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4º Ano CLE
Parentalidade (capacidades):
Critérios de diagnóstico
4º Ano CLE
Parentalidade (capacidades):
Critérios de diagnóstico
Aluna:
Orientadora:
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 6
2. O RECÉM-NASCIDO ....................................................................................... 11
CONCLUSÃO ........................................................................................................... 35
BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................... 37
INTRODUÇÃO
6
forma rápida saber as áreas e actividades onde existe défice de capacidade. Devido às
diversas áreas a abordar e também à limitação do tempo, foi apenas possível construir o
instrumento de avaliação para o Recém-Nascido (RN).
No que concerne à estrutura do trabalho, e sabendo que este se centra na
parentalidade, o primeiro capítulo passará por uma breve abordagem da transição para a
parentalidade, e o segundo capítulo terá inicialmente uma descrição das principais
características do RN e fundamentação teórica da escolha das áreas abordadas neste
trabalho culminando com a apresentação da check-list.
De forma a compreender melhor a estrutura deste trabalho é fundamental
compreender a definição de certos termos como a Parentalidade, Aprendizagem de
Capacidades e Capacidades Parental, sendo estes abordados nos diversos capítulos que
constituem o trabalho.
Para a realização do presente trabalho, a pesquisa efectuada debruçou-se na
revisão da literatura em base de dados (EBSCO e RCAAP), na escala de avaliação das
habilidades dos pais sobre as necessidades desenvolvimentais do filho existente no
serviço, em teses de mestrado e em livros disponíveis na biblioteca da escola e trabalhos
de investigação. Nas diversas tabelas onde consta as actividades de diagnóstico não foi
colocada referências bibliográficas de modo a facilitar depois o uso das mesmas na
prática de enfermagem, no entanto todas as fontes de informação consultadas estão
enunciadas na bibliografia final.
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1. TRANSIÇÃO PARA A PARENTALIDADE
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São inúmeros os autores que definem os conceitos a trabalhar, no entanto a
elaboração deste trabalho ir-se-á reger pela Classificação Internacional para a Prática de
Enfermagem, que define Parentalidade como a "Acção de Tomar Conta com as
características específicas: Assumir as responsabilidades de ser mãe e/ou pai;
comportamentos destinados a facilitar a incorporação de um recém-nascido na unidade
familiar; comportamentos para optimizar o crescimento e desenvolvimento das crianças;
interiorização das expectativas dos indivíduos, famílias, amigos e sociedade quanto aos
comportamentos de papel parental adequados ou inadequados." (ICNP, CIPE Versão
1.0, 2006, p.43). Sendo o objectivo do trabalho elaborar uma check-list onde conste os
critérios de diagnóstico para a avaliação das capacidades dos pais, surgiu a necessidade
de eleger um foco que retratasse este aspecto já que no referencial teórico escolhido
Capacidade é definida como “ status” (ICNP, CIPE Versão 1.0, 2006, p.91). Desta
forma elegi outros dois focos que considerei adaptar-se à temática a trabalhar: a
Capacidade Parental que é definida como “capacidade” (ICNP, CIPE Versão 1.0, 2006,
p.91), e Aprendizagem de Capacidades que é definida como sendo uma “Aprendizagem
com as características específicas: Aquisição do domínio de actividades práticas
associadas a treino, prática e exercício (ICNP, CIPE Versão 1.0, 2006, p.85). Ao
deparar-me com estas definições considero que a Aprendizagem de Capacidades é o
foco que melhor se adapta, pois o desenvolvimento de competências na área parental,
implica um processo de aprendizagem gradual e uma relação de ajuda para permitir aos
pais a aquisição e desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes que
permitirá cuidar dos filhos com autonomia (Silva, A. 2006).
