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A1-AS156

16/4/2010

• Conhecimentos Básicos de Saúde Pública

* PARA O GRUPO OCUPACIONAL ANALISTA DE SAÚDE: nos cargos Analista Técnico de Saúde
(13 funções), Assistente Social, Biomédico, Cirugião Dentista (6 funções), Enfermeiro (2 funções),
Farmacêutico, Farmacêutico Bioquímico, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Médico (29 funções), Nutricio-
nista, Psicólogo (3 funções), Terapeuta Educacional, Químico, Físico, Profi ssional de Educação Física
e PARA O GRUPO OCUPACIONAL AUDITOR DE SISTEMA DE SAÚDE: nas áreas de Biomedicina,
Ciências Contábeis, Enfermagem, Farmácia-Bioquímica, Medicina e Odontologia.

Brasília

2010
© 2010 Vestcon Editora Ltda.

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Título da obra: Adendo – SES‑GO – Grupo Ocupacioanl Analista de Saúde – Nível Superior

Atualizada até 3-2010 (A1-AS156)

(De acordo com o Edital nº 009/10/Sectec/SES, de 29 de março de 2010 – Funcab)

• Conhecimentos Básicos de Saúde Pública

Autores:
Tatiane Rossi / Wesley Rodrigues

DIRETORIA EXECUTIVA EDITORAÇÃO ELETRÔNICA


Norma Suely A. P. Pimentel Robson Alves Santos

DIREÇÃO DE PRODUÇÃO REVISÃO


Maria Neves Kátia Ribeiro

Supervisão DE PRODUÇÃO
Dinalva Fernandes

EDIÇÃO DE TEXTO
Reina Terra Amaral
Lilian L. S. Alves Queiroz

SEPN 509 Ed. Contag 3º andar CEP 70750-502 Brasília/DF


SAC: 0800 600 4399 Tel.: (61) 3034 9576 Fax: (61) 3347 4399

www.vestcon.com.br
Publicação em 16/4/2010
(A1-AS156)
Conhecimentos Básicos De Saúde Pública
Tatiane Rossi / Wesley Rodrigues

INDICADORES

Indicadores de saúde são parâmetros utilizados, internacionalmente, com o


objetivo de avaliar, sob o ponto de vista sanitário, a higidez de agregados humanos,
bem como fornecer subsídios aos planejamentos de saúde, permitindo o acompa‑
nhamento das flutuações e tendências históricas do padrão sanitário de diferentes
coletividades consideradas à mesma época ou da mesma coletividade em diver‑
sos períodos de tempo. A Organização das Nações Unidas (ONU) convocou um
grupo de trabalho com a finalidade de estudar métodos satisfatórios para definir
e avaliar o nível de vida de uma população. Esse grupo concluiu não ser possível
utilizar um único índice que traduza o nível de vida de uma população; é preciso
empregar abordagem pluralista, considerando‑se, para tanto, vários componentes
passíveis de quantificação. Foram doze componentes sugeridos: saúde, incluindo
condições demográficas; alimentos e nutrição; educação, incluindo alfabetização e
ensino técnico; condições de trabalho; situação em matéria de emprego; consumo
e economia gerais; transporte; moradia, com inclusão de saneamento e instalações
domésticas; vestuário; recreação; segurança social e liberdade humana. A definição
de saúde da nossa Constituição de 1988 também transcende a área estrita da saúde.
A utilização de indicadores de saúde permite o estabelecimento de padrões, bem
como o acompanhamento de sua evolução ao longo dos anos. Embora o uso de um
único indicador isoladamente não possibilite o conhecimento da complexidade da
realidade social, a associação de vários deles e, ainda, a comparação entre diferentes
indicadores de distintas localidades facilita sua compreensão.
Para a Organização Mundial da Saúde, esses indicadores gerais podem subdi‑
vidir‑se em três grupos:
• aqueles que tentam traduzir a saúde ou sua falta em um grupo populacional.
Ex.: razão de mortalidade proporcional, coeficiente geral de mortalidade,
esperança de vida ao nascer, coeficiente de mortalidade infantil, coeficiente
de mortalidade por doenças transmissíveis;
• aqueles que se referem às condições do meio e que têm influência sobre a
saúde. Ex.: saneamento básico;
• aqueles que procuram medir os recursos materiais e humanos relacionados
às atividades de saúde. Ex.: número de unidades básicas de saúde, número de
profissionais de saúde, número de leitos hospitalares e número de consultas
em relação à determinada população.

