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A RELEVÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA GESTÃO DE

EMPRESAS

Silma Adriane dos Santos Gois1


Gerisval Alves Pessoa(Orientador)²

RESUMO

Enfatiza a relevância da ferramenta planejamento estratégico, a partir de uma


fundamentação teórica que abrangeu as idéias de alguns autores como:
Oliveira, Porter, Tavares, Kotler e Maximiano, sobre o processo de mudanças
que atinge a sociedade para atender aos novos anseios da comunidade, é
necessário se engajar em um processo de melhoria contínua, em um excelente
planejamento para se obter o sucesso no mercado globalizado. No aspecto
metodológico foi feita uma pesquisa bibliográfica.

Palavras-Chave: Planejamento. Planejamento estratégico. Implementação.

1 INTRODUÇÃO

As crescentes mudanças políticas, econômicas, comportamentais e


profissionais decorrentes de um processo da economia e da expansão da
tecnologia, proporcionam novas maneiras de agir, pensar e desenvolver ações,
produtos e serviços de qualidade que possam a ser competitivos em um
ambiente organizacional cada vez mais dinâmico.

Devido a tantas mudanças, nesse contexto requer do gestor uma


metodologia inovadora que ressalte o planejamento como uma ferramenta
gerencial que aperfeiçoe o sucesso empresarial.

O planejamento é um método no qual o processo organizacional se


estrutura e se solidifica na esfera administrativa, uma vez que o ato de planejar
1
Graduada em Administração com Pós-Graduação em Gestão Estratégica de Pessoas -
Faculdade Atenas Maranhense - FAMA. E-mail: s.gois@hotmail.com
2 Coordenador do curso de especialização em Gestão Estratégica de Pessoas - Faculdade
Atenas Maranhense – FAMA. E-mail: gerisval@fama.br
2

é intrínseco à natureza humana, estando presente em vários momentos nas


etapas da vida.
“o mar agitado do mercado é implacável. Empresa que
não planeja afunda. Quanto mais turbulento e dinâmico o
cenário dos negócios, será maior a necessidade de se
planejar”. (BOLSON, 2007, p.01).

Desse modo foi delimitado o problema da pesquisa como: Qual a


relevância do planejamento estratégico na gestão de empresas?
O objetivo dessa pesquisa foi avaliar e conhecer o processo de
elaboração e implementação do planejamento estratégico.

A pesquisa foi determinada, Vergara (2003, p. 55), classifica a


pesquisa:

a) Quanto aos fins: explicativa, mostrando os motivos pelos quais o


planejamento estratégico será de grande valia, para preparar-se para
um novo cenário e um mercado crescente e competitivo.
b) Quanto aos meios: pesquisa bibliográfica com base em livros e
Internet para um melhor embasamento do estudo.

2 PLANEJAMENTO

Em um processo de planejamento é utilizado uma ação decisória,


com o propósito de fazer previsões sobre o que é relevante para o futuro de
uma empresa; as decisões tomadas nesse instante são denominadas decisões
de planejamento.

Para Maximiano (2004, p.138), planejamento é um:

Processo de definir objetivos ou resultados a serem alcançados, bem


como os meios para atingi-Ias. [...] Processo de interferir na realidade,
com o propósito de passar de uma situação conhecida para outra
situação desejada, dentro de um intervalo definido no tempo. [...] É
tomar no presente, decisões que afetam o futuro, visando reduzir a
sua incerteza.

Em um planejamento não se verifica apenas as previsões e a


elaboração de orçamentos. Para Oliveira (2004, p.65) comenta que "[...]
3

planejamento não deve ser considerado apenas como uma afirmação das
aspirações de uma empresa, pois inclui também o que deve ser feito para
transformar essas aspirações em realidade".

2.1 Tipos de planejamento

Oliveira (2004, p.45) leva em consideração os grandes níveis


hierárquicos e os distingue em três: planejamento estratégico, planejamento
tático e planejamento operacional.

