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Nº 002
SUMÁRIO
1. Objeto
Sistemas construtivos integrados por painéis estruturais pré-moldados, com seção
transversal:
• maciça de concreto;
• alveolar ou vazada de concreto (painel de concreto com células vazias);
• mista (combinação de nervuras de concreto e outros materiais de enchimento e
revestimento).
Esses painéis podem compor paredes e lajes de casas térreas, sobrados ou edifícios
habitacionais de múltiplos pavimentos. Os painéis-parede objeto desta proposta devem
atender a função de estrutura e vedação do edifício.
Os painéis de paredes e lajes, objeto desta diretriz, são moldados fora do seu local definitivo,
em unidade de produção interna ou externa ao canteiro de obras. Esses painéis precisam ser
dimensionados para as diversas fases do processo: desenforma, içamento, armazenamento,
transporte e instalação. Os painéis objeto desta diretriz sempre tem como material estrutural o
concreto, associado ou não a outros materiais estruturais, de enchimento e de revestimento.
1.3 Terminologia
Para efeito desta Diretriz valem as definições constantes na NBR 6118, da NBR 9062, NBR
15575 e nos demais documentos técnicos complementares referenciados no item 1.4. São
definições específicas, ou importantes, dessa Diretriz:
Sistema construtivo: conjunto de elementos e componentes destinados a cumprir com uma
macro função (exemplo: estrutura e vedações verticais);
Desenforma: retirada do painel pré-moldado da fôrma, onde foi moldado, após cura;
Componente pré-moldado: componente moldado previamente e fora do local de utilização
definitiva na estrutura;
Componente pré-fabricado: componente pré-moldado executado industrialmente, em
instalações permanentes de empresa destinadas para este fim; no caso de estruturas pré-
moldadas de concreto, conforme a NBR 9062, valem as condições estabelecidas no item
12.1.2 desta norma.
Inserto: qualquer peça incorporada ao elemento pré-moldado, para atender a uma finalidade
de ligação estrutural ou para permitir fixações de outra natureza ou içamento.
Ligações: dispositivos utilizados para compor um conjunto estrutural, com a finalidade de
transmitir os esforços solicitantes, em todas as fases de utilização, dentro das condições de
projeto, mantendo as condições de integridade ao longo da vida útil da estrutura;
Características Indicador
Análise física e mecânica: finura, massa específica, área específica
Blaine, água da pasta de consistência normal, tempos de pega,
Conforme especificação de
expansibilidade Le Chatelier, resistência à compressão
projeto e normas técnicas
Análise química: PF, SiO2, Fe2O3, Al2O3, CaO, MgO, SO3, RI, CO2, brasileiras
Na2O, K2O, CaO livre e sulfeto (S2-)
6
Características Indicador
2.2.2 Concreto
Característica Indicador
Consistência do concreto (estado fresco) Conforme especificação de projeto
Resistência à compressão na desenforma,
Conforme especificação de projeto
movimentação e serviço
Resistência característica à compressão aos 28
dias, ou outra idade em razão de situações Conforme especificação de projeto
específicas
Absorção de água e índice de vazios (estado Conforme especificação de projeto
endurecido)
Massa específica (estado endurecido) Conforme especificação de projeto
aditivos (tipo e quantidade) Conforme especificação de projeto
A tabela a segui mostra as principais características que devem ser avaliadas com relação as
armaduras e fibras.
7
Característica Indicador
Armaduras
Resistência de escoamento Conforme especificação de projeto e NBR
7480,7482 ou 7483
Diâmetros e seções transversais nominais Conforme especificação de projeto
Fibras
Tipo de fibras (metálicas ou sintéticas) Conforme especificação de projeto
Quantidade de fibras introduzidas no concreto por Conforme especificação de projeto
metro cubico
Resistência à tração Conforme especificação de projeto
Não sofrer ruptura ou instabilidade sob energias de impacto, conforme critérios expostos nas
tabelas 1 a 7.
Tabela 6 – Impactos de corpo-mole para paredes estruturais externas de edifícios com mais de
um pavimento
Energia de
Impacto impacto de corpo Critério de desempenho
mole J
960
Não ocorrência de ruptura
Impacto 720
externo 480
(acesso Não ocorrência de falhas
externo do 360
público;
Não ocorrência de falhas.
normalmente 240
andar térreo) Limitação dos deslocamentos horizontais: dh ≤ h/250; dhr ≤ h/1250
180
Não ocorrência de falhas
120
480 Não ocorrência de ruptura e nem traspasse da parede pelo corpo
240 impactador
Impacto interno
(todos os 180 Não ocorrência de falhas
pavimentos)
Não ocorrência de falhas.