Dadas as inúmeras definições de saúde, a imprecisão delas e a dificuldade de men‑


surá‑la, os indicadores mais empregados têm sido aqueles referentes à ausência de saúde
como razão de mortalidade proporcional, coeficiente geral de mortalidade, esperança
de vida ao nascer, coeficiente de mortalidade infantil, coeficiente de mortalidade por
doenças específicas. Esses indicadores são bastante abrangentes, embora tenham sido

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utilizados para comparar países em diferentes estágios de desenvolvimento econômico
e social. Há necessidade de desenvolvimento de indicadores mais específicos e capazes
de traduzir com fidedignidade a realidade e complexidade da saúde, apontando, quando
necessário, aspectos de maior interesse para uma dada realidade.
Considerando‑se os serviços de saúde em geral, é possível empregar indica‑
dores que analisem as várias dimensões da qualidade propostas (os sete pilares):
eficiência, eficácia, efetividade, otimização, aceitabilidade, legitimidade e equidade.
O enfoque tradicional considera principalmente a estrutura, objeto muito mais fácil
de ser caracterizado, avaliado e medido. A ênfase nos indicadores de resultados da
assistência sempre foi uma aspiração, mas esbarrava na necessidade de definição
sobre como construí‑los. Sabe‑se que resultados guardam íntima relação com os
processos, mas esse conhecimento não basta para identificar indicadores apropriados.
A transposição desta categorização para programas, como, por exemplo, o de
planejamento familiar, pode ser feita da seguinte maneira:
• Estrutura: políticas existentes, recursos alocados, gerenciamento dos programas.
• Processo: escolha dos métodos; informação fornecida aos usuários; com‑
petência técnica; relações interpessoais; mecanismos de incentivo à conti‑
nuidade; oferta adequada de serviços.
• Resultado: intermediários (desempenho) – novas adesões; taxa de conti‑
nuidade e abandono; usuários atuais; conhecimento do cliente; saúde dos
clientes; satisfação do cliente.
• Resultado: final (demográfico) – taxa de fertilidade; nascimentos evitados;
crescimento da população.

Indicadores podem e devem ser utilizados como ferramentas para auxiliar o


gerenciamento da qualidade. Indicadores de saúde da população associados a indica‑
dores econômicos, financeiros, de produção, de recursos humanos, de qualidade da
assistência propriamente dita, isto é, relacionados a determinadas doenças, auxiliam
na avaliação de programas e de serviços.
Devem evidenciar padrões relacionados à estrutura, processo e resultado desejá‑
veis de um sistema, pois fornecem uma base quantitativa para médicos, instituições
prestadoras de serviços, fontes pagadoras e planejadores, como o objetivo de atingir
melhoria da assistência e dos processos relacionados à assistência.
Ainda hoje, determinações precisas da qualidade da assistência carecem de
revisões sistemáticas tanto de processos quanto de resultados. Conceitos como
os de boa prática, por mais clara que seja sua compreensão, são interpretados de
maneiras diferentes. Há mais de uma boa prática possível e não se pode esquecer
que o emprego da boa prática não garante resultados adequados/satisfatórios.
Indicadores podem ser usados para:
• documentação da qualidade da assistência;
• comparação entre instituições e dentro de uma mesma ao longo do tempo;
• avaliação;
• estabelecimento de prioridades;
• demonstração da confiabilidade e transparência dos serviços prestados frente
à sociedade;
• melhoria contínua da qualidade.

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