Nos últimos anos, tem sido muitos os estudos realizados para compreender de
que forma as habilidades/capacidades interferem no desempenho da Parentalidade, entre
eles o de Steele e Pollack (1968, cit por Marques, S. e Sá, M. 2004), e Heath, H. (2006)
que defendem que a Parentalidade inclui dois componentes fundamentais sendo um de
natureza prática relacionado com as capacidades cognitivas e motoras de avaliação e
tomada de decisões e outro de natureza emocional englobando capacidades cognitivas e
afectivas, pela necessidade de lidar com sentimentos.
Os pais são considerados agentes activos na tomada de decisão e interacção com
os seus filhos, sendo influenciados por estes, mas tomando a responsabilidade pela
interacção (Van der Pas, 2003 Cit. por Heath, H. (2006), surgindo desta forma a
necessidade de compreender que atributos devem possuir os pais no desempenho do seu
9
papel. Heath, H. (2006) enuncia os principais atributos definidos na literatura, sendo
eles a atitudes dos pais, um corpo de conhecimentos, capacidades de pensamento e
habilidades comportamentais.
Ao ter conhecimento destes aspectos compreende-se a importância de os
enfermeiros avaliarem a aprendizagem de capacidades dos pais sobre as necessidades
desenvolvimentais do filho, visto que estas constituem uma condição facilitadora ou
inibidora da transição para a parentalidade, sendo também um dos atributos para o
desempenho do papel parental.
10
2. O RECÉM-NASCIDO
11
Ao ter conhecimento dos aspectos enunciados consegue-se enumerar de
imediato algumas áreas onde será importante validar as capacidades dos pais, sendo elas
a alimentação, higiene e conforto, sono e repouso, segurança, desenvolvimento infantil
e promoção da saúde. A prática de uma Parentalidade positiva é descrita como a
“promoção do desenvolvimento de relacionamento positivo e optimização do potencial
desenvolvimento das crianças ou também como parentalidade no melhor interesse da
criança” (Lopes,M., Catarino,H.,Dixe,M.,2010, p.110). É fundamental estabelecer-se
uma parentalidade positiva durante todas as etapas de desenvolvimento, mas
principalmente nos primeiros três anos de vida, pois é quando a criança aumenta a sua
auto-estima e autoconfiança, bem como facilita o seu desenvolvimento, pois é durante
estes anos que o cérebro humano tem grande potencial para a aprendizagem,
proporcionando aos pais uma óptima oportunidade para optimizarem o desenvolvimento
do seu filho (American Academy of Pediatrics, 2005 cit por Lopes,M.,
Catarino,H.,Dixe,M.,2010). Para potencializar o desenvolvimento da parentalidade, é
fundamental que os pais compreendam o desenvolvimento da criança, que ocorre a
promoção da aprendizagem parental e o potencial de desenvolvimento da criança sendo
estas áreas em que os pais necessitam do apoio da enfermagem para empreenderem o
seu papel e as suas responsabilidades (Council of Europe, 2006 cit por Lopes,M.,
Catarino,H.,Dixe,M.,2010).
É importante que os enfermeiros transmitam e reconheçam as capacidades dos
pais para cuidarem dos seus filhos, pois o aumento da auto-estima, a estimulação da
motivação e a acreditação das suas competências irá permitir aos pais sentirem-se mais
seguros nas suas capacidades e na conquista da autonomia para cuidar do RN (Silva, A.
2006). No entanto para fazer esta creditação é necessário proceder-se a actividades de
diagnóstico nas diversas áreas já enunciadas, sendo a check-list apresentada de seguida
um óptimo instrumento de recolha de dados para validação dessas mesmas capacidades
e para eleger as áreas das futuras intervenções caso haja défices.