120
Limitação dos deslocamentos horizontais: dh ≤ h/250; dhr ≤ h/1250
Tabela 7 - Impactos de corpo mole para paredes externas de casas térreas, com função estrutural
Energia de
Impacto impacto de Critérios de desempenho
corpo mole J
Energia de
impacto de corpo Critério de desempenho
mole J
360 Não ocorrência de ruptura
240 São admitidas falhas localizadas
180 Não ocorrência de falhas generalizadas
Não ocorrência de falhas.
120
Limitação dos deslocamentos horizontais: dh < h/250; dhr < h/1250
60 Não ocorrências de falhas
Energia de impacto
de corpo mole Critério de desempenho
J
Não ocorrência de ruína; são admitidas falhas localizadas (fissuras,
720
destacamentos e outras)
Não ocorrência de ruína; são admitidas falhas localizadas (fissuras,
480
destacamentos e outras)
360 Não ocorrência de falhas
Não ocorrência de falhas; Limitação de deslocamento vertical: dv <
240
L/300; dvr < L/900
120 Não ocorrência de falhas
Energia de
Impacto impacto de corpo Critério de desempenho
duro J
Energia de impacto de
Critério de desempenho
corpo-duro J
2,5 Não ocorrência de falhas
10 Não ocorrência de ruptura e transpassamento
Energia de impacto de
Critério de desempenho
corpo duro J
5 Não ocorrência de falhas; Mossas com qualquer profundidade
Não ocorrência de ruína e traspassamento; Admitidas falhas superficiais
30
como mossas, fissuras e desagregações
.
O sistema de vedação vertical externa deve atender ao item 10.1.1 da NBR 15.575-4,
considerando-se a ação dos ventos. Para edifícios acima de cinco pavimentos devem ser
consideradas as condições específicas de vento. O ensaio previsto em 4.2.3.1 deve ser
associado à análise do projeto, considerando não somente as juntas entre painéis de fachada,
mas também as demais interfaces dos painéis com vedações horizontais e esquadrias.
O sistema de vedação vertical externa e interna não deve permitir infiltração de água, através
de suas faces, sobretudo nas regiões com juntas, quando em contato com áreas molhadas,
devendo atender ao critério especificado no item 10.2.1 da NBR 15.575-4.
As lajes de piso em contato com o solo devem ser estanques à água, não devendo ocorrer
presença de umidade perceptivel no piso, na base das paredes ou no encontro entre parede e
piso, considerando-se a máxima altura do lençol freático prevista para o local da obra.
Não permitir infiltração de água pelas juntas entre paredes e entre paredes e lajes.
Podem ser adotados três procedimentos alternativos para avaliação do desempenho térmico
do edifício: Procedimento Simplificado, Procedimento de Simulação e Procedimento de
Medição.
(1)
∝ é absortância à radiação solar da superfície externa da parede.
Para a capacidade térmica das paredes externas, os valores mínimos admissíveis são
apresentados na Tabela 17, conforme item 11.2.2 da NBR 15575-4.
Em todas as zonas bioclimáticas, com exceção da zona 7, recomenda-se que elementos com
capacidade térmica maior ou igual a 150 kJ/(m2K) não sejam empregados sem isolamento
térmico ou sombreamento.
Observa-se que no caso de edifício localizado junto a vias de tráfego intenso, seja rodoviário,
ferroviário ou aéreo, deve-se utilizar o valor mínimo acrescido de 5 dB.
3.5.1 Isolação sonora promovida pela vedação externa em ensaio de campo - D2m,nT,w
Os ambientes do edifício habitacional de até cinco pavimentos devem atender à NBR 10152. O
conjunto dos elementos da envoltória (vedação externa) devem atender aos critérios mínimos
apresentados na Tabela 19), conforme item 12.2.1 da NBR 15575-4.
Para esse critério, como o ensaio é realizado em unidade habitacional específica, o resultado
da medição sonora mostra o desempenho acústico do conjunto vedação externa, ou seja,
considera não somente a parede, como também o tratamento das juntas, o sistema de
cobertura e as esquadrias; por isso essa avaliação é válida somente para um projeto/ unidade
avaliada, não podendo estender-se para outros projetos.
