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Estas forças vão depender de fatores como a taxa de crescimento do setor, o número
de concorrentes, a repartição das suas quotas de mercado ou o grau de diferenciação
dos produtos - no caso do grau de rivalidade entre os atuais concorrentes; a dimensão
dos clientes, a sua sensibilidade ao preço ou a existência de produtos substitutos -
para o poder negocial dos clientes; o número de fornecedores, os custos de mudança
de fornecedor ou a existência de substitutos - no caso do poder negocial dos
fornecedores; os obstáculos à entrada no sector, as retaliações previsíveis à entrada
ou a atratividade presente ou esperada do sector - quanto à ameaça de novos
concorrentes; e, por fim, o desempenho relativo dos produtos substitutos, a
propensão do comprador para a substituição ou o poder financeiros dos sectores
substitutos - na determinação da ameaça de produtos substitutos.
Por outro lado, o Estado pode afetar cada uma destas cinco forças competitivas,
através da sua intervenção direta ou indireta, condicionando, por exemplo, o acesso a
determinados sectores por motivos econômicos ou de segurança. O Estado pode
também ser um grande cliente ou um grande fornecedor, para além de, pela sua
atividade legislativa, poder regular o quadro competitivo das empresas.
A teoria do ciclo de vida dos produtos foi inspirada na Biologia, entendendo que, tal
como um ser vivo, também os produtos atravessam as fases da Introdução,
Crescimento, Maturidade e Declínio. Em cada uma destas fases podem observar-se
diferentes taxas de crescimento, variando também o número de concorrentes, a
repartição do mercado e a tecnologia envolvida.