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10/03/2011 7 dados pessoais que nunca devem cai…

Golpes 09/03/2011 09:09

7 dados pessoais que nunca devem cair na internet


Expor-se demais na internet aumenta a chance de roubo de identidade, golpes de
empréstimo e até sequestro
Julia Wiltgen, de

São Paulo - A essa altura, todo usuário de internet já sabe que tem que tomar cuidado com o que posta
nas redes sociais. Hoje em dia, é possível ser demitido ou até responder criminalmente por causa de
fotos embaraçosas ou comentários polêmicos feitos em redes como Twitter, Facebook ou Orkut. Mas
tão importante quanto a “etiqueta” online é a proteção da própria privacidade. Alardear a rotina e
ostentar dados pessoais na web pode facilitar bastante a ação de bandidos - de estelionatários a
ladrões e sequestradores.

Dados pessoais expostos em redes sociais podem ajudar estelionatários a falsificar documentos e a
praticar o roubo de identidade, conseguindo, por exemplo, pegar empréstimos em nome da vítima.
Algumas informações podem fornecer pistas a respeito de senhas de banco ou de e-mail, e outras
permitem a sequestradores e ladrões traçar um panorama completo da rotina da vítima e do melhor
momento para atacar.

“O problema desses sites é que, por meio de engenharia social, um criminoso pode ficar sabendo dos
hábitos, dos dados pessoais, dos locais frequentados e dos amigos da futura vítima”, diz Alexandre
Atheniense, advogado especializado em direito eletrônico. Segundo ele, para saber o que pode ser
tranquilamente compartilhado, basta se perguntar: “eu dividiria essa informação com alguém que
acabei de conhecer?” Veja a seguir 7 tipos de informação que o internauta não deve divulgar nas redes
sociais:

Data e local de nascimento: informar o dia e o mês de nascimento não é um grande problema, mas
ao fornecer o ano e a cidade natal, o internauta pode facilitar a vida dos falsários interessados em
roubar sua identidade. Combinados a outras informações, esses dados cadastrais possibilitam a
fraude de documentos. “Nos Estados Unidos é mais fácil roubar uma identidade a partir desses dados,
pois muitos serviços estão centralizados em torno do Social Security Number [espécie de CPF]. Aqui
no Brasil isso pode vir a acontecer com a centralização das informações em torno do Registro de
Identidade Civil”, explica Atheniense.

Fotos e dados familiares: cuidado com o excesso de fotos, principalmente de pessoas que
costumam ser visadas por sequestradores ou golpistas, como os filhos pequenos e os pais idosos.
Uma foto do filho de 3 anos com o uniforme da escola no primeiro dia de aula pode ser um convite para
que um criminoso saiba onde abordá-lo diariamente. Outra maneira de proteger os entes queridos é
evitar a indicação de laços familiares - por meio de ferramentas como a do Facebook, que permite ao
usuário identificar seus pais, irmãos, namorado(a), e assim por diante.

Currículo completo: algumas informações a respeito da carreira podem ser facilitadores na aprovação
de crédito e acabar ajudando estelionatários a pedirem empréstimos em nome da vítima, por exemplo.
Evite dar informações de trabalho fora de redes profissionais, como o LinkedIn. E mesmo nelas, prefira
expandir detalhes sobre sua carreira apenas enquanto estiver buscando emprego, recolhendo-os após
ser contratado.

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Planos de viagem: é normal querer compartilhar com os amigos a empolgação de uma viagem que
está por vir, ou então postar as fotos do passeio in loco. Especialistas em direito eletrônico e
privacidade, porém, consideram essa atitude arriscada. “Faltam 3 dias para Nova York!” ou “Machu
Picchu, aí vou eu!” podem ser manifestações espontâneas de alegria, ou sinalizadores de que a sua
casa estará vazia durante um bom tempo. É melhor dividir a experiência apenas na volta.

Indicações “acidentais” sobre os seus passos: há quem utilize as redes sociais, especialmente o
Twitter, para informar sobre todos os passos, desde o lugar onde se encontra até o que está fazendo.
Assim como na dica anterior, essa atitude pode atrair a atenção de criminosos interessados em
monitorar a vida do internauta, agindo como verdadeiros “olheiros” virtuais.

Dicas de senha: ao cadastrar uma senha em um site qualquer, o usuário frequentemente é solicitado
a criar uma pergunta para lembrá-la em caso de esquecimento. Crie perguntas pouco óbvias, e evite
compartilhar informações que levem criminosos a adivinhar a resposta - o nome de solteira da sua
mãe, sua canção favorita, o nome do seu cachorro. Em muitos sites, dados facilmente encontrados
numa página pessoal (como a data de nascimento) e a pergunta de segurança é tudo que crackers
precisam para redefinir uma senha e acessar as informações pessoais e bancárias de outra pessoa.
Foi o que aconteceu em 2008 com a republicana Sarah Palin, então candidata à vice-presidência
americana. Um cracker conseguiu redefinir sua senha de e-mail utilizando dados encontrados pelo
Google: sua data de nascimento, código postal e a resposta à pergunta de segurança “onde eu conheci
meu marido?”.

Endereço e telefone: não deveria nem ser necessário dizer. Ao entregar de bandeja seu endereço
residencial ou comercial, o internauta pode estar facilitando não só o roubo de identidade, mas também
se tornando mais vulnerável a sequestros ou golpes telefônicos. Telefone comercial pode ser uma
exceção, caso o perfil na rede social seja usado com propósitos profissionais.

Use e abuse das configurações de privacidade

Além de se resguardar na web, é fundamental que o internauta seja bastante criterioso na escolha das
pessoas com quem deseja dividir suas informações. “O sujeito tem que definir primeiro qual perfil ele
deseja explorar, se é o pessoal ou o profissional. Se for pessoal, nunca deve adicionar quem ele não
conhece realmente”, aconselha o advogado Alexandre Atheniense.

Outra dica importante é jamais deixar seus dados e fotos expostos para qualquer um. Redes como
Facebook e Orkut permitem ao usuário definir quem tem acesso a quais informações, e até mesmo no
Twitter é possível filtrar os seguidores. Dependendo do objetivo do internauta, pode ser mais
interessante criar uma rede própria, como o Ning, menor e mais reservada.

“O brasileiro em geral é exibido e ingênuo. As pessoas ainda não sabem separar a esfera pública da
esfera privada e acabam expondo informações íntimas de maneira exacerbada na internet”, observa
Atheniense.

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