NOTA: Entende-se, para esse critério, a vedação externa como sendo a fachada e a cobertura
no caso de casas térreas e somente a fachada no caso dos edifícios multipiso.
Nota 1: Para vedação externa de cozinhas, lavanderias e banheiros não há exigências específicas.
Nota 2: A diferença ponderada de nível, DnT,w, é o número único do isolamento de ruído aéreo em
edificações, derivado dos valores em bandas de oitava ou de terço de oitava da Diferença Padronizada de
Nível, DnT, de acordo com o procedimento especificado na ISO 717-1.
Fachada 30 35
3.5.3 Isolação sonora entre ambientes promovida pelas vedações verticais internas em
ensaio de campo - D2m,nT,w
O sistema de vedação vertical interna deve apresentar, no mínimo, os valores da Tabela 21,
conforme item 12.2.3 da NBR 15575-4.
18
3.5.4 Isolação sonora entre ambientes promovida pelas vedações verticais internas em
ensaio de laboratório - Rw
Tabela 22 – Índice mínimo de Redução Sonora Ponderado dos componentes construtivos, Rw,
para ensaio de laboratório
Elemento Rw (dB)
Parede de salas e cozinhas entre uma unidade habitacional e áreas de
35
corredores, halls e escadaria nos pavimentos-tipo
Parede de dormitórios entre uma unidade habitacional e áreas comuns de
45
trânsito eventual, como corredores, halls e escadaria nos pavimentos-tipo
Parede entre uma unidade habitacional e áreas comuns de permanência de
pessoas, atividades de lazer e atividades esportivas, como home theater, salas
50
de ginástica, salão de festas, salão de jogos, banheiros e vestiários coletivos,
cozinhas e lavanderias coletivas
Parede entre unidades habitacionais autônomas (parede de geminação) 45
NOTA: Valores referenciais para paredes cegas.
Deve-se atenuar a passagem de som aéreo resultante de ruídos de uso normal (fala, TV,
conversas, música, impactos, caminhamento, queda de objetos e outros).
O isolamento sonoro entre ambientes, com portas e janelas fechadas, deve atender às
diferenças padronizadas de nível ponderada, DnT,w, ou índice de redução sonora, Rw,
dependendo do local da realização dos ensaios, como indicado na Tabela 7 (conforme item
12.3.1 da norma NBR 15575-3).
A redução sonora do piso, ou conjunto piso e forro da unidade habitacional inferior, deve
atender ao índice de redução sonora ponderado, Rw, como indicado na Tabela 23 (conforme
item 12.3.1 da norma NBR 15575-3).
19
Tabela 23 – Critérios de diferença padronizada de nível ponderada, DnT,w para ensaios de campo
e Rw para ensaios em laboratório
Campo Laboratório
Elemento DnT,w Rw
dB dB
Piso de unidade habitacional, posicionado sobre áreas comuns, como
35 40
corredores
Piso separando unidades habitacionais autônomas (piso separando
40 45
unidades habitacionais posicionadas em pavimentos distintos)
NOTA: Quando o sistema entre os ambientes consiste de mais de um componente, pode ser ensaiado
o sistema composto ou ensaiado cada componente e calculada a isolação resultante.
Tabela 24 – Critério e nível de pressão sonora de impacto padronizado ponderado, L’nT,w, para
ensaios de campo
L’nT,w
Elemento
dB
Laje, ou outro elemento portante, com ou sem contrapiso, sem
< 80
tratamento acústico
NOTAS:
1) Este critério tem por base o denominado nível de pressão sonora de impacto padronizado ponderado, L’nT,w,
ou seja é o número único do isolamento de ruído de impacto em edificações, derivado dos valores em bandas
de oitava do nível de pressão sonora de impacto padronizado, L’nT , de acordo com o procedimento
especificado na ISO 717-2.
2) O valor mínimo exigido corresponde a valores representativos de ensaios realizados em pisos de concreto
maciço, com espessura de 10 cm a 12 cm, sem acabamento.
VUP anos
Sistema
Mínimo
Estrutura ≥ 40
Manter a capacidade funcional durante a vida útil de projeto desde que submetidos às
intervenções periódicas de manutenção especificadas pelos respectivos forncedores.