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Foco Parentalidade
Parentalidade Comprometido SE:
Aprendizagem de capacidades dos pais do Recém-nascido sobre necessidades desenvolvimentais do filho diminuído:
o Alimentação;
o Sono e repouso;
o Higiene e conforto;
o Segurança;
o Desenvolvimento infantil;
o Promoção da Saúde
Área Actividades de Diagnóstico Critérios de Diagnostico Sim Não
A mãe identifica sinais de fome no RN:
A
L o Aproximar as mãos da boca;
I Observar se os pais o Virar a cabeça de um lado para o outro;
M Sinais de Fome
identificam sinais de fome o Sugar as mãos ou as roupas;
E
N o Sinais de inquietação e agitação;
T
o Choro.
A
Ç A mãe identifica sinais de saciedade no RN:
Sinais de Observar se os pais
à o Parar a sucção e adormecer;
O Saciedade identificam sinais de saciedade
o Retirar a boca da mama/biberão.
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o Ficar mais calmo e adormecer.
Manobra de Observar os pais a realizarem Os pais colocam o bebé na posição vertical com a cabeça ao nível do
Epstein Manobra de Epstein. ombro.
A Os pais esfregam cuidadosamente ou dão leves palmadas nas costas
L Os pais fazem ligeira compressão na região abdominal.
I
Amamentação Verificar se os pais respeitam A mãe oferece a mama conforme os sinais de fome e vontade do RN.
M
o intervalo entre as mamadas.
E
A mãe aproxima o bebé para junto do corpo e apoia-o nos seus braços.
N
T A mãe coloca a cabeça e o corpo do bebé numa posição recta.
A Observar posicionamento do O bebé permanece de frente para a mama, conseguindo olhar para o rosto
Ç bebé aquando da da mãe.
à amamentação;
A maior parte da aréola deve estar visível mais acima do que abaixo da
O
boca do bebé.
Verificar a pega;
A boca do bebé deve estar bem aberta, com o lábio inferior curvando-se
para o lado de fora.
Observar comportamento da
O queixo do bebé deve tocar no seio.
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mãe aquando da amamentação; A mãe toca com o mamilo na bochecha do bebé.
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Escovilhão.
Escorredor.
Fralda ou toalha para eructação.
A Esterilizador ou recipiente com água .
L Observar os pais a preparar o Os pais determinam a quantidade de leite correcto a administrar.
I leite. Os pais fervem a água durante 5 minutos.
M Os pais colocam primeiro a água no biberão.
E Os pais introduzem o leite em pó no biberão.
N
Os pais colocam 1 colher de medida rasa de leite em pó, por cada 30ml
T
água.
A
Os pais tapam o biberão e agitam até a completa dissolução do leite.
Ç
Observar os pais a verificar a Os pais verificam a temperatura do leite, deixando cair algumas gotas na
Ã
temperatura de leite. face interna do pulso.
O
Os pais seguram a criança de lado, com a cabeça elevada e próxima ao
Observar o posicionamento
corpo deles.
do RN aquando da
Os pais seguram a criança em lados alternados em cada administração do
alimentação.
leite.
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Observar os pais a Os pais passam a tetina no lábio inferior do RN ou na parte lateral da
administrar o leite. bochecha.
Os pais inclinam o biberão, mantendo a tetina cheia de leite.
A Após 5 minutos ou 30 a 60 ml de leite ingerido, os pais realizam a Manobra
L de Epstein, e procedem da mesma forma no final da mamada.
I Os pais monitorizam o leite que o RN ingeriu.
M Os pais lavam o material, passando por água corrente e utilizam o
E escovilhão para lavar o biberão.
Observar os pais a aquando
N Os pais esterilizam o material no esterilizador ou num recipiente com água
da lavagem e desinfecção do
T a ferver durante 5 minutos.
material.
A Os pais colocam o material a secar no escorredor ou num recipiente tapado
Ç sem água.
à Verificar os cuidados que os Os pais escrevem a data de abertura na embalagem do leite em pó.
O pais adoptam para a Os pais consomem as fórmulas até um mês após abertura.
conservação da fórmula Os pais fecham as embalagens após a utilização.
Os pais guardam a fórmula em local limpo e seco.
