumerados critérios de diagnóstico para
o RN, sendo esta uma falha que ocorreu no desenvolvimento do meu trabalho, pois
limita a utilização deste instrumento. É importante que o trabalho iniciado tenha agora

35
uma continuidade por parte de outros colegas, no sentido de ser possível elaborar check-
list para todos os períodos de desenvolvimentos, de forma a auxiliar a recolha de dados
por parte dos enfermeiros.

36
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