Planejamento Estratégico Decisões Estratégicas Nível Estratégico


Planejamento Tático Decisões Táticas Nível Tático
Planejamento Operacional Decisões Operacionais Nível Operacional
Quadro 1 - Níveis de decisões e tipos de planejamento.
Fonte: Oliveira (2004, p.45).

Para Casarotto (2002, p. 34), "planejamento estratégico é o


processo que consiste na análise sistemática da situação atual e das ameaças
e oportunidades futuras, e a conseqüente formulação de estratégias, objetivos
e ações".

Para Bateman e Snell (1998, p. 124), “o planejamento tático traduz


os objetivos e os planos estratégicos mais amplos em objetivos e planos
específicos que são relevantes para uma parte definida da organização,
geralmente uma área funcional, como marketing ou recursos humanos”.

Para Bateman e Snell (1998, p. 125), “os administradores


operacionais geralmente desenvolvem planos para períodos de tempo bastante
curtos e focalizam tarefas rotineiras como lotes de produção, roteiros de
entrega e requisitos de recursos humanos”.

3 CONCEITO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO


4

Existem inúmeros autores que conceituam o planejamento


estratégico, uma ferramenta gerencial essencial para o desenvolvimento de
uma empresa em longo prazo. Para Chiavenato (2000, p. 160), no que diz
respeito a planejamento estratégico, afirma:

O horizonte temporal do planejamento estratégico deve ser orientado


para longo prazo. Em um ambiente estável o longo prazo pode
configurar cinco ou mais anos. Enquanto em um ambiente instável e
turbulento o longo prazo pode significar no máximo doze meses e,
mesmo assim, sujeito a atualizações constantes. O aumento do nível
de incerteza faz com que o planejamento estratégico se torne mais
importante. Se tudo fosse certinho, não haveria necessidade de
planejamento.

Sendo assim, Kotler (1998, p. 23) define o ”planejamento estratégico


como o processo de desenvolvimento e manutenção de uma referência
estratégica entre objetivos e capacidade da empresa e as mudanças de suas
oportunidades no mercado”.

O ato de planejar estrategicamente é uma maneira de minimizar os


impactos do ambiente externo e aprofunda e aproveitar ao máximo a
capacidade de adaptação de todos seus recursos do ambiente interno.

Fischmann e Almeida (1991, p. 25), afirmam que planejamento


estratégico é:

Uma técnica administrativa que, através da análise do ambiente de


uma organização, cria a consciência das suas oportunidades e
ameaças dos seus pontos fortes e fracos para o cumprimento da sua
missão e, através desta consciência, estabelece o propósito de
direção que a organização deverá seguir para aproveitar as
oportunidades e evitar riscos.

Segundo Oliveira (2004, p.35), o planejamento estratégico "[...]


corresponde ao estabelecimento de um conjunto de providências a serem
tomadas pelo executivo para a situação em que o futuro tende a ser diferente
do passado".
5

Nesse contexto, as decisões não podem ser descartadas, pois a


organização poderá ficar para trás e ser ultrapassada pelos concorrentes, ou
deixar de ter credibilidade da sociedade.

De acordo com Tavares (2000, p. 68), planejamento estratégico "é o


processo de formulação de estratégias para aproveitar as oportunidades e
neutralizar as ameaças ambientais, utilizando os pontos fortes e eliminando os
pontos fracos da organização para a consecução de sua missão".

O processo de mudança proporciona inúmeras oportunidades e


utiliza o planejamento estratégico de forma certa, sendo assim traz melhorias
constantes à organização.

3.1 Elaboração e implementação do planejamento estratégico

Inexiste uma metodologia universal para elaboração do


planejamento estratégico, podendo ser adaptado conforme as características
da empresa. Sendo assim, no processo de elaboração do planejamento
estratégico é possível distinguir os seguintes passos:

VISÃO

AMBIENTE ANÁLISE DO AMBIENTE AMBIENTE


INTERNO EXTERNO

MISSÃO

OBJETIVOS

ESTRATÉGIAS

PLANO DE AÇÃO

CONTROLE E AVALIAÇÃO

Diagrama 1 – Etapas do planejamento estratégico.


