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A BUSCA DO ELO PERDIDO

Por Tsadik Ben Kadosh


Sabemos com toda a certeza que Deus não mudou, pois como está escrito "Dá-me
ouvidos, ó Jacó, e tu, ó Israel, a quem chamei; eu sou o mesmo, eu o primeiro, eu
também o último". (Isaías 48.12). Se Ele que é o doador da vida e de toda autoridade não
mudou só nos resta restar-nos refletirmos sobre a "igreja", essa sim merece ser analisada
fria e biblicamente, tanto na sua estrutura como funcionalmente e se realmente
entendemos o que Deus na sua misericórdia nos deu como "missão". Todas as tribos, de
todas as etnias e formação buscam respostas das formas mais diversificadas, que resulta
em muito mais dúvidas do que certezas e muitas vezes traz o desprezo de muitos pelo
Sagrado. Se sabemos que Deus é o mesmo ontem, hoje e eternamente (pelo menos para
os que crêem que Ele existe) e se a história mundial nos revela um Deus poderoso, que
faz de situações difíceis algo simples, que tem poder sobre tudo e todos e que segundo
as Escrituras Deus tem um "corpo" representante legal d'Ele na terra e que esse "corpo"
recebeu d'Ele toda a autoridade e poder, mas como explicar a decadência moral-religiosa
desse "corpo"? Se Deus não mudou, partiremos do princípio que na "igreja" está o
problema, essa instituição que prega facilidades, riquezas, dons que podem te mostrar o
futuro que prega uma vida de facilidades sem compromisso, sem obrigações de cumprir
as Leis do Criador, que temos de adaptar a Bíblia as nossas necessidades e filosofia de
vida que podemos ter um relacionamento com Deus da forma que acharmos mais
conveniente, porém vemos que a situação não é assim, nem no Antigo nem no Novo
Testamento, veja o que diz as Escrituras:
"FILHO meu, não te esqueças da minha lei, e o teu coração guarde os meus
mandamentos". (Provérbios 3.1)
"Pois dou-vos boa doutrina; não deixeis a minha lei". (Provérbios 4.2)
"Ouve tu, ó terra! Eis que eu trarei mal sobre este povo, o próprio fruto dos seus
pensamentos; porque não estão atentos às minhas palavras, e rejeitam a minha lei".
(Jeremias 6.19)
"Os seus sacerdotes violentam a minha lei, e profanam as minhas coisas santas; não
fazem diferença entre o santo e o profano, nem discernem o impuro do puro; e de meus
sábados escondem os seus olhos, e assim sou profanado no meio deles". (Ezequiel
22.26)
"Escrevi-lhe as grandezas da minha lei, porém essas são estimadas como coisa
estranha". (Oséias 8.12)
"Não penseis que vim abolir a Torá ou os profetas; não vim para abolir, mas para torná-
los plenos". (Mateus 5.17)
"Amen! Por que vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará
da Torá um só Yud ou um só traço, até que tudo seja cumprido". (Mateus 5.18)
Temos que ter coragem e mais do que isso sermos fiéis ao Único Merecedor de total
fidelidade, buscar através dos tempos o "elo" que foi quebrado e depois de encontrado
restaurá-lo e fortalecê-lo. Voltamos aos tempos de Adão e Eva, vemos um casal
privilegiado que tinha todas as tardes à visitação do Eterno como nos revela as Escrituras
em Bereshit (Gênesis 3.8), "E ouviram a voz do SENHOR Deus, que passeava no jardim
pela viração do dia; e esconderam-se Adão e sua mulher da presença do SENHOR Deus,
entre as árvores do jardim", onde recebiam instruções sem nenhuma interferência
teológica, doutrinária, reformada ou algo parecido, e que mesmo assim veio à queda e as
condenações, a degradação humana, a perca do contato direto com o Mestre dos
Mestres. Deste ponto o homem começa a necessitar de intermediários (mestres) para
crescerem no conhecimento do Deus Criador. Cresce a população e quase que na
mesma proporção a corrupção humana, e a degradação dos ensinamentos do Eterno,
surge então a necessidade de registrar os ensinos. Este registro foi entregue a Moisés
(Moshe Rabeinu - Moisés nosso professor) o qual teve a incumbência de transmitir ao
povo escolhido como representante, guardião e transmissores das "Boas Novas", que
cresceu aprendendo, ouvindo, vendo e vivendo as ações do Eterno. Sempre dando ao
homem a liberdade de interpretação Deus viu seus ensinamentos serem distorcidos e de
certa forma o homem complicou algo que era muito simples. Surgindo aquilo que
chamamos de Teologia (conceitos de mestre, doutores, rabinos entre outros) tentando
explicar o inexplicável. No momento atual como descobrirmos se o que falamos o que
vivemos são acréscimos ou subtrações daquilo que o Eterno deseja de seus seguidores?
Claro que como Deus é o Deus da história e acreditamos que Ele está no controle de
tudo, sabemos que tudo que estamos vivendo é propósito para o nosso crescimento, no
entanto outra pergunta surge no meio desse pensamento, qual é o tempo de tudo isso se
tornar claro, sem as interferências teológicas-doutrinárias? Já que cada Denominação,
cada Pastor, cada Rabino escolhe e decide aquilo que é válido para ensinar ao povo
tornando diminuto aquilo que foi passado pelo Eterno para ser ensinado, mesmo que isso