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Os pais reúnem o seguinte material.
Alimentação por Copo adequado, de plástico flexível, com borda macia transparente.
A copo Observar os pais aquando da
Leite materno (após extracção/ recipiente próprio guardado no frigorifico)
L preparação do material
ou leite adaptado.
I necessário para a alimentação
Esterilizador ou Recipiente para ferver o copo
M por copo.
E Fralda ou toalha para eructação
N
Questionar os pais sobre a Os pais determinam a quantidade de leite correcto a administrar.
T
quantidade de leite a
A
administrar
Ç
Observar os pais a preparar o Os pais aquecem o leite materno em banho- maria.
à Leite
leite.
O Materno
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Observar os pais a verificar a Os pais verificam a temperatura do leite, deixando cair algumas gotas na
temperatura de leite. face interna do pulso.
Observar o posicionamento Os pais seguram o RN sentado ou semi-sentado no colo.
A do RN aquando da Os pais verificam que o RN está desperto.
L Alimentação por alimentação por copo.
I copo Observar os pais a Os pais seguram o copo com leite junto ao lábio inferior do RN e as bordas
M administrar o leite por copo. tocam a parte externa do lábio superior.
E Os pais deixam que o RN inicie a sucção de leite gradualmente
N
Os pais deixam o copo na posição correcta quando o RN pára de beber,
T
para que ele estabeleça a quantidade de leite que precisa e o tempo que
A
demora a beber.
Ç
No final da alimentação os pais realizam a Manobra de Epstein.
Ã
Os pais monitorizam a quantidade de leite administrado.
O
Observar os pais a aquando Os pais lavam o copo.
da lavagem e desinfecção do Os pais esterilizam o copo num esterilizador próprio, ou colocam-no
copo. submergido num recipiente com água a ferver durante 10 minutos.
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Observar o comportamento Os pais mantêm os barulhos habituais.
Sono
que os pais adoptam Os pais deixam o RN sozinho se acordar e chorar
Profundo
consoante o estádio de sono e Os pais não alimentam.
actividade do RN. Sono Leve Os pais não estimulam o RN.
Os pais retiram o RN do berço.
Sonolento Os pais estimulam o RN para o acordar.
Os pais oferecem material não nutritivo para o bebé sugar.
Os pais oferecem alimentação ou sucção não nutritiva.
Alerta Os pais colocam o RN num local onde haja actividade
Sono e repouso
Quieto contínua.
Os pais oferecem brinquedos.
Totalmente Os pais retiram os estímulos.
Alerta
Os pais consolam o RN.
Choro
Os pais satisfazem as necessidades do RN: fadiga, fome.
Observar o local onde dorme O berço tem grades verticais com uma altura mínima de 60 cm e com uma
o RN. separação entre elas de 2,5 cm e 10 cm.
O colchão é ajustado às dimensões do berço.
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Observar o local onde dorme Existe uma almofada, colocada perante as grades do berço
o RN. Os pais cortaram as fitas fixadas na grade do berço, de modo a que não seja
possível ao RN ficar com elas à volta do pescoço.
Os pais colocam o RN a dormir com as grades do berço elevadas
Observar os pais no Os pais colocam o RN em decúbito lateral ou dorsal no berço.
posicionamento do RN. Os pais ao posicionar a criança em decúbito lateral, colocam um cobertor
Sono e repouso
enrolado nas costas.
Após a alimentação os pais colocam o RN preferencialmente em decúbito
lateral direito.
Os pais deitam o RN com os pés a tocar na a grade inferior do berço.
Os pais alternam os posicionamentos.
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H Observar os pais a preparar o Os pais reúnem o seguinte material:
I material para o banho. Banheira.
G Água a 37ºC.
I Compressas ou esponja de banho.
E Toalha de banho.
N Roupa para vestir a criança.
E Fralda descartável.
Tesoura de pontas redondas.
