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1 Termos essenciais da oração:

O sujeito e o predicado são considerados termos essenciais da oração, ou seja,


sujeito e predicado são termos indispensáveis para a formação das orações. No
entanto, existem orações formadas exclusivamente pelo predicado. O que define,
pois, a oração, é a presença do verbo.

O sujeito é o termo que estabelece concordância com o verbo.

a) "Minha primeira lágrima caiu dentro dos teus olhos.";

b) "Minhas primeiras lágrimas caíram dentro dos teus olhos".

Na primeira frase, o sujeito é minha primeira lágrima. Minha e primeira referem-se


ao conceito básico expresso em lágrima. Lágrima é, pois, a principal palavra do
sujeito, sendo, por isso, denominada núcleo do sujeito. O núcleo do sujeito se
relaciona com o verbo, estabelecendo a concordância.

A função do sujeito é basicamente desempenhada por substantivos, o que a torna


uma função substantiva da oração. Pronomes substantivos, numerais e quaisquer
outras palavras substantivadas (derivação imprópria) também podem exercer a
função de sujeito.

a) Ele já partiu;

b) Os dois sumiram;

c) Um sim é suave e sugestivo.

Os sujeitos são classificados a partir de dois elementos: o de determinação ou


indeterminação e o de núcleo do sujeito.

Um sujeito é determinado quando é facilmente identificável pela concordância


verbal. O sujeito determinado pode ser simples ou composto.
A indeterminação do sujeito ocorre quando não é possível identificar claramente a
que se refere a concordância verbal. Isso ocorre quando não se pode ou não
interessa indicar precisamente o sujeito de uma oração.

a) Estão gritando seu nome lá fora;

b) Trabalha-se demais neste lugar.

O sujeito simples é o sujeito determinado que possui um único núcleo. Esse


vocábulo pode estar no singular ou no plural; pode também ser um pronome
indefinido.

a) Nós nos respeitamos mutuamente;

b) A existência é frágil;

c) Ninguém se move;

d) O amar faz bem.

O sujeito composto é o sujeito determinado que possui mais de um núcleo.

a) Alimentos e roupas andam caríssimos;

b) Ela e eu nos respeitamos mutuamente;

c) O amar e o odiar são tidos como duas faces da mesma moeda.

Além desses dois sujeitos determinados, é comum a referência ao sujeito oculto,


isto é, ao núcleo do sujeito que está implícito e que pode ser reconhecido pela
desinência verbal ou pelo contexto.

Abolimos todas as regras.


O sujeito indeterminado surge quando não se quer ou não se pode identificar
claramente a que o predicado da oração se refere. Existe uma referência imprecisa
ao sujeito, caso contrário teríamos uma oração sem sujeito.

Na língua portuguesa o sujeito pode ser indeterminado de duas maneiras:

a) com verbo na terceira pessoa do plural, desde que o sujeito não tenha sido
identificado anteriormente:

a.1) Bateram à porta;

a.2) Andam espalhando boatos a respeito da queda do ministro.

b) com o verbo na terceira pessoa do singular, acrescido do pronome se. Esta é


uma construção típica dos verbos que não apresentam complemento direto:

b.1) Precisa-se de mentes criativas;

b.2) Vivia-se bem naqueles tempos;

b.3) Trata-se de casos delicados;

b.4) Sempre se está sujeito a erros.

O pronome se funciona como índice de indeterminação do sujeito.

As orações sem sujeito, formadas apenas pelo predicado, articulam-se a partir de


m verbo impessoal. A mensagem está centrada no processo verbal. Os principais
casos de orações sem sujeito com:

a) os verbos que indicam fenômenos da natureza:

a.1) Amanheceu repentinamente;

a.2) Está chuviscando.


b) os verbos estar, fazer, haver e ser, quando indicam fenômenos meteorológicos
ou se relacionam ao tempo em geral:

b.1) Está tarde.

b.2) Ainda é cedo.

b.3) Já são três horas, preciso ir;

b.4) Faz frio nesta época do ano;

b.5) Há muitos anos aguardamos mudanças significativas;

b.6) Faz anos que esperamos melhores condições de vida;

b.7) Deve fazer meses que ele partiu.

c) o verbo haver, na indicação de existência ou acontecimento:

c.1) Havia bons motivos para nossa apreensão;

c.2) Deve haver muitos interessados no seu trabalho;

c.3) Houve alguns problemas durante o trabalho.

O predicado é o conjunto de enunciados que numa dada oração contém a


informação nova para o ouvinte.