eleve ainda mais a degradação humana.
Vamos buscar através das Escrituras, onde estamos nos distanciando dos princípios e de
onde temos que começar a mudar nossas estruturas e passarmos a construir em solo
seguro.
"Em Agosto do ano de 1173 começou a construção de um edifício que posteriormente
receberia atenção mundial. Uma fundação foi lançada e os operários começaram a
trabalhar com o mármore. A medida em que a estrutura de oito andares estava sendo
concluída, diversos arquitetos começaram a notar um pequeno problema com ela. De
alguma forma, esta linda torre de sino em Pisa, na Itália, parecia estar se inclinando em
apenas alguns centímetros. Apesar do design na teoria ser de uma construção precisa,
esta linda torre medieval estava se inclinando a 5,5 graus. Anos depois, precauções foram
tomadas para evitar que esse monumento histórico caísse. A forma mais eficaz de evitar
que a torre desmoronasse foi remover toda a terra em volta e debaixo da torre e substuí-
la por uma fundação mais nova e mais forte. Hoje, a torre serve orgulhosamente como
sinal para todo o mundo da importância de uma fundação segura e bem construída.
Yeshua (o nome hebraico do Messias, dado em Mateus 1.21) falou sobre este conceito
através de uma parábola sobre um homem sábio que construiu sua casa sobre a rocha.
Mateus 7.24-27: "Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática,
será comparado a um homem prudente, que edificou a casa sobre a rocha. E desceu a
chuva, correram as torrentes, sopraram os ventos, e bateram com ímpeto contra aquela
casa; contudo não caiu, porque estava fundada sobre a rocha. Mas todo aquele que ouve
estas minhas palavras, e não as põe em prática, será comparado a um homem insensato,
que edificou a sua casa sobre a areia. E desceu a chuva, correram as torrentes, sopraram
os ventos, e bateram com ímpeto contra aquela casa, e ela caiu; e grande foi a sua
queda". (tirado do artigo "A Chave Para Entender a Bíblia" do Rav. Dani'el Rendelman)
Ou, em outras palavras: "Uma pessoa que não baseia a sua vida na fundação das
Escrituras é como um operário trabalhando na inclinada Torre de Pisa". Tudo que nos foi
ensinado através dos tempos em nossas denominações é verdade? Essa é a primeira de
diversas perguntas que temos que fazer a nós mesmo e buscar as devidas respostas.
Pois se uma fundação mal feita faz um prédio com toda estrutura desmoronar, imagine
nossa estrutura, nossa formação. Em que esta baseada minha
vida? Essa é outra pergunta que devemos fazer. É preciso acreditar no que diz as
Escrituras Sagradas sobre as Palavras do Eterno, onde em Isaías 40.8 diz: "Seca-se a
erva, e murcha a flor; mas a Palavra de nosso Elohim [termo hebraico para o Ser
Supremo] permanecerá eternamente". Conforme muitas passagens das Escrituras fica
claro que a base para caminhada espiritual de uma pessoa está nos cinco primeiros
livros da Bíblia. São os ensinamentos dados a Moisés, e fundamento do qual a Bíblia se
constrói. Este foi o alicerce para todos os crentes, deixando bem claro o que é esperado
para termos uma vida espiritual sadia. Eles não foram substituídos pelos Evangelhos e
nem abolidos pelo Messias.
"Todavia o firme fundamento de Elohim permanece". (2 Timóteo 2.19ª) Porém quando
uma pessoa faz sua decisão de seguir ao Messias, as nossas igrejas ensinam para eles
que "basta conhecerem o Novo Testamento e "viver" conforme o Messias manda que
vivam" tremendo engano, falso alicerce e fácil queda dessa estrutura que muitas das
vezes são feitas de forma irresponsável. Se conseguirmos colocar na mente e no coração
dos novos decididos que ele precisam conhecer o Pentateuco (Tora = ensinamentos) ele
terá uma vida saudável com muito mais firmeza e compreenderá de forma mais sólida e
consistente toda a Escritura. Porém se continuarmos a enganar as pessoas dando a eles
a área para formarem seus alicerces por medo de encarar que a Palavra de Deus não
envelhece, que as promessas são eternas e que os ensinamentos d'Ele são simples
porém profundos, as pessoas continuarão a serem instrumentos do inimigo dentro e fora
das congregações.
Lembra-se de Isaías 40.8? "Seca-se a erva, e murcha a flor; mas a palavra de nosso
Elohim permanecerá eternamente". Entenda que quando Isaías disse isso, as únicas
Escrituras que os crentes tinham era a Torá de Moisés! Então, se você acredita que este
versículo seja verdadeiro, você deve acreditar que todos os ensinamentos, mandamentos,
e princípios nas Escrituras são para você. Eles não passaram. Na realidade, este
versículo diz que eles "permanecerão para sempre". Esse é o primeiro passo para
encontrarmos o "Elo" perdido, e começarmos a fortalecer esta ligação com o Eterno e
termos uma base sólida para caminharmos ao encontro com o Noivo. Que o Eterno nos
ajude a enxergar as falhas teológicas-doutrinárias e que tenhamos coragem de romper
com cada uma, e possamos através d'Ele encontrarmos o caminho, a verdade e a vida.

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