Estabelecer em manual do usuário, manutenções preventivas e, sempre que necessário,
manutenções com caráter corretivo. As manutenções corretivas devem ser realizadas assim
que algum problema se manifestar, a fim de impedir que pequenas falhas progridam às vezes
rapidamente para extensas patologias. Neste manual deve constar a definição da Vida Útil de
Projeto, VUP, do sistema construtivo e dos seus componentes, além da indicação dos
períodos de manutenção preventiva e de eventuais substituições de componentes e materiais,
além disso, devem existir informações importantes de uso, como fixação de peças suspensas
nas paredes, localização das instalações (elétricas e hidráulicas), formas de realizar inspeções
e manutenções nessas instalações, entre outras informações pertinentes ao uso desse
sistema
As manutenções devem ser realizadas em estrita obediência ao manual de operação, uso e
manutenção fornecido pelo incorporador e/ou pela construtora.
Outro critério importante refere-se ao cobrimento nominal das armaduras das paredes e lajes
de concreto armado, devendo-se respeitar os valores estipulados pela norma NBR 6118. O
projeto e a execução devem considerar tolerância de execução do cobrimento nominal (∆c).
Os cobrimentos nominais para ∆c=10mm são descritos na Tabela 28.
22
Admite-se, segundo a NBR 6118 e a NBR 9062, a redução dos cobrimentos nominais
previstos na Tabela 28 em 5mm, quando houver um adequado controle da qualidade e rígidos
limites de tolerância da variabilidade das medidas durante a execução (adoção de ∆c = 5mm).
Permite-se ainda, conforme a NBR 9062 (item 9.2.1.1.2) a realização de ensaios
comprobatórios de desempenho da durabilidade de elementos pré-fabricados de concreto,
frente ao nível de agressividade previsto em projeto, para estabelecer os cobrimentos mínimos
a serem atendidos. Na falta desses ensaios, permite-se, a redução de mais 5 mm de
cobrimento, desde que se tenha C40 (fck ≥ 40 MPa) e relação água/cimento ≤ 0,45, não sendo
permitidos cobrimentos menores que:
- lajes em concreto armado ≥ 15mm;
- demais peças em concreto armado (painéis) ≥ 20 mm;
- peças em concreto protendido (lajes e painéis) ≥ 25mm;
- peças delgadas protendidas (nervuras) ≥ 15mm;
- lajes alveolares protendidas ≥ 20mm
O cobrimento mínimo de peças em concreto protendido se refere aos fios e cabos de
protensão, sendo que as demais armaduras devem obedecer ao critério de peças em concreto
armado.
Nos painéis mistos ou vazados, as armaduras posicionadas sobre os materiais de enchimento,
ou vazios internos fechados, devem ter cobrimento interno mínimo de 5mm.
3.6.3.2 Sistemas construtivos que empregam concreto leve (mistura com ar incorporado
ou outro)
No caso de sistemas construtivos que utilizam concreto leve, os critérios estipulados pela NBR
6118 não podem ser aplicados. Nesse caso, na avaliação da exposição à agressividade
ambiental, deve-se demonstrar o potencial de resistência do concreto a agentes agressivos
mais comuns, como carbonatação e penetração de cloretos, quando do emprego de
23
armaduras metálicas. Se forem utilizadas armaduras com fibras não metálicas deve-se
verificar a compatibilidade do material da fibra com o concreto (álcalis do cimento).
Os painéis das paredes de fachada, incluindo seus revestimentos, submetidas a dez ciclos
sucessivos de exposição ao calor e resfriamento por meio de jato de água, não devem
apresentar:
- deslocamento horizontal instantâneo, no plano perpendicular ao corpo-de-prova, superior a
h/300, onde h é a altura do corpo-de-prova;
- ocorrência de falhas como fissuras, destacamentos, empolamentos, descoloração e outros
danos.
24
Analisar se a resistência à corrosão dos dispositivos de fixação é compatível com a VUP. Essa
análise deve ser feita considerando o sistema de proteção contra corrosão.
Critério a ser considerado para os painéis mistos com miolo preenchidos com material isolante
(poliestireno expandido – EPS, ou poliuretano – PU).
Após 6 meses de exposição do painel sob condições climáticas naturais (área de
envelhecimento natural), não devem ser observadas manchas, fissuras, empolamentos,
descolorações e outros danos nas faces do painel.
O Relatório técnico de avaliação (RTA) será emitido após concluídos os 6 meses de exposição
do painel. Porém, é recomendável também a avaliação 12 meses após o painel ter sido
exposto em condição naturais, ou em condições reais de uso (APO), para efeito da concessão
do DATec.
Critério a ser considerado para os painéis mistos com miolo preenchidos com material isolante
(poliestireno expandido – EPS, ou poliuretano – PU).
