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GIL VICENTE

AUTO DA BARCA DO INFERNO


Resolução do questionário relativo à cena I - DIABO e
COMPANHEIRO
(manual FOCUS LP 9º ANO, EDITORA SANTILLANA - pág.
97)

COMPREENSÃO DO TEXTO

1.1 Em cena, estão o Diabo e o Companheiro.

1.2 Eles conversavam sobre as diversas providências que


precisavam de tomar antes de iniciarem a viagem.
1.3 O Diabo e o Companheiro estão a embelezar a barca.
1.4 Nota-se que o Diabo é um barqueiro pelo facto de conhecer as
marés e dominar o vocabulário próprio da arte de marear.
1.5 O Diabo está bem-disposto, entusiasmado, optimista: “À barca, à
barca, houlá/ que temos gentil maré!” (vs. 1-2); “Põe bandeiras,
que é festa.” (v. 22).
2.1 A fim de atrair potenciais passageiros, tem de estar tudo pronto
e enfeitado.
2.2 O Anjo não precisa de atrair passageiros, já que, naturalmente,
todos querem embarcar na sua barca. No entanto, nela, só entra
quem merece.
2.3 Esta cena inicial tem por objectivo contextualizar o assunto da
obra, justificar o seu título, deixar antever que o Diabo terá muita
freguesia e que a luta entre ele e o Anjo será desigual.

3.1 Na cena está presente, essencialmente, o cómico de linguagem:


“Abaxa má hora esse cu!” (v.17); “Oh-oh, caça! Oh-oh, iça !iça!”
(v.20).

4.1 Termos náuticos: “caro”; “ré”; “palanco”; “leito”; “poja”; “driça”;


“âncora a pique”.
4.2 O uso destes termos náuticos confere mais realismo à acção e
demonstram que o Diabo é um marinheiro experiente naquelas
andanças.

FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA
5.1 Exemplos de Interjeições presentes no texto: “Houlá!” (v.1);
“sus” (v.14); “Oh-oh!” (v.20).
5.2 Significam chamamento, encorajamento e entusiasmo,
respectivamente.

6.1 O registo de língua que predomina é o popular, uma vez que a


linguagem utilizada pelas personagens é essencialmente de carácter
oral, caracterizando-se por um certo desvio à norma/ padrão. Há
ainda a salientar uma linguagem técnico-científica relacionada com
as actividades náuticas, e uma escassa presença do uso do calão,
designadamente no verso 17, “Abaxa má-hora esse cu!”.
6.2 O Diabo emprega: “venha”; “vai”; “atesa”; “despeja”; “abaxa”,
“faze”, “alija”, “põe” demonstrando a autoridade sobre o
Companheiro, devido à sua ansiedade de que tudo esteja pronto a
tempo.
6.2.1 Os verbos encontram-se no modo Imperativo, expressando as
ordens dadas pelo Diabo ao Companheiro.
6.3 As frases são de tipo Imperativo: “Vai tu muitieramá, / atesa
aquele palanco/ e despeja aquele banco” (vs. 6-8); “Despeja todo
esse leito!” (v.15); “Abaxa má-hora esse cu!” (v.17); “Faze aquela
poja lesta/ e alija aquela driça.” (vs. 18-19); “Põe bandeiras, que é
festa.” (v.22).

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