Pente/escova de cabelo.
C Creme hidratante (emoliente).
O Banho Creme de barreira.
N Observar se os pais cumprem Os pais realizam o procedimento do banho na direcção céfalo-caudal.
F os princípios orientadores Os pais fazem a higiene das zonas mais limpas para as mais sujas.
O para a realização do banho. Os pais mudam de compressa sempre que necessário.
R
Os pais mobilizam cuidadosamente o recém-nascido.
T
Observar os pais na Os pais preparam o local do banho para o recém-nascido:
O
realização dos cuidados de Gerem o ambiente (ambiente normotérmico).
higiene: banho. Lavam as mãos
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H Observar os pais na Reúnem e Dispõem o material
I realização dos cuidados de Preparam a água do banho (primeiro água fria, depois água quente,
G higiene: banho. temperatura:37ºC)
I Os pais iniciam o banho:
E Deitam o RN em decúbito dorsal e próximo da banheira.
N Colocam cerca de 10 cm de água na banheira.
E Verificam a temperatura da água do banho com o cotovelo/face interna do
punho e termómetro.
Despem o RN, mantendo a roupa interior.
C Enxaguam as pálpebras com compressas individualizadas e água tépida.
O Banho Limpam no sentido do canto interno para o externo do olho.
N
F Se existirem secreções:
O Removem as secreções, num movimento descendente.
R Secam as pálpebras, no sentido do canto interno para o externo.
T Enxaguam a face com compressa.
O Secam a face, por pressão.
Limpam o nariz, com um torcido húmido e movimentos rotativos.
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H Observar os pais na Limpam os pavilhões auriculares.
I realização dos cuidados de Secam os pavilhões auriculares.
G higiene: banho. Lavam a cabeça com movimentos circulares.
I Secam a cabeça.
E Despem o tronco.
N Enxaguam inicialmente as mãos e de seguida o antebraço e braço .
E Enxaguam o tronco no sentido antero-posterior.
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H Observar os pais na Colocam a fralda.
I realização dos cuidados de Se eritema na região nadegueira, colocam creme barreira.
G higiene: banho. Os pais despem o RN na totalidade e colocam-no progressivamente
I na banheira passando o braço por trás do pescoço e segurando-o na
E axila.
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H Vestem o RN.
I Penteiam o RN.
G Higiene perineal Observar os pais a preparar o Os pais utilizam compressas embebidas em água tépida.
I material para a higiene
E perineal.
N Observar os pais a realizar a Os pais não separam os grandes lábios.
E higiene perineal. Os pais limpam a parte externa que se encontra em contacto
Meninas
com a fralda, sempre no sentido antero-posterior (vagina-ânus).
Os pais secam a zona perineal.
C Os pais limpam unicamente a zona do prepúcio sem forçar e
O sem puxar para trás a pele que cobre a glande.
N Meninos
F Os pais secam a zona perineal, dando atenção às pregas
O cutâneas.
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H Se o RN ainda tiver coto umbilical:
I Os pais colocam a fralda abaixo do coto umbilical.
G Desinfecção Coto Observar os pais a preparar o Os pais reúnem o seguinte material:
I Umbilical material para a desinfecção Compressas esterilizadas
E do coto umbilical. Álcool a 70%
N Verificar a frequência com Os pais realizam a desinfecção do coto umbilical aquando da troca da
E que os pais realizam a fralda e depois do banho.
desinfecção ao coto
umbilical.
C Observar os pais a realizar a Os pais gerem o ambiente, de modo a mantê-lo normotérmico.
O desinfecção ao coto Os pais lavam as mãos.
N umbilical. Os pais colocam o álcool a 70% na compressa, sem que o frasco toque
F nesta.
O Os pais seguram o clamp com o dedo indicador e polegar.
R Os pais limpam o cordão do local de inserção para o clamp (base-topo).
T Os pais limpam com movimentos circulares.