Os corpos-de-prova submetidos a ensaios devem ser avaliados a cada semana, durante um
período de 28 dias. Essa avaliação é visual, realizada de acordo com os critérios apresentados
na Tabela 29.
NOTA DESCRIÇÃO(**)
0 Ausência de crescimento
1 Traços de crescimento
(*) FONTE: BRAVERY, A.F., BARRY, S. and COLEMAN, L.J. (1978). Collaborative
experiments on testing the mould resistance of paint films. Int. Biod. Bull. 14(1). 1-10
Indicador de
Item Requisitos Método de avaliação (1)
conformidade
A - Agregado
Absorção de água e
1 massa específica – NBR NM 30
Agregado miúdo
Massa específica, massa
específica aparente e
2 NBR NM 53
absorção de água –
Agregado graúdo
Conforme
Massa específica, massa especificação de
específica aparente e projeto e NBR 7211
3 NBR NM 52
absorção de água –
Agregado miúdo
Massa unitária no estado
4 NBR NM 45
solto
Composição
5 NBR NM 248
granulométrica
Impurezas orgânicas
6 húmicas – Agregado NBR NM 49
miúdo
Material passante na
7 peneira 75microm. por NBR NM 46
lavagem Conforme
especificação de
Teor de argila em torrões
8 projeto e NBR 7211 NBR 7218
e materiais friáveis
Reatividade
9 NBR 15577-4
álcali/agregado
Caracterização
10 NBR 15577-3
petrográfica
B Cimento
Análise física e mecânica:
finura, massa específica,
área específica Blaine,
água da pasta de Conforme
NBR 11579, NBR NM23,
1 consistência normal, especificação de
NBR NM 76, NBR NM 43
tempos de pega, projeto
expansibilidade Le
Chatelier, resistência à
compressão
26
Considera-se também, para efeito de avaliação técnica, que painéis vazados de concreto
armado, com fck ≥ 20MPa e massa específica não inferior a 2150 kg/m3, com espessura total
mínima de 10cm, camadas de concreto (casca) de no mínimo 3cm de espessura e nervuras a
cada no mínimo 60cm (Figura 1), atendem aos critérios relativos a impactos de corpo mole e
corpo duro.
Camada de concreto
A verificação da resistência e do deslocamento das paredes deve ser feita por meio de ensaios
de impacto de corpo mole a serem realizados em laboratório, em protótipo ou em obra. O
corpo-de-prova deve incluir todos os componentes típicos do sistema. Adota-se o método de
ensaio de impacto de corpo mole definido na NBR 11675.
A verificação da resistência e do deslocamento das paredes deve ser feita por meio de ensaios
de impacto de corpo mole a serem realizados em laboratório, em protótipo ou em obra. O
corpo-de-prova deve incluir todos os componentes típicos do sistema. Adota-se o método de
ensaio de impacto de corpo mole definido na NBR 11675.
As verificações da resistência e deslocamento dos elementos estruturais devem ser feitas por
meio de ensaios de impacto de corpo mole, realizados em laboratório ou em protótipo ou obra,
devendo, o corpo-de-prova, representar fielmente as condições executivas da obra, inclusive
tipos de apoio / vinculações, conforme método de ensaio indicado no Anexo C da norma
NBR15575-2.
A verificação da resistência e indentação provocada pelo impacto de corpo duro deve ser feita
por meio de ensaios em laboratório, protótipo ou obra, devendo o corpo-de-prova representar
fielmente as condições de obra, inclusive tipos de apoio / vinculações. Adota-se o método de
ensaio de impacto de corpo duro definido na NBR 11675 ou no Anexo B da norma NBR
15575-4.
29
A verificação da resistência e indentação provocada pelo impacto de corpo duro deve ser feita
por meio de ensaios em laboratório, protótipo ou obra, devendo o corpo-de-prova representar
fielmente as condições de obra, inclusive tipos de apoio / vinculações. Adota-se o método de
ensaio de impacto de corpo duro definido na NBR 11675, ou no Anexo B da norma
NBR15575-4.
Verificação da resistência e depressão provocada pelo impacto de corpo duro, por meio de
ensaios em laboratório executados em protótipos ou obra, devendo, o corpo-de-prova,
representar fielmente as condições executivas da obra, inclusive tipos de apoio / vinculações,
conforme método de ensaio indicado no Anexo D norma NBR 15575-2.