Fonte: Oliveira, 2004, p. 81.
6

Segundo Kotler (1998, p. 77), visão é: "quase um 'sonho impossível'


que fornece direção para os próximos dez ou vinte anos da empresa".

Para Oliveira (2004, p.55) afirma que o ambiente pode também ser
classificado como "meio ambiente, meio externo, meio ou entorno".

O ambiente geral é o espaço no qual a empresa está implantada;


envolve cenários e tendências e é comum a todas as empresas, enquanto que
o ambiente de tarefa é o mais próximo à empresa.

Chiavenato (2000, p.599), sobre o ambiente de tarefa, afirma:

É o ambiente mais próximo e imediato de cada organização. É o


segmento do ambiente geral do qual uma determinada organização
extrai as suas entradas e deposita as suas saídas. É o ambiente de
operações de cada organização. É constituído por: fornecedores de
entrada; clientes ou usuários, concorrentes e entidades reguladoras.

A análise do ambiente externo é o que influencia a empresa na


criação dos planos estratégicos. É exatamente onde a empresa está inserida.

Na análise interna da organização, é necessário um levantamento


dos pontos fortes e fracos da empresa, mas nem sempre podemos distinguir
um ponto como forte ou fraco para uma empresa.

Para Oliveira (2004, p.90) destaca que o conveniente é conceituar


este ponto como neutro e esperar para ver como ele se comporta:

Numa análise interna, nem sempre se consegue classificar algum


fator como ponto forte ou fraco, principalmente por falta de
informações mais adequadas. Diante dessa situação e para não
forçar uma avaliação colocando determinado fator como ponto fraco
ou forte, podem-se estabelecer os pontos neutros, que são as
variáveis internas e controláveis que foram identificadas, mas que, no
momento, não existe condições de estabelecer se estão
proporcionando uma condição que pode ser favorável ou
desfavorável para a empresa.
7

A missão é a terceira parte para a elaboração do planejamento


estratégico, é definida pelos autores como um tipo muito particular de objetivo,
sendo considerado um objetivo essencial no qual a empresa se constitui, quais
são as diretrizes que devem ser seguidas para que a organização atinja seus
objetivos.

Para Cobra (1992, p. 79), missão é: “definir o seu negócio, ou seja,


explicitar que necessidades devem ser supridas, em que mercado, com quais
produtos e com que tecnologia, de forma a refletir [...] aspirações dos
responsáveis pela direção da organização, bem como de seus públicos
reivindicantes”.

A elaboração do planejamento estratégico, teoricamente falando, não


trata de detalhes e contextos de como fazer. Ele define a essência de
seIeção; da organização, e isto quer dizer a definição do Negócio e a
definição da Missão. Porém, não se consegue definir a missão sem
antes entendermos nossa conjuntura atual, a fim de projetar o
objetivo maior da empresa. Ou seja, eu só posso dizer aonde vou
quando eu sei onde estou. É por esta razão que se faz necessário à
análise SWOT (S = Strenghts (Forças); W = Weaknesses
(Fraquezas); O =Opportunities (Oportunidades); T = Threats
(Ameaças) ( BECHARA, 2001).

A análise SWOT ou Matriz Fofa a que Bechara se refere, aborda o


ambiente interno da organização (forças e fraquezas) e o externo
(oportunidades e ameaças).

Segundo Maximiano (2000, p.184),

planejar, essencialmente, é definir objetivos e as formas de realizá-


los. Os objetivos são os resultados finais em direção aos quais a
atividade é orientada. São os fins que uma pessoa ou organização
procura realizar, por meio de suas atividades, operações e aplicação
de recursos. Os objetivos representam à parte mais importante de um
plano.