Nas orações sem sujeito, o predicado simplesmente enuncia um fato qualquer:

a) Chove muito nesta época do ano;

b) Houve problemas na reunião.

Nas orações que surge o sujeito, o predicado é aquilo que se declara a respeito
desse sujeito.
Com exceção do vocativo, que é um termo à parte, tudo o que difere do sujeito
numa oração é o seu predicado.

a) Os homens (sujeito) pedem amor às mulheres (predicado);

b) Passou-me (predicado) uma idéia estranha (sujeito) pelo pensamento


(predicado).

Para o estudo do predicado, é necessário verificar se seu núcleo está num nome
ou num verbo. Deve-se considerar também se as palavras que formam o predicado
referem-se apenas ao verbo ou também ao sujeito da oração.

Os homens sensíveis (sujeito) pedem amor sincero às mulheres de opinião.

O predicado acima apresenta apenas uma palavra que se refere ao sujeito:


pedem. As demais palavras ligam-se direta ou indiretamente ao verbo.

A existência (sujeito) é frágil (predicado).

O nome frágil, por intermédio do verbo, refere-se ao sujeito da oração. O verbo


atua como elemento de ligação entre o sujeito e a palavra a ele relacionada.

O predicado verbal é aquele que tem como núcleo significativo um verbo:

a) Chove muito nesta época do ano;

b) Senti seu toque suave;

c) O velho prédio foi demolido.

Os verbos acima são significativos, isto é, não servem apenas para indicar o
estado do sujeito, mas indicam processos.

O predicado nominal é aquele que tem como núcleo significativo um nome; esse
nome atribui uma qualidade ou estado ao sujeito, por isso é chamado de predicativo
do sujeito. O predicativo é um nome que se liga a outro nome da oração por meio de
um verbo.

Nos predicados nominais, o verbo não é significativo, isto é, não indica um


processo. O verbo une o sujeito ao predicativo, indicando circunstâncias referentes ao
estado do sujeito:

"Ele é senhor das suas mãos e das ferramentas."

Na frase acima o verbo ser poderia ser substituído por estar, andar, ficar, parecer,
permanecer ou continuar, atuando como elemento de ligação entre o sujeito e as
palavras a ele relacionadas.

A função de predicativo é exercida normalmente por um adjetivo ou substantivo.

O predicado verbo-nominal é aquele que apresenta dois núcleos significativos: um


verbo e um nome. No predicado verbo-nominal, o predicativo pode referir-se ao
sujeito ou ao complemento verbal.

O verbo do predicado verbo-nominal é sempre significativo, indicando processos.


É também sempre por intermédio do verbo que o predicativo se relaciona com o
termo a que se refere.

a) O dia amanheceu ensolarado;

b) As mulheres julgam os homens inconstantes

No primeiro exemplo, o verbo amanheceu apresenta duas funções: a de verbo


significativo e a de verbo de ligação. Esse predicado poderia ser desdobrado em dois,
um verbal e outro nominal:

a) O dia amanheceu;

b) O dia estava ensolarado.


No segundo exemplo, é o verbo julgar que relaciona o complemento homens
como o predicativo inconstantes.

Termos integrantes da oração

São termos que servem para complementar o sentido de certos verbos ou nomes,
pois seu significado só se completa com a presença de tais termos.

Os termos integrantes da oração são:

Complemento verbal

• objeto direto
• objeto indireto
• complemento nominal
• agente da passiva

COMPLEMENTO VERBAL

OBJETO DIRETO

Termo não regido por preposição. Completa o sentido do verbo transitivo


direto.

Exemplo: Eles esperavam o ônibus.

VTD Obj. Dir.

Ela vendia doces .

VTD Obj. dir.

Um método bem prático para determinar o objeto direto é perguntar QUEM? ou


O QUÊ? Depois do verbo.

Ela vendia O QUÊ? Doces

Obj. dir.

OBJETO INDIRETO

Completa o sentido do verbo transitivo indireto e é regido por preposição.

Exemplo: Aline gosta de frutas .

Obj. ind.

Não confio em políticos .

Obj. ind.
Para reconhecer o objeto indireto, basta perguntar QUEM ou QUE depois do
verbo + preposição.

Exemplo: Aline gosta de frutas.

Aline gosta de quê? De frutas .

COMPLEMENTO NOMINAL

É o termo que completa o sentido de substantivos, adjetivos e advérbios,


ligando-se a esses nomes por meio de preposição.

Exemplo: Tenho a certeza de sua culpa .

Compl. Nominal.

