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Racismo e estado

O racismo não é um ato consciente, pois ele está inserido no inconsciente é uma
ideologia sentido no mais profundo do termo. Diante disso, o Estado é um elemento
fundamental para reproduzir esse comportamento, uma vez que se o Estado reproduz a
vida social significa que ele reproduz também todos os parâmetros sociais inclusive o
racismo. A grande questão é que não existiria o racismo se não houvesse o Estado, pois
a história nos demonstra isso tanto no racismo colonial da escravidão que houve, por
exemplo, no Brasil, mas também, podemos ver essa segregação racial nos EUA até
1963, em que foi um projeto de Estado o que propiciou o racismo foi à chama Leis de
Jim Crow, a discriminação e segregação racial foram objeto de norma jurídica. Como
também no Brasil que possui juízes, promotores e instituições racistas que reproduzem
padrões de discriminação racial contra pessoas negras. Então, perceba-se que é uma
limitação de se pensar que o Estado possa ser um veículo fundamental de combate ao
racismo sendo que o Estado também faz parte, segundo está visão estrutural, da própria
constituição da sociedade. Portanto, o Estado pertence a esse processo em que as
condições da vida social se constituem, logo, é um Estado racista e isso é um dado
fundamental para se entender que o racismo não é o anormal e o racismo é o normal em
sociedades em que se tem as desigualdades sociais como a sociedade brasileira.

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