A avaliação do desempenho térmico do sistema construtivo objeto desta diretriz deve ser feita
considerando as condições climáticas da região na qual será implantado o edifício e as
respectivas características bioclimáticas definidas na NBR 15220-3.
4.2.5.3 Isolação sonora promovida pela vedação interna em ensaio de campo - Diferença
padronizada de nível ponderada
Método de avaliação segundo item 12.2.3.1 da NBR 15.575-4
4.2.5.4 Isolação sonora entre ambientes promovida pela vedação interna - Índice de
redução sonora ponderado
Método de avaliação segundo item 12.2.3.1 da NBR 15.575-4.
4.2.5.5 Isolação sonora promovida pelo piso entre ambientes - Diferença padronizada de
nível ponderada ou índice de redução sonora para pisos
Método de avaliação segundo item 12.3.1.1 da NBR 15.575-3 e análise de projeto segundo
premissas indicadas em 4.2.5.7.
4.2.5.7 Premissas de projeto visando isolamento de ruído aéreo dos pisos entre
unidades habitacionais
O projeto deve considerar:
• o nível de ruído externo à edificação e os valores limites estabelecidos para uso interno
dos ambientes;
• a redução do ruído entre o lado externo e o lado interno de ambientes de uso específico,
inclusive fachadas;
• as condições de geração, propagação e recepção dos sons na edificação;
• os ruídos contínuos, variáveis e de impactos, e das vibrações de equipamentos, como
motores-bomba, elevadores, válvulas de descarga, motores geradores de energia,
tubulações de água e esgoto, ventilação e ar condicionado.
34
A durabilidade do sistema construtivo tanto deve ser avaliada mediante análise de projeto e
das características dos materiais empregados, bem como de ensaios específicos, como ação
de calor e choque térmico e inspeções técnicas.
A análise de projeto, das especificações técnicas e a inspeção em protótipo do produto são
ferramentas indispensáveis, e podem identificar incompatibilidades de materiais e detalhes
construtivos que possam afetar a durabilidade.
A seguir, são incubados em câmara úmida durante quatro semanas. Aos 7, 14, 21 e 28 dias
ambas as faces dos corpos-de-prova são avaliadas visualmente.
1
ATCC - American Type Culture Collection.
36
Atividade a ser controlada pelo Procedimentos de controle a serem elaborados pelo produtor
produtor e verificados pela ITA
Procedimento de controle de aceitação de materiais (itens e
Controle de aceitação de materiais
freqüência de controle – ver Tabela 32
Procedimento que conste a verificação das seguintes
Controle e inspeção das etapas de atividades: confecção das armaduras, posicionamento e
produção limpeza das fôrmas, amassamento e lançamento do concreto,
cura, transporte e armazenamento.
Controle de aceitação dos
Procedimento de controle de aceitação de elementos (itens e
componentes pré-fabricados após
freqüência de controle – Tabela 34)
desenforma
37
Ensaio
1.1 Concreto fresco Consistência
(ver Tabela 30)
Tipo, diâmetros,
Agregado análise petrográfica Ensaios
1.2
(areia / brita) e reatividade (ver Tabela 30)
álcali/agregado A cada mistura preparada
para moldar um lote de
Verificar visualmente
1.3 Aglomerante Tipo e quantidade componentes pré-
tipo e quantidade
moldados (identificar
Verificar peças moldadas com a
características mistura/betonada, para
1.4 Aditivos Tipo e quantidade específicas de cada possibilitar rastreamento
aditivo, e quantidade de peças)
empregada
Função do Tolerâncias
Dimensões (quando aplicável)
elemento (mm)
Até 5m ±10
Comprimento ou largura do painel De 5m até10m ±15
Superior a 10m ±20
Espessura do painel ±5
Até 10m ±15
Painéis-parede Esquadro do painel
Superior a 10m ±2mm/m
Linearidade ±L/1000
Dimensões e posição de vãos ±5
Posição dos insertos para fixação ±15
Posição dos dispositivos para içamento ±80
Até 5m ±10
Comprimento
Superior a 5m ±15
Secção transversal ±5
Lajes Alinhamento (qualquer lado) ±L/1000
Esquadro da laje ±5
Posição e dimensão de aberturas de passagem, vão ou shaft ±15
Posição dos dispositivos para içamento ±80
L= comprimento da peça
1
Locação das paredes
10
Verificação dos vãos de portas
Tabela 37 – Tolerâncias dimensionais após montagem - final para edifícios de até 05 pavimentos