A árvore está cheia de frutos .

Compl. Nominal .

Nós chegamos perto dos gorilas.

Compl. Nominal

Para determinar o complemento nominal basta seguir o seguinte esquema:

Nome + preposição + QUEM ou QUE?

Ele é perito em computação .

Complemento nominal

DIFERENÇA ENTRE COMPLEMENTO NOMINAL E OBJETO INDIRETO

Enquanto o complemento nominal completa o sentido dos nomes – substantivo,


adjetivo e advérbio – o objeto indireto completa o sentido de um verbo transitivo
indireto.

Exemplo: Lembrei-me de minha terra natal.

Objeto indireto

Ela manteve seu gosto pelo luxo.

Complemento nominal
Termo acessórios da oração

Apesar de prescindíveis são necessários para o entendimento do enunciado


porque informam alguma característica ou circunstância dos substantivos, pronomes ou
verbos que os acompanham. São considerados termos acessórios da oração:

• adjunto adnominal;
• adjunto adverbial;
• aposto

ADJUNTO ADNOMINAL

São palavras que acompanham o substantivo para caracteriza-lo, determina-lo


ou individualiza-lo. O adjunto adnominal pode ser representado por:

• adjetivos;
• artigos;
• numerais;
• pronomes adjetivos;
• locuções adjetivas.

Adjetivo:

As casas antigas eram mais trabalhadas.

Adj. Adnominal

Adjetivo

O sol brilhava intensamente hoje.

Adj. Adnominal

Adjetivo

Artigo:

As estrelas iluminavam a noite.

Adj. Adnominal Adj. adnominal

Artigo artigo

Os carros estavam descontrolados.

Adj. Adnominal

Artigo
Numeral:

Três árvores caíram.

Adj. Adnominal

Numeral

Dois carros chocaram-se violentamente.

Adj. Adnominal

Numeral

Pronome adjetivo

Aqueles computadores estão quebrados.

Adj. Adnominal

Pronome adjetivo

Aqueles garotos estão impossíveis hoje.

Adj. Adnominal

Pronome adjetivo

Locução adjetiva:

O suco de laranja estava gostoso.

Adj. Adnominal

Locução adjetiva

ADJUNTO ADVERBIAL

Termo que se refere ao verbo, ao adjetivo ou a outro advérbio, para indicar


uma circunstância.

Circunstância de tempo:

Só obtivemos os gabaritos do vestibular no dia seguinte.

Adj. Adverbial

Circunstância de lugar:

O trânsito está engarrafado na Avenida Recife.

Adj. Adverbial
Circunstância de modo:

Os turistas foram recebidos alegremente.

Adj. Adverbial

Circunstância de intensidade:

Comemos pouco no almoço.

Adj. Adverbial

Circunstância de causa:

Estávamos tremendo de frio.

Adj. Adverbial

Circunstância de companhia:

Vou sair com você.

Adj. Adverbial

Circunstância de instrumento:

Com a vassoura retirou a sujeira da sala.

Adj. Adverbial

Circunstância de dúvida:

Possivelmente chegaremos atrasados.

Adj. Adverbial

Circunstância de finalidade:

Estudo para aumentar meus conhecimentos.

Adj. Adverbial

Circunstância de meio:

Prefiro viajar de carro.

Adj. Adverbial

Circunstância de assunto:

Conversamos sobre economia.


Adj. Adverbial

Circunstância de negação:

Não deixarei desarrumarem a casa.

Adj. Adverbial

Circunstância de afirmação:

Com certeza iremos ao parque.

Adj. Adverbial.

APOSTO

É o termo que tem por objetivo explicar, esclarecer, resumir ou comentar algo
sobre outro termo da oração.

Recife, a Veneza brasileira, sofre durante o período chuvoso.

Aposto

AMD, fabricante de processadores, vem ganhando mercado.

Aposto

VOCATIVO – TERMO INDEPENDENTE

É considerado um termo independente da oração porque não faz parte de sua


estrutura. É usado para expressar o sentimento do falante; sentimento esse usado para
invocar, chamar, interpelar ou apelar a quem o falante se dirige.

Menino, venha cá!

Vocativo

Meus filhos , tenham calma.

DIFERENÇA ENTRE VOCATIVO E APOSTO

O vocativo não mantém relação sintática com nenhum termo da oração,


enquanto o aposto mantém relação sintática com um ou vários termos da oração.

Meninos , voltem aqui.

Vocativo
São Paulo, centro financeiro, sofre com as altas taxas de desemprego.

Aposto

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