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Capítulo 3 – Metodologia Experimental
Tabela 6 – Propriedades física do pó de HSS M2 (fornecido pela empresa Powdrex).
Propriedade Valor Observação
Densidade Aparente
2,31
(g/cm3)
Fluxo (s/50g) 37,92
> 6,5 a 100 Kpsi, lubrificada com 0,75% em
Compressibilidade (g/cm3) 6,60
peso de estearato de magnésio.
> 3000 a 87 Kpsi, com a parede da matriz
Resistência a verde, psi 4127
lubrificada.
> 1500 a 87 Kpsi, lubrificada com 0,75% em
Resistência a verde, psi 2783
peso de estearato de magnésio
O pó de aço rápido AISI M2 possui forma irregular (Figura 36 e Figura 37) que
evidencia o processo de atomização em água. Na sua microestrutura é observado presença
de carbonetos visíveis na superfície das partículas de aços rápido que comprovam que estes
foram recozidos (Figura 37). Estes carbonetos são oriundos do carbono segregado da
matriz martensítica originária do processo de atomização.
3.1.2. Compactação
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Capítulo 3 – Metodologia Experimental
Carboneto
Todos os insertos foram compactados com uma pressão de 700 MPa a uma
velocidade de 20 mm/min com tempo de permanência de 20 segundos. Nas compactações,
foi utilizado estereato de zinco como lubrificante sólido, o que pulverizava o interior da
matriz e os punções.
A quantidade de pó utilizada para a fabricação de cada inserto foi de 5 gramas, o
que resultava uma altura de aproximadamente de 5,2 mm, esta é suficiente para compensar
a contração durante a sinterização e também o sobre metal para o processo de afiação. A
altura final dos insertos é de 4,76 mm.
3.1.3. Sinterização
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Capítulo 3 – Metodologia Experimental
1270ºC em forno tubular, com taxa de aquecimento de 10ºC/min e tempo de patamar de 60
minutos. Todas as sinterizações ocorreram com atmosfera levemente redutora de N2 – 8%
H2, com resfriamento no forno até a temperatura ambiente. Todos estes parâmetros de
sinterização foram propostos por FERNANDES [2006].
As dimensões dos insertos de aço rápido (Figura 41) são baseadas nas pastilhas
negativas para torneamento geral modelo TNMG 16 04 04 R-K. Utilizou-se também um
suporte MTJNR 2020 K16GL (Figura 42). Os insertos foram afiados conforme o desenho
da Figura 43. [MANUAL TÉCNICO DE USINAGEM, 2005; FERRAMENTAS PARA
TORNEAMENTO, 2002].
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Capítulo 3 – Metodologia Experimental
1420
Temperatura de dissolução
dos Carbonetos
1220
de 1200 ºC por 3 minutos
Taxa de
Aquecimento
1020 Temperatura de de 10 ºC/min
Temperatura (ºC)
pré-aquecimento de
800ºC por 10 miutos
820
620
Resfriamento 80 ºC
420 ( no óleo à 80 ºC)
220
20
Tempo (min)
O material escolhido para o bits foi o VWM2 beneficiado pela Villares Metals S.A.
A sua composição química certificada pela Villares Metal se encontra na Tabela 8.
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Capítulo 3 – Metodologia Experimental
3.2.2. Tratamento Térmico
O bits (Figura 44) possuía a mesma geometria de corte dos insertos. O quebra-
cavaco também foi considerado, pois se desejava uma ferramenta semelhante ao inserto. O
processo de afiação respeitou o desenho da Figura 45.
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Capítulo 3 – Metodologia Experimental
3.4.1. Material utilizado para o Ensaio
O material de trabalho foi o aço C45 laminado de acordo com a ISO 3685 [1993]
ou o aço SAE 1045. As dimensões do material foram de 25,4 mm de diâmetro e 210 mm
de comprimento, assim respeitando uma razão de comprimento/diâmetro ≤ 10, conforme
ISO 3685 [1993] (Figura 46). A composição do aço SAE 1045 expressa no certificado está
na Tabela 9. Os corpos de prova eram sempre reutilizados até um diâmetro de 21 mm
(sempre usinados novamente para manter as características), mas sempre respeitando a
razão comprimento/diâmetro.
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Capítulo 3 – Metodologia Experimental
• Foi escolhida uma velocidade de corte um pouco acima de 45m/min, ou
seja, a velocidade de 54 m/min, para estimar a máxima velocidade. Como a
esta apresentava colapso muito rapidamente, em um dos testes, reduziu-se a
velocidade de corte para 50 m/min.
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