O Maximiano ressaltar que, determinar objetivos a serem atingidos é


a parte fundamental do plano, é o que proporciona forças aos colaboradores da
empresa alcançando o que se almeja.
8

Forças internas: disponibilidade ou escassez de recursos,


necessidade de atender encomendas dos clientes, motivações dos
administradores, inovações de produtos e serviços, insatisfação com
as condições de trabalho etc., forças externas: entrada e saída de
concorrentes, pressões exercidas pelo governo, legislação, desejos e
necessidades dos consumidores etc. (MAXIMIANO, 2000, p. 184).

Tavares (2000, p. 170 - 173), ponderando sobre três das quatro


estratégias levantadas por Oliveira, descreve que:

A estratégia de sobrevivência é considerada adequada quando a


organização sofre ameaça de extinção. Resulta quase sempre da
combinação de fatores externos e internos. [...] A estratégia de
crescimento torna-se recomendável quando o porte, o tipo de
produção ou de determinado seguimento torna-a vulnerável à ação
da concorrência. [...] A estratégia do desenvolvimento está presente
no nível da organização na mesma relação em que o
desenvolvimento ocorre no ser humano. [...] A ênfase desta estratégia
localiza-se nos recursos humanos e tecnológicos da organização.

De acordo com Maximiano (2000, p. 193), há inúmeras maneiras de


distinguir os planos:

1. Permanência: refere-se ao tipo de decisão que o plano prevê. Há


os planos permanentes, que contém decisões programadas, e os
planos singulares, que contém as decisões para resolver problemas
ou aproveitar oportunidades não programadas. Os planos
permanentes são elaborados para funcionar como decisões
automáticas. Os planos singulares são finitos e perdem a razão de
ser, uma vez alcançado o objetivo.
2. Alcance no tempo: As organizações costumam ter plano de curto,
médio e longo prazo. ‘
3. Abrangência: Os planos elaborados para abranger a organização
toda ou partes isoladas [...] As políticas que abrangem toda a
organização são chamadas políticas corporativas ou políticas de
negócios.
4. Formalidade: A formalidade é medida pela intensidade de
explicitação e documentação. Um plano explícito e escrito tem alto
grau de formalidade.

O próximo passo é o controle. Controlar é comprovar se as ações


planejadas estão sendo bem executadas.

Para Porter (2002, p.24), analisando avaliação da estratégia, afirma:


"é preciso dividir a própria empresa em duas partes. Em primeiro é obrigatório
entender o setor ao qual pertence à empresa e, depois, a posição que ocupa
no setor. Caso contrário, nunca chegaremos a compreender como competir,
nem como identificar a melhor maneira de fazê-lo".
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4 CONCLUSÃO

Os conceitos dos autores sobre planejamento estratégico enfatizam


a relevância das características e desenvolvimento de se ter um bom
planejamento dentro de uma empresa.

Elaborar um excelente planejamento estratégico faz a diferença no


mercado globalizado, pois boas metas e objetivos, e a busca ordenada à
consecução destas, deve ser rotina na vida da empresa, rompendo paradigmas
e solidificando novos modelos de gestão empresarial.

RÉSUME

La recherche souligne la pertinence de l'outil la planification stratégique, sur le


plan théorique qui couverts idées de certains auteurs comme: Oliveira, Porter,
Tavares, Kotler Maximiano, au sujet du processus de changement qui touche la
société de prendre en compte des nouvelles aspirations de la communauté, il
est nécessaire de s'engager dans un processus de l'amélioration continue,
Dans une excellente planification d'obtenir le succès dans le marché
mondialisé. Les aspects méthodologiques était une recherche bibliographique.

Mots-clés: Planification. La planification stratégique. Mise en oeuvre.

REFERÊNCIAS

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vantagem competitiva. 1º ed. São Paulo: Atlas, 1998.

BOLSON, Eder Luiz. Planejar para não afundar. Disponível


<http://www.administradores.com.br/membros.jsp?
10

pagina=membros_espaco_aberto_corpo&idColuna=3931&idColunista=24561>
Acesso em: 06.03.11

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