O Colocam a fralda abaixo do coto umbilical.
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H Verificar se os pais sabem Os pais sabem identificar:
I identificar alterações na O rubor peri-umbilical
G região peri-umbilical. O edema peri-umbilical
I Verificar se os pais sabem Os pais sabem classificar:
E classificar o cheiro, exsudado O cheiro (suigeneris / fétido).
N e aspecto do coto umbilical. O exsudado ( hemático/ sero-hemático/ seroso / purulento).
E O aspecto (mumificado/humedecido/ gelatinoso).
Vestuário Observar como é que os pais Preparação da roupa
preparam a roupa e vestem o Os pais juntam a roupa toda que vão precisar para vestir o RN.
C RN. Os pais colocam a roupa já desapertada pela ordem de vestir, primeiro a
O roupa interior.
N O RN tem roupa interior de algodão.
F Os pais levantam a cabeça do bebé para passar a roupa para o pescoço.
O Os pais juntam a manga toda, de modo a vestir o braço do bebé num só
R movimento.
T
Os pais vestem a roupa de modo a que as molas apertem todas no mesmo
O
lado.
Os pais não colocam roupa com elásticos em contacto directo com a pele
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C do bebé.
O Observar como é que os pais Os pais retiram todas as etiquetas da roupa dos RN.
N tratam da roupa do RN. Os pais lavam e engomam a roupa dos RN antes da primeira utilização.
F Os pais lavam a roupa do RN separada da roupa dos adultos.
O (Avaliar em contexto Os pais utilizam um detergente para roupas delicadas.
R domiciliário) Os pais não utilizam lixívia, amaciadores ou outro tipo de aditivo.
T Se lavam a roupa à mão:
O Os pais passam a roupa abundantemente por água.
Observar o que fazem os pais Os pais realizam massagem ao bebe:
aquando da obstipação. Com as duas palmas da mão em cima do abdómen do RN, fazem
movimentos de deslizamento consecutivos.
Com dois dedos, os pais concentram o toque no umbigo., fazendo
movimentos circulares a volta deste, segundo os ponteiros dos relógios.
Eliminação
Com a mão direita seguram ambas as pernas pelos tornozelos, colocando-as
suavemente sobre o umbigo, fazendo uma ligeira pressão contra este. Com
a palma da mão esquerda massajam à volta da base da coluna e das
nádegas.
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Transporte no Observar a cadeira do RN. A cadeira pertence ao grupo 0 ou 0+.
automóvel A cadeira do bebé tem a etiqueta E.
Observar como é que os pais Os pais colocam a cadeira voltada para trás.
colocam a cadeira do RN no Se cadeira no banco de trás:
automóvel. Os pais puxam o banco de passageiro o mais para a frente possível
S Os pais colocam a cadeira atrás do banco de passageiro.
E Se cadeira no banco da frente:
G Os pais puxam o banco de passageiro o mais atrás possível.
U Os pais desligam o airbag.
R Os pais colocam a cadeira com o encosto num ângulo de 45º.
A Os pais colocam os cintos da cadeira a sair do encosto mais baixo, ao nível
N dos ombros.
Ç Os pais adaptam o comprimento dos cintos consoante a roupa que o RN
A está a usar.
Os pais colocam o cinto do carro adequadamente na cadeira do RN.
Prevenção de Observar os comportamentos Os pais posicionam correctamente o RN para dormir (enunciado
asfixia e dos pais. anteriormente).
aspiração Os pais alimentam o RN com um posicionamento adequado (enunciado
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Prevenção de Observar os comportamentos anteriormente).
asfixia e dos pais. Os pais não dormem com o RN.
aspiração Os pais não colocam almofadas para o RN dormir.
Os pais não prendem os lençóis e cobertores no berço.
Os pais retiram os babetes quando o RN vai dormir.
S Os pais não colocam as chupetas num fio que de para dar a volta ao
E pescoço do RN.
G Prevenção Observar os comportamentos Os pais verificam a temperatura do leite (aquando da alimentação artificial
U queimaduras dos pais. e por copo).
R Os pais verificam a temperatura da água do banho.
A Os pais verificam sempre a temperatura das superfícies onde deitam os RN.
N Prevenção Observar os comportamentos Os pais levantam sempre as grades do berço.
Ç quedas dos pais. Os pais não deixam o RN numa superfície elevada sem protecção.
A Síndrome de Observar os comportamentos Os pais não dormem com o RN.
Morte Súbita dos pais. Os pais posicionam o RN adequadamente para dormir (conforme
posicionamento).
Os pais não fumam ao lado do RN.
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Observar os pais aquando da Os pais penduram mobiles com figuras e cores de
estimulação do RN. contrastante no berço do RN.
Estímulo Os pais seguram objectos brilhantes e pequenos a uma
visual distância de 25 cm da face do RN.
Os pais olham directamente para o RN, a curta distância.
Os pais deitam o RN em decúbitos alternados.
Os pais falam com uma voz suave e cantam calmamente
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Observar os pais aquando da tranquilo e Os pais estimulam a criança.
estimulação do RN. passivo Os pais estipulam uma frequência de horário para as
refeições.
Desenvolvimento Os pais estipulam uma rotina para os cuidados a prestar
Infantil Alerta, ao RN.
interactivo e Os pais oferecem as refeições numa frequência de horário
activo pré-estabelecida.
Os pais acarinham o RN e embalam-no.
Observar os comportamentos Os pais sabem monitorizar a temperatura corporal axilar.
dos pais em caso de febre. Subida Os pais agasalham o RN.
térmica
S Febre Os pais executam a técnica de arrefecimento natural:
A Descida • Retiram a roupa
Ú térmica • Dão banho de água tépida (37ºC), no máximo 10
D minutos.
E Observar os comportamentos Os pais posicionam o RN no colo em decúbito ventral.
Cólicas dos pais em caso de cólicas. Os pais massajam o abdómen do RN. (Conforme procedimento enunciado
na obstipação)
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Observar os comportamentos Os pais alternam os posicionamentos com frequência.
Cólicas dos pais em caso de cólicas. Os pais utilizam biberões que minimizem a deglutição de ar.
Os pais realizam a Manobra de Epstein durante e após as refeições.
P Os pais não oferecem AERO-OM em excesso.
R Observar os comportamentos Os pais realizam a manobra de Epstein durante e após a alimentação.
O preventivos de regurgitação Os pais evitam manipular muito o RN durante e depois da alimentação.
Regurgitação
M que os pais adoptam. Os pais após a alimentação posicionam o RN em decúbito lateral direito.
O
Observar os comportamentos Os pais lavam a zona perineal com água tépida de acordo com o
Ç
dos pais para prevenir o procedimento enunciado na higiene perineal.
Ã
eritema de fraldas Os pais secam a pele tendo em atenção às pregas cutâneas.
O
Os pais trocam a fralda com frequência, no mínimo 7 vezes por dia.
Observar os comportamentos Os pais lavam a zona perineal com água tépida de acordo com o
S Eritema de
dos pais em caso de eritema procedimento enunciado na higiene perineal.
A fraldas
de fraldas Os pais secam a pele tendo em atenção às pregas cutâneas.
Ú
Os pais trocam a fralda com frequência, sempre que se apercebam que esta
D
se encontra suja.
E
Os pais aplicam creme barreira (por ex: óxido de zinco) na região perineal.
Os pais deixam o RN sem fralda, sempre que possível.
34
CONCLUSÃO
35
uma continuidade por parte de outros colegas, no sentido de ser possível elaborar check-
list para todos os períodos de desenvolvimentos, de forma a auxiliar a recolha de dados
por parte dos